Liars and Killers escrita por A Lovely Lonely Girl


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Muito obrigada a:
— Rachel Targaryen
— miss_halle
— Alexia Sigyn Rogers Stark
— Biah Costa
— Sleeping under stars
— Elisa Escarlate

E A TODOS QUE FAVORITARAM E QUE ESTÃO ACOMPANHANDO A FIC. E POR FAVOR, LEIAM AS NOTAS FINAIS, TENHO UMA SUPER-NOTÍCIA ♥



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Senti todo a cor deixando o meu rosto enquanto empalideci encarando a pistola semiautomática em minhas mãos - simplesmente não parecia certo. Era como dar uma banana a um cão, ele sabe que é comestível mas para isso tem que remover a casca, porém ele nunca espera que isso aconteça, então a banana se torna cada vez menos atraente. No meu caso, a banana foi descascada no mesmo instante em que a ruiva desativou a trava de segurança. Observei atentamente a arma em minhas mãos, avaliando seu peso e analisando-a curiosamente, embora mantivesse meus dedos bem longe do gatilho para evitar acidentes.

Engoli em seco enquanto meus olhos se fixavam na arma, pensando que tal objeto possuía o poder necessário para matar alguém. "Não"; minha consciência me corrigiu; "Não matar, há outros lugares em que se possa atirar. E hão outros tipos de balas que se possa usar, você não precisa ser uma assassina". Respirei fundo, me aproximei da mesa ficando atrás dela e me posicionei, os olhos fixos no alvo. Nem percebi quando ele havia parado de atirar, só vi sua mão praticamente esfregar na minha cara os óculos de proteção antes que eu pudesse continuar.

— Segurança em primeiro lugar, Kate. - Revirei os olhos e coloquei os óculos, Luke apontou os abafadores de ouvido mas eu os declinei balançando a cabeça. Então era pra valer. Respirei profundamente analisando o alvo, em seguida segurei a pistola o mais firme que conseguia sem que causasse acidentes e mirei no alvo, o primeiro tiro foi para fazer um teste, então nem chequei o alvo, estava mais preocupada em qual seria a sensação. Um pouco dolorosa, nada insuportável, mas era uma questão de costume e prática.

Depois ergui o rosto e me posicionei adequadamente, respirei fundo enquanto mirava e atirei três vezes seguidas. O primeiro tiro acertou o lado direito a dez centímetros do alvo, o segundo, a quatro centímetros e o terceiro acertou o centro. Luke me encarou, os olhos arregalados de surpresa, e sorri satisfeita. "Sim, é disso que você é feita. Mas isso não define quem você é!"; meu subconsciente gritou para mim, minha expressão tornou-se sombria no mesmo instante em que puxei o gatilho mais uma vez. E outra. E outra. E outra. Só parei quando as balas haviam acabado, mas mesmo assim apertei o gatilho sete vezes mais antes que Lucas arrancasse a pistola da minha mão e a jogasse em cima de Clint, furioso.

— Mas que merda vocês têm na cabeça? De quem foi a ideia imbecil de dar uma arma a ela?! - Virei-me para ele, indignada.

— Ah, então você pode usar uma arma mas eu não? - Cruzei os braços e o fuzilei com o olhar. Ele balançou a cabeça e passou uma mão sobre o cabelo, nervoso:

— É diferente. Eu ainda tenho alguma noção de luta, fazia kickboxing na academia. Já você, nunca fez nada do gênero, então eles deveriam se concentrar um pouco mais em te ensinar alguma coisa. Sabe, antes de te ensinar a usar uma arma. - Queria argumentar contra ele, mas Lucas estava certo. Se eu dependesse somente de uma arma estaria fodida, considerando que poderiam facilmente me desarmar. Estreitei os olhos para Luke:

— Certo, ponto para você. - Me virei para Natasha e sorri empolgada. - Então, o que estamos esperando? Vamos logo, quero aprender a chutar algumas bundas.

— Você poderia facilmente explodí-los, não, Kate? - O loiro ergueu uma sobrancelha para mim, enfiei as mãos nos bolsos da blusa de frio e dei de ombros.

— Sim, mas não é sempre que se pode contar com um coquetel Molotov de autoignição para salvar a sua vida. - Me virei para Barton antes que ele ou Natasha dissessem alguma coisa. - Sim, eu já fiz um coquetel Molotov no colégio para uma pegadinha. Peguei algumas semanas de suspensão, quase fui expulsa. - Lucas arqueou uma sobrancelha me observando, em seguida me segurou pelo braço e me puxou para fora da sala. - Hey! Me solta. - Depois de ser praticamente arrastada da sala, o empurrei com força e o bati com as mãos fechadas em punhos.

