Nossa Canção escrita por Day Marques


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaaa, demorei a postar porque não estava com o capítulo finalizado, então tive que escrever na hora para postar.
Espero que gostem e segurem o coração bem onde ele está hahahha.



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— Caramba, está virando moda encontrar pessoas no aeroporto? - Falo.

— O que disse? - Balanço a mão para ele.

— Esquece, pensei alto – Sorriu sem graça.

— Tudo bem – Ai, lá está aquele sorriso de novo – Bella?

— Oi, o quê? - Droga, ele percebeu que estava olhando para a boca dele? - Desculpe, estou um pouco destraida.

— Então não mudou muito – Sorriu. Ele tem razão – Ah, vem aqui – Ele abre seus braços musculosos e me envolve com eles. Eu o abraço de volta e percebo que ele fez falta.

 

Mas que droga é essa para todo mundo começar a aparecer de volta na minha vida? Ainda mais ex-fodas.

 

 

— Garota, eu senti sua falta – Sussurra em meu ouvido.

— Faz um tempo, não é? - Tento me sair.

— Sim – Se afasta – Estou indo almoçar, tem algo para fazer agora? - Eu preciso correr.

— Na verdade, eu tenho sim. Estou indo para casa da minha mãe, vou sair com a Lyne para escolher uma nova escola para ela.

— Caramba, a Lyne deve estar enorme. Quantos anos ela tem agora, uns 17?

— 16 na verdade, mas vai fazer 17 mês que vem – Sorriu.

— Temos tanto para conversar, é uma pena que já tenha compromisso – Faz beicinho.

— Sinto muito.

— Já sei – Deus, estou tentando fugir desse deus grego – Que tal um jantar hoje a noite?

— Não sei…

— Bema, não seja tão malvada. Faz tanto tempo que não te vejo.

— Você e esse apelido ridículo, pelo amor – Reviro os olhos – Sabe o quanto odeio ele.

— Mas eu amo te ver com essa cara – Passa a mão em minha bochecha.

— Idiota – Sorriu – Ok, tudo bem, temos um jantar hoje.

— Pode deixar, e tudo por minha conta. Você ainda mora no mesmo lugar?

— Não, estou morando sozinha agora – Pego um papel e caneta na bolsa e anoto meu endereço – Aqui, te espero às 19:00.

— Até a noite – Dá-me mais um abraço e recebo um delicado beijo na bochecha.

 

Nos despedimos com um aceno de mão e entro no meu carro as pressas. Assim que sinto o conforto do meu banco de couro, respiro alívida.

 

— Meu Deus, o que foi isso? - Sussurro afobada.

 

Bella, se controle, você tem namorado! Ah não, Edward, o que será que ele vai achar disso?

Depois eu me resolvo com ele. Ligo o carro e pego o caminho para a casa da minha mãe.

 

 

 

 

 

 

 

— Bom dia, pai – Charlie está na cozinha tomando seu café – Onde está a Lyne?

— Você já deve imaginar, fiz o melhor que pude para tirá-la da cama – Bufo.

— Vamos ao modo “Bella”, então – Dou um beijo nele e subo as escadas.

 

Ao abrir a porta, ela está saindo do banheiro e fecha a cara ao me ver.

 

— Bom dia para você, Lyne. Está pronta?

— Às vezes eu desejo que seu carro capote para que você não tenha que voltar aqui nunca mais.

— Nossa, tão carinhosa – Ponho a mão sobre o peito para mostrar o quão sentida estou – Tenho três escolas em mente, você pensou em alguma?

— Quero continuar na minha – Fala contra gosto.

— Ótimo, então serão só as minhas.

— Vamos acabar logo com isso – Pega seu casaco encima da cama e sai porta afora. Ela já estava me esperando no corra quando olhei pela janela, meu pai estava me esperando na porta.

— Te vejo mais tarde, pai – Beijo sua face – Se cuida – Estou me afastando, quando ele segura meu braço. Solta um suspiro antes de falar.

— Até quando você e sua mãe vão ficar nessa?

— Pai, não quero falar sobre isso. O que a mamãe fez me machucou muito, não tenho cabeça para pensar em nada.

— Mas filha, vocês tem que se acertar.

— Um dia, um dia nós iremos – Sorriu fraco – Até mais. Entro no meu carro e por reflexo, olho para cima, onde fica a janela do quarto dos meus pais, e Renee está nela, me fitando. Pisco algumas vezes para evitar a queimação em meus olhos e acelero o carro.

