Invisíveis como Borboletas Azuis escrita por BeaTSam, tehkookiehosh


Capítulo 22
Verso 21: 1 Verse




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Dentro do parque, Jin e Rapmon nos esperam com bebidas quentes nas mãos. Assim que nos aproximamos, Jin me entrega um cappuccino.

– Obrigada! Eu adoro cappuccino em dias frios! Valeu mesmo!

– É, o Namjoon me contou.

Como assim? Espera, se eu parar para pensar, foi isso o que eu pedi quando fomos para aquela cafeteria. Foi algo tão mecânico que eu nem reparei... mas ele lembra.

– Então, hyung – Rap Monster pergunta para Suga -, onde que os outros estão?

– Quando eu saí para procurar vocês, eles estavam por aqui...

– Você pelo menos avisou para alguém que você tinha saído?

– Acho que me esqueci desse pequeno detalhe.

Em uníssono, nós três batemos com a palma na testa. Suga...

– Ei! Não me julguem! Eu estava super preocupado que vocês, sei lá, fossem abduzidos por aliens ou devorados por canibais no meio do caminho! Nem deu tempo de avisar ninguém!

– Yoongi... – suspira Jin.

– Eu presto a vocês toda a minha benevolência e é assim que vocês me agradecem? Da próxima vez, vão pedir ajuda para a borboleta! O super-Yoongi-syub tem outras pessoas para salvar...

– Hyung, pare. Simplesmente pare... – Rap Monster chora. – Falar de si mesmo na terceira pessoa é descer num nível muito baixo.

Senti uma leve indireta a um certo Hobie Hobie... Exatamente por isso, todos caem na gargalhada. É estranho falar com o Suga assim, então resolvo apenas encará-lo com uma expressão de “qual é o seu problema?”. Espero que ele entenda.

Segundos depois, ele me responde com um “eu sou muito bom, fazer o quê?”. Não dá para controlar! Nós dois rimos uma risada que os outros não entendem. Seria estranho dizer que nós conversamos sem palavras? Jin e Rap Monster fingem que não perceberam e iniciam uma conversa qualquer entre si só para disfarçar.

Depois de voltas e mais voltas (obrigada, Suga), a gente acaba encontrando J-Hope e V, já abraçado ao Jungkook como uma criança com seu bichinho de pelúcia. A Stella e aquelas garotas parecidas (que eu, por acaso, não decorei os nomes)! Nossa, todo mundo mesmo está aqui! Eu queria pedir desculpa, mas se eu fizer isso, vou ter que explicar toda a situação da borboleta e já bastam os três me achando uma esquisitona.

– Stella? – Suga deixa escapar a sua surpresa. – Quando eu saí, ela e suas amigas não estavam aqui. Para falar a verdade, eu nem sabia que elas viriam! Que eu saiba, elas não estão no chat do BTS, por onde eu mandei a mensagem avisando o pessoal. Esse Jungkook deve ter aprontado...

Não dá nem tempo de nós os alcançarmos, J-Hope vem correndo na minha direção:

– Sam! Me salve! Eles são muito malvados! Eles querem que eu vá na montanha russa! – ele grita enquanto me usa de barreira.

– É verdade. Eles deveriam considerar seus sentimentos. – Suga o defende. Será que pela primeira vez ele vai ser gentil com os outros membros? – Por isso nós deveríamos ir para o cinema 4D de terror! É bem mais calmo lá! – Ironiza. Acho que fui iludida (junto com o J-Hope)

– Sam, está vendo esse hyung loiro? – J-Hope aponta para o Suga. – Não fale com ele. Ele é o mais malvado de todos! – E termina com uma careta para o garoto. – Agora, vem me ajudar a achar alguma coisa que você e o Hobie Hobie possam fazer que não envolva risco de morte.

“Falar de si mesmo na terceira pessoa é descer num degrau muito baixo.”

Eu não consigo evitar de rir ao lembrar citação do Rap Monster. O Hobie Hobie me encara como quem não entende, mas o melhor é nem explicar...

