Lost: Redemption Island 1ª Temporada escrita por Swan


Capítulo 3
Montanhas




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Pelo relógio de sol improvisado que Seraphine havia montado na areia, eles partiram às duas da tarde do horário local. Seja lá que local seria aquele.

O grupo de seis levava vários potes e recipientes para guardar água, vendo que eles não tinham uma gota consigo. Seraphine e Kwoan não tinham com o quê se preocupar, eram treinadas e já passaram por situações parecidas antes. Para elas, aquilo era só mais um teste de resistência. James, pelo contrário, nunca havia saído de Manhattan, cresceu como um menino mimado e tudo que precisava tinha em dobro nas suas mãos. O único motivo pelo qual tinha ido para aquela missão era com o objetivo de distrair sua cabeça que, no momento, martelava em pensamentos com a voz de Gemma. Ele também se preocupava com Jack e com o ferimento dela. Teria pesadelos por meses pela quantidade de sangue que tinha não só visto, mas tocado, cheirado...

Todos usavam as mesmas roupas que usavam na noite do naufrágio. Não havia tempo nem oportunidade de vestirem algo mais prático. James continuava com seu traje fino, exceto pelo palitó do terno, que usara para cobrir o ventre de Jack assim que saiu, o que não agradou Gemma. Ele usava apenas uma camisa social branca com alguns botões abertos pois o clima era excessivamente quente. Sua calça social estava completamente suja, mas seus sapatos estavam em perfeitas condições. Kwon usava sua espécie de roupa de ninja, que a fazia parecer um personagem de anime asiático. Era apertado e preto e modelava seu corpo magro perfeitamente. Seraphine não se vestia como uma iraquiana qualquer, ela vestia-se como uma pessoa normal. Uma calça marrom de camurça surrada, uma regata cinza já suja e sua jaqueta foi largada na praia. Clint e Charlie permaneciam com suas roupas formais anteriormente descritas e o policial da Califórnia era o que mais se vestia confortavelmente. Sua camisa polo azul de algodão lhe caia muito bem com sua bermuda cáqui e tênis esportivos. Um belo relógio também enfeitava seu pulso. Era o mais relaxado do grupo.

Seguiram rumo á floresta quando o relógio de sol de Seraphine marcou 2h. Não eram realmete duas horas, mas esse era o método que as pessoas da praia usariam para ver o tempo que passou desde que o outro grupo partiu.

Todos carregavam potes e garrafas, mas o rádio estava com Seraphine.

A floresta era densa, típica tropical. O solo era um pouco traiçoeiro e eles não sabiam bem em que direção ir senão às montanhas. Depois de horas de caminhada em silêncio, estavam exaustos e morrendo de sede. Os saltos de Charlie estavam descolando da sola do que prendia-se ao seu pé, que já estava cheio de calos. Encontravam-se em uma floresta de bambus, que tinha um certo charme. Alguns deles já estavam acreditando que estavam andando em círculos, outros mal sabiam como voltar para praia.

– Chega! - gritou Charlie. Todos se assustaram com a reação da jovem, logo viraram para trás para encara-la. - Não vamos chegar perto dessas montanhas hoje. Estamos morrendo de sede e não tentem se enganar. Já pararam pra lembrar quando foi a última vez que comeram alguma coisa? As pessoas da praia? Eles devem estar pescando agora, mas e a gente? Já se depararam com alguma árvore frutífera? Algum riacho? Não? Pois bem. É hora de parar e descansar.

– Não podemos parar agora. Pelos meus cálculos se andarmos mais alguns quilômetros, talvez uma hora, já chegamos próximo à área de montanhas. - disse Kwon.

– Bom, se vocês quiserem ir, acho que devem ir. Eu não vou à lugar algum. - disse Charlie, sentando-se em cima de vários bambus caídos. Era uma bela floresta de bambus, ao seu ver.

– Desculpem-me, mas se ela vai ficar aqui, eu também vou. - disse Clint.

– Acho que agora é uma ótima hora para nos separarmos - disse o policial, Joshua.