— Acho que você vai gostar das escolas que eu escolhi, a minha preferida até agora está sendo a CATS Academy, ela parece bem acolhedora e comprometida com seus alunos.

— Tanto faz – Dá de ombros.

— Vamos começar por ela, então – Pego a avenida principal que leva até a escola e vou tentando puxar assunto com a Lyne enquanto isso. Mas, como de costume, ela não é muito de colaborar. Tentativas frustradas e muitas contas mentais depois, eu estaciono em frente a escola. Está movimentada, muitos pais e filhos, vindo fazer matrículas e etc.

 

— Vem, vamos conhecer sua nova escola – Assim que entramos na escola, um senhor rechonchudo e meio careca vem nos receber.

 

— Bom dia, senhoritas. Eu sou o Steven Billis, chefe da escola. Veio matricular sua filha, senhora…

— Isabella Swan, e ela é minha irmã. Vim matriculá-la sim, espero que o currículo dela possa se encaixar aqui.

— Veremos o que podemos fazer – Sorri – Vou levá-las a sala do diretor – Faz sinal para seguirmos ele e o fazemos. Já na sala, tivemos uma conversa bem bacana com o Sr. Ansel. Ele ficou receoso de receber a Lyne, devido suas últimas notas do ano passado, mas consegui o convencer, contando uma história qualquer.

 

Perdão, Senhor. Mas foi para o bem dela.

 

Quando estava tudo certo, a Sr. Charlize nos levou para um tour pela escola, mostrou os acomodamentos que eles tem, para alunos que precisam ficar na escola. O que não vou deixar a Lyne fazer, vai ser outro desastre.

 

Voltamos para o carro e estou realmente satisfeita com o nosso sucesso de hoje. Primeiro passo dado com sucesso!

 

— Ah, a escola é mesmo maravilhosa, você não acha?

— Não enche, Bella – Reviro os olhos e dou de ombro.

— Acho bom você gostar, afinal de contas é você quem vai passar seu último ano nela.

— Mal posso esperar por isso – Debocha.

— Estou com fome, está quase na hora do almoço. Quer ir almoçar comigo?

— Por que você fica forçando a barra?

— Você é minha irmã, Lyne, a gente tem que aturar uma a outra. É a lei da vida – No mesmo instante, meu celular toca. Aperto o botão de atender no volante.

 

— Olá, baby, como foi seu dia com a pestinha?

— Oi Edward, estou no viva-voz e a Lyne está bem aqui – Escuto sua risada.

— Oi, pestinha.

— Bonitão, como vai?

— Com ele você é simpática? - Fico chcoada.

— Ele não me força a fazer as coisas.

— Vocês duas, muita calma ai. Bella, presta atenção na rua – Como ele sabe que estou fuzilando a Lyne com os olhos?

— O que vão fazer agora?

— Estava chamando sua admiradora para irmos almoçar. Mas sabe como ela é chata.

— Lyne, vai almoçar com sua irmã, dá um desconto a ela. Além do mais, ela está doente, precisa de companhia.

— Bonitão, só porque você está pedindo.

— Vem cá, que intimidade é essa de vocês dois? Estão se falando pelas minhas costas?

— Não posso ser amigo da sua irmã, ô ciumenta?

— Vão se ferrar, vocês dois – Os dois riem. É tão raro ver a Lyne desse jeito, que acabo rindo também.

— Meu amor, você está melhor?

— Vou sobreviver. Prometo que não fiz nenhum esforço.

— Você tomou seus remédios? - Ah não, os remédios.

— Edward, a ligação está ficando ruim, depois eu te ligo. Te amo, se cuida.

— Bella, eu sei que não… - Desliguei.

— Sei que você é uma admiradora dele, mas mantenha esse segredo. Se ele soubesse que eu não tomei os remédios, capaz dele voltar só para me açoitar – Vejo um traço de riso em seu rosto.

— Almoço, então – Fala – E vai ter que me recompensar se não quiser que eu abra a boca.

 

 

 

 

 

A noite caiu tão rápido hoje que já me sinto atrasada para o jantar com o Sebastian.

 

Estou vestindo uma calça jeans, uma blusa regata preta, outra blusa de manga cumprida branca com um casaco, e tenho o sobretudo encima do sofá.

 

Me sinto nervosa, ele me faz sentir nervosa. Eu não sei o que tenho, borboletas se agitam em minha barriga só de pensar.

 

O interfone faz seu costumeiro barulho de quando tem alguém chamando e aperto o botão.

