Casada com Edward Cullen II escrita por Catiele Oliveira


Capítulo 3
Capítulo 02


Notas iniciais do capítulo

Como pedir desculpas de novo, hein? Mas eu tenho uma justificativa - não muito boa para o atraso, mas como toda garota louca por leitura, estou perdida em um livro por três dias. Na verdade, uma fic que se tornou livro, mas ainda estou lendo como fic. Chama-se "Subindo pelas paredes" e Edward e a Bella são pessoas ótimas e engraçadas e quentes. Eu tenho o arquivo aqui e se alguém quiser ler, me mandem o e-mail nos comentários que vou compartilhar com vocês. Agora, vamos ao capítulo? Vamos!!!



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Capítulo 2

Pov Bella.

— Escritório de Edward Cullen, bom dia — Ouvi a voz do outro lado e sorri.

— Bom dia, Susan. É Isabella.

— Olá, senhora. Como está? — Eu a vi ficar um pouco tensa e suspirei.

— Não muito bem... Eu estou com Edward. Nós estamos em um hospital. Como estão as coisas aí?

— Oh! Eu estava tão aflita. Eu não tive notícias desde que ele fugiu... — Ela se interrompeu — Mas ele está bem?

— Sim, ele está. Nós dois estamos — Eu olhei para Edward que sorria amplamente e eu pisquei.

— Graças! Está tudo em ordem aqui. Eu estou recebendo ajuda do vice-presidente. Está tudo perfeitamente bem, então. Mas a... Senhorita Denali...

— Tânia esteve aí?

— Ela não foi autorizada a subir, mas sim, senhora.

— Tudo bem, apenas reafirme com a segurança para mantê-la longe — Eu encarei Edward e ele parecia preocupado — Enquanto ao resto, cuide de tudo. Edward vai lhe dar as instruções necessária por e-mail.

— Tudo bem, senhora Cull...

— Cullen, Susan — Segura. Eu deveria estar segura disso — Até breve.

Ninguém iria titubear sobre isso em minha presença. Eu era a única, ele não se casou. Ele m ama.

— Do que você está rindo? — Perguntou curioso.

— De você — Eu menti. Não totalmente.

— De mim, então?

— Sim, seu fofoqueiro. Fique tranquilo, ela foi até lá e tentou chatear os seguranças, mas não conseguiu. Ela não sabe onde você está e eu deveria falar com George sobre a casa... O que você acha?

— Eu acho que você deveria ligar daqui a pouco. Deite comigo aqui.

Eu ri, ele não iria desistir. E eu não podia resistir, então andei até ele, saindo do meu salto e me esgueirando ao seu lado.

Edward dormiria, então fiquei quietinha tentando me imaginar dormindo ao seu lado, anos à frente. Eu mais velha, Edward lindo como sempre, me dando filhos. Eu cuidaria dele todos os dias, se ficasse doente ou tomasse algum porre e chegasse bêbado, como antigamente. Por mais que agora eu não consiga visualizá-lo fazendo isso.

Eu o observei, quando ele entrou em um sono tranquilo. Eu poderia fazer isso para sempre. O homem me encantava totalmente, a cada segundo eu tinha mais certeza que aquilo duraria. Ou era minha esperança falando mais alto. Mas eu estava analisando seus atos, atrás de suas atitudes erradas, as novas me enchiam de paz. Eu sabia que seu papo sobre inexperiência com relacionamentos era furada, eu sabia que ele ainda iria me surpreender.

xXx

Jasper nos buscou e nos levou para casa na manhã seguinte, por volta das dez da manhã. Eu soube que a viagem seria rápida quando Jasper começou a contar sobre como seu filho era esperto para um recém-nascido. Ele estava sempre atento e observador a tudo, ele conhecia a voz do seu papai e da sua mamãe. E ele simplesmente sacaneava os dois quando fazia caquinha, era limpo e fazia de novo. Eu ri muito nessa parte.

— Ah, Edward, eu quase me esqueci — Jasper disse quando entrou com o carro na mansão.

