Apaixonada por um nerd- Evie e Doug escrita por Filha de Atena


Capítulo 29
Surpresa e... Quase infarto


Notas iniciais do capítulo

Hey!!! Voltei! Desculpe não ter postado antes, não deu tempo! Mas o próximo capítulo vai ser o de Natal, "meio atrasado", e também vai ter de Ano Novo... Personagens novos... Estou ansiosa para saber a opinião de vocês!
Bom, espero que gostem e boa leitura!



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Pov Evie

Eu já acordei me assustando. Assim que abri os olhos, me vi sozinha na cama, ainda com a porta trancada e a cama de Mal vazia e intacta. Ela não passou a noite aqui.

Eu me lembrava perfeitamente do que aconteceu ontem, e foi tão perfeito! Ele foi tão cuidadoso comigo... Foi realmente especial. Mas onde é que o Doug está? Ele sumiu!

Minhas perguntas foram respondidas, porque a porta se abriu revelando um Doug com uma bandeja de café da manhã nas mãos.

Ele fechou a porta novamente e se sentou ao meu lado na cama.

– Oi, princesa. – ele disse.

– Oi... – falei, bocejando.

– Você está linda. – ele disse.

Ah! Sim. Maravilhosa. Com meu cabelo bagunçado e embaraçado e vestida somente com uma blusa e minha calcinha... Mais perfeita impossível, não acham?

– Maravilhosa... Que sono... – falei.

– Que preguiçosa... – ele disse.

Respondi dando um tapinha em seu braço.

– É para você. – ele disse me estendendo a bandeja.

Nesse momento, eu queria beijar o Doug inteiro. O motivo? O que ele pôs na bandeja. Torradinhas integrais com requeijão, uma maçã e um suco de laranja natural... Perfeito!

– Obrigada. – falei – Mas o que aconteceu para que eu ganhe café na cama? – me fingi de desentendida.

– O que será? – Doug disse, me dando um selinho.

Comecei a comer e quando acabei, me deitei de novo na cama.

– Vai dormir de novo? – Doug perguntou.

– Soooooonooooooooo... – foi o que eu respondi.

Então Doug abriu as cortinas do quarto, e a luz do sol veio na minha cara. EU VOU MORREEEEEER! VOU BRILHAR QUE NEM PURPURINA! – e o Edward.

Eu ia xingá-lo, mas quando percebi, ele já estava me beijando. Uma de suas mãos estava em minha coxa e a outra em minhas costas. Eu envolvi minhas mãos em seu pescoço e correspondi o beijo. Nos separamos com selinhos, e sorrimos em seguida.

– Vem, vamos descer. – ele disse.

– Espeeeeera! – falei, ainda meio lenta – Eu tenho que trocar de roupa!

– Tudo bem. – ele disse e se sentou na cama, olhando fixamente para mim.

Resolvi provocá-lo, então peguei minha roupa e fui para o banheiro.

– Ei! – ele disse.

– O que foi? – perguntei.

– Por que não trocou de roupa aqui?

– Porque eu não quis. – falei.

Eu o ouvi bufar.

Quando terminei de me arrumar (short jeans de cintura alta, regata azul, cabelo solto e um coturno preto) saí do banheiro, estava me encaminhando para a porta quando o Doug chegou por trás e me levantou, me colocando em seu colo.

– O que você está fazendo? – perguntei.

– Eu vou levar você! – ele disse.

– Que idiota... – falei.

– Não reclama. – ele disse.

Fomos brincando até chegar na porta do refeitório, e ele me tirou do colo.

– Ei, que horas são? – perguntei.

– Não sei... Devem ser umas 8:00... – ele respondeu.

Entramos no refeitório e encontramos todos os nossos amigos lá. Antes que eles pudessem dizer alguma coisa, eu falei.

– Mal, Audrey, Emily. Venham aqui. Agora.

Elas vieram em minha direção e nós fomos para a porta do refeitório, longe dos meninos.

– O que foi? – perguntou Emily.

– Eu e o Doug... Fizemos... – falei.

– Sério?! – perguntou Mal.

– Sim! – respondi.

– Ahn... Que? – disse Emily.

– Falem nossa língua. – disse Audrey.

– Nós... – comecei, mas fui cortada por Mal.

– Elas precisam melhorar a capacidade de percepção. – disse Mal.

– Que frescura... – falei.

– Cala a boca. Ela e o Doug. Fizeram. Cama. – disse Mal.

– Meu Deus! – disse Audrey.

– Oh! Evie! – disse Emily.

– Doeu? – disse Audrey.

– Ahn... Não... – falei.

– Foi bom? – perguntou Emily.