 

— Sim?

— Estou esperando uma linda mulher para ter uma maravilhosa noite. Ela se encontra? - Ele tem que parar de ser assim.

— Já estou descendo, seu bobo – Pego minha bolsa e sobretudo e tranco a porta ao passar.

 

Sebastian está encostado em seu carro fabuloso, com os braços cruzados, fazendo seus músculos saltarem em evidência pelo seu casaco e sobretudo.

 

— Boa noite, Bema. Você está magnífica – Segura minha mão e me puxa para um abraço.

— Sebastian, para de me chamar assim.

— Você sabe que gosto de ser único.

— Esse jeito único não me agrada.

— Deixe de ser chata e senta essa bunda no banco da frente – Sorriu quando ele abre a porta.

— Você não muda, mesmo.

— Que bom que sabe. Então, também não vou te parar de te chamar assim. Processe-me – Dá de ombros, se divertindo com minha cara.

— Onde vamos?

— Não fique brava, mas eu montei um mini restaurante em minha casa – O olho sem entender – Não fique chateada, eu tentei fazer reserva em cinco dos melhores restaurantes daqui, mas já estavam todos lotados por hoje. Eu não podia deixar essa noite passar, então…

— Mas tinha que ser na sua casa?

— Não é exatamente minha casa, você sabe que não moro em Boston. Foi só uma mansão que aluguei para passar um tempo.

— Ah – Penso por um tempo. Não é como se eu estivesse fazendo algo errado, nós não vamos transar – Tudo bem, acho que não tem problema – Ele sorri aliviado.

— Podemos ir? - Escuto o ronco de seu carro.

— Podemos.

 

 

O carro está em movimento e me sinto mais nervosa do que antes. Por que tem uma vozinha em minha cabeça dizendo que não estou fazendo o certo? Mas ele é só meu amigo, estamos indo matar a saudade e falar sobre os velhos tempos, só isso.

 

Cala boca, maldita consciência! Grito mentalmente. Não estou fazendo nada demais e não vou voltar atrás.

 

Devido a seu carro potente e já não ser um horário de tanto trânsito, logo chegamos à mansão que ele estava vivendo por enquanto, como ele mesmo disse. Era uma mansão adorável, com um jardim imenso e exalando conforto. Um clarão logo mais a dentro, me fez ver a enorme piscina, coberta por causa do frio. Minha tara!

 

Logo no fundo, nos aproximamos da mansão e o carro é desligado.

 

— Bem-vinda a minha casa temporária, senhorita – Ele sai e vem abrir a porta para mim – Venha, já deve estar faminta.

— Oh Sebastian, você me conhece tão bem – Faço voz de donzela e ele gargalha. Ainda segurando minha mão, ele me leva para dentro e me sinto acolhida com o calor reconfortante que está aqui dentro.

 

Um homem bem-vestido se aproxima e pede licença para pegar meu sobretudo. Sorriu grata para ele e ele faz o mesmo com Sebastian.

 

— Senhor, senhora, sigam-me, por favor – Um gentil senhor aparece na sala e nos guia até uma sala, que tem uma mesa improvisada, e um tapete felpudo no chão com bastante almofadas. Ele me ajuda a sentar e toma um lugar ao meu lado, tira seu sapato e indica que eu faça o mesmo.

 

Obrigada, Senhor, por eu ter lavado bem o meu pé hoje. Sabe como é pé de quem usa muito sapato fechado, né?

 

— Sei que você deve estar pensando que vamos comer comida Tailandesa, mas não. Hoje vai ser uma noite de massa, todo tipo. Espero que goste.

— Sei que vou – Sorriu.

— Aliás – Ele começa a falar enquanto começam a nos servir. Hum, lasanha! - Você ainda come muito daquele restaurante que fica na esquina da sua casa?

— Sempre.

— Acho que agora eu sei porque se mudou para ali.

— Você me pegou – Faço cara de culpada. Damos um tempo na conversa e ficamos apenas saboreando a refeição. Vinho nos foi servido e engoli todo o líquido da taça em um único gole. Então foi a vez de pizza. Coloquei dois grandes pedaços de pizza de três queijos em meu prato e comecei a devorar.

 

— Bella, conte como anda sua vida.

— Ah, você sabe, o de sempre – Digo desinteressada em falar sobre mim.

— Você está administrando hospitais como queria? - O fito surpresa.

— Você lembra, faz tanto tempo que conversamos sobre isso.