– Perdão? - disse Kwon enquanto cruzava os braços.

– Lindo o seu vestido. Se importa? - disse Joshua enquanto arrancava uma tira perfeita do vestido cheio de lantejoulas de Charlie. No mesmo instante Clint pulou para frente dele, encarando-o. - Wow! Calma, irmão. - ele se desculpou, entregando o pedaço de tecido na mão de Clint. - Isso é pra vocês. Cortem e marquem o local onde estão. Vão ficar aqui e montar acampamento.

– Não é o melhor lugar pra se acampar... - comentou Seraphine

– Mas é o que temos. - continuou Joshua. Ele arrancou um pedaço de sua camisa também, logo resolvendo tira-la por inteiro. Charlie mordeu os lábios e piscou para ele. Joshua ingnorou completamente pois o universo inteiro sabia que Joshua era de Stacy e Stacy era de Joshua. - Ei, vocês... Asiática e Indiana...

– Iraquiana. - disseram Kwoan e Seraphine, juntas.

– Perdão. - ele tossiu baixo. - A iraquiana e a asiática continuarão em busca do sinal. Enquanto eu e o meu amigo aqui....

– James. - disse James.

– James e eu procuraremos por comida e água. Vocês terão que marcar o território de vocês com isso. - dizia ele enquanto arrancava a manga da camisa social branca de James. Todos se espantaram. - Marquem todas as árvores pelas quais passarão a cada 100 passos. Quando conseguirem o sinal, voltem imediatamente. James e eu voltaremos antes do por-do-sol, com ou sem comida e água. O casal britânico vai ficar aqui e montar acampamento. Devemos voltar todos aqui até o uma hora após o sol de amanhã nascer. Não esperaremos mais que isso e retornaremos à praia. Aos que ficarem para trás, deverão encontrar seu caminho de volta à praia e quando o resgate chegar nós voltaremos para procurar vocês.

– E se o resgate não chegar? - James perguntou, confuso.

– Ele vai chegar. - retrucou Joshua.

– Acho que já era pra eles estarem aqui. - Charlie comentou, levantando-se e parando entre os dois rapazes. - Não acham?

Joshua respirou fundo por alguns segundos logo olhando no fundo dos olhos de Charlie e de James.

– O resgate irá chegar e eu vou levar minha esposa pra casa, custe o que custar. E você devia pensar do mesmo modo, James.

James encarou-o com silêncio.

– Vamos. - Kwon e Seraphine pegaram suas mochilas e partiram rumo às montanhas, assim como James e Joshua.

Charlie e Clint se encaravam em silêncio entre bambus.

– Acho que a gente tinha que montar acampamento, ou algo do tipo. - disse Charlie.

– Eu vou. Você fica. - retrucou Clint.

– Por que? - Charlie parecia confusa

– Porque não queremos que você se machuque, não é, princesa?

– É assim que me vê? - Charlie parecia emburrada e chateada com o modo como Clint a via.

– Não. - ele fez uma pausa um pouco longa. - Isso é o que você é.

Ela não o respondeu mais. Seus olhos encharam-se de lágrimas e ela o olhou nos olhos por um longo período de tempo. Ele era frio e intolerante com as emoções dela, o que a magoava mais ainda. Ela moveu-se para o lado, mas não completou seu passo. Virou-se novamente para olhar nos olhos de Clint enquanto segurava o choro.

– Vou buscar folhas. Não me siga. - disse ela, por fim saindo do local enquanto algumas lágrimas caíam bochecha abaixo.

Charlie e Clint tomaram caminhos separados. Charlie continuou sobre a florestas de bambus. Haviam muitos bambus caídos no chão, mas muitos de forma verde ainda estavam de pé. Ela nunca havia estado perto de tal tipo de vegetação, era um pouco novo para ela.

