Destinations of secrets. escrita por Anabella Salvatore


Capítulo 10
The choice of home, the choice.


Notas iniciais do capítulo

Volteiiiiiiiiiiiiiiiiii
Saudades?
Bom, já que varias pessoas deram o ar da graça no cap anterior eu resolvi postar esse agora.
Boa Leitura.



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No capitulo anterior...

'Andei até o espelho em passos lentos e decididos, sempre com a cabeça erguida.

Fui chegando mais perto do Grande espelho e antes que percebe-se eu... Cai.'

...

Pov'Hermione

Parei e me vi entre dois lados de um penhasco, num deles estava Draco e no outro Harry, parecia que os dois estavam prestes a cair.

Quem vai salvar? Escolha! O ex-amigo que já foi um ótimo amigo? Ou o amigo que a desprezou por um tempo?— me perguntava uma voz do nada na minha mente.

Olhe novamente para os dois, ambos olhavam para mim, minha mente me mandava ir ajudar Harry, por todos os anos de amizade e me lembrava de todas as humilhações que Draco tinha feito comigo, mas meu coração... Ele me mandava salvar Draco. E foi isso que eu fiz. Enchi meu peito com uma coragem que eu não sabia de onde vinha e andei na direção de Draco. Assim que cheguei perto dele e puxei sua mão uma grande luz vermelha tomou de conta do céu e Draco sumiu.

Olhei para trás e vi um lindo Jardim, com todos os tipos de plantas, algumas bonitas, outras não. Me chamou a atenção uma flor que estava separada das demais, num canto escuro, ela é linda, parecia algum tipo de tulipa, me aproximei e vi que diferente das outras essa tinha muitos espinhos, vi que estava morrendo por não receber sol, olhei ao redor atrás de alguma coisa para afastá-la, não vi nenhuma, só tinha um tipo de pano que cobria o regador... Tinha que servir. Pensei, peguei e com cuidado afastei a planta para junto das demais. Assim que acabo  olhou novamente e a flor que era quase branca começou a ficar em um tom de Azul, a olhei assustada, mas algo me dizia que ela estava bem.  Continuei olhando-a e a cena ao meu redor foi mudando aos poucos...

Uma multidão surgiu ao meu redor, aos meus olhos apareciam bruxos e trouxas caminhando normalmente, como se convive-se a anos juntos, alguns trouxas que passavam olhavam os bruxos com algo parecido com... Nojo. Um grupo de adolescentes trouxas passou rindo de uma menininha bruxa.

Bruxa, bruxa, imunda!!!!— Falavam enquanto riam, a pobre menina já tinha lágrimas caindo dos olhos.

Por que estão fazendo isso?— Perguntava já deixando algumas lagrimas caírem.

Imunda. –Exclamou um deles. –Não ouse falar conosco. —Com as mãos ele empurrou a menina, que caiu no chão chorando. –Esse é o seu lugar, no mesmo canto que o lixo!

Uma grande e descontrolada raiva cresceu dentro de mim e eu andei até onde eles estavam, apontei a varinha para o 'líder' deles e sem pensar duas vezes, gritei:

Cruciussssss.

O menino caio no chão gritando de dor, mas... Não me importava, o poder da vingança, da justiça.... O poder de amaldiçoar alguém com essa maldição era tão grande e... Belo, que eu nem prestei atenção quando o menino parou de gritar, só fui perceber quando a rua começou a ficar cinza, e as pessoas que andavam pararam de andar, e de pouquinho em pouquinho foram sumindo, a menina não estava mais lá, nem o grupinho estupido de garotos. E então tudo se tornou Preto e eu cai... De novo.

Parei e me vi novamente a beira de um penhasco.

—Você não pode pular, não pode. Eu imploro!

Me virei ao ouvir a voz, me deparei com um homem com vestes do século 20, ele me olhava desesperado.

Eu prometo, prometo que vou parar, prometo que vou... Pensar mais em você, em nos. Eu prometo! – Jurou.

Você nunca vai mudar Tom. –Me surpreendi ao ouvir minha voz sair e sentir meus lábios mexer, meus olhos se enchiam de lagrimas. –Nunca, quantas vezes você não jurou? Não me disse que mudaria? Que se salvaria. Você nunca entendeu... Nunca.

Eu entenderei. –Falou desesperado. –Só saia dai, só isso. Eu entenderei. Por favor...  Venha comigo... Fique comigo.

Mais lagrimas caiam do meu rosto, senti meu coração bater mais forte e uma chama crescer dentro dele... Amor.