— Bella, a gente sempre foi amigo. Você era e ainda é uma pessoa importante para mim, então é claro que lembro do que conversávamos. Por que a surpresa?

— Ah, não é nada.

— Ainda tem aquela ideia de que o que aconteceu com a gente foi apenas fodas sem compromisso? Não seja tão boba, eu sempre gostei de deixar bem claro como eu me sentia. E repito, sempre fomos amigos.

— Sim, claro, eu sei. Desculpe.

— Desculpada, agora prossiga.

— Eu consegui trabalhar naquele hospital que tanto te falava, era meu sonho, você sabe. Foi bem difícil, ainda mais para mim que tinha acabado de me formar, mas consegui. Foi uma conquista tão sensacional que eu nem consigo te explicar. Logo depois eu consegui fazer o mestrado e fui mais valorizada. Até meu salário aumentaram – Sorri com a lembrança.

— E o Sam e Patty, ainda tem contato com eles?

— Sim, eles trabalham lá também – Conto – E você não sabe a maior – Estico-me mais em sua direção – Ele e a Patty finalmente deixaram daquele lengua, lengua e estão se pegando – Tudo que vi foi seus olhos se arregalarem por cima da taça.

— Não brinca, mas ele não era casado com aquela lá? Como é mesmo o nome dela?

— Marylin – Falo - Eram, ele teve a dignidade de pedir o divórcio. Até a filha estava de saco cheio, apoiou o pai na decisão.

— Caramba, quanta coisa. A Britt deve estar enorme.

— Nem me fale, ela já está com 20 anos. O tempo passa muito rápido.

— Passa mesmo.

— E você, a faculdade deve ter dado certo, olha só isso aqui – Olho ao redor da casa.

— Graças a Deus eu soube investir bem. Quando terminei a faculdade, abri um pequeno negócio de transportadora de água. As coisas foram crescendo, expandi a empresa e depois me tornei sócio de algumas outras coisas.

— Caramba, isso deve mesmo dar dinheiro.

— Com um pouco de sorte, devo admitir – Murmura – Ainda tem espaço ai?

— Acho que posso dar um jeito.

— Ótimo, porque preparei o melhor para você – O senhor gentil de antes coloca uma bandeja média entre nós dois e puxa a tampa.

— Caramba – Minha boca se torna uma represa d'água.

— Sei que você ama bolo de chocolate com três camadas de recheio, sendo uma delas de caramelo e cobertura de chocolate.

— Sebastian, você quer me matar – Falo já pegando um grande pedaço.

— De nada – Encho minha boca de bolo e gemo a cada gosto que sinto dele. Meu Deus, isso está divino!

— Sua namorada deve ficar louca com essas surpresas suas – Lambo meu dedão. Olho para cima e vejo que ele ficou desconfortável.

— O quê? - Pergunto.

— É complicado, Bema.

— Tenho tempo – Solta a respiração e me encara.

— Olha, eu e a Avril estamos brigados. Brigamos feio dessa vez e não sei se teremos volta. Eu a amo, mas, às vezes, ela consegue me tirar do sério de um jeito que não consigo compreender.

— Esse é o maldito amor – Sorriu dando de ombros – Onde ela mora?

— Em Londres, é onde estou morando a um tempo.

— Você está mesmo com um sotaque diferente – Caçoou dele – Qual foi o motivo da briga?

— Ah… - Ele é interrompido pelo toque do celular – Só um momento – Levanta e caminha para um pouco mais longe. Enquanto isso continuo devorando mais uma fatia daquele bolo divino.

 

— Desculpa, Bema, problemas no trabalho – Faz cara de culpado.

— Precisa que eu vá embora? - Ele fica meio sem jeito – Tudo bem, já está meio tarde de qualquer forma.

— Não precisa ir se não quiser.

— Não, você precisa resolver seja lá o que for – Com sua ajuda, eu fico de pé. Mas antes, eu pego meu copo de vinho e viro tudo – Não podemos desperdiçar isso – Ele ri. O outro carinha lá, me ajuda com o sobretudo e eu agradeço. Cara, eu estou meio tonta.

 

Meia hora depois, estamos parando no meio-fio, em frente ao meu prédio. Ele abriu a minha porta como antes e lhe dou um sorriso de agradecimento. Caminhamos até a porta do hall e me atrapalho toda para pegar a chave, a derrubando em seguida. Nós dois abaixamos ao mesmo tempo para pegar e ele é o primeiro a alcançá-la. Ao subirmos, ficamos de cara um com o outro, muito próximos. Foi imprevisível como a previsão do tempo, mais rápido que o piscar de olhos de Deus, e nossos lábios estavam colados.