— Você está fazendo errado. - Ele disse, segurou minhas mãos em um átimo de segundo, suas mãos se moveram tão rápido que pareciam mais cobras dando o bote; ainda estava com raiva dele então chutei sua canela, o que o fez soltar minhas mãos enquanto gritava palavrões. Um brilho diferente tomou conta de seus olhos, mais determinado, destemido e feroz, quando ele se virou para mim, sério. - Se você realmente quer que isso dê certo, vai ter que parar de agir como criança, Katherine. Isso é coisa séria. Sinceramente, não sei se está preparada para lidar com essa responsabilidade.

Respirei fundo tentando me acalmar, pois sabia que a raiva que ambos estávamos sentindo um pelo outro poderia perdurar por meses, já que éramos criaturas imbecis e orgulhosas. Se eu não fizesse nada a respeito, isso poderia se tornar uma guerra civil ou coisa parecida, então resolvi cortar o mal pela raiz. Cruzei os braços o encarando:

— Por que você surtou no estande de tiro? - Se tinha uma coisa que eu tinha certeza era que "volátil" não era uma das características de Lucas. Portanto ele deveria ter tido um bom motivo para ter agido daquele modo. Ele respirou profundamente e colocou uma mão em sua nuca enquanto desviava o olhar para baixo. Logo vi que sua raiva havia se esvaído.

— É que... Eu vi como você ficou. O jeito como você ficou. Parecia... Parecia que já era um deles.

Silêncio.

Longos e longos minutos de silêncio.

Lucas finalmente ergueu a cabeça, os olhos claros pareciam apavorados e sua expressão era temerosa.

— Kate, diz alguma coisa.

Nada.

Não conseguia pensar em nada para dizer a ele naquele momento. Eu parecia um deles? Eles, assassinos treinados a serem frios e calculistas, que tratavam o fato de tirar a vida de alguém como uma mera missão? Era nisso que a SHIELD me transformaria, afinal? Eu me tornaria uma assassina? E o pior de tudo era que eu estava mais perto de fazer isso acontecer do que pensava. Céus, eu precisei que Lucas me fizesse acordar para a realidade para enxergar isso. Só então percebi que todo o tempo em que estive com a arma em minhas mãos havia mentido para mim mesma - eles queriam uma assassina, não alguém que simplesmente soubesse manusear uma arma.

— Kate, por favor, fala alguma coisa. Eu... Eu tenho que confessar que fiquei assustado ao te ver daquele jeito. - O fitei com curiosidade.

— Por quê? - Ele passou uma mão pelo cabelo loiro e suspirou, aliviado por finalmente tê-lo respondido.

— Porque até então pensava que nós dois estávamos no mesmo nível. Mas depois que vi como você foi com a arma, percebi que você está bem à minha frente. Que você está... Mais pronta para isso do que eu.

— Não estou. Muito pelo contrário, estou dois passos atrás de você, Lucas. Você... Você está preparado para isso, se preparou por grande parte da vida, já eu... - Balancei a cabeça com um leve suspiro, medo e ansiedade gradativamente tomando conta do meu ser. Repentinamente meu ritmo cardíaco acelerou, comecei a suar e minhas mãos começaram a tremer enquanto sentia calafrios de maneira acentuada. Olhei em volta, era como se uma névoa se fizesse presente, uma névoa entre mim e a realidade. Respirei fundo tentando me acalmar, porém de nada adiantava. Luke percebeu o meu estado e se aproximou, mas não entendia nada do que ele estava falando, sua voz era um mero ruído abafado ao longe.

Olhei em volta, procurando alguma coisa que pudesse servir de âncora para me puxar de volta à realidade, mas não conseguia encontrar nada. Olhei para Luke, mas ele estava em algum lugar perdido atrás da névoa. Comecei a me sentir sufocada e cada vez mais amedrontada, pois já havia acontecido algo parecido com isso antes. No coma. "Não", pensei, "por favor, isso de novo não". Comecei a correr, as únicas coisas que conseguia sentir eram medo, ansiedade e urgência em fazer a névoa desaparecer. Sem pensar direito, entrei na primeira porta que consegui, e por sorte não havia ninguém na sala. A tranquei com os dedos trêmulos e minhas costas escorregaram pela parede até que me sentei no chão, tentando puxar um pouco mais de oxigênio para os pulmões.

Precisava urgentemente fazer a névoa sumir, mas para isso sabia que precisava que alguém me puxasse de volta à realidade, alguém com quem eu realmente me importasse. Luke deveria ser essa pessoa, porém não havia dado certo - então quem iria me puxar de volta? Abri minha bolsa o mais rápido que conseguia devido ao meu estado e segurei o celular com as duas mãos, concentrada em discar o número que sabia de cor. Lágrimas surgiram em meus olhos, tentei afastá-las ao máximo enquanto esperava que alguém atendesse.

Bonjour?

— Elise? - Sussurrei, torcendo para que o número estivesse correto.

