Nossa Canção escrita por Day Marques


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Oiiii, como eu fico feliz e "orgulhosa" quando vocês ficam satisfeitos assim com o capitulo, me dá um motivo a mais pra viver hahahaha.
Cookies, para quem estava com a hastag #SurraNaLyne, ai vem um belo capítulo para vocês... Só que não, vão aguardar o próximo capítulo ainda para ver o destino da Lyne MUAHAHAHAHAHA
Enfim, vamos ler?



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– O quê? Por quê? É pelo o que aconteceu hoje, eu não tive culpa – Sim, você também tem culpa. Porém não falo nada – Não faz isso, você não tem que ir. No domingo estaremos voltando, eu vou com você.

– Não é isso, minha mãe me ligou desesperada, ela precisa da minha ajuda. A Lyne está desaparecida e minha mãe está surtando – Edward bufa.

– Sua irmã só está agindo como ela sempre agi – O fito com um pouco de raiva.

– Eu sei, mas a minha mãe precisa de mim e eu vou voltar.

– Não pode esperar até domingo?

– Não seja absurdo, que coisa idiota de se dizer, Edward – Eu não acredito que ele disse mesmo isso.

– Eu nem sequer sei se você vai mesmo poder voltar comigo, está sempre ocupado, tem sempre algum imprevisto para te tirar daqui.

– Está vendo, eu disse que tinha a ver com isso.

– Não, eu estou indo por causa da minha mãe. Não tem nada a ver com isso.

– Você não vai conseguir um voo a essa hora.

– Já consegui – Seu rosto se transforma em espanto – Eu não quero brigar, Edward. A Renee precisa de mim e é para lá que eu vou. Eu estou indo agora para o Aeroporto, o Dior está dormindo lá no quarto, a Rose vai chegar daqui a pouco. Diga a ela que sinto muito não poder me despedir dela.

– Bella... - O calo com um beijo.

– O táxi já está me esperando lá em baixo. Nos vemos no domingo – Pelo menos espero que sim. O mordomo me ajuda a descer com minhas coisas e logo estou seguindo para o aeroporto.

– Bella - Ele aparece no corredor e peço a Deus para não largar tudo e voltar para aquele quarto. Não ouso virar para encará-lo, espero, de olhos fechados, que ele fale - Eu não quero mesmo que você vá. Volte, por favor... - O elevador chega e entro antes que me arrependa.

Quando o táxi para em frente a casa da minha mãe, são quase 7:00 horas. O bendito voo atrasou devido a uma tempestade forte que teve, só conseguimos viajar de 5:00 horas. Estou um caco, não dormi nada, pensando no Edward, na minha mãe, na maldita Lyne.

Senhor, que eu tenha tua ajuda para não matar essa menina quando achá-la, ela vai se ver comigo.

– Mãe? - Jogo as malas no canto da sala e subo as escadas. A casa está bastante silenciosa, bato fraco na porta dos meus pais e ninguém responde. Abro a porta tentando não fazer barulho e vejo os meus pais dormindo.

Meu coração para por um segundo quando vejo minha mãe, ela está com uma expressão de cansada, acabada. Aproximo-me da cama e agacho a sua frente e minha garganta se aperta. Nunca vi minha mãe tão assim, não desde a última vez que pensamos que papai tinha tido um infarte. Ela ficou uma semana velando o seu sono, com medo que algo acontecesse e ela não notasse.

– Filha? - Levanto a cabeça e Charlie está me olhando todo confuso.

– Shi – Faço gesto com dedo. Ele levanta lentamente e faz sinal para irmos para fora do quarto.

– Foi um grande sacrifício fazer sua mãe dormir – Fala quando fecha a porta. Seguimos para a cozinha e minha barriga ronca de imediato.

– Vou preparar algo para comermos – Viro-me para ele e percebo que sua expressão não está muito diferente da mamãe.

– Alguma notícia sobre a Lyne? - Pergunto enfim.

– Não sabemos de nada que possa nos ajudar. Essa menina perdeu o controle, ela não tem mais respeito. Desde que você viajou, ela só vive nos dando dor de cabeça. Na terça-feira ela disse que ia para uma festa e voltou na quarta de manhã, falava coisa com coisa, tentamos impedi-la de sair, mas ela simplesmente empurrou sua mãe e saiu com uma bolsa nos ombros.

Ele para pra respirar, como se não acreditasse no que ia dizer.

– Ela parecia... Ela... Deus, ela parecia estar drogada – Bate seus punhos com força no balcão. Dou a volta no balcão e seguro suas mãos.

– Pai, eu prometo que vou achá-la. Eu vou colocar essa menina na linha ou eu mesma mudo meu nome. Venha cá – O puxo para um abraço e ele desaba em meu peito.

– Vou terminar nosso café, você vai se alimentar direitinho, vai subir e fazer essa barba e eu vou dar um jeito nessa bagunça. Combinado? Ah, não aceito argumentos – Vejo um pequeno sorriso se formar em seus lábios – Eu te amo, pai – Vou até o fogão – E, é por isso que vou te deixar comer um pouco de bacon – Seus olhos me olham divertidos e ele sorri – Por favor, só não conte a mamãe.