— Eu amo você. - Disse com todo o meu ser. –Amo o suficiente para te conhecer, eu sei que você nunca vai mudar, nunca. Está predestinado a ser... Quem vai ser... Ele. E eu o amo. O amo como se fosse a ti. –Confessou.—Isso sim me destrói. Mata-me, amar os dois. Querer os dois.

O homem, Tom, a olhou confuso.

Você também o ama? –Perguntou incrédulo.

—Amo.

—Como? –Sussurrou tão baixo que quase que não escutava.

—Simplesmente amando, a cada noite... A cada tarde, a cada reunião secreta que eu me escondia para olhar, a cada morte. Mas, sabe qual o real motivo pelo qual eu comecei a ama-lo?

Ele negou.

—Porque ele é uma parte de ti. Você é ele e ele é você.

Depois de alguns minutos Tom abriu um leve sorriso.

—Então venha comigo. - Exclamou esperançoso. –Venha me ajudar. Seja minha, nossa. Eu a farei tão feliz. Imensamente .

Entre as lagrimas abri um sorriso, sent-me dar um passo. Olhei paar cima e vi uma luz á minha frente e um gritos...:

—NÃOOOOOOOOOOO.

****

—Pode abrir os olhos senhorita Rose.

Abri meus olhos devagar ao ouvir a voz, na minha frente tinha uma bela mulher, vestida com vestes brancas e uma luz no seu rosto.

—Não precisar ter medo. –Disse-me e me estendeu a mão, só então percebi que estava encolhida num canta da sala. Peguei a mão dela.

—Quem é você?- Perguntei rouca.

A mulher me encarou e abriu um pequeno sorriso carinhoso.

—Chamo-me Ariela.

—O que eu faço aqui? O que você é?

—Eu já fui humana, tal como tu, já tive sangue correndo pelas minhas veias. Já amei, só que felizmente esse amor me destruiu e me trouxe até aqui... Só uma imagem de quem eu era, um espirito sozinho. Que servi para um único propósito, servir a esse espelho e aos alunos que... Vem aqui atrás de ajuda.

—Ajudar?

 -Sim, boa parte dos alunos que olham para o espelho estão tão perdidos, tão assustados, sim ao escolher uma casa para eles é um guia, uma forma de guia-los para o conhecido.

—E o que eu faço aqui? O que foram aquelas...

—Cenas? Memorias?

—Sim, o que foi aquilo?

—Cada memoria daquela é como uma prova Rose, cada prova daquela é uma casa, um aspecto. Como quando você salvou seu amigo do penhasco, mesmo quando sua mente te ‘mandava’ salvar o outro você seguiu seu coração, você foi nobre e corajosa, qualidades que era presadas por Bernard Huntington, fundador da casa Noble. Ou quando defendeu aquela pequena criança, do prazer que sentiu ao aplicar aquela maldição... O que quero dizer Rose é que cada prova foi como cada casa.

—E isso é normal?

—Normalmente o aluno só passa por uma prova.

—E por que eu passei por... Quatro?

—Você... Digamos, especial. Mas, o que a senhorita tem que saber é que você tem escolha Rose. Sempre terá. Seu sangue é uma mistura de todas as casas, seu coração grita por todas, eu não posso escolher em qual casa vou te colocar, porque eu escolho pela mente, pelos sentimentos. E você senhorita... É a segunda pessoa que passa por mim e eu fico assim... Confusa.

—Então tudo foram cenas criadas para me testar a respeito das casas.

— Que seu coração diz? —Perguntou misteriosa.

—Que não devo mexer com isso agora. Em que casa foi ficar?

—É sua escolha. Qual momento mais lhe trouxe alegria? –A olhei confusa, quando parava para lembrar dos momentos vinha a minha mente dois em especial. –Eu sei. Sei que está confusa.

—A menininha... Eu me senti bem ao defendê-la... Mas, aquele homem gritando por mim... Eu senti... Senti.

—Sentiu?

—Dor, alegria, tristeza, amargura.

A mulher sorriu por uns instantes.

—A cena da menininha era da casa Persévérer, a outra era da Sage, mas há uma contradição, as duas mesmo sendo diferentes são iguais, as duas levam a uma mesma casa, mesmo sendo de casas diferentes.

—Então já foi escolhido?
—Sim.

—Acabou?

—Não senhorita, não acabou, nem está perto do fim é só o começo! Sua vela está longe de ser apagada. 

You can feel the light start to tremble

Washing what you know out to sea

And you can see your life out the window

Tonight


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Notas finais do capítulo

E então? Em que casa será que a Mi caiu? O que será que essas 'cenas' significam?
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