 

Seus lábios eram frios e macios, mas me dou conta de que isso era errado, ele não era o Edward!

 

O empurro assim que minha consciência grita para me afastar e saiu de perto dele.

 

— Meu Deus, isso é errado, eu não posso! - Senhor, o que eu fiz?

— Bella, foi só um beijo – Ele fica confuso com todo meu desespero.

— Não, você não entende – Passo a mão no cabelo, totalmente pirada – Eu tenho namorado, Sebastian.

— Bema – Agora é sua vez de ficar surpreso – Eu não fazia ideia, me perdoe. Você nunca me contou.

— Eu não tive a oportunidade – Quase grito – Sebastian, isso não devia ter acontecido, eu amo meu namorado. Ele é famoso, eu pensei que você já soubesse.

— Você deveria saber também que não sou muito ligado a essas coisas – Sua expressão é de pura culpa – Eu também achei que estava pintando um clima entre nós. Perdão, Bema, eu não sei onde estava com a cabeça.

— Calma – Respiro fundo – Pelo amor de Deus, vamos esquecer isso. Estamos um pouco altos por causa do álcool, não sabemos o que estamos fazendo – Pelo menos não queria saber. Deus, eu sou inocente!

— Tudo bem, não foi nossa culpa – E quem vamos culpar por isso? - Acho melhor eu ir – Ele caminha até o carro – Boa noite, Bema, se cuida. Eu vou te ligar amanhã. É melhor você entrar, está ficando tarde.

— Se cuide também – Aceno – E boa sorte com sua ex ou futura namorada. Espero que se acertem – Lhe mando um beijo e entro cambaleando para dentro. Com um pouco de dificuldade, por minhas mãos trêmulas e minha quase taque cardia, consigo abrir a porta e caiu sentada no sofá.

 

Senhor, não me castigue, eu não tive culpa. Por favor, não deixe que uma grande merda aconteça.

 

— Está tudo bem, Bella, não fizeram por mal. Acalme-se e vá tomar um banho, amanhã tudo isso terá passado.

 

Acendo a luz do abajur do quarto e procuro uma roupa para me trocar, tomo um banho rápido e me jogo na cama. Mas logo tenho que voltar a sala para pegar meu celular dentro da bolsa. Fito a tela e nenhuma mensagem perdida, nem sequer uma ligação. Não, espera, tem umas ligações perdidas sim. Três do Edward e duas da Rose. Tento retornar, mas dá desligado.

 

Já passa da 00:00, provavelmente estão dormindo, amanhã eu ligo. Viro de bruços e sinto beliscões em minha bexiga. Pelo amor, não vem começar a doer agora.

 

Volto a ficar de barriga para cima e fecho os olhos, porém logo os abro, bufando de raiva, por saber que não vou conseguir pregar os olhos tão cedo…

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Escuto zoada de porta batendo e me remexo para o outro lado da cama. O mundo dos sonhos está quase me agarrando de novo, quando sinto uma presença se aproximar da cama. Abro os olhos vagarosamente e me deparo com Edward em pé, no pé da minha cama.

 

— Edward? O que… - Sou atingida por algo que ele joga em mim – Hei!

— Que porra é essa, Isabella? - Cospe as palavras em cima de mim.

— O que, do que você está falando?

— Você pode me explicar que porra de foto é essa que está estampada em todas as revistas desse fodido mundo? - Sem ter ideia do que ele está falando, olho para meu colo e pego o que ele tinha jogado em mim, a revista, e fico paralisada com o que vejo. Deixo cair a revista com a foto de eu e Sebastian nos beijando, estampada na primeira capa. Tudo o que posso fazer é me preparar para o furacão que virá a seguir. E que o Senhor me ajude.


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Notas finais do capítulo

Cookies, quando vocês pensam que vai ser tudo mar de rosas, eu venho e faço isso, né? Hahahahaha, perdão, mas vocês já devem estar cansados de saber que eu amo um drama... Por favor, não odeiem a Bella, ela não teve culpa. Vocês sabem que o danado do álcool nos controla de um jeito que só Jesus na causa. Também não me matem, eu estou nesse exato momento já escrevendo o capítulo 28, então vou fazer de tudo para postar no dia certo, só assim vocês não morrem, ok?!
Comentem muito, adoro vocês. Beijokas