Eu olhei a visão da casa ao longe. Sua pintura morna, em tom de gelo e cinza. Fui preenchida pela velha e chata sensação de dor. De tantos momentos bons que havia passado ali, os ruins realmente estavam bem presentes. Eu encarei Edward e acho que ele percebeu o meus olhos diziam, mas ele não sabia o que minha mente pensava. Fosse um capricho ou não, eu não moraria aqui novamente.

— O que você esqueceu homem? — Ele perguntou retirando seus olhos de mim quando Jasper parou em uma vaga na garagem — Eu posso sair sozinho, então parem com isso.

Eu fui teimosa e ignorei seu comentário malcriado e continuei ali o apoiando. Edward guinchou algumas palavras ruins, mas não ousou ser rude comigo. Ele se apoiou e andou comigo para casa.

— Minha irmã está vindo para ver Alec — Jasper voltou a dizer em seu tom animado.

Tentei pesquisar em minha mente a irmã de Jasper, ou algum diabo de irmã nunca mencionada e não encontrei.

— Lauren? — Edward parecia surpreso também — Que bom, fico feliz por você.

— Obrigada pela carona, Jazz — Eu adicionei, quando visivelmente sabia que o assunto sobre a irmã não era da minha conta.

— Amigos são para essas coisas — Ele nos deu um sorriso de despedida — Nós vamos nos ver, amigos. Até logo.

— Dê um beijo em Alice por mim — Eu disse e ele assentiu, fazendo seu caminho para a saída.

Eu dei uma boa olhada na sala de estar agora. Eu encarei o tapete de couro de zebra e tentei controlar um pouco o ganido que pendeu em minha garganta. E então as estampas estavam na cortina e nas almofadas no sofá, como um verdadeiro zoológico. Jesus, de onde havia saído tantos felinos? E acho que Edward percebeu meu questionamento interno, porque ele apenas negava em sua cabeça, e soltava um riso.

— Gosto horrível — Eu simplesmente falei.

— Lady?

A voz adorável me abateu rapidamente, distraindo-me do show de horror que havia se tornado a casa de Edward. Eu encarei o som e vislumbrei George, meu fiel amigo. Ele tinha seu rosto tomado por uma surpresa positiva. E um sorriso logo brotou em sua face, enquanto ele tratava de acelerar seu passo para me abraçar.

Um abraço de verdade. Um abraço muito bom.

— Oi, G! — Eu murmurei numa voz abafada pelo seu aperto — Ok, G, você está me sufocando agora...

Ele me soltou rapidamente e risadas vieram a seguir. Edward era aquele que ria.

— Eu realmente não tive a intenção, me perdoe senhora...

— Está tudo bem — O cortei — Eu vou levar o menino aqui para sua cama e depois eu volto para colocarmos o papo em dia, hein?

Ele voltou a assentir com seu sorriso enorme, eu dei alguns tapinhas em seu ombro, enquanto voltava a servir de apoio para o homem alto e surpreendentemente forte e bonito ao meu lado.

Nós entramos no quarto, enquanto Edward se direcionava para sentar, mas ele estava bastante analítico pelos seus cômodos. Seu olhar em cada pequeno lugar chegava a me assustar.

— Você pode ir para o banho e vestir algo confortável. Eu vou pedir algo para você comer.

— Eu não estou com fome — Edward respondeu.

— Então eu vou pedir um suco. Laranja? — Disse pacientemente.

— Eu também não sinto sede — Ele adicionou levemente, dando uma risada.

— Hm... Você pode beber mesmo assim — Eu estava sendo uma mãe chata e ele franziu o cenho para minha obstinação.

Eu finalmente fiquei quieta quando o cheiro adocicado foi forte o suficiente para me sufocar. Ele estava por todo o lugar do quarto de Edward. Como se um vidro de perfume tivesse sido quebrado em seu tapete.

— Ela esteve aqui — Sem que fosse preciso eu dizer, ele atacou em minha direção.

