Apaixonada por um nerd- Evie e Doug escrita por Filha de Atena
Notas iniciais do capítulo
Hey!!! Voltei! Desculpe não ter postado antes, não deu tempo! Mas o próximo capítulo vai ser o de Natal, "meio atrasado", e também vai ter de Ano Novo... Personagens novos... Estou ansiosa para saber a opinião de vocês!
Bom, espero que gostem e boa leitura!
Pov Evie
Eu já acordei me assustando. Assim que abri os olhos, me vi sozinha na cama, ainda com a porta trancada e a cama de Mal vazia e intacta. Ela não passou a noite aqui.
Eu me lembrava perfeitamente do que aconteceu ontem, e foi tão perfeito! Ele foi tão cuidadoso comigo... Foi realmente especial. Mas onde é que o Doug está? Ele sumiu!
Minhas perguntas foram respondidas, porque a porta se abriu revelando um Doug com uma bandeja de café da manhã nas mãos.
Ele fechou a porta novamente e se sentou ao meu lado na cama.
– Oi, princesa. – ele disse.
– Oi... – falei, bocejando.
– Você está linda. – ele disse.
Ah! Sim. Maravilhosa. Com meu cabelo bagunçado e embaraçado e vestida somente com uma blusa e minha calcinha... Mais perfeita impossível, não acham?
– Maravilhosa... Que sono... – falei.
– Que preguiçosa... – ele disse.
Respondi dando um tapinha em seu braço.
– É para você. – ele disse me estendendo a bandeja.
Nesse momento, eu queria beijar o Doug inteiro. O motivo? O que ele pôs na bandeja. Torradinhas integrais com requeijão, uma maçã e um suco de laranja natural... Perfeito!
– Obrigada. – falei – Mas o que aconteceu para que eu ganhe café na cama? – me fingi de desentendida.
– O que será? – Doug disse, me dando um selinho.
Comecei a comer e quando acabei, me deitei de novo na cama.
– Vai dormir de novo? – Doug perguntou.
– Soooooonooooooooo... – foi o que eu respondi.
Então Doug abriu as cortinas do quarto, e a luz do sol veio na minha cara. EU VOU MORREEEEEER! VOU BRILHAR QUE NEM PURPURINA! – e o Edward.
Eu ia xingá-lo, mas quando percebi, ele já estava me beijando. Uma de suas mãos estava em minha coxa e a outra em minhas costas. Eu envolvi minhas mãos em seu pescoço e correspondi o beijo. Nos separamos com selinhos, e sorrimos em seguida.
– Vem, vamos descer. – ele disse.
– Espeeeeera! – falei, ainda meio lenta – Eu tenho que trocar de roupa!
– Tudo bem. – ele disse e se sentou na cama, olhando fixamente para mim.
Resolvi provocá-lo, então peguei minha roupa e fui para o banheiro.
– Ei! – ele disse.
– O que foi? – perguntei.
– Por que não trocou de roupa aqui?
– Porque eu não quis. – falei.
Eu o ouvi bufar.
Quando terminei de me arrumar (short jeans de cintura alta, regata azul, cabelo solto e um coturno preto) saí do banheiro, estava me encaminhando para a porta quando o Doug chegou por trás e me levantou, me colocando em seu colo.
– O que você está fazendo? – perguntei.
– Eu vou levar você! – ele disse.
– Que idiota... – falei.
– Não reclama. – ele disse.
Fomos brincando até chegar na porta do refeitório, e ele me tirou do colo.
– Ei, que horas são? – perguntei.
– Não sei... Devem ser umas 8:00... – ele respondeu.
Entramos no refeitório e encontramos todos os nossos amigos lá. Antes que eles pudessem dizer alguma coisa, eu falei.
– Mal, Audrey, Emily. Venham aqui. Agora.
Elas vieram em minha direção e nós fomos para a porta do refeitório, longe dos meninos.
– O que foi? – perguntou Emily.
– Eu e o Doug... Fizemos... – falei.
– Sério?! – perguntou Mal.
– Sim! – respondi.
– Ahn... Que? – disse Emily.
– Falem nossa língua. – disse Audrey.
– Nós... – comecei, mas fui cortada por Mal.
– Elas precisam melhorar a capacidade de percepção. – disse Mal.
– Que frescura... – falei.
– Cala a boca. Ela e o Doug. Fizeram. Cama. – disse Mal.
– Meu Deus! – disse Audrey.
– Oh! Evie! – disse Emily.
– Doeu? – disse Audrey.
– Ahn... Não... – falei.
– Foi bom? – perguntou Emily.
– É... Foi... – respondi, corando.
