Sterben escrita por Pamisa Chan


Capítulo 3
Verhandeln


Notas iniciais do capítulo

OLARRRRRRRR! Voltei de viagem e durante o passeio, como não tinha internet boa, fiquei escrevendo e corrigindo fics. Logo termino de postar Sterben e logo vou começar a postar uma nova fanfic de TOTAL DRAMA!!!! :DDDDDDDDDDDD
Até o próximo capítulo seus limdo! COMENTEM POR FAVOR! Essa fic é tão pobrinha de comentário :(
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Terceira fase: Barganha.



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Quando entrei na delegacia, o homem que falava francês me guiou até a sala para o interrogatório. Eu não precisava dele, pois sabia onde era, mas ele fez questão de me levar. Chegando lá, não era o mesmo senhor que estava da outra vez. Era um mais novo e mais baixo, cabelos pretos e bigode. Devia ter uns 50 anos. Esse falava alemão também. Finalmente alguém que me entenderia. Ele começou as perguntas, mas eu ainda não estava bem para respondê-las.

Continuei brigando, reclamando e gritando com ele, mas a paciência dele também era diferente da do senhor mais velho. Era muito mais curta. No meu terceiro "O senhor não tem o que fazer?!", ele se levantou irado da cadeira em que sentava e apoiou as mãos sobre sua mesa. "Quem a senhorita pensa que é?!", gritou, enquanto uma veia saltava de sua testa. "Eu tenho total direito de te prender agora mesmo se a senhorita não se puser no seu lugar!", essa frase bastou para que minha ira se transformasse completamente.

"Senhor delegado, por favor, me perdoe...!" falei firme e temerosa ao mesmo tempo, encolhendo-me. "Eu faço qualquer coisa para que não aconteça nada comigo! Eu não quero ser presa pela morte da minha irmã! O senhor não acha que todo o pesar que sinto por ela ter partido já não é castigo suficiente?". Eu não queria ser presa. Eu não sabia se o que me assustava mais era a ideia de ter matado minha própria irmã acidentalmente e estar sendo julgada por isso ou o fato de poder ser condenada. Eu precisava fazer algo para pagar por meu erro. Meu terrível erro.

"Não se preocupe senhorita.", o homem de uns 50 anos voltou a seu aposento e a veia que antes pulava agora estava contida no lugar de onde não deveria ter saído, de dentro da cabeça dele. "Eu sei como é difícil a situação. Não quero pressioná-la, mas precisamos tomar as medidas necessárias pelo ocorrido. Precisamos entender o que aconteceu para que não se repita.", disse com uma voz vagarosa. "Eu faço todos os exames que forem precisos. Eu pago a multa que for necessária, juro. Mas, por favor, não me permita passar anos e anos numa cela. Eu não resistiria sofrer tudo isso me lembrando do motivo."

O homem nada disse por alguns segundos. Ficou apenas me encarando, com as mãos unidas sobre a mesa, sem reação. "Tudo bem, senhorita. Amanhã faremos algumas observações no carro e hoje gostaríamos que a senhorita respondesse algumas perguntas. A senhorita também vai passar por alguns exames para sabermos se estava em boa saúde para dirigir o carro." Depois de dizer estas palavras, ele me dispensou e fui embora junto de minha mãe.

"Mãe... eu... eu faria tudo pra ter a Lucy de volta." murmurei, cabisbaixa, enquanto voltávamos para casa. O que ela respondia, pouco me importava. Mas eu realmente pensava muito no que fazer. Em seguida comecei a conversar com Deus em pensamento. "Eu faço tudo que o senhor quiser para que a Lucy volte. Se ela não voltar que eu morra. Que seja um sonho, um pesadelo, qualquer coisa. Que eu esteja em coma. Por favor. Eu não aguento mais ficar sem ela."

Ao chegar em casa, perto de umas 16h00, me deitei na cama. Olhei para o lado e a cama vazia de minha querida irmã estava ali. Não soube fazer mais nada além de chorar. Fiquei cansada, sonolenta, sem forças... Até que finalmente peguei no sono. Mas minha situação só piorou.


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Notas finais do capítulo

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