Ando pelas ruas frias e molhadas, atrás de alguma pista sobre a Lyne. Minutos atrás eu estive em seu quarto não achei nada que pudesse ajudar muito. A não ser um papel com um endereço rabiscado, mas eu já tinha ido lá e ninguém a tinha visto. Tomei a coragem que meus pais não tiveram e procurei nos hospitais mais próximos dali e alguns distantes, mas não obtive sucesso. Eu passei até no necrotério para ver se achava seu corpo e nada.

Isso é bom, porque significa que eu ainda posso matá-la eu mesma.

Caramba, como eu não pensei nisso antes? Do nada o nome da Gi me veio em mente. É uma amiga da Lyne, apesar que fiquei sabendo que elas não estão se falando muito. Mas, não custa nada tentar. Afinal, uma vez amigas, sempre amigas. Sua casa fica a alguns minutos da casa da minha mãe e caminho apressada até lá. Bato na porta pesadamente e uma mulher morena me recebe.

– Pois não?

– Ah, oi, é que eu queria falar com a Gi. Ela está ai?

– Você é irmã da Lyne?

– Sim, será que posso falar com a Gi?

– Ok – Abre espaço – Ela está no quarto dela. Subindo as escadas, primeira a esquerda. Segunda porta.

– Obrigada – Tento parecer relaxada, mas estou mesmo é pirando por dentro. Bato na porta e escuto-a mandando entrar.

– Oi, Bella, que surpresa – Falou com cara de confusa.

– Oi, Gi – Tomo a liberdade de tomar um lugar ao seu lado, na cama – Eu queria...

– Seus pais já vieram aqui, Bella, eu falei tudo o que eu sabia, ou seja: quase nada. Você já deve saber que a Lyne não me inclue mais em seu ciclo de amizade. Conforme ela mesma disse: eu sou certinha demais para andar com ela e sua galera – Solta um riso em forma de bufo.

– Eu sinto muito, a Lyne ficou desmiolada de repente. Só Deus sabe o que deu nela.

– A sociedade em si,querida, faz você se sentir pressionada a fazer coisas estúpidas para que os outros gostem de você e que assim possa se enturmar.

– Gi, eu sei que você já contou tudo para os meus pais, mas, por favor, faça um esforço, tente se lembrar de algo.

– Bella, eu não sei mesmo.

– Por favor, faça um esforço – Ela abre a boca, mas para no meio do ato e sei que ela tem algo para mim.

– Eu não posso afirmar nada, mas, uma vez, a Lyne me levou a uma casa abandona em uma rua perto da escola. Ela me disse que era lá onde o pessoal se reunia para se “divertir”. Não afirmo que ela pode estar lá, mas se você quiser, eu te levo até lá.

– Com certeza – Salto da cama e ela faz o mesmo. Pega um casaco e corremos para até onde deixei meu carro. Ela vai me dando as coordenadas e continuo dirigindo feito louca. Senhor, que ela esteja lá.

Estaciono bruscamente em frente a casa e fico horrorizada. A casa está tão em más condições que uma chuva forte e tudo vai a baixo.

Sequer bato, entro com tudo e a cena que encontro é deplorável. Vários adolescentes e jovens, se drogando, uns já desmaiados, um horror. Aproximo-me de um cara que está em pé, encostado na parede, e fumando maconha.

– Hey, você viu uma garota chamada Lyne?

– Caí fora – Fala todo embolado.

– Você a viu? Ela está aqui?

– Garota, eu não sei de quem você tá falando – Os outros, como se ele tivesse falado uma coisa muito engraçada, caem na gargalhada. Perco a paciência e dou um tapa eu seu rosto. Puxo uma foto da Lyne de meu bolso e esfrego em sua cara.

– Essa garota aqui, sabe quem é agora?

– Ah, agora eu lembro – Sua expressão passa de retardado para malicioso - Foi a garota com quem eu fodi ontem a noite – Uma repulsa enorme sobe em mim e desfiro um soco em sua cara, fazendo com que caia no chão.

Vendo que o idiota e qualquer outro não vai me ajudar com algo, olho ao redor e percebo uns cômodos e saiu procurando pela Lyne entre eles.

– Lyne – Grito – Lyne, sou eu, a sua irmã.

– Ly, responde – Só agora me dou conta que a Gi esteve comigo esse tempo todo.

Procuramos por ali e nenhum sinal dela. A casa era um pouco grande, então tivemos que procurar lugar por lugar. Subimos as escadas correndo e saímos abrindo porta por porta, até chegarmos na última porta e eu parar no lugar, totalmente chocada.

– Ai meu Deus – Gi se choca com meu corpo e grita ao ver a mesma coisa que eu.

– Não – Grito e corro até o corpo da Lyne, imóvel no chão, com a cara quase enfiada em seu próprio vômito – Lyne – A levanto e deito sua cabeça de lado. Abro sua boca do melhor modo que posso e enfio três dedos dentro de sua boca para ver se ela está engasgada – Vamos, não faz isso comigo, acorda – Continuo tirando os resíduos de vômito de sua boca e depois pego uma blusa para lhe cobrir, já que ela está pelada.

– Lyne – Gi se encolhe perto de mim e fica encarando a amiga.

– Acorda, acorda! - Bato em seu rosto várias vezes – Acorda, sua idiota, você não vai