– É... Foi... – respondi, corando.

– Que perguntas estranhas... Vamos voltar para lá. – disse Mal.

Voltamos para a mesa amontoadas e conversando, assim que cheguei, uma mão me agarrou pela cintura e me puxou. Era o Jay, ele me sentou ao seu lado e me abraçou.

– Bom dia, princesa! – ele disse.

– Bom dia, Jay! – falei.

Por que é que eu me afastei dele? Ele é um dos meus melhores amigos! Decidi me reaproximar dele, e rápido!

Logo em seguida, me puxaram pela cintura de novo. Dessa vez era o Doug.

– Será que vocês podem parar de me puxar pela cintura? Desse jeito vou ficar aleijada! – reclamei.

– Desculpe. – Doug disse e me deu um selinho.

– Então, já são 11:00. Por que só desceram agora? – perguntou Marcelo.

– Ah! Nós estávamos dormindo! – respondi.

Vocês. Estavam. Dormindo. Juntos. – disse Jay.

Eu corei profundamente, e não consegui responder.

– VOCÊ TIROU A VIRGINDADE DELA?! – Jay, Marcelo e Carlos berraram para Doug.

Eles estavam incrivelmente vermelhos. Eu sufoquei a minha vontade de rir, e tentei concertar a situação.

–Óbvio que não! – falei – Nós assistimos o filme “O Chamado”, e eu estava simplesmente morrendo de medo da Samara, então pedi para que ele ficasse comigo. Nós só dormimos.

– Ah! Que bom! – eles disseram! (Iludidos...)

– Então foi por isso que a porta estava trancada, Evie? E que a cama se mexia tanto? – perguntou Mal.

Eu vou matar a Mal. Piranha. Agora ferrou, Jay, Marcelo e Carlos parecem que vão matar a mim e o Doug. Como é que eu saio dessa agora?

– Eu vou matar você Doug. Você tirou a pureza dela. – disse Jay, Marcelo e Carlos só concordaram.

Opa! Espera aí! Como assim tirar minha pureza? EU NÃO SOU UMA CRIANÇA!

– Olha aqui, a porta estava trancada porque eu estava com medo daquela menina demoníaca! E a cama se mexia porque eu estava tendo pesadelos! E mesmo que eu e Doug tivéssemos realmente dormido juntos, isso não é da conta de vocês! Tirar minha pureza? Eu não sou uma criança! Mas para sua informação “ela esta intacta”. – falei, fazendo aspas com as mãos na última parte.

Depois dessa eles se calaram. Ótimo! Melhor para mim, para o Doug, para o mundo! Continuamos sentados, nos olhando, sem fazer nada. Então eu me levantei.

– Tchau. – falei e fui para o meu quarto.

Cheguei lá e comecei a ler a continuação do livro que comecei ontem A Elite... Tão perfeito!

Pov Doug

Quando Evie saiu do refeitório, pedi ao Ben que viesse aos jardins comigo, ele concordou e fomos andando até lá. Eu já havia contado o que aconteceu entre mim e Evie, após a raiva momentânea, ele entendeu.

– Então, Doug. O que quer falar comigo? – ele perguntou.

– Eu quero fazer uma surpresa para a Evie! – falei.

– Tenho uma ideia perfeita! Mas vou precisar da ajuda da Mal, posso? – ele perguntou.

– Claro! E qual é a ideia? – perguntei.

– É o seguinte... – ele explicou.

– Adorei! Então, vamos começar! – falei.

Pov Evie

Eu estava no quarto, havia acabado de ler o livro, e já ia sair para procurar o Doug. Mas fui surpreendida por Mal na porta.

– Oi, Evie! – ela disse.

– Oi! – falei.

– Vai sair? – ela perguntou.

– Vou procurar o Doug. – falei.

– Não vai não. – ela disse me empurrando para dentro do quarto e trancando a porta.

– Mal, você bebeu? – perguntei.

– Óbvio que não! – ela disse.

– Então o que está fazendo? – perguntei.

– Não é da sua conta. E, para nos distrairmos, coloque uma roupa bonita, se maquie e se arrume. – ela disse.

– Mal, definitivamente, você bebeu alguma coisa. – falei, mas não hesitei em me arrumar. Eu adoro isso!

Depois de longas 3 horas eu estava pronta. Coloquei uma saia de cintura alta roxa, e uma blusa branca de alcinha. Uma sapatilha preta e uma maquiagem leve, em um tom de branco. Deixei meus longos cabelos azuis caindo pelas costas, soltos.

– Então, Mal? O que achou?- perguntei. Foi aí que percebi que ela estava dormindo. – MAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAL! – berrei.

