Como Matar Alguém escrita por kirasren


Capítulo 6
Playing God


Notas iniciais do capítulo

ENTÃO É NATAAAAAAAL
E O ANO NOVO TAMBÉEEEM
QUE SEJA FELIZ QUE SOUBER O QUE É O BEM -qqqq
Yo, gente linda do meu core ♥ Feliz Natal, gente!
Falando em Natal, eu tava pensando em fazer um capítulo especial de NAtal, que tal? Ou não? Porque eu não tenho ideia de como seria :v Mas vocês que sabem, eu faço tudo por vocês, né? -qq
Bem, nesse capítulo vocês vão conhecer a Sabrina e saber como ela é um amor fdp de pessoa ♥ Eu a amei, seriamente! Espero que vocês também gostem tanto dela quanto eu gostei.
Espero que gostem do capítulo, então!



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— Sabrina, pelo amor de Deus, desça logo! — Eu mandei, ainda pelo telefone.

— Eu te odeio... — Ela sussurrou de longe, mas eu consegui ouvir claramente na chamada.

— Também te amo, agora desça!

Ouvi-a bufar mais uma vez no celular antes dela simplesmente desligá-lo. Bufei também e guardei o meu aparelho, enquanto sentava-me perto do portão da loira. Demorou mais uns quinze minutos, até que eu a vi abrindo o portão do prédio.

Ela usava uma minissaia verde escura, junto com uma blusa de manda comprida branca e sandálias pretas. As sandálias não tinham um salto, pois – ao contrário de Rachel – Sabrina tinha lá seus 1,75m. Ela segurava uma bolsa preta no ombro esquerdo também.

— Finalmente, não? — Eu disse me aproximando dela.

Ela revirou os olhos e murmurou alguma coisa – baixo o bastante para eu não poder ouvi-la. Se virou para mim a logo perguntou:

— O que você quer?

— Então... É sobre Rachel. — A loira me olhou com uma cara confusa. Eu suspirei e repeti: — Rachel Peres. Tenho certeza que já ouviu falar.

Ela desviou os olhos e levantou a cabeça, pensando um pouco. Podia ver um sorrisinho saindo daqueles lábios, mas ela fazia de tudo para escondê-lo. Depois de uns segundos, ela olhou para mim novamente, umedeceu os lábios e afirmou, antes de sair andando:

— Hm, talvez sim.

Não tive outra escolha a não ser segui-la. Ela andou até um carro preto, parou em frente dele e pegou sua bolsa. Enquanto ela mexia na bolsa preta, ela me perguntou:

— E o que eu tenho a ver com Rachel Peres?

— Ela me disse que você falou para ela ficar longe de mim. — Falei.

— E daí? Posso fazer minhas próprias decisões sobre minha vida desde que você sumiu dela. — Ela disse enquanto achou uma chave de dentro da bolsa e apertou o botão para abrir o carro na sua frente.

— Você não podia! — Eu disse, enquanto a via entrar na poltrona do motorista. — O que eu vou fazer agora?

— Talvez você devesse me amarrar. Então eu não vou aonde você não quer que eu vá. — Ela afirmou, olhando para mim pelo vidro do veículo. Ela abriu a porta e perguntou: — Não vai vir?

Parei um pouco. Eu não queria ir com ela a nenhum lugar, mas ainda precisava conversar com ela. Então desviei o olhar e bufei, antes de entrar no carro da loira. Ela ligou o motor e o rádio, pegou seu pendrive no porta-luvas e o plugou. Começou a tocar uma música que, pelo o que eu vi no rádio, se chamava Stitches. Sabrina ficou cantarolando a letra todo o caminho.

Ela nos levou ao shopping mais perto que tinha. Estacionou o carro no estacionamento, saiu e trancou o carro – quando eu também já havia deixado o veículo, é claro. Ela andou um pouco para longe, então eu bufei e a segui, perguntando:

— Onde exatamente nós estamos indo?

— Eu quero comprar um vestido para a festa de aniversário do meu namorado, semana que vem. — Ela respondeu, depois se virou pra mim – ainda andando – e sorriu.

— Desde quando você namora?

— Desde que você não manda mais na minha vida.

Entramos no elevador e ela apertou o botão para o segundo andar. Ficamos em um total – e constrangedor – silêncio naquele lugar apertado. Olhei para Sabrina para ter certeza dos meus pensamentos e eu estava certo; Ela não estava bem. Sabrina tinha claustrofobia, então eu sabia que ela não ficaria bem andando de elevador.