Eu o vi se levantar, enquanto abria a porta do seu closet com tamanha rapidez que me deixou meio perdida no gesto. Ele entrou por ele e pareceu apreciar o que via. Ao longo, eu sabia que o espaço estava bastante vazio. Muito vazio para um closet de um casal.

— Levou suas coisas — Eu disse. Edward continuou com aquela feição estranha.

Ignorei suas blusas quando ele passava por mim tão rapidamente, e eu fazia meu caminho para junto a ele. Ele deixou o quarto e entrou no meu antigo quarto e ali o ar estava puro. Não havia vestígios dela no cômodo.

— Ela não esteve aqui — Ele inalou o ar e andou para o closet, por um momento eu também olhei na direção, vendo que todas as minhas coisas continuavam ali. Do mesmo jeito que eu havia deixado.

Eu analisei todo o quarto. Ele ainda era o mesmo. Tudo no maldito lugar, por todos esses meses ele conservou tudo assim? Meu Deus. Eu poderia continuar aqui por algum tempo e então iria parecer que eu nunca tivesse partido.

— Isabella? — Ele me alertou, acordando-me do sono.

— Não, ela não esteve aqui. Seu perfume barato não está aqui — Eu disse e ele riu.

— Você se importaria se eu ficasse aqui? — Ele perguntou, fitando minha cama. Ex cama, eu dei de ombros, a casa era sua, afinal — Meu quarto fede.

— Sua casa fede — Fiz a observação final.

— E é por isso que teremos outra. Muito maior e bonita que esta. Você poderá usar seu bom gosto para a decoração — Ele disse sorrindo.

Eu corei ao extremo por isso. Principalmente porque seus lindos olhos verdes estavam tomando aquele tom escuro, surpreendentemente escuro e fascinante. Que me fazia querer olhá-lo por algum tempo.

— Vá para o seu banho. Eu posso suportar o cheiro por alguns segundos voltando lá e pegando algo para você vestir.

Eu o vi assentir e dar as costas para mim, fazendo seu caminho até o banheiro. Eu saí tão rapidamente do quarto quando eu poderia, adentrando seu quarto e prendendo a respiração. Eu alcancei suas gavetas do closet rápido o suficiente para ter em minhas mãos uma regata branca e uma calça de flanela. E eu sabia que iria estar naquela parte constrangida da minha missão, quando abria as gavetas procurando pela sua única peça intima. Eu me peguei desdobrando suas boxers e analisando cores e formatos... E tamanho. Eu prendi minha respiração, escolhendo uma preta e pensando sobre o tamanho daquilo que ele guardaria nela.

Céus... Eu estava arruinada. Uma virgem arruinada.

Eu juntei as roupas e passei em seu banheiro, recolhendo alguns itens para sua higiene e voltei tão rapidamente para o meu quarto que suspirei pela pressa.

Eu agradeci pela minha ideia de tornar o meu vidro do box fumê. Era evidente que eu tinha pânico e sempre imaginava que Edward poderia arrombar minha porta enquanto eu tomasse banho, pronto para conferir meu corpo e tirar minha pureza. E então eu estava bem em não ter – mais uma vez – a visão do corpo de Edward exposta para mim.

Deixei suas coisas no balcão de granito da pia e saí tão rapidamente quanto pude, ainda ouvindo sua risada descontraída por isso. Eu sabia que estava vermelha como um tomate. Pelo tanto que eu não podia vê-lo, soube que ele teve uma visão perfeita do meu nervosismo.

Deixei o quarto.

Por mais seguro que isso fosse, eu também queria dar o fora da minha própria razão, que me fazia pensar na água caindo sobre o corpo daquele homem...

— Como estão, senhoritas? — Eu surpreendi Leah e alguma mocinha nova que estava no fogão esquentando algo. Elas sorriram e pareciam felizes.

— É bom realmente vê-la aqui, Isabella — Leah foi a primeira a dizer.

Eu a adorava porque ela parecia como sua mãe. Ela era doce e receptiva.

— É bom estar aqui, Leah — Eu disse sinceramente e ela sorriu — Eu só vim incomodar um pouco. Suco de laranja.

