Casada com Edward Cullen II escrita por Catiele Oliveira


Capítulo 1
Capítulo 00


Notas iniciais do capítulo

Vamos apenas relembrar, ok?

Eu só queria dizer o quanto sou grata a todas as meninas que leram, e pedir minhas sinceras desculpas por tê-las deixado tão... Ansiosas. Ainda não terminamos. Temos um longo caminho pela frente, venham comigo ♥



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Pov Bella.

Meu coração naquele momento era destruído pela sensação de que Edward estaria casado. Provavelmente feliz.

Eu deixei a faculdade por volta das quatro da tarde. Eu andei pela cidade sem rumo, dispensando lágrimas e ignorando conhecidos. Eu não queria voltar para casa e encarar meus pais. Eu realmente estava evitando qualquer olhar de compaixão que viesse de um dos dois.

Eu peguei um táxi e logo estava em frente ao meu prédio. Eu entrei no hall da recepção e vi uma movimentação estranha ali. Um frio percorreu minha espinha. Parecia algo ruim.

— O que está havendo? — Encarei Embry, meu porteiro.

— O elevador parou. E tem alguém preso — Embry parecia preocupado.

— Você sabe quem é? — Eu perguntei rapidamente.

— Um homem... Ele passou com tanta pressa que eu mal o reparei — Embry estava mesmo assustado — O elevador ameaçou cair do oitavo andar. Chamamos a manutenção e equipe do corpo de bombeiros. Agora esperamos o resgate.

— Embry, fique calmo, ele será socorrido em breve — Tentei tranquiliza-lo.

— Sim. Apenas espere o elevador estar seguro, Bella. Quinze lances de escada não é fácil. Já deve estar acabando, o coitado está há quatro horas nessa agonia.

— Espero que não seja um homem claustrofóbico — Eu me coloquei no lugar e imaginei o quão desesperador deveria ser.

— Provavelmente foram horas terríveis...

— Se foram... — Concordei.

— Ei, Bella, você ficou sabendo do casamento... — Embry calou-se após fitar as escadas, então eu segui seus olhos e estremeci.

Ele. Aqui. Naquela situação.

xXx

— Eu não sei o que aconteceu! — Eu gritei com Jasper, que pedia uma explicação.

Fazia mais de meia hora que Edward havia dado entrada na emergência e ninguém falava nada.

— Eu cheguei ao hall do prédio, conversei com Embry e depois ele foi trazido por bombeiros na maca! — O que diabos ele estava fazendo lá?

— Abandonou Tânia no altar! E provavelmente foi atrás de você — Jasper disse.

Sua expressão estava confusa, ele estava em pânico na verdade. Eu sabia que Edward e ele eram como irmãos. E sabia como ele deveria estar se sentindo com a sensação de que poderia perde-lo.

Eu fui tomada pelo medo também. E agora pela esperança. Mas a tristeza era maior. Edward estava na emergência de um hospital, e minha preocupação era maior que qualquer expectativa.

— Ele está bem!

O médico adiantou, enquanto ainda andava pela nossa direção.

— Só estava em estado de pânico —Eu consegui respirar mais tranquilamente — Ele acordou chamando pela Isabella, é senhora?

— É a esposa dele — Jasper adiantou, respondendo por mim e eu apenas assenti.

O médico amparou-me pelo ombro, enquanto fazíamos um curto caminho para o quarto de Edward. Ele continuava dizendo que ele estava bem e que tudo não havia passado de um grande susto.

Quando ele abriu a porta, eu encontrei um Edward pálido deitado. Eu tentei sorrir para ele, que estava tão... Ansioso? Eu não conseguia ler a expressão em seu rosto.

— Sua esposa estava aflita, creio que ela me expulsará daqui se eu não for agora. Não se esforce muito, amigo — O homem brincou, enquanto saia.

Eu corei levemente.

— Jasper — Expliquei — Bom, somente família pode entrar antes do horário de visitas.

Eu caminhei até ele rapidamente, tentando segurar sua mão.

— Céus, Eddie, você está bem?

Deixei minha preocupação aflorar, o medo de perde-lo foi bem maior e eu não me importava se ele se casaria com ela ou com qualquer outra mulher, nada disso importava agora. Eu preferia vê-lo com outra para sempre, ao vê-lo morto.

— Eu estou... — Ele disse com a voz fraca — Não é um susto no elevador que vai me matar.

— Que bom, isso me deixa feliz — Eu sorri, segurando sua mão com mais força.

— Isabella... — Ele tentou dizer.

— Você deveria descansar, Edward, ouviu o médico.

A nossa porta se abriu, e então o médico entrou. Entre sorrisos, ele pegou o prontuário, indicando que havia esquecido.

— Doutor? — Edward o chamou.

— Sim? — Disse o médico.