– Que tal o fliperama? – sugiro.

– Ótimo! – J-Hope comemora, porém rapidamente via o rosto para outro lado, ao tossir baixinho.

– É sério que vocês vêm no Lotte World e ficam no fliperama? Que merda. – Suga reclama.

– Nós não podemos ir nas montanhas russas? É só a gente amarrar o Hoseok-hyung no carrinho da frente! – Jungkook propõe com sua risada de maknae maligno.

– Seu rebelde! Repete isso de novo que eu vou te dar um soco! – J-Hope ameaça. – Viu, Sam? Eu sou a vítima aqui!

Hobie e eu ignoramos (plenamente) as opiniões alheias e caminhamos até o fliperama. Apesar de terem reclamado, o pessoal parece até curtir a ideia do fliperama. Todo mundo faz uma vaquinha e compramos um monte de fichinhas. Na verdade, eu não faço questão de vir aqui, mas acho que o Hobie se sentiria muito sozinho do lado de fora dos brinquedos. Pode até ser meio bobo, mas, se for para nos divertirmos juntos, o J-Hope tem que estar por perto. Também não queria que ele passasse mal com os outros brinquedos... Ter medo é coisa séria! É por isso que eu vim para cá mesmo sendo coisa de criancinh- ESPERA AÍ! AQUELE É O MORTAL KOMBAT 2? EU FICAVA JOGANDO ISSO DIRETO QUANDO EU ERA CRIANÇA! QUE NOSTALGIA!

– Você quer jogar isso? – J-Hope me pergunta com uma cara de quem já se decidiu: não.

Assinto com a cabeça. Eu nem percebi, mas corri para cá assim que avistei essa linda, maravilhosa, lustrosa máquina de fliperama! É como se eu tivesse 7 anos de novo!

– Tem certeza? Isso não é violento demais? – Hobie reclama.

– Vamos jogar! – Jimin surge atrás de nós. – Você é engraçada! – ele ri. – Foi só dizer que jogaria contigo que seus olhos começaram a (Banjjak! Banjjak!) brilhar! Só tenho que te avisar uma coisa: eu nunca joguei isso antes, ok?

Eu joguei isso tanto que ainda lembro dos combos! Desculpa, Jimin, mas eu vou ganhar essa! Logo que colocamos uma das fichas e apertamos o start, escolho o Sub-Zero. Por mais que ele não seja o mais forte dessa versão, sempre foi o meu favorito! Jimin até que demora um pouco e, depois de um “eu acho que esse cara é maneiro”, ele escolhe o Reptile, o mais apelão do jogo. Não deve ser nada demais, já que, como já disse, eu SEI jogar isso.

Mentira. Esse bicho é apelão demais! Não é justo! Não dá nem chance de eu fazer algum combo! Não é possível que ele vá ganhar! Já estamos no round dois, o cenário não parece muito bom para mim e... perdi. Não é possível! Anos da minha infância jogando para perder para o Jimin... Eu me sinto uma merda agora... Minha infância...

Hobie me chama, um pouco irritantemente alegre demais para a minha fase de (pseudo)depressão.

– Olha só tem uma máquina de dança ali! Vamos, vamos!

A essa altura, Jimin já está bem longe. Parece que o J-Hope está falando comigo mesmo.

– Mas eu danço mal.... – resmungo.

– Vamos! Eu não vou rir de você! Vai ser divertido! E mal dá para var a máquina de dança daqui! O pessoal não vai ficar encarando! Vamos, vamos! – ele faz aegyo para me convencer.

Droga. É fofinho demais.

– Tá... Eu danço com você... Mas é só uma música, ok?

No mesmo instante ele comemora. Parece que alguém realmente queria fazer isso. Ah, dane-se. Desde que ele se divirta está bom. Arrasto-me até a máquina onde ele já está escolhendo a música.

– E então? Qual vai ser? – pergunto.