Oui, elle est. Qui est-ce? (Sim, é ela. Quem está falando?)

— Oi, mãe, sou eu, Katherine.

Katherine, ma chère! Comment êtes-vous? (Katherine, minha querida! Como você está?)

— Estou... - Um soluço ficou preso em minha garganta enquanto sussurrava. - Je vais bien. (Estou bem.)

Ne mentez pas, Kate. Tu as toujours été un mauvais menteur. (Não minta, Kate. Você sempre foi uma péssima mentirosa.)— Eu ri alto, sentindo a angústia em meu peito se aliviar um pouco.

— Et vous parlez français. Encore une fois. (E você está falando francês. De novo.) - Foi a vez de Elise rir do outro lado da linha, o que automaticamente me fez sorrir.

Pardon, quero dizer, me desculpe. Estava falando com Eloise, lembrando dos velhos tempos. Ela me disse que mesmo que Cécile tenha começado a faculdade de arquitetura, ela ainda desenha figurinos de vez em quando. E você, o que tem desenhado?

"Olhos de um assassino, mamãe. Olhos incrivelmente hipnóticos de um deus assassino."; respondi mentalmente, porém disse, tentando me lembrar de outros desenhos:

— Ah, você sabe, deuses, monstros e lendas. - Sorri, porque realmente adorava desenhar tudo isso. - Na verdade, estava pensando em desenhar o Cam, mas sinceramente, asas não são o meu ponto forte. Provavelmente são o meu ponto fraco.

— Então treine. Treine de novo e de novo até se cansar para que isso deixe de ser o seu ponto fraco. Querida, com esforço pode conquistar tudo o que quiser, basta tentar. E se não der certo da primeira vez, tente de novo e de novo, porque a vida é assim. Você entende, meu amor?

Fiquei em silêncio enquanto absorvia suas palavras. Elas eram a resposta que eu procurava, certo? Tive a leve impressão de que minha mãe sabia exatamente o que estava acontecendo na minha vida, que eu havia sido recrutada por uma agência de espiões, que estava escondendo um deus fugitivo em meu apartamento e que estava surtando porque tudo isso estava acontecendo. Todavia, bem, a roleta ainda estava girando, eu não havia perdido nada ainda. Mas sabia que uma hora eles iriam descobrir, e então as coisas mudariam. Tudo mudaria.

— Querida, ainda está aí?— A voz de Elise interrompeu meus devaneios, e pisquei rapidamente voltando a prestar atenção.

— Sim, estou, mãe. Me desculpe, tenho que desligar. Ligarei de novo logo que puder. Te amo.

Eu também te amo, Katherine.— Encerrei a chamada, coloquei o celular de volta na bolsa e me levantei, só então percebi que a névoa havia sumido, e sorri amplamente. Respirei fundo olhando para a sala em que havia me trancado - parecia um laboratório de tecnologia abandonado. Havia uma porta de vidro à minha frente com um painel eletrônico super avançado com um livro aberto ao lado dele. Me aproximei e observei atentamente a página, estava em rúnico, mas nada que não houvesse visto antes... Só que, conforme traduzia a página, logo via do que se tratava. O que a SHIELD queria com portais de energia? Olhei mais uma vez através do vidro, do outro lado da sala, e só então percebi uma fina linha preta traçada no chão, havia algo parecido com as bordas de uma televisão sem tela que iam das paredes até o teto. Sem perder tempo, peguei o celular e tirei uma foto da capa do livro, em seguida deixei-o como estava antes. Me virei e caminhei até a porta, limpei meu rosto de qualquer registro de ansiedade e saí a passos largos sem olhar para trás. Ouvi Luke me chamando em um dos corredores, aquele lugar parecia um labirinto futurístico com um aspecto de hospital; me fazia sentir como um ratinho de laboratório.

Assim que o loiro me viu com o celular em mãos sua expressão se transformou de preocupação para algo mais sombrio.

— Com quem tava falando, Katherine? - Oh-oh, Lucas me chamando pelo nome completo nunca era um bom sinal. Mas não havia um motivo para mentir sobre isso para ele, e francamente, eu odiava mentir para o meu melhor amigo.

— Elise... Desculpe, eu estava muito ansiosa e fora da realidade, precisava que alguém me puxasse de volta.

— Sentiu dificuldade para respirar? - Ele perguntou, e eu assenti, com os olhos arregalados em surpresa.

— Como sabe?

— Você teve um ataque de pânico. - O loiro respondeu lentamente, para me deixar processar a informação.

— Mas por quê? Eu estava nervosa, mas não ao ponto de...

— Não, você não ficou nervosa, e sim com medo. Existe uma grande diferença entre nervosismo e ansiedade, e você ficou ansiosa demais. Isso fez com que seu corpo começasse a produzir adrenalina em excesso, o resultado foi o ataque de pânico. - O encarei por alguns segundos.