Eu puxei a jarra da grande geladeira e Leah me lançou um sorriso, quando eu fui para a grande ilha no centro da cozinha e amparei a jarra no balcão da mesma. George estava ali e ele tinha um suco em suas mãos também. E eu sabia que Leah e ele estavam fazendo um trabalho em fofocar sobre o patrão.

— Quem vai me contar sobre o show de alguns dias atrás? — Eu resolvei atirar no ar. E eu pequei um olhar cumplice vindo deles.

— Você quer saber o que ela fez quando foi deixada? — Leah perguntou na minha direção e eu assenti — Gritou para que todo mundo fosse embora. Até nós, mas minha mãe estava aqui e ela realmente colocou a cadela em seu lugar.

— Sue realmente a colocou, não foi? — Eu soltei uma risada e eles me acompanharam — E alguém ligou no período em que ele esteve no hospital?

— Um monte de gente fuxiqueira — Disse George — Os Martins, as duas amigas de Tânia e obviamente a senhora Esme Cullen.

— E algumas revistas — Leah concluiu e eu ri.

— Vocês já sabem como lidar — Eu disse e eles riram — Agora eu quero as fofocas passadas. Aquelas da época em que eu não estive por aqui...

— Essa casa virou de pernas para o ar, você realmente não faz ideia...

Eu ouvi um pequeno resumi de Leah e George sobre como Edward e Tânia viviam em guerra constantemente e eu sorri como uma idiota enquanto ficava perdendo minhas noites de sono pensando em como ele era feliz. Eles se ignoravam e ela nunca estava presente no café da manhã. E ela realmente odiava por ele manter o meu quarto. E sim, eu fiquei feliz por ouvir isso. Ele me amava. Amava mesmo.

— Tão mal assim? — Perguntei surpresa ou não.

— A senhor nem imagina... — G voltou a dizer — Eu a ouvia falar com suas amigas no telefone...

— Você vai realmente contar isso? — Leah perguntou em tom de censura.

— Oh, eu irei — Rebateu George e ela mordeu os lábios, rindo — Ela disse que ele chamava pelo seu nome quando chegava lá... Sabe onde é lá?

Vi George suprimir uma risada venenosa enquanto Leah revirava seus olhos. Eu tentei visualizar o rosto enfurecido de Tânia quando ele fazia isso, e eu ri só de pensar em como ela se sentia com isso.

— Obrigada pelos segredos — Eu agradeci aos dois.

Derrubei sucos para Edward e eu e coloquei cubos de gelo, sorri cumplice para meus amigos e deixei a cozinha, correndo de volta para o meu homem que gritava por mim na hora ‘O’.

Edward, por sua vez, estava de banho tomado e deitado na minha cama, seus braços confortavelmente atrás da nunca enquanto ele fitava a TV. Seu cheiro delicioso de loção pós-barba e sabote emanava no ar. E eu sabia também que ele havia usado seu perfume que me deixava em transe.

— Suco? — Estendi o copo em sua direção e ele o pegou sorrindo.

— Você também deveria tomar um banho, Bella. Parece muito cansada.

Eu realmente estava. Dois dias no hospital havia acabado literalmente comigo, e minhas noites de sono já eram piadas.

Respirei fundo e aceitei.

Eu terminei o meu suco e fui para o meu banho. Não foi estranho como pensei que seria. O que era estranho era o fato de que o homem que estava lá fora, parecia ansioso o bastante em minha espera, e uma porta fina de madeira nos separava. E eu soube nesse momento, pelos jeitos que as coisas andavam flutuando no meu interior, que a viagem de ex iria rapidamente para futuro-marido-de-Bella e eu gostava muito bem de como isso soava. Futuro marido. Meu futuro marido. Edward Cullen, marido, futuro, meu. Soava bem, muito bem.


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Notas finais do capítulo

Meu, nosso, seu, MEU, seu, nosso... Ahhh doce B, você está doidinha aí com seu Eddie e pronta para chegar no seu grande 'O', não é? Eu sei, eu sei...