– Ah... Não sei... – seus olhos passam por uma música e logo grita: - É essa! Nós vamos dançar essa música.

Ele deve ter se esforçado, porque ele conseguiu escolher A PORRA DA MÚSICA MAIS FOFINHA E CHEIA DE AEGYO DISPONÍVEL NA MÁQUINA. Eu até tento só pisar nos lugares certos, mas ele parece tão animado com a coreografia da música que vez ou outra ele dirige o seu olhar a mim como quem se zanga por não estar dançando também. Fazer o quê? Quem está na chuva é para se queimar, como a minha mãe diz.

O resultado é óbvio: ele ganhou, só que eu não esperava que TODO MUNDO ESTIVESSE EM VOLTA OLHANDO. Meu Deus, que vergonha! Hobie, só você mesmo! É melhor eu fazer alguma piada, antes que façam piada de mim.

– Caramba, eu pareço um chimpanzé fazendo aegyo. Uma vez para nunca mais! Estou me sentindo um fracasso como mulher! O J-Hope consegue ser mil vezes mais fofinho que eu!

– Desculpa, eu nasci assim. – J-Hope ri.

Assim que desço da máquina, pego-o gesticulando um “thank you” para mim. De nada.

– E agora eu vou escolher minha nova vítima! – ele anuncia. - Hum... Jin! Venha aqui!

Ouço um suspiro vindo lá do fundo e vejo o garoto de ombros largos abrindo caminho entre a pequena multidão, tão animado quanto eu estava. Do outro lado do fliperama, ouço Jimin gritar:

– Alguém grava isso, por favor!

E puft! Um maknae malvado brota do meu lado com a câmera do celular a postos. Eu tenho pena da pobre princesa cor de rosa. Mas é claro que eu não vou perder uma cena dessas! Desculpa, Jin, mas isso é épico!

Afasto-me para ter certeza de não aparecer no vídeo e a batalha do século começa. Pena que sou interrompida. Atrás de mim, ouço alguém chutando uma máquina, bem, bem forte mesmo. Para minha surpresa, é apenas um garotinho! Não deve passar dos 7 anos. À sua frente, está uma daquelas traiçoeiras máquinas de pegar bichinhos de pelúcia. Eu poderia ajuda-lo, eu sou boa com essas máquinas.

Não dá. Eu estou aqui com o BTS, vendo uma Bangtan Bomb sendo filmada! Isso é um momento único! Se bem que eu não consigo ver ninguém aqui além de nós. Onde estão seus pais? Ele se perdeu? Mas, estar aqui com o BTS é um sonho que nunca mais vai se reprisar. Eu deveria aproveitar cada momento.

O que eu estou pensando? Eu sei que se eu não ajudar esse garoto, vou me sentir mal pelo resto do dia. Isso não combina comigo. Vamos, Sam. Apenas faça o que você que fazer. Você sabe que isso é o certo. Essa é a minha chance de deixar o dia de alguém um pouco melhor. Seja uma heroína pelo menos para esse garoto.

– Você está perdido? – pergunto, me aproximando.

– Uh?

É claro que ele não vai entender inglês! Ele é coreano! Eu sou um jegue! Meu Deus! Só que não acho que eu vá conseguir perguntar “você está perdido?” com o meu coreano de dorama. Pensa, pensa! Sei que sou uma das últimas da classe, mas o meu cérebro deve servir para alguma coisa! O que eu posso fazer para ajudar? Ele parece irritado... Ah, é! A máquina! Ele deve querer um bichinho de pelúcia!

– Você quer? – pergunto em coreano enquanto aponto para um bichinho de pelúcia aleatório.

O garoto enxuga as lágrimas de frustração que não caíram e diz algo. Ele deve estar especificando o bicho de pelúcia, mas, como o meu vocabulário não passa de alguns verbos, expressões e “saranghaeyo, oppa”, eu vou apontando para bichinhos aleatórios até que ele assinta coma a cabeça. Que fofo! É um pinguim!

