Casada com Edward Cullen II escrita por Catiele Oliveira


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Alguém casouuuuuuu!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/648752/chapter/12

Capítulo 11

Pov Bella

CASAMENTO.

Tudo pronto. Casa reformada e o jardim perfeito para receber meu casamento. Não havia nada nesse momento que me fizesse mais feliz.

Ainda que fossem poucos convidados, nós tínhamos uma pequena comoção de pessoas com câmeras para nossos novos portões. Agradeci internamente pelo telefone ainda não ter sido instalado, se não eu teria ainda mais problemas com privacidade.

Agora, minha mãe me ajuda com meu vestido de noiva. Eu queria poder fazer isso sozinha, eu não consigo controlar o meu nervosismo. De jeito nenhum.

— Ficou perfeito. — Alice sorriu para mim, fitando-me da cabeça aos pés.

Eu encarei meu próprio vestido branco. Suas costas eram abertas, coberto por renda e botões com formado de pequenas pérolas. Havia um véu pequeno e discreto que cobria meu rosto e descia para a extensão da pequena cauda.

Suspirei lentamente. Estava chegando a hora.

— Chamarei seu pai. E então te esperarei no altar, querida — Renée segurou minha mão com força e sorriu antes de sair.

— Não pense em chorar! — Alice disse.

— Eu não sei se isso é possível. Estou em um estado grave de pânico e desespero.

— Eu entendo... — Ela sorriu e segurou minha mão com força também.

Minha principal dama de honra. Minha melhor amiga.

Eu a vi sair, me dando um momento a sós. E eu gelei nesse momento, voltando a me olhar no espelho. Fitar meu próprio rosto por trás do véu. Havia uma criança nervosa.

— Ainda pode desistir — A voz fina me abateu. Eu a encarei rapidamente, enquanto ela ensaiava um sorriso frio.

— Por que eu desistiria? — Eu sorri da mesma forma para ela.

— Você sabe que não é o tipo dele... — Lauren, apesar de bonita em seu vestido vermelho, parecia insegura. Ela se escondia por detrás da sua máscara de segurança que era seus longos cílios cobertos por rímel e um sorriso branco irresistível. Mas no fundo, parecia acuada. Eu sorri para ela, enquanto deixava nítido que eu percebia suas fraquezas — Ria enquanto quiser, Isabella, quando ele se casar de brincar de casinha...

— Pronta filha? — Charlie entrou no quarto, interrompendo nossa conversa — Você está maravilhosa. Edward está morrendo de ansiedade por você.

— Ele está mesmo! — Lauren voltou a dizer, com seu sorriso falso e então saiu.

— Eu estou pronta, papai — Me recuperei da audácia dela e encarei o homem orgulhoso que me dava seu braço — Como está tudo lá fora?

Ele disse que eu veria com meus olhos. Enquanto nós seguíamos para as escadas e as descíamos com cuidado. Nós andamos lentamente pelo corredor que dava para os fundos, em direção ao enorme jardim, onde tudo estava arrumado. Eu clamei para Charlie me segurar, porque tinha a sensação que desmaiaria a qualquer segundo, e ele fez isso. E então, quando não imaginava, estava em frente ao longo corredor coberto por rosas. Os bancos de madeira combinavam com o altar ao fundo, que imitava a construção antiga de altar em uma praia do México, no século passado, onde famílias tradicionais casavam suas filhas perdidas.

A marcha nupcial tocou.

Charlie puxou-me lentamente, quando minhas pernas já não me obedeciam mais.

Os convidados levantaram-se, e então, eu encarei o céu estrelado, antes de tomar coragem. O vento vindo do sul ultrapassava meu corpo, e arrepiava-me por inteira. Eu tentei algo novo, tirando a concentração do céu e encarei o que estava na minha frente. Nos filmes românticos a noiva sempre está em evidencia, ninguém repara na emoção do noivo. Mas agora, quando os olhos dele encontram o meu, eu entendi o motivo de ter que olhá-lo. Ele estava absolutamente incrível. Seu smoking preto grafite era sobmedida, certamente, havia o deixado tão... Senhor. Edward passou uma boa camada de fixador para domar seus cabelos rebeldes, ele também não tinha uma olheira se quer, e eu sabia que não havia maquiagem em seu rosto. Ele só parecia... Extremamente feliz. Mas, ainda assim, nada se comparava com a emoção que seus olhos me transmitiam. Ele fez com que os meus enchessem de lágrimas quase que automaticamente, porque ele também chorava. Outra coisa me atraiu a atenção... Seu sorriso. Amplo. Claro e imenso.

