Destinations of secrets. escrita por Anabella Salvatore


Capítulo 17
It is he, stop challenge him.


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde.
*Boa Leitura.



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Lucius a encarava abismado.

—Então senhor Malfoy?

—Você não...

—Não o que?

—É contra a lei dos bons costumes e do cavalheirismo desafiar uma dama.

—Oh, é mesmo? Sinto muito, não sabia disso, no entanto me informe invadir uma festa privada e atacar as pessoas faz parte da lei dos bons costumes? Os comensais do seu mestre sabem disso? Pois posso lhe afirmar que eles não estavam dançando com boa parte das mulheres que aqui estão.

Lucius ficou sem palavras diante dela, e sem saber o que fazer. Seu mestre a queria, mas ela parecia irredutível e pedia algo que parecia ser difícil. Tom observava seus comensais, mesmo não aparentando Lucius estava com medo, ele alterava o olhar entre Lucius e ela.

—Aceite o desafio. –Disse Tom. –E escolha-me.

Tom a queria e queria saber até que ponto ela iria.

—Aceito a sua proposta. –Disse Lucius. –Deixe-me chamar um dos meus amigos.  

Quando alguém desafia algum dos seus comensais, está desafiando o próprio Voldemort.

—Acho que posso resolver o seu problema. –Disse Tom transformando-se em Voldemort, fisicamente, cada um dos comensais e alunos prenderam a respiração, menos Rose.

—Olha só quem resolveu apareceu. –Disse ironicamente, Aldrick tentava avisa-la que era Voldemort, mas Rose já sabia. –Não se preocupe vovô. –Disse mentalmente a ele, que assentiu. –Ninguém deve se preocupar, afinal foram eles que invadiram e eles que pagaram por isso. –Algumas pessoas engoliram em seco. –Vamos ver se ele é tudo que dizem por ai.

Atrevida- Pensou Tom.

—Preparado Lord?

Estavam um na frente do outro.

—Confesso que não espera por isso. –Comentou. –Mas, não estou surpreso.

—Não se preocupe, as surpresas logo chegarão.

Line e Rebekah olhavam a amiga, elas não estavam preocupadas, na verdade ninguém que conhecia Rose estava, mas vê-la mais aquele homem lhes causava um arrepio na espinha.

Elas observaram, eles se olhavam, pareciam conversar entre si, logo se afastaram sacaram suas varinhas e ficaram em posição.

—Não está com medo? –Elas o ouviu perguntar, com um sorriso presunçoso nos lábios.

Rose abriu um sorriso carregado de malicia.

—Nem perto. Estupefaça. –Atacou.

—Protego. Expulso!

Rose se protegeu e eles continuaram, Voldemort/Tom estava surpreso com a capacidade dela conjurar feitiços, alguns ocultos, já Rose prestou atenção na capacidade que ele tinha com feitiços antigos, que por sorte ela conhecida, o duelo continuou entre defesa e ataque. 

Saiam daqui. –Disse Voldemort aos comensais.

Cada um aparatou, chamando a atenção das pessoas, menos de Rose que encarava o homem a sua frente.

—Vai desistir?

Voldemort a olhou.

—Não se engane comigo. –E aparatou.

—Você é louca menina? –Repreendeu a avó de Line. –Poderia ter morrido. Você-sabe-quem deve ter tido piedade da sua alma.

Rose revirou os olhos.

—Anastásia minha querida, me acompanhe, por favor. –Chamou Aldrick.

Rose agradeceu e ele assentiu levando a mulher para outro lugar.

—Por que todos não podem simplesmente acreditar que ele foi embora?

—Porque ele é ele.

—Quem? Voldemort? Não precisa ter medo ao falar o nome dele, é apenas um nome!

—Mas não é apenas um homem! –Rebateu Rebekah.

Rose deu de ombros.

—Podemos mudar de assunto? –Pediu Line, elas assentiram. –Quem era aquele homem com quem dançou?

—Não sei. –Respondeu.

—Como ‘não sabe’?

—Não sabendo oras, mas algo nele era muito familiar.

Line e Rebekah se entreolharam.

—Como familiar?

—Está com ele foi tão fácil, quero dizer foi bom.

—Bom?

—Sim, um bom diferente.

Como num sonhos, pensou.

Eles logo retornaram a escola no dia seguinte, alguns alunos que estavam na festa, a olhavam estranho, seus companheiros de casa com orgulho e s da casa ‘inimiga’ com pavor.

Rebekah chegou no quarto vermelha e ofegante.

—Ou você estava correndo ou...

—Não ouse continuar! Madame Máxime está nos chamando. 

Elas se levantaram, vestiram-se com o uniforme da escola e foram até a sala da diretora.

—Madame? –Chamou Rose.

A mulher virou-se.

—Oh, que bom que chegaram senhoritas. Tenho uma proposta a lhes fazer. Sente-se.

Elas se sentaram.

—No ano passado Hogwarts foi escolhida para sediar o Torneio Tri-Bruxos lembram?