Agora vem a parte mais fácil: tirar o bichinho dali. Pego uma das minhas fichinhas e logo de cara a garra pega o bichinho! Modéstia à parte, eu sou muito boa nisso! Desde a primeira vez que eu brinquei nesse treco, nunca perdi nenhum único bichinho de pelúcia (se a minha mãe ou a minha irmã disserem o contrário, elas estão mentindo).

O importante é que o garoto amou o pinguim. Ele já abraçou tanto esse treco que, se isso fosse vivo... bem, não seria mais. Ele deveria querer muito isso. Então, como um ataque surpresa, sua voz fina, fina pronuncia várias vezes uma palavra cujo significado eu (milagrosamente) sei:

– Gomawoyo, noona.

Obrigado, noona. Viu? Essa eu sei! Porque essa é uma palavra importante. É essa palavra que me faz sorrir feito boba agora. “Gomawoyo, noona”. Pode até soar egocêntrico, mas eu poderia ouvi isso o dia todo. Saber que eu ajudei alguém traz uma sensação tão boa! “Gomawoyo, garotinho” respondo na minha mente.

– O que houve? – Uma voz masculina, mais grave, surge atrás de mim.

– Ah, Rap Monster! Você pode me ajudar? Eu vi esse garotinho aqui, mas eu não vejo nenhum adulto além dos membros por perto. Talvez ele esteja perdido, mas eu não consigo perguntar isso em coreano.

– É claro – ele demora um pouco interrogando o pequeno, mas logo traz as respostas. – Ele não está perdido. A mãe dele trabalha no restaurante daqui, então ele junta a mesada para vir aqui pegar esse pinguim, mas a mesada dele não é muita. Por isso ele ficou chateado quando não conseguiu o bichinho de pelúcia. Ele agradeceu bastante por você ter pego o bichinho para ele.

Que ótimo! Mesmo. O garotinho agora sorri seu sorriso de dentes faltando, acenando para mim.

– Ele vai mostrar o pinguim para a mãe. – Rap Monster explica.

– Eu sei. De algum modo, eu sei.

Sorrio e aceno de volta para o garoto até que desaparecesse atrás da porta. Meu coração se esquenta com essas situações. Fui importante para alguém que eu nem conhecia.

– Desculpe por isso. Você deve pensar que sou algum tipo de garota sempre certinha e chata, não é?

– Eu já disse, não se desculpe por ser quem você é. – Rap Monster responde. – Você fez o que você acha certo, isso não te faz chata. Para falar a verdade, num mundo onde muitos pensam e poucos fazem, ajudar alguém não importa o quê é uma das coisas mais rebeldes que se pode fazer. Eu deveria tentar também.

E eu deveria passar a andar com um bloquinho para anotar o que ele diz. A cada segundo, me surpreendo cada vez mais com a inteligência e profundidade desse cara. Ele não tirou essa conclusão de agora; ele deve ter ponderado por muito tempo sobre essa questão, formulando uma opinião, analisando o que ele deveria fazer, por qual motivo... Rap Monster é um gênio silencioso que se revela para os outros em curtas frases. Eu concordo com ele.

– Ei, Sam! – J-Hope grita, vindo na nossa direção. – Por que você não estava assistindo? Foi uma batalha difícil!

– Eu imagino... – ironizo, revirando os olhos.

– Namjoon-hyung! – Jimin o chama. – Vem! Você tem que disputar com o Jin-hyung! É para o Bangtan Bomb!

– Ok! Já estou indo! Não quero perder o meu posto de segundo pior dançarino do BTS. Já volto, Sam, Hoseok.

– E então? Quem era aquele garotinho? – Hobie indaga, pousando a mão de modo suspeito sobre a testa. Sua expressão também não é das melhores.

– Está tudo bem com você?

– Oh! – ele se surpreende com a minha pergunta. – Sim, sim. Só um pouco de dor de cabeça. Mas não mude de assunto! Quem era ele?