Então a música parou.

E eu estava sendo entregue a este homem, para sempre.

xXx

Após fotos, sorrisos e votos de felicidades, Alice chamou nossa atenção para um brinde.

— Com muita satisfação e orgulho eu fui escolhida para falar esta noite sobre os noivos mais lindos que já vi na vida... Quando eu conheci a Bella, ela era uma nanica bunduda...

Eu revirei os olhos, querendo me esconder, enquanto estava grudada no abraço de Edward e ouvia minha melhor amiga me detonar em público. Enquanto ela dizia o quanto nós duas éramos sortudas por nossos maridos serem também amigos, ela dizia o quanto Edward era sortudo por me ter.

E então logo era a vez de Jasper.

— Eu sou espectador dessa história de amor. E até quando não estavam mais juntos, se amavam... Ninguém sabe, mas eles eram amantes secretos — Jasper arrancou risadas de todos, enquanto eu corava e agradecia — Dois anos e muitos meses atrás eles se casaram, e hoje fazem isso novamente, obviamente é amor. Quem pode dizer que não? E... Ao contrário do que minha graciosa esposa disse, Bella que tem sorte por ter Edward.

Mais risadas. De todos. Jasper brindou a nós com seus votos de felicidade e declarações de como estava extremamente feliz por nos ver juntos novamente.

Nós partimos o bolo em seguida. E nós dançamos e tiramos mais fotos. Mas apesar disso, eu sentia que havia algo que queríamos dizer um ao outro, após todas as declarações de amor. Eu sabia que havia algo. A privacidade.

— Cansada dos flashes... — Eu comentei sorrindo, Edward me segurou com mais força em seus braços, e eu repousei minha cabeça em seu peito.

— Jurava que sua primeira frase seria “quero fugir daqui”.

Eu ri, e deixei ser distanciada, enquanto meu noivo pedi gentilmente para o nosso fotografo ter uma visão da festa distante de nós.

Nós voltamos a dançar e eu me deixei levar pelo momento, concentrando minha atenção as batidas perfeitas do coração de Edward e como tudo parecia bem agora. Mesmo que eu tivesse completamente nervosa com a noite de núpcias.

— Está na hora! — Renée disse para nós.

Eu a encarei, perguntando “hora de quê?”, mas era obvio que ela não dizia. Então eu fitei Edward, que piscava seus olhos divertidamente para mim.

— Lua de mel. Tudo pronto — Ela voltou a dizer para Edward.

— Muito obrigado, Renée. Você foi muito boa em ter cuidado de tudo por nós.

— Do que vocês estão falando? — Voltei a perguntar, mais curiosa que nunca — Até onde eu sei não estava no roteiro lua de mel. Pela empresa.

Eu vi minha mãe e seu genro trocaram um olhar divertido e revirarem as mãos para mim, não dando muita atenção ao que eu dizia. Enquanto eu sentia o conhecido e famoso frio da barriga. Eu não sabia como os dois haviam virado melhores amigos da noite para o dia... Mas cá estavam eles, compartilhando segredinhos sórdidos sobre essa noiva aqui.

— Venha, Bella, você precisa se trocar.

Eu fui puxada por Renée e encarei Edward antes de acompanhar o ritmo dela. Ele assentiu, tranquilamente, enquanto de longe eu vi a mulher ruiva se aproximar.

— Você está acabando com meu braço — Murmurei para Renée, voltando para a casa e tentando não tropeçar na barra do vestido.

— Venha aqui, deixe-me ajuda-la a se livrar disto — Disse pacientemente.

Eu estava fora do vestido rapidamente com a ajuda dela. E logo outro vestido branco estava sendo oferecido na minha direção. Era de cetim, de mangas curtas e cobria muito pouco das minhas pernas. Um cinto marrom na altura da cintura foi ajustado, fazendo com que o tecido subisse um pouco mais. E então, como se eu já não estivesse exausta, Renée trouxe saltos maiores.

Soltei o cabelo e ele caiu em toneladas de cachos pesados caíram pelos meus ombros.

— Você está ótima... Então nós já podemos ir para a parte difícil dessa história. Você quer saber de alguma coisa?

— Para onde eu vou? — Renée riu, negando. Ela não diria — Tudo bem... Estou preocupada com aquele... Momento...