– Que perguntas estranhas... Vamos voltar para lá. – disse Mal.
Voltamos para a mesa amontoadas e conversando, assim que cheguei, uma mão me agarrou pela cintura e me puxou. Era o Jay, ele me sentou ao seu lado e me abraçou.
– Bom dia, princesa! – ele disse.
– Bom dia, Jay! – falei.
Por que é que eu me afastei dele? Ele é um dos meus melhores amigos! Decidi me reaproximar dele, e rápido!
Logo em seguida, me puxaram pela cintura de novo. Dessa vez era o Doug.
– Será que vocês podem parar de me puxar pela cintura? Desse jeito vou ficar aleijada! – reclamei.
– Desculpe. – Doug disse e me deu um selinho.
– Então, já são 11:00. Por que só desceram agora? – perguntou Marcelo.
– Ah! Nós estávamos dormindo! – respondi.
– Vocês. Estavam. Dormindo. Juntos. – disse Jay.
Eu corei profundamente, e não consegui responder.
– VOCÊ TIROU A VIRGINDADE DELA?! – Jay, Marcelo e Carlos berraram para Doug.
Eles estavam incrivelmente vermelhos. Eu sufoquei a minha vontade de rir, e tentei concertar a situação.
–Óbvio que não! – falei – Nós assistimos o filme “O Chamado”, e eu estava simplesmente morrendo de medo da Samara, então pedi para que ele ficasse comigo. Nós só dormimos.
– Ah! Que bom! – eles disseram! (Iludidos...)
– Então foi por isso que a porta estava trancada, Evie? E que a cama se mexia tanto? – perguntou Mal.
Eu vou matar a Mal. Piranha. Agora ferrou, Jay, Marcelo e Carlos parecem que vão matar a mim e o Doug. Como é que eu saio dessa agora?
– Eu vou matar você Doug. Você tirou a pureza dela. – disse Jay, Marcelo e Carlos só concordaram.
Opa! Espera aí! Como assim tirar minha pureza? EU NÃO SOU UMA CRIANÇA!
– Olha aqui, a porta estava trancada porque eu estava com medo daquela menina demoníaca! E a cama se mexia porque eu estava tendo pesadelos! E mesmo que eu e Doug tivéssemos realmente dormido juntos, isso não é da conta de vocês! Tirar minha pureza? Eu não sou uma criança! Mas para sua informação “ela esta intacta”. – falei, fazendo aspas com as mãos na última parte.
Depois dessa eles se calaram. Ótimo! Melhor para mim, para o Doug, para o mundo! Continuamos sentados, nos olhando, sem fazer nada. Então eu me levantei.
– Tchau. – falei e fui para o meu quarto.
Cheguei lá e comecei a ler a continuação do livro que comecei ontem A Elite... Tão perfeito!
Pov Doug
Quando Evie saiu do refeitório, pedi ao Ben que viesse aos jardins comigo, ele concordou e fomos andando até lá. Eu já havia contado o que aconteceu entre mim e Evie, após a raiva momentânea, ele entendeu.
– Então, Doug. O que quer falar comigo? – ele perguntou.
– Eu quero fazer uma surpresa para a Evie! – falei.
– Tenho uma ideia perfeita! Mas vou precisar da ajuda da Mal, posso? – ele perguntou.
– Claro! E qual é a ideia? – perguntei.
– É o seguinte... – ele explicou.
– Adorei! Então, vamos começar! – falei.
Pov Evie
Eu estava no quarto, havia acabado de ler o livro, e já ia sair para procurar o Doug. Mas fui surpreendida por Mal na porta.
– Oi, Evie! – ela disse.
– Oi! – falei.
– Vai sair? – ela perguntou.
– Vou procurar o Doug. – falei.
– Não vai não. – ela disse me empurrando para dentro do quarto e trancando a porta.
– Mal, você bebeu? – perguntei.
– Óbvio que não! – ela disse.
– Então o que está fazendo? – perguntei.
– Não é da sua conta. E, para nos distrairmos, coloque uma roupa bonita, se maquie e se arrume. – ela disse.
– Mal, definitivamente, você bebeu alguma coisa. – falei, mas não hesitei em me arrumar. Eu adoro isso!
Depois de longas 3 horas eu estava pronta. Coloquei uma saia de cintura alta roxa, e uma blusa branca de alcinha. Uma sapatilha preta e uma maquiagem leve, em um tom de branco. Deixei meus longos cabelos azuis caindo pelas costas, soltos.
– Então, Mal? O que achou?- perguntei. Foi aí que percebi que ela estava dormindo. – MAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAL! – berrei.
