Todo sábado á tarde Rebeca, dona Nina e as crianças ia para a pracinha do vilarejo, enquanto as meninas brincavam as mais velhas ficavam sentada no banco da praça conversando

Geralmente Manu e Dóris chamava as outras crianças que também iam brincar na praça e se reuniam para brincar "do que vamos brincar hoje?" questionou Dóris entediada "já sei vamos brincar de esconde-esconde" sugeriu Júlia "Ah! Não" disse Manu fazendo cara feia "já brincamos disso na semana passada, né Dóris!!?" olhando para a menor "Num sei, eu nem lembro" Júlia bateu com a mão na testa "então eu não sei oque fazer!" anunciou "já sei" Dóris sorrir maliciosa "vamos aperta a campainha das casa e sair correndo" pulando de felicidade e torcendo para que os outros concordassem "vamos lá então" concordou Manu e todos vibraram. Logo Dóris avistou uma casa com campainha e apontou para tal e todos foram correndo aperta, Manu chegou primeiro e apertou o botão e voltou imediatamente seguida pelos outros.

Logo que dona Meire ouviu a campainha deixou tudo que fazia e foi ate a porta da frente, olhou pro lado e pro outro e não tinha ninguém "Esses pirralhos!" disse brava ao fechar a porta

O calor estava insuportável nesse sábado, Otávio ficava mudando de canal o tempo todo e mesmo assim não ficava satisfeito com o que via, sempre que passava por um canal com desenho os meninos implorava para que o pai permanecesse no canal, mas ele ignorava e em fim deixou num canal de culinária, os menor reclamaram, mas logo se acostumara. "Tia cadê a Júlia?" Questionou Joaquim sentindo falta da prima "Ela esta brincando ali no parque com as outras crianças!" disse a tia enquanto preparava um bolo de chocolate "Pai podemos ir brica com a Júlia?" imploraram os garotos "Não!", "credo essas crianças precisam sair um pouco, vai com eles e fica lá na pracinha!" os meninos olharam curioso para o pai esperando uma resposta positiva, "Tudo bem!" levantou-se e segui os meninos ate a pracinha. "Meninos cuidado para não se machucarem" disse super protetor, sentou em um dos banco da pracinha e ficou olhando as criança brincar"

Dona Meire se arrumou do seu jeito pegou seu gato e caminhou ate a praça, "Com certeza é a Manu que esta por trás de tudo isso" disse irritada passando a mão em seu cabelo bagunçado, olhou para os bancos a fim de ver Rebeca ou dona Nina, mas avistou um rapaz que ela nunca tinha visto pelo vilarejo ou pelo menos ela não se lembrava do moço, foi ate ele e se sentou ao seu lado "Oi tudo bom?" disse Otávio para ser educado "tudo sim e você?" curiosa sobre o empresario "estou ótimo!" sorriu e fingiu mexer no celular.

Dona Meire olhou para as crianças e pode ver mais duas novas crianças que ela nunca tinha visto pelo vilarejo “Não acredito!!” abriu a boca assutada “mais dois pirralhos novos ali” furiosa, Otávio percebendo que ela estava falando de seus dois filhos fez uma cara feia cruzando os braços “Eles são meus filhos, algum problema?” a mulher percebendo que tinha pisando na jaca literalmente “Não! Eles são uma graças” fingindo um sorriso “com licença” levantando-se “tenho que conversar com as dona Nina e a Rebeca ali” apontando ambas ao se levantar “posso ir com você?!” questionou o rapaz já se levantando e seguindo a senhora.

Rebeca conversava com a mãe e de vez em quando dava uma olhada pelo parque todo tentando capturar onde estão as crianças, logo ela gela ao ver Otávio que vinha em sua direção logo atrás de dona Meire “Filha você esta bem?” questionou dona Nina ao ver a filha petrificada, “Ai esta você” disse a senhora brava “Suas filhas estão tocando a minha campainha de novo e saem correndo”, “essa é uma acusação muito grave” falou Otávio “isso é porque você não conhece as pestinha dela” disse revoltada, isso não era mais novidade ali no vilarejo dona Meire era a encrenqueira dali e sempre brigava com todos que pisasse no calo dela, ate as criança que eram assim por natureza ela não perdoava.