—Sim, lembro-me de ouvi falar que morreu um aluno.

—Está correta senhorita, um fato lamentável. - Disse balançando a cabeça. –Mas, está ano, os Ministérios encontraram uma forma de provar que Hogwarts continua segura.

—Que seria?

—Cada escola de magia mandará três alunos para Hogwarts.

—Mas, madame... Hogwarts não é segura. –Disse Rose, Madame Máxime a olhou.

—Por que diz isso senhorita?

—Pois sei o que falo, estudei lá durante apenas 2 anos e nesse período estive mais em perigo que em minha vida inteira.

—Foram outras circunstâncias senhorita.

—Espero que sim.

—Nos também.

—Então as senhoritas vão?

Elas se olharam.

—Sim.

—Fico muito contente com a escola.

—E os garotos? Não podem ir conosco? –perguntou Line e foi apoiada pelas amigas.

—Sinto muito, mas apenas 3 alunos foram solicitados.   

Elas assentiram. Quando estavam prestes a sair Madame Máxime chamou Rose.  Line e Rebekah saíram.

—Sim Madame.

—Senhorita, acha mesmo que Hogwarts não é segura?

Rose pensou um pouco.

—Sim.

—Acha perigoso ir para lá? Acha que lá é perigoso?

—Não Madame, em Hogwarts em si não há perigo, mas há um perigo lá... Alguém...

—Você-sabe-quem?

—Não sei Madame. Apenas sinto. –Rose sorriu minimamente. –Não é nada grave.

—Então a mademoiselle ficará bem?

—Sempre fico.

—Sabe senhorita, tenho um carinho especial pela senhorita, chegou aqui aos pratos e hoje, olhe no que se tornou.

—Deve tudo ao meu avô e a amigos. E claro, a escola.

Madame Máxime levantou-se e andou pela sala.

—Há muitos anos aconteceu algo, algo que me lembrou da senhorita. –Ela chegou perto da pensadeira.

Rose se perguntava por que a diretora lhe contava aquilo.

—Uma bela moça, feliz e poderosa, teria sido uma bruxa extraordinária... Mas, veio a óbito muito cedo. –Lamentou. -Ela foi transferida para Hogwarts, e logo foi nomeada como uma das melhores alunas.

Antes que Rose pudesse processar foi atingida por memorias, que não eram dela.

—Pode falar senhorita. –Disse o professor vendo a mão da menina estendida.

—Amortentia, bastante conhecida como poção do amor.

—Muito bem mademoiselle Katherine... Senhor Riddle, parece que ganhou uma ótima concorrente.

Ele abriu um sorriso falso.

—Parece que sim professor.

—Lá conheceu um jovem rapaz, charmoso e inteligente, um dos melhores alunos... No principio eles não se gostavam, ele adorava irrita-la. 

—Não entendo como pode ser tão ridículo senhor! 

—Ridículo, senhorita? –perguntou serio, mas por dentro achava graça da moça.

—Sim, qual o problema do senhor comigo?

—Não vejo problema nenhum com a senhorita.

—Não seja cínico! –Disse batendo o pé no chão e virando o corredor, deixando-o sozinho.

Ele assim que percebeu que estava sozinho deixou um sorriso crescer no seu rosto.

—Isso mudou e eles se transformaram no casal mais falado de toda a escola, o par perfeito.

—Anda mais rápido.

—Estou indo o mais rápido que posso.

Ele tentou empurra-la e acabou caindo em cima dela.

Seus rostos estavam próximos, as bochechas queimavam, os rostos estavam tão pertos que ele podia sentir a respiração dele. Ele não aguentou e a beijou.

Nunca ela tinha sentindo-se tão completa, seu corpo queimava e pedia por mais.

—Eles se amaram, mas o poder que ele tanto almejava o deixou cego e numa noite ela apareceu morta.

Rose balançou a cabeça confusa, o que tinha sido aquilo? Todas as imagens e sensações... Como memorias.

—É uma triste história. Por que me conta ela?

—Porque a mademoiselle tem razão em pensar que Hogwarts não é segura, não estou mandando-a só porque é uma as minhas melhores alunas, mas porque sabe se defender e principalmente, sabe escolher. Creio que já está na hora de retornar ao seu quarto, suas alunas devem está esperando-a.

Rose assentiu.

—Madame? –Ela se virou e olhou-a. - Obrigada pelo aviso.

Ela chegou rapidamente ao seu quarto, encontrou Line e Rebekah dormindo, se encaminho para a escrivaninha, pegou sua pena e uma folha de pergaminho.

Querida Pansy.

Faz algum tempo que não escrevo, sinto muito. Como estão todos? Sinto falta de cada um de vocês, todos os dias, mas não se preocupe, trago uma boa noticia.

Estou voltando.

Vou voltar para Hogwarts.

Com amor e carinha.

Hermione Rose.

Rose respirou fundo. 

—Eu estou voltando. -Disse para si mesma. 

 


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