— Você está bem? — Eu perguntei.

— Por que se importa? — Ela perguntou, ainda não olhando para mim. — Da última vez que me viu não se importava com isso.

Não respondi, apenas revirei os olhos e esperei o elevador chegar ao maldito do segundo andar. Quando as portas abriram, Sabrina saiu primeiro e parou ao lado de fora do elevador. Olhou para os lados, procurando a loja que queria e, quando achou, não me esperou e foi direto para lá.

Fui até lá e, antes dela entrar na loja, a segurei pelo braço, fazendo-a olhar para mim.

— Ok, Sabrina, eu preciso falar com você agora. Não dá tempo para shopping.

Ela tirou seu braço das minhas mãos bruscamente, arrumou sua minissaia e seu cabelo, depois respondeu:

— Depois que eu comprar o vestido a gente fala da maldita Rachel. — Ela olhou para mim e falou, antes de entrar de vez na boutique: — Se você fizer isso de novo, eu posso ter que entortar o seu dedo, ou arrancá-lo.

Os seus olhos castanhos me encararam por mais um tempo, para logo após dar um sorrisinho e me falar:

— Agora venha.

“Vadia”, pensei antes de segui-la até onde ela estava. Demorou meia hora para Sabrina finalmente decidir o “vestido perfeito” que ela tanto queria. Era um vestido tomara que caia simples e preto. Ela saiu do provador dando pulinhos e com um sorriso adorável no rosto.

— Eu amei, eu amei, eu amei! — ela deu mais um gritinho enquanto se olhava no espelho. Sorri com aquela cena, e então ela se virou para mim, arrumou o vestido em seu corpo e perguntou para mim: — O que achou?

Dei uma última checada nela e respondi:

— Está linda. — Ela sorriu e se voltou para o espelho. — Agora pode ir lá pagar para a gente conversar? Há quanto tempo eu estou aqui, meu Deus?!

Então ela pagou o vestido, depois de se vestir com a roupa que estava usando antes, e nós fomos para a praça de alimentação. Sabrina pegou um Combo Cheddar no Mc Donalds, então chegou à mesa em que eu estava a esperando e sentou-se lá.

— Então... Rachel Peres? — Ela perguntou, abrindo a caixa do hambúrguer.

— Você não precisa saber de nada, apenas me fale o que você falou para ela.

— Olha, sinceramente, você poderia ter uma vida completamente normal se você parasse de ser um retardado. — A encarei com a cara fechada e ela deu uma mordida no sanduíche. Engoliu o pedaço rapidamente e depois completou: — Claro, essa é só minha humilde opinião. Mas é no que eu acredito.

— Bem, em minha opinião... — Eu comecei, mas ela logo me interrompeu:

— Você não merece um ponto de vista.

— Huh? Querida, o que você acabou de dizer?

— Você não merece um ponto de vista se a única coisa que vê é você mesmo. — Ela afirmou, mordendo mais uma vez o hambúrguer.

Sorri com isso e umedeci os lábios. Virei-me para ela e iria argumentar, mas logo meu celular tocou. Peguei-o e o atendi, perguntando:

— Quem é?

— Hey, aqui é a Rachel. — Ela disse ao celular.

— O que foi? Eu estou meio ocupado agora.

— Eu só queria perguntar se você reconhece esse número. Ele ficou me mandando várias mensagens sobre você e... Só ouça. — Ela então pausou e eu ouvi um barulho de papel, então ela citou o número de celular.

— Vou ver se o tenho nos meus contatos, espere um pouco.

Enquanto eu tentava achar o número nos contatos, Sabrina terminou seu lanche, limpou seus lábios com guardanapo e saiu, sussurrando para mim:

— Até mais, Tony.

Então eu finalmente achei a pessoa daquele número. Seu contato estava salvo como “Vítima 4” e continha a foto de uma loira dos olhos morenos. Eu olhei para ela saindo do shopping e perguntei para Rachel:

— O que exatamente ela te disse?

— Ela? Então é uma garota? — ela perguntou e, como não obteve uma resposta, continuou: — Ela me disse para não confiar em você e que...

Ela deu uma pausa bem longa, então eu soltei um “Rachel?” para ela sair de seu transe, então ela finalmente confessou:

— E que você iria me matar, Tony.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo. Comentário serão sempre bem-vindos!
Vejo vocês no próximo capítulo!
xoxo