— Apenas me diga, meu coração está bom? Forte? — Seu médico deu uma risada de leve e depois assentiu — Certo. Minha esposa provavelmente não deve acreditar nisso. Ela está preocupada.

— Ele está realmente bem, senhora Cullen — O médico garantiu — E você é um homem de sorte. Há tantos outros querendo uma esposa amável e preocupada ao redor de seus leitos... Acho que a senhora poderia fazer uma visita por toda ala oeste.

O médico brincou, enquanto Edward torcia seu nariz e eu soltei uma risada alta.

— Ok, acho que o doutor deve ir então — Ele resmungou, nosso médico deixou o quarto, ainda rindo.

— Você não deveria...

— Eu amo você — Ele me cortou. Por alguns segundos eu o soltei, encarando-o chocada — Eu amo muito você. Eu não quero esperar nem mais um segundo para dizer isso. O quanto eu amo você. O quanto eu amei você todo esse tempo. Eu sei que fui um canalha, e que você deveria ir embora sem olhar para trás... Mas eu estou aqui. — Ele parou por alguns segundos e tomou o ar, me puxando para ele novamente — E eu imploro, me ajoelharia se possível fosse, apenas... Me perdoe, Bella. Por favor?

Meu estomago embrulhou e eu sentia meu coração martelar no peito. Eu não sabia exatamente o que fazer. Eu queria me beliscar e perguntar o quão real aquilo era. Mas eu não conseguia sair do lugar.

Isso chegava a ser irônico. Ele estava aqui implorando meu perdão.

— Eu... — Voltou a dizer — Amo você, Isabella. Me perdoe por só admitir isso agora. Eu sei que você pode conseguir algo melhor, por Deus, até o médico teve a cara de pau de flertar com você na minha frente.

Eu sentia borboletas dançando pelo meu interior. Eu respirei fundo, quando minhas pernas tremeram absurdamente, mas eu ainda não conseguia dizer nada.

— Eu ainda sou um bom partido. Um pouco... Estressado. E abatido. Mas eu só preciso de uma única chance. Eu posso mostrar que posso ser melhor... — Ele parou, com a voz embargada, os olhos verdes cheios de lágrimas — Isso não é brincadeira, Isabella. Eu quero você para mim. Eu sonho com uma família com você. Eu sonhei... Eu sonhei com uma menina, ela tinha meus olhos... Mas era linda como você. Ela tinha todo o meu coração para ela, e sua mãe, tinha todo o meu ser. E é isso que eu quero com você. Eu quero uma família. Eu nunca mais quero te perder. Viver longe de você.

Aquilo foi o extremo para o meu silêncio. Eu precisava fazê-lo parar de implorar. Uma família... Ele estava me propondo? Ele? O amor da minha vida? O homem pelo qual eu tinha passado os últimos meses me lamentando por não me querer, estava na minha frente, dizendo que sonhou com nossa família. De uma forma tão devotada...

Nada disso combinava com ele. Edward era nebuloso. Ele escondia o jogo e não abaixava a guarda, mas aqui estava ali, diante de mim, dizendo que me amava. Ele tinha abandonado Tânia por mim. E agora estava aqui, e eu o sentia, ele era meu. Meu!

— Edward... Seu grande... — Eu tentei dizer, mas palavras não fariam sentido algum.

Eu apenas avancei para ele, selando nossos lábios, numa atitude que dizia claramente o quando eu o amava. E o quanto eu o queria para sempre.

Eu agarrei seu rosto sem delicadeza e dei o melhor beijo que poderia dar, totalmente verdadeiro e correspondido, sem nenhuma câmera por perto. Nós estávamos sozinhos e ele me amava. E eu o amava também. E nós teríamos uma família e ninguém ousaria acabar com isso. Eu seria a única a aquecer sua cama. Preparar seu café da manhã. Arrumar sua gravata e aparecer para uma visita surpresa em seu trabalho. Tudo seria diferente, porque nós estávamos finalmente nos permitindo. Permitindo.

Eu o soltei, ainda segurando seu rosto em minhas mãos, sentindo-me feliz. Finalmente feliz.

— Eu amo você. Eu vou amar você para sempre.

Ah... O amor! Essa era a única palavra que poderia nos descrever.

Ah, o amor... Um sentimento tão puro que nasce e aflora no coração de quem nunca achou que fosse o experimentar. Sempre pronto para mudar o rumo das coisas, dando um sabor diferente a vida, dando um significado a mais ao um simples beijo num leito de um hospital, o amor era o significado de tudo.

Se a eternidade realmente existisse Edward e eu, ainda estaríamos juntos, nos enfeitando com o grande e interessante amor que cresceu entre nós; eu sabia que o que nos esperava não seria fácil. Mas eu estava feliz e ansiosa para viver tudo ao seu lado.


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Notas finais do capítulo

A fic começa mesmo amanhã, ás 12h ♥