— Mas não precisa. Edward é um amante experiente e ele fará isso ser bom para você. Certo? — Assenti, ainda temerosa — Tudo bem. Assim que vocês chegarem, não deixe que ele te toque até você estar pronta, ok? Você terá tudo que precisa na sua mala.

— Tudo bem... — Eu respirei fundo e ela assentiu.

— Certo. Agora vamos... Maridos detestam esperar.

Eu peguei a mala de mão, a única que estava no quarto, e segurei o braço da minha mãe quando nós andamos juntas para a saída. Não era atoa que meu coração batia a mais de cem agora.

— Você sabe pra onde eu vou? — Eu sussurrei para Alice, quando estava de volta para a festa.

— É uma surpresa. Pare — Ela reclamou — Boa sorte e tenha uma boa viagem.

Eu abracei Jasper em seguida, para depois abraçar meu pai. Charlie tinha pesadas lágrimas em seus olhos castanhos. Melancólico.

— Ok, já chega. Você está amassando-a — Renée me puxou.

— Eu volto em breve. Se cuidem — Disse de um modo geral.

Eu dei milhões de recomendações a Alice e Renée sobre minha casa, já que a festa continuaria sem nós. Edward me segurou pelas costas, enquanto acenávamos para nossos amigos e seguíamos para o carro.

— Aeroporto — Ele avisou antes que eu mesma perguntasse algo — Outro país, Bella. Agora se aquiete e espere.

Eu sorri para ele e ignorei sua informação vaga. Eu realmente esperei ansiosamente todo o caminho até o aeroporto, onde nós não trocamos muitas palavras. Eu estava cansada e acredito que ele também estava. E quando nós descemos, vinte minutos depois, havia um avião privado nos esperando.

Avião Cullen.

Edward era um menino mimado, e isso ficou claro agora.

— Você também tem fobia de aviões? — Caçoando ele perguntou e eu revirei os olhos.

— Somente barcos.

Eu vi enquanto ele conversava com o piloto, e pessoas ajudavam a guardar nossas bagagens. Havia policias ali, e tudo foi minuciosamente revistado. Eu tive ajuda do meu marido para subir as pequenas escadas e eu me senti terrivelmente nervosa nesse momento.

O avião era grande demais para nós dois. Edward apontou ao fundo uma cama, e sorriu para mim. Eu senti minhas tripas revirarem, quando eu assenti, retirando minhas sandálias e praticamente correndo até ela. Parecia infinitamente confortável. Infinitamente mesmo.

— Certo. Você precisará de cinto quando decolar, e depois você poderá dormir. Está cansada?

— Um pouco... — Disse, assentindo.

— Dormir fará bem. Teremos algumas horas de viagem pela frente, Bella.

Eu assenti, prendendo meu cinto em uma poltrona confortável. Fechei meus olhos, e eu sabia que dormiria ali mesmo. Mas muitas coisas passavam por minha mente e eu tentava coloca-las em ordem antes que eu tivesse um ataque de pânico. Não sabia o que faria ou que reação teria quando o momento chegasse. Se eu seria boa... O bastante para ele.

É realmente uma droga que coisas como ouvi-lo gemer ao quarto ao lado venham à cabeça agora. E é muito pior quando eu não sei o que esperar sobre isso. Não que pareça uma garota inocente, mas ele... Como mamãe disse, é um homem experiente.

Não sofra por antecipação. Disse a mim mesma. Tudo irá acontecer do jeito certo. Repeti. Vocês são casados, se amam, o sexo será uma maravilha. Garanti novamente. E não adianta fugir, apenas deixe isso fluir de uma vez. Finalizei.

A escuridão me atingiu como um soco. E eu achei que era um sonho quando Edward me empurrou delicadamente. Eu estava rolando em lençóis de cetim e plumas. Sim, eu estava na cama e ele estava ao meu lado.

— Vamos pousar. Precisamos voltar para a poltrona. Você consegue? — Eu assenti.

Eu tive sua ajuda para me levantar, enquanto olhava pela pequena janela e ele me prendia no cinto. As luzes iluminavam toda a cidade. E o friozinho na barriga me atingiu com força na descida.

Ao chão, quando descemos, não percebi nada por perto. As luzes bonitas tinham desaparecido, então Edward declarou que era um aeroporto privado e ainda tínhamos alguns km para percorrer de carro.