Charlotte estava mais relaxada. Pôs sua perna de forma que ficasse presa em um dos bambus, como dançarinas de pole dance fazem e logo pôs-se a girar. Charlotte teve uma infância e adolescência difícil, mesmo vivendo com seu irmão mais velho, o qual ela adorava, seus pais não lhe davam tanta atenção, o contrário do mundo, que fazia questão de critica-la a cada coisa ruim ou boa que acontecia. Com esse foco, aos 15 anos Charlotte teve sua primeira vez, seguida de muitas outras no fundo de uma boate na parte mais escura da Inglaterra. Lá também foi o lugar onde se drogou e bebeu pela primeira vez. Ela nunca vai esquecer de todos os vasos sanitários que vomitou naquela boates.

Continuou girando ali por mais alguns minutos. Sentia falta de suas drogas e de seus efeitos. Ela estava no caminho certo de se tornar uma viciada em drogas, infelizmente, suas últimas afundaram no navio. Sua mente já estava fora de seu corpo. Assim que ela largou o bambu, começou a correr enquanto procurava por alguma coisa útil para aquele "estúpido" acampamento. Ela corria tonta, como fazia quando criança, brincando com seu irmão George. "Um pé para cá e um pé para lá.", eles cantarolavam no jardim de inverno, assim como ela cantarolava agora, na floresta de bambus.

Um passe errado fez com que torcesse seu pé, caindo sobre um bambu quebrado. Metade do bambu atravessou a perna de Charlie, na direção da batata da perna. Ela deu um grito abafado, sentiu uma dor imensa. Vários ml ou talvez litros de sangue jorravam de sua perna agora. Como uma mangueira em um jardim. Não sabia se estava tonta devido aos giros ou á quantidade de seu próprio sangue que estava vendo agora. Ela estava tonta e pronta para desmaiar a qualquer momento. Cambaleou para o lado, logo virando seu corpo enquanto seu campo de visão mudava para o outro lado da floresta de bambus.
Ela gritou. O maior grito de já dera na vida. Um grito tão alto quanto um milhão de fãs em um show de rock. Seu grito ecoou sobre a floresta de bambus. Ela não acreditava no que via. Por um instante, mal podia sentir dor alguma em sua perna. Charlotte se deparava com um cadáver. Ao momento que ela cambaleou para o lado e virou seu corpo, viu um cadáver, quase deteriorado por completo ali, no chão da floresta de bambus. Ela assumiu que ele era um homem pelas roupas que vestia, as quais ainda estavam em condições apresentáveis. Ele usava uma camisa azul escura e seu corpo se estendia no chão, não como se fosse ali colocado, mas como se estivesse deitado.

A adrenalina no corpo de Charlotte parou. A dor voltou. Ela deu outro grito que ultrapassara qualquer barreira. Agora era um grito de dor.

Na praia, as mulheres terminavam de organizar as bagagens e itens úteis encontrados. Alguns homens preparavam a fogueira, estava prestes a anoitecer e algumas pessoas se preocupavam com o grupo de busca ao resgate que tinha ido às montanhas.

Entre os objetos encontrados, fora as 42 malas flutuantes achadas do navio, estavam em uma lista perfeita feita por Amy, uma das irmãs, que era muito organizada.

Jack observava a lista incrédula com o que via. Ela leu e releu por umas 20 vezes até raciocinar como alguém traz 200 lápis para uma viagem de cruzeiro, mas apenas 30 peças de roupas íntimas. Aquilo ia virar uma guerra entre os sobreviventes. Outro item da lista que chamou sua atenção foram as armas.

– Cinco 4mm? - perguntou ela para as irmãs Annie e Amy, que apenas concordaram com a cabeça. - Onde estão?

– Há três malas que estão fechadas e queremos que decida o que fará com elas. - disse Annie.

– A primeira é essa, a das armas. - Amy entregou entregou as malas á Jack, que não abriu na frente dos outros. As malar tinham as iniciais JYK. Apenas guardou-a do seu lado.

– A segunda é essa. - Amy puxou uma mala grande e pesada com toda a força que tinha, e a que não tinha. - Tem esse selo aqui. É uma mala pertencente à realeza da Inglaterra. Provavelmente à algum membro do parlamento ou algo do gênero. Aqui diz que essa mala não pode ser aberta sem a permissão de nenhum membro da realeza britânica. Como não queríamos ser presas, não abrimos.

