Proesiando escrita por Layla Glêz
Notas iniciais do capítulo
Well, não ia postar, mas terminei escrevendo estas poucas palavras. Novamente, um tanto quanto pessimista.
O Proesiando não acaba no desafio (eu espero) então não marcarei a história como concluída, mas acredito postar na minha página os próximos textos que podem me aparecer.
Espero que tenham gostado!
Beijos e, pela última vez no Nyah, boa leitura! :)
A mania irritante era de sobrepor os problemas dos outros com os seus próprios. Uma ignorância vinda sabe se lá de onde. Como Chicó em o Auto da Compadecida, não sabia porque era daquele jeito, só sabia que era; e nada o fazia acreditar que podia ser diferente.
Assim, descontou sua frustração em qualquer um que se sentasse ao seu lado. Justapor os argumentos e a vida? Nem pensar! Estava melhor sozinho, sem ninguém para lhe atrapalhar.
Contudo, sempre buscava um apoio, um amparo. Mas o queria de forma individualista, apenas para si.
Foi de tanto reclamar que primeiro afastou seus dois filhos; ainda que fisicamente eles continuassem em seus quartos, contando horas e moedas para sair.
Em pouquíssimo tempo, um tomou a decisão mais acertada da vida: pulou daquele décimo primeiro andar.
“Covarde”, resmungou.
O covarde se sentiu liberto, voando onze andares para o chão.
O segundo foi menos drástico, apenas se retirou de casa, levando uma mochila pequena e uma foto do irmão falecido. Encontrar-se-iam algum dia, por hora, bastava o sonho, a estrada e o vento da noite.
Ele não ficou satisfeito. Ralhou com a mulher.
Ela morreu duas semanas depois, também não suportou as tantas reclamações.
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