Destinations of secrets. escrita por Anabella Salvatore


Capítulo 4
As heart can deceive


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas, mais um capitulo para vocês, espero que gostem.
Boa Leitura.



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Pov' Hermione.

Parei num corredor, olhei para frente e vi a tão famosa gárgula que guardava a entrada da sala, me aproximei.

—Quero ver o diretor. - Fui direta.

—Qual a senha?

A senha. Droga! Esqueci dela, pense Hermione, pense, tem que ser algo fácil.

—Banana Caramelada? Mousse de abobora? Pudim?- Comecei a dizer todos os nomes que vinham á minha mente. - Dragão Caramelado?

A gárgula começou a se mexer abrindo a passagem. Qual o problema de Dumbledore com caramelo? Quando entrei o diretor estava sentado na sua cadeira que estava na sua mesa. (Nota da autora: Isso ficou estranho, eu sei *.*)Ele me olhou sorridente e também surpreso, perguntou:

—Boa Noite, senhorita Granger, não deveria está descansando?

—Boa Noite, diretor. Me sinto muito bem, obrigada. 

—Já sabe o porquê do desmaio?

—Não, não sei o porquê do meu desmaio. Mas, não vim aqui para falar do meu mal está e sim queria falar com o senhor sobre um convite que me fez ano passado. O intercambio. - Falei diretamente, tentando sendo simpática.

—Sim, sim, eu me recordo. Por acaso mudou de ideia?

—Sim.

—Tem certeza, senhorita?

—Absoluta, diretor.

—E, se me permite perguntar, por quê? O que a fez mudar de ideia?

Eu sorri, um sorriso triste, mas sorri.

—Aprendi que algumas pessoas... Nós decepcionam.

—Sinto muito, senhorita.

—Eu também, agora se não se importa, vou me retirar.

—Pode ir. Mas antes, escute bem, acho que ainda não desfez as suas malas, não as desfaça por completo! A senhorita partira dentro de um ou dois meses. Esteja pronta.

Concordei e me virei para sair, quando estava chegando à porta o diretor  voltou a me chamar.

—Senhorita, espere, tem mais das coisas que precisam ser ditas.

—Sim. -Virei-me, confusa, o que precisava ser dito?

—Não importa quantos anos tenha, ou se a senhorita preferir finalizar seus estudos em Beauxbatons, nunca esqueça: Hogwarts sempre ajudará aqueles que a ela recorrerem. E outra coisa...- Falou,  vi seus olhos, por dentro dos óculos meia-lua, brilharem. - Uma bruxa muito brilhante há muitos anos me disse uma coisa, senhorita: Nós não podemos fugir ou correr, ele sempre estará lá para te seguir.

—O que, diretor? - perguntei, ainda mais confusa.

—O destino. Agora, está tarde, vá jantar.

—Boa noite, diretor.

—Boa noite, senhorita.

Sai da sala e fui rapidamente para o salão comunal. Entrar naquele lugar me trazia muitas recordações, a primeira vez que eu pisei nele, como eu fiquei maravilhada, todas as refeições que eram regadas a risadas... Risadas falsas. Assim que entrei todos olharam para mim, Pansy e Blás abriram dois sorrisos e me chamaram com a mão, o que surpreendeu todos, uma Grifinória, sangue-ruim, na mesa das cobras. Por onde passava, os Sonserinos me olhavam com desprezo. Blás abriu espaço entre ele e Pansy para me sentar. Estranhamente nem o Malfoy, nem o resto da ‘turma’, estavam lá.

—Com medo?

—Eu não tenho medo, Sonserino! -Blás riu.

—Certo então, Grifinoria!

—Blás pare com isso, seu ser irritante. - Exclamou Pansy. – Vai assusta-la.

—Claro que não vou! Quem se assustaria com a minha beleza sobrenatural?

—Eu/Eu- Eu e Pansy dissemos ao mesmo tempo, nos olhamos surpresas e rimos.

—Fique quieto.

—A loira tem razão!

—Está vendo, estão todos contra mim!- Exclamou com uma falsa indignação. -Vocês têm é inveja da minha beleza!

O jantar continuou assim, entre piadas do Blás, tapas que a Pansy dava nele e as minhas gargalhadas.

E passou...

Assim que todos estavam saindo, me levantei e fui rumo ao meu salão comunal, então a visão foi ficando turva, as paredes começaram a rodar e se mexer, meu olhos iam se fechando, antes de tudo ficar escuro eu ouvi alguém me chamando.

—Granger...

Uma alta musica começou a ser tocado, cada homem chamava uma moça para dançar, então eu vi o homem, pai da criança, chamando uma mulher ruiva. Me aproximei deles.

—Como vai ser, Vivienne?

—Como assim? Como vai ser? Era a filha da minha melhor amiga, eu vou cuidar dela. -exclamou, com uma falsa emoção.

—E também vai se casar com o marido dela!- Acusou.

—Você sabe que não é mais o marido dela, ela morreu!- Disse friamente. - E quem será a mãe da pequena Katherine, serei eu.

O homem se afastou dela e saiu em disparada para um dos corredores, a mulher continuou parada por alguns segundos, então ela se virou e adentrou um corredor, eu a segui, ela parou no quarto da menina, da bebê. E entrou.

Aproximou-se do berço e ficou encarando a pequena menina que dormia.

—Você será minha. Ela nunca te mereceu, ela nunca será a sua mãe, você não ira nunca ouvir falar dela. Nunca! Não importa quem eu tenha que derrubar... Você será minha...

A menina se mexeu inquieta... ’

Eu acordei novamente, na ala hospitalar, dessa vez quem estava no meu lado eram duas pessoas com o cabelo incrivelmente loiro:

Draco Malfoy e Astoria Greengrass.

Eles me encaravam preocupados.

—Ela acordou, Draco.

—Eu já vi, não sou cego.

—Não, mas é extremamente mal educado.

—Como se sente, Granger?- Perguntou ignorando o comentário de Astoria.

—Bem, o que aconteceu?

—Você desmaiou. No meio de um corredor, nos te trouxemos para cá.

—E a enfermeira saiu para pegar uma poção com o diretor. - Continuou Draco. Afinal oque está acontecendo com os Sonserinos?

—Então obrigada, aos dois.

—De nada.

Logo a enfermeira chegou e eles foram quase obrigados a sair.

Passei a noite lá de "repouso", foi uma noite calma, sem sonhos. Acordei com o som dos pássaros, e com o pensamento que não iria custar muito e eu logo sairia daquele castelo.

—Olha, a sangue-ruim passou mal.- Exclamou Cho assim que entrei no meu dormitório, para me trocar e ir para a primeira aula. Abaixei a cabeça e entrei no banheiro. Depois de um tempo lá dentro, sai, não tinha mais ninguém no quarto, me vesti e sai para a primeira aula.

O dia seguiu tranquilo, às vezes eu via Blás e Pansy, no fim do dia tive uma aula com eles, Draco e Astoria também estavam se aproximando aos poucos. Era humilhante ver o Potter e o Wesley tratando Cho, Lila e Gina como se fossem amigos, como se elas que tivessem ajudado eles em tudo. Rony tratava Lila com tanto amor, paixão. Como eu queria que ele me trata-se. Acho que não era segredo para ninguém que eu nutria uma pequena paixão por ele, para ninguém, só para ele... Só para ele.

Engraçado como o coração pode iludir

Mais do que apenas algumas vezes

Por que nos apaixonamos tão fácil?

Mesmo quando isso não é certo

 


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Notas finais do capítulo

Essas coisa só acontecem com a Mione... Nam nam.... O que vocês acham?
Continuo?