– Fizeram certo. - Jack parecia preocupada com aquela mala e a responsabilidade que ela trazia. - Temos britânicos entre nós? Exceto Gemma?

– Aquele loiro, Clint. Ele comentou que trabalhava para a Realeza Britânica quando estava dando em cima dele na festa do cruzeiro. Rejeitou minha bebida e disse que estava trabalhando. - comentou Annie, um pouco envergonhada.

– Disseram que tinham três malas. O que tem na terceira? - perguntou Jack, assustada.

– Essa mala contém todos os remédios e itens farmacêuticos que pudemos encontrar. Alguns remédios leves, acetona, algodão, vários esmaltes e maquiagens, mas também tem testes de gravidez. - comentava Amy enquanto lembrava-se do que organizaram naquela mala. - Também achamos essa nécessaire com coisas de unha. Alicate, tesoura e outros objetos metálicos. Talvez isso se torne útil pra você.

Jack suspirou de alívio. Tinha pontos mal feitos em um ambiente totalmente fora do padrão de esterilização. Tinha medo que eles infeccionassem e algum daqueles remédios devia ser antibióticos. Guardou as três malas consigo, no bote o qual ficava descansando.

Os rapazes tiveram a ideia de pegar os botes que conseguiram chegar a costa, cerca de 6, virando-os e colocando-os como pequenas casas, ou abrigos até o resgate chegar. As três malas estavam seguras em seu bote.

A noite chegara e algumas pessoas se reuniam na fogueira para se esquentar. Alguns rapazes encontraram bananas e algumas mangas não muito longe da costa da praia. Todos se sentavam na fogueira, exceto Gemma, que olhava para o mar enquanto pensava onde estaria o grupo que saiu em busca do sinal, principalmente James.

– Toma. - ouviu Gemma em uma voz familiar a qual ela não gostava, a voz de Jack. Ela virou o rosto e viu uma mão lhe oferecendo uma manga.

– Eu não gosto de manga. - respondeu Gemma em um tom seco.

– Então você pode ficar com minha banana. - disse Jack enquanto sentava-se com dificuldade ao lado de Gemma. Seus pontos ainda doíam muito.

Gemma pegou a banana de Jack sem hesitar.

– De nada. - disse Jack. - Sabe... Eles vão voltar logo. Devem ter parado na metade do caminho para descansar ou algo do tipo. Provavelmente encontraram sinal e estão esperando amanhecer para voltar.

– Eu não preciso das suas palavras de consolo. - dizia Gemma furiosa enquanto descascava sua banana. - Eu sei que eles vão voltar. Não é isso que me preocupa.

– O que a preocupa?

– O fato de que, na primeira oportunidade, você pode se jogar com meu no..namorado atrás de uma árvore qualquer e se... agarrarem. - Gemma falava aquilo como uma criança de cinco anos de idade com ciúmes de um irmão mais novo.

– Gemma, eu trabalho pro seu... pro James.

– Você não sabia disso até noite passada.

Ela ficou em silêncio.

– Provavelmente também não sabia que ele era meu, pois se soubesse não falar um "oi" para ele. - ela ficava cada vez mais infantil.

– Você parece com uma criança de quatro dedinhos de idade. - Jack não estava com paciência.

Um longo silêncio tomou conta das duas equanto elas observavam o mar.

– Se alguma coisa acontecer com ele lá, a culpa será sua. - retrucou Gemma.

– Por que diabos eu teria alguma responsabilidade por isso? - Jack estava confusa.

– Não se faça de boba, Jack. Você sabe que ele só foi até lá para te impressionar. - disse Gemma enquanto jogava a casca da banana nos pés de Jack, a loira se levantou e foi andando até a fogueira.

James e Joshua estavam perdidos. Vagaram por horas em uma só direção, mas não conseguiam voltar para a floresta de bambus a qual tinham marcado de se encontrar. Era como se tudo estivesse se movendo.