– O que? Como? Quando? Onde? – ela disse, acordando sobressaltada.

– Então? O que achou? – perguntei.

– Está linda, mas... PRECISAVA ME ACORDAR DESSE JEITO?! – ela berrou.

– Precisava. – respondi inocentemente.

– Vem, sua vaca. Preciso que você venha agora. – ela disse.

– Tudo bem. – falei.

Do nada ela tirou uma venda, e amarrou em mim. SOCORRO! Fiquei cega!

– Ei, Mal! O que é isso? – perguntei.

– Nada. Não reclama. Só anda. Se não tampo sua boca também. – ela disse, ameaçadora.

Calei a boca e ela foi me guiando. Foi um longooooooo percurso. Até que chegamos em algum lugar, e ela só saiu correndo.

Ok. Eu me desesperei. Eu não conseguia desamarrar aquela venda, estava sozinha, no meio de um lugar que eu não sabia qual era, sem enxergar e sem poder voltar para a escola. Se um dia eu sair aqui, vou matar a criatura que se chama Mal Bertha. Por que ela fez isso? Ela não gosta de mim? É um atentado? Eu vou morrer?

Do nada alguém chegou e pôs a mão na minha cintura. Pronto. Eu vou morrer. Vou ser estuprada. Esquartejada. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! SOCORRO! SENHOR, ME PROTEJA! Mas eu juro que se eu morrer, eu volto para assombras a Mal... E como volto...

– Oi, Princesa... – disse uma voz provocante no meu ouvido. Ele estava tão perto, que me arrepiei inteira.

– D-Doug? – falei.

– Sim, sou eu. – ele disse, enquanto passeava com suas mãos pelas minhas curvas. Vem cá, ele não vai tirar essa porcaria dessa venda de mim não?

– Que bom... – falei.

Ele, até que enfim, teve um pouco de bom senso e tirou a venda dos meus olhos. Assim que me vi enxergando o encarei com um olhar mortal. Senti o medo dele.

– QUE TIPO DE BRINCADEIRA FOI ESSA? ME LARGAR SOZINHA E VENDADA? EU QUASE MORRI DO CORAÇÃO! – berrei.

– Calma, Evie! Foi uma surpresa! – ele disse.

Só então parei para olhar o lugar, e me surpreendi. Estávamos no lago encantado. Era exatamente como Mal descreveu, e estava todo decorado. Uma toalha azul e branca estava no meio daquele palquinho, repleta de comidas sem gordura! Como eu amo o Doug! Vi que também tinha um buquê de rosas azuis, e que alguns instrumentos enfeitiçados tocavam sozinhos... Perfeito!

– Oh! Doug! Está perfeito! Mas da próxima vez, tente não me matar do coração, ok? – falei.

– Tudo bem, Princesa... – ele disse, e me puxou para ele, me beijando em seguida. Um beijo calmo e doce.

– Vem. – ele me chamou.

Um bom tempo se passou com nós dois comendo e conversando sobre coisas leves. Quando de repente me lembrei.

– Hey, Doug. Por que todo esse encontro maravilhoso? – perguntei.

– Por que você acha, Princesa? Nós aprofundamos nossa relação, isso é uma comemoração, e você merece... – ele disse.

– Owt, Doug... Seu fofo! – lhe dei um selinho.

– Vem, vamos dançar. – ele me puxou.

Começou a tocar uma valsa, Doug pôs as mãos em minha cintura e começamos a dançar, e foi tudo tão perfeito! Nossos movimentos eram tão suaves e delicados! Ele me girava no ar e no chão, e eu sentia que ele era meu porto seguro... Quando estávamos juntos, eu não conseguia pensar em nada, só no quanto eu o amava...

– Eu te amo... – ele sussurrou no meu ouvido.

– Eu também te amo, muito. – falei de volta, e senti uma lágrima escorrer.

– Evie? Você está bem? Eu fiz algo errado? Desculpa...

– Não Doug... Você não podia ter feito tudo mais certo! – falei, e o choro só aumentava.

– Então... Por que você está chorando? – perguntei.

– É que é tudo tão perfeito, Doug... Você fazendo essas coisas para mim... Não tem como não me emocionar... Eu sinto como se você fosse meu porto seguro, minha estrela guia, tudo o que eu mais amo, e quando você faz essas coisas, tenho certeza de que você me ama também, tanto quanto eu te amo. – falei, eu já estava em prantos.

Ele não disse nada. Apenas me abraçou. Um abraço repleto de amor, carinho e vários outros sentimentos. E , naquele momento, eu soube que poderia contar com ele para sempre.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Vomitaram arco-íris?



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