Eu respirei o novo ar, tentando adivinhar onde eu estava. Fazia calor, apesar disso. E havia muitas estrelas no céu. Nada como Seattle. O céu era iluminado demais... Como em uma noite quente de verão.

— Está bem?

— Eu estou — Garanti, sorrindo, ainda analisando ao meu redor — Onde nós estamos?

Ele sorriu para mim, direcionando-me para o Jaguar estacionado ali, somente para nós. Edward abriu a porta para mim e eu me aconcheguei.

— Você está cansada?

— Não. Eu dormi feito uma pedra. Você me dopou? — Brinquei e ele riu.

— Algumas muitas horas...

— Eu dormi por muitas horas? — Arregalei os olhos.

— Sim. Eu precisarei lidar com uns problemas da empresa hoje, senhor Rousseau foi muito gentil em me encontrar agora. A acompanharei até o hotel e então eu a encontro em meia hora, tudo bem?

— Está tudo bem — Concordei sorrindo.

O carro deu a partida e acelerou a todo vapor por uma estrada vazia, até que de repente... Cidade luz. Haviam tantas que ofuscaram meus olhos.

— Nós estamos em... Paris? — Eu estava estática, olhando pela janela.

— Oui, mon ange — Seu francês me deixou um pouco atordoada. Talvez um pouco molhada também.

— Que es belles j’adorerais voir Paris! (vou adorar conhecer Paris) — Fiz uso das poucas aulas de francês na escola e ele riu — Por que todo o mistério?

— Eu gosto de surpreender — Seu sussurro alcançou meu ouvido, quando seus braços me abraçaram e eu me senti derreter um pouco.

Eu encarei a janela, sentindo minha pele arrepiar e não tinha nada a ver com a brisa da noite. Era algo que Edward fazia com o lóbulo da minha orelha, que me deixava um pouco ofegante, enquanto eu tentava empurrá-lo. Nosso motorista parecia alheio a esse gesto.

— Por que cidade luz? — Eu o empurrei, perguntando. E ele sorriu do meu ato —Por todas as luzes ou motivo especial?

— O apelido se deve ao fato da cidade ter sido a primeira a iluminar as ruas e os principais edifícios. Chamam de “luz do mundo” por ser uma cidade adiantada ao seu tempo. Principalmente pelos modelos de direitos humanos como liberdade, igualdade e fraternidade.

Eu olhei para o homem incrivelmente inteligente na minha frente e segurei seu rosto para beijar seus lábios. Eu o amava. E já estava amando Paris.

Ouvi Edward discutir com alguém. Eles falavam tão rápido que eu não compreendia. Eu sabia que nossa reserva estava com problemas. Edward dizia que sua sogra havia planejado tudo há duas semanas, enquanto a recepcionista que conferia o computador várias vezes, dizia que não havia reserva no nome dos Swan. E eu não entendia. Charlie e Renée estavam pagando? Deveria estar no nome de Edward, Cullen. E era por isso que ele ficava completamente vermelho e irritado, cerrava seus punhos e estava prestes a agredir a moça.

— Eddie?

— Nada está bem! — Ele rosnou para mim — Tem alguma coisa errada com nossa reserva. Você está cansada. Eu tenho que resolver um monte de problemas e essa maldita reserva sumiu!

Eu não fazia ideia de que horas eram. Mas o local estava vazio e eu sabia que os seguranças seriam acionados se Edward não se contivesse.

— Désolé mon mari... Qu’il vient de souligner (desculpe meu marido, ele só está estressado — Eu tentei dizer em francês. E eu sabia que isso seria tão mais fácil de ser resolvido no meu idioma — Nous sommes ici lune de miel. Na mère qui fait la réservation. Pourriez-vous nous aider à regarder à nouveau si vous avez des réserves au nom de la Isabella Swan ou Edward? (nós estamos aqui em lua de mel. Minha mãe fez a reserva. Será que você poderia nos ajudar e olhar novamente se há reservar em nosso nome?)

— Il n’y a aucune réserve avec vous ces noms — Ela me disse que não havia. E agora parecia mais calma.

— Et Cullen? — Um sorriso mágico surgiu em sua face, quando ela provavelmente encontrou nossa reserva.

Eu continuei conversando amigavelmente, sabendo que boa parte ela não entendia, mas sorria gentilmente e acenava que sim. Eu a vi chamar alguém pelo telefone, depois que nos entregou nossos cartões magnéticos e eu vi o mensageiro buscar nossas bagagens. Tudo facilmente resolvido.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!