Em sua jornada, os rapazes encontraram 3 limões, 4 tangerinas quase podres e algumas boas mangas. O suficiente para todos passarem aquela noite.
Enquanto procurava o acampamento de volta, Joshua gostava de imaginar que quando chegasse lá, todos estariam felizes porque conseguiram contato com o resgate e que logo eles estariam chegando. Gostava de imaginar que logo estaria em casa com Stacy Stones, a rainha do baile, seu amor a primeira vista desde o jardim de infância. Tudo que ele queria era tirar Stacy daquela ilha.

– Estamos andando em círculos. - reclamou James.

– Não estamos não. - Joshua tentou se explicar da melhor maneira possível. - Sei como voltar.

– Você é um policial, não um guarda florestal, pelo amor de Deus. - James reclamava de tudo e se arrependia de tentar bancar o herói.

– Talvez você devesse ter deixado sua garota vir.

– Jack não estava em condições de vir. Ela está ferida. - ele se preocupou por um instante.

– Jack? Pensei que o nome dela fosse Gemma e estava louca pra vir e se tornar uma heroína britânica ou algo do tipo.

– Ah, claro. A Gemma. - James se envergonhou.

– Qual é a de vocês dois? - Joshua parecia curioso.

– Somos um casal. - respondeu James, como se aquilo fosse a coisa mais óbvia do mundo.

– Não, cara.. Stacy e eu... Nós somos um casal. Somos mais que um casal. Somos uma coisa só. - Ele se sentou em uma rocha e logo puxou uma manga para comer. - Você e Gemma? Parece que você está suportando ela. Mas ela parece gostar de você.

– Não acha que está se intrometendo demais no que não deve?

– Não seja arrogante, James. Isso é uma conversa de amigos, com cerveja e tudo. - ele ergueu a manga como se estivesse fazendo um brinde. - Conte-me o que está acontecendo. Isso não sai daqui. Promessa de escoteiro...

James ainda estava desconfiado. Não tinha muitos amigos em casa e era a primeira vez que alguém tentava socializar ou fazer amizade com ele naquele lugar, sem contar com Jack.

– Vamos lá, cara. Conversa de camaradas da floresta. Somos os Jungle Bros. - Joshua ria, como se estivesse bêbado. James perguntava-se como alguém conseguia ser feliz assim.

– Meu pai é dono de uma multimilionária, ele tem ações em várias empresas, fora a quantidade das que ele possui 100%...

– Como por exemplo...? - Joshua estava curioso.

– C&C Peanut Butter.

– SEU PAI É DONO DA C&C Peanut Butter? - ele quase gritava na floresta escura e vazia. Tudo ecoava ali.

– Ele não faz a manteiga de amendoim, ele só investe. Além disso tem estádios, emissoras de tv, centrais de pesquisa científica e o hospital onde a Jack trabalha, o que eu não sabia até noite passada.

Joshua devorava sua manga enquanto prestava atenção na história de James.

– Tudo que é do meu pai em breve será meu. Só que... entramos em uma dívida eterna porque fechamos a Oceanic Arilines em 2010. Bom, ele fechou. Eu era só uma criança, um bebê... Ele espera que eu quite essa dívida casando-me com a Gemma.

– E o que é Gemma? Uma deusa? Uma fábrica de dinheiro? - Joshua não entendia. Ele ficava feliz com os 100 por semana que conseguia, vivia bem com Stacy em sua pequena casa e a única dívida que tinha era com a população de sua cidade, e essa dívida era manter a cidadezinha em paz com seu dever como policial, nada a além disso.

– Gemma Winters é uma herdeira de diamantes britânica, zilhões e zilhões de dólares, é isso que é Gemma.

– Você gosta dela? - Joshua adorava conversar sobre sentimentos. Ele fazia aquilo com Stacy todos os dias.

– Da Gemma? Sim, claro. Só que...

– Ela não é aquela...

– Aquela?

– Sim. - ele se levantou, logo erguendo um dos braços para ajuda James a se levantar. - Ela não é aquela que faz seu coração bater mais rápido. Vamos dar o fora daqui, o acampamento fica atrás daquela árvore ali.

– Fica? - James estava confuso.

– Vamos descobrir.


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