Foi-se o tempo em que mulheres não eram permitidas em guerras. Na verdade, esse tempo nunca existiu — afinal sempre havia alguma mulher infiltrada em meio a vários guerreiros. Em toda Runeterra, ser mulher nunca significou ser fraca. Mas ainda assim há olhares surpresos quando uma guerreira de modos delicados se arrisca no campo de batalha.
Sona era uma órfã que foi adotada por uma rica senhora demaciana. Ainda jovem, descobriu ser completamente muda, e desde então aprendeu a usar a música para se comunicar.
Com o passar dos ano, tornou-se uma artista consagrada, com recitais frequentados pelos mais ricos membros da sociedade. Manejava com donaire seu instrumento exótico, chamado Etwahl, cujo carregava consigo desde criança.
Descobriu nesse instrumento uma poderosa arma: capaz de curar qualquer ferida, mas também capaz de ferir mortalmente. Sona o manobrava perfeitamente, o que foi suficiente para se aventurar nos campos de justiça. Lá, ela auxiliava seus aliados e aliviava suas dores.
Porém, alguns inimigos desavisados cometem o erro de menosprezar a força de Sona. Acreditando que ela é apenas uma curandeira, frequentemente a atacam com desdém. Pobre desses inimigos, mal conseguem perceber a morte chegando por meio dos dedos ágeis de Sona tocando seu Etwahl.