– O que? Como? Quando? Onde? – ela disse, acordando sobressaltada.
– Então? O que achou? – perguntei.
– Está linda, mas... PRECISAVA ME ACORDAR DESSE JEITO?! – ela berrou.
– Precisava. – respondi inocentemente.
– Vem, sua vaca. Preciso que você venha agora. – ela disse.
– Tudo bem. – falei.
Do nada ela tirou uma venda, e amarrou em mim. SOCORRO! Fiquei cega!
– Ei, Mal! O que é isso? – perguntei.
– Nada. Não reclama. Só anda. Se não tampo sua boca também. – ela disse, ameaçadora.
Calei a boca e ela foi me guiando. Foi um longooooooo percurso. Até que chegamos em algum lugar, e ela só saiu correndo.
Ok. Eu me desesperei. Eu não conseguia desamarrar aquela venda, estava sozinha, no meio de um lugar que eu não sabia qual era, sem enxergar e sem poder voltar para a escola. Se um dia eu sair aqui, vou matar a criatura que se chama Mal Bertha. Por que ela fez isso? Ela não gosta de mim? É um atentado? Eu vou morrer?
Do nada alguém chegou e pôs a mão na minha cintura. Pronto. Eu vou morrer. Vou ser estuprada. Esquartejada. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! SOCORRO! SENHOR, ME PROTEJA! Mas eu juro que se eu morrer, eu volto para assombras a Mal... E como volto...
– Oi, Princesa... – disse uma voz provocante no meu ouvido. Ele estava tão perto, que me arrepiei inteira.
– D-Doug? – falei.
– Sim, sou eu. – ele disse, enquanto passeava com suas mãos pelas minhas curvas. Vem cá, ele não vai tirar essa porcaria dessa venda de mim não?
– Que bom... – falei.
Ele, até que enfim, teve um pouco de bom senso e tirou a venda dos meus olhos. Assim que me vi enxergando o encarei com um olhar mortal. Senti o medo dele.
– QUE TIPO DE BRINCADEIRA FOI ESSA? ME LARGAR SOZINHA E VENDADA? EU QUASE MORRI DO CORAÇÃO! – berrei.
– Calma, Evie! Foi uma surpresa! – ele disse.
Só então parei para olhar o lugar, e me surpreendi. Estávamos no lago encantado. Era exatamente como Mal descreveu, e estava todo decorado. Uma toalha azul e branca estava no meio daquele palquinho, repleta de comidas sem gordura! Como eu amo o Doug! Vi que também tinha um buquê de rosas azuis, e que alguns instrumentos enfeitiçados tocavam sozinhos... Perfeito!
– Oh! Doug! Está perfeito! Mas da próxima vez, tente não me matar do coração, ok? – falei.
– Tudo bem, Princesa... – ele disse, e me puxou para ele, me beijando em seguida. Um beijo calmo e doce.
– Vem. – ele me chamou.
Um bom tempo se passou com nós dois comendo e conversando sobre coisas leves. Quando de repente me lembrei.
– Hey, Doug. Por que todo esse encontro maravilhoso? – perguntei.
– Por que você acha, Princesa? Nós aprofundamos nossa relação, isso é uma comemoração, e você merece... – ele disse.
– Owt, Doug... Seu fofo! – lhe dei um selinho.
– Vem, vamos dançar. – ele me puxou.
Começou a tocar uma valsa, Doug pôs as mãos em minha cintura e começamos a dançar, e foi tudo tão perfeito! Nossos movimentos eram tão suaves e delicados! Ele me girava no ar e no chão, e eu sentia que ele era meu porto seguro... Quando estávamos juntos, eu não conseguia pensar em nada, só no quanto eu o amava...
– Eu te amo... – ele sussurrou no meu ouvido.
– Eu também te amo, muito. – falei de volta, e senti uma lágrima escorrer.
– Evie? Você está bem? Eu fiz algo errado? Desculpa...
– Não Doug... Você não podia ter feito tudo mais certo! – falei, e o choro só aumentava.
– Então... Por que você está chorando? – perguntei.
– É que é tudo tão perfeito, Doug... Você fazendo essas coisas para mim... Não tem como não me emocionar... Eu sinto como se você fosse meu porto seguro, minha estrela guia, tudo o que eu mais amo, e quando você faz essas coisas, tenho certeza de que você me ama também, tanto quanto eu te amo. – falei, eu já estava em prantos.
Ele não disse nada. Apenas me abraçou. Um abraço repleto de amor, carinho e vários outros sentimentos. E , naquele momento, eu soube que poderia contar com ele para sempre.
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E aí? Gostaram? Vomitaram arco-íris?