— Você devia estar estudando medicina. - Ele fez uma leve careta de desprezo.

— Tch, não, obrigado. Não tenho nenhum interesse em fazer psicologia ou psiquiatria para tentar entender as profundezas dessa sua mente perturbada.

— Bom, você pode não estar interessado, mas outras pessoas podem querer saber meus pensamentos. - Eu disse enquanto começava a andar em direção ao elevador. Lucas se apressou e caminhou ao meu lado.

— O que quer dizer? - Parei de andar, o fitei com seriedade enquanto decidia se lhe contava ou não; depois coloquei as mãos nos bolsos.

— Você vai achar que é loucura, mas... Lembra da reunião? - Ele assentiu, e continuei. - Acho que Wanda tentou ler minha mente antes de dar o voto decisivo.

— Compreensível considerando que eles temiam que fôssemos assassinos em série ou espiões inimigos. Mas aposto que ela só viu suas memórias e mudou de ideia. Viu? Não somos assassinos. - Ele sorriu meio sarcasticamente e depois voltou a ficar sério. - Mas e daí, doeu quando ela entrou na sua cabeça, como quando você pressente as coisas?

— Aí é que está a loucura, Luke... Ela não conseguiu entrar na minha cabeça. - Ele não disse nada, mas sua expressão dizia que ele era todo ouvidos. - Quando ela tentou entrar, eu senti muita dor sim... - Coloquei a mão inconscientemente em minha nuca. - ... Mas o mais estranho foi que ela não conseguiu. Como se houvesse um escudo em minha mente que a impedia ou algo assim.

— Espera um minuto, você está dizendo que ela, Wanda, a Feiticeira Escarlate, simplesmente não conseguiu entrar na sua cabeça? - Suspirei e olhei em seus olhos:

— Eu disse que era loucura. - Lucas cruzou os braços.

— Contou isso para mais alguém?

— Não, porém não tenho certeza se Wanda não disse.

— Certo. - Ele tirou um cartão do bolso, depois segurou minha mão e me guiou até o elevador.

— Espere, e quanto ao Barton e Romanoff? Você sabe a senha do elevador?

— Clint se apressou em ir para o térreo por algum motivo, Natasha foi logo atrás dele, mas antes me deu isso - ele ergueu o cartão - para quando eu te encontrasse. - Ele passou o cartão perto do painel onde havia um scanner, em seguida as portas se abriram. Entramos e as portas se fecharam, Luke começou a cantarolar uma música ambiente. Ergui uma sobrancelha:

— Really? - Ele riu de leve e sorri balançando a cabeça.

— Um elevador não é um elevador sem música.

— Isso é um elevador, não um rádio.

— Você diz isso só porque não toca Rolling Stones, né? - Franzi os lábios.

— Talvez. - Peguei meu celular e coloquei Play With Fire, dos Stones, depois sorri de lado. - Problema resolvido. - O loiro revirou os olhos e cantarolou:

So don't play with me, 'cause you're playing with fire.

As portas se abriram e saímos, eu estava concentrada em pausar a música, a tela havia bloqueado sozinha e a senha era meio complicada; nem me dei conta que Luke havia parado de andar ao meu lado até que esbarrei em um cara alto, o que imediatamente me fez dar um pulo para trás.

— Me desculpe, eu não te vi... - Olhei para frente e vi uma enorme capa vermelha, o homem se virou e me encarou, acho que meu coração parou de bater por um instante.

So don't play with me, 'cause you're playing with fire

Olhei rapidamente para as roupas do homem, vestimentas que reconheci no mesmo momento, apesar de nunca tê-las visto ao vivo, porém tinha desenhos e mais desenhos em casa. Só quando desci meu olhar vi que o homem segurava um martelo em uma mão. E de repente tudo fez sentido.

So don't play with me, 'cause you're playing with fire

Me joguei em cima dele com meus braços rodeando seu pescoço enquanto gritei a plenos pulmões:

THOR!


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Notas finais do capítulo

Em primeiro lugar, obrigada por lerem o capítulo. Segundo e mais importante, eis a notícia:

Vou organizar um Talk Show de Liars and Killers por favor participem

O Talk Show é uma como uma entrevista com os personagens (e talvez com a autora também), como um "por trás das câmeras" bem divertido, com direito a perguntas e desafios.

Se quiserem participar (e por favor, participem, meus dedinhos estão coçando de vontade de escrever o talk show, mas sem perguntas não dá né :v) comentem o nome do personagem e a pergunta, e comente o desafio também ;-)

P.S. (adicionado depois): Cada pessoa tem direito a 3 perguntas e 1 desafio.

O próximo capítulo será o talk show, e o posterior a ele será o capítulo 11. UM BEIJÃO E OBRIGADA POR LEREM LIARS AND KILLERS



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