– Ah, ele só queria um bichinho de pelúcia. Aí eu peguei para ele.

– Sendo assim, eu também quero um! Aquele! Aquele! – ele aponta. – Eu quero aquela girafa! Sabia que é o meu animal no Hip Hop Monsters? Eu preciso daquele bichinho de pelúcia!

– Tem certeza que não quer o cavalo?

– Não! – Ele faz uma careta (fofa). – Está me chamando de J-Horse, é?

– Não, longe disso...

– Então eu quero a girafa! Ela é mais fofinha.

Definitivamente, o Hobie consegue ser mais barulhento que uma criança quando quer. Faço a mesma coisa da outra vez, só que dessa vez tem torcida. Do meu lado, ouço gritos de “mais para a esquerda, mais para a esquerda!”, “não, não! Eu quis dizer para a outra esquerda”, “para frente”, “quase, quase”... No entanto, quando a garra está bem em cima da girafa, ele se silencia. Após alguns segundos, a garra começa a descer, e com ela, a voz do J-Hope retorna, estranhamente séria dessa vez:

– Sam, você acha que eu sou bonito? – Algo no tom de sua voz me diz que tem algo de errado. Hobie...

– Não só bonito. Você é maravilhoso.

– E a minha dança? Você acha que eu tenho talento?

– Claro.

Por alguns momentos, apenas o barulho da garra movendo e da gritaria dos outros membros perduram entre nós. Contudo, logo J-Hope ri de si mesmo, constrangido e confessa:

– Isso foi estúpido da minha parte. Desculpa. Apenas esqueça que eu perguntei isso. Obrigado pela girafa.

Por mais que seu tom de voz me peça exatamente o contrário. Nem tenho tempo de dizer o que estava pensado, já que uma confusão estoura ao redor da máquina de dança. Ao que parece, o Rap Monster perdeu. Agora ele está fazendo o maior show por isso. Só que... Espera! Rap Monster, não faça movimentos tão largos! ...Merda, tarde demais! Acho que ele quebrou a máquina...

– E o deus da destruição ataca novamente! – J-Hope comenta. – Acho que devem cortar essa parte na edição. Eu espero pelo menos.

– Eu espero que a gente saia daqui logo! Todo mundo está fugindo! Se nós ficarmos, vai sobrar para a gente!

Somos os últimos a sair de lá. Do lado de fora todo mundo se juntou para vermos aonde vamos agora.

– Montanha russa! – Jungkook é o primeiro a sugerir algo, encarando insistentemente J-Hope. – O que você acha, Stella? Você deve querer muito ir na montanha russa, já que você veio para cá tão rápido quando eu te chamei. Ou será que você queria outra coisa? – Ele brinca.

Porém não tem resposta. Não sei porque, mas hoje, diferentemente dos outros dias, ela está tão quieta. Normalmente, ela costuma ser tão barulhenta e explosiva que é impossível não perceber a sua presença. Hoje ela está... avoada? Pensativa talvez? Espero que não seja nada de ruim, por mais que eu sinta que nada de bom possa vir disso.

– Não! Eu já disse que montanha russa não! – J-Hope discorda veemente.

– Ah! Tem um cinema 4D aqui! A gente pode ir nele! – Uma das amigas da Stella propõe (lembrete para mim mesma: eu ainda tenho que gravar seus nomes!).

Alguns membros começam a rir baixinho. Hã? O que tem demais um cinema 4D? Viro-me para o Hobie em busca de respostas, mas ele parece não saber também.

– Tem montanha russa nesse tal cinema 4D?

– Não, não. É só um cinema 3D, só que eles jogam um pouco de água no nosso rosto se estiver chovendo, as cadeiras tremem a cada passo, etc. – Suga explica.

– Então tudo bem! Vamos! – ele segue feliz e confiante.

Hobie... Por que eu tenho a impressão de que estamos sendo enganados? Esse não era o cinema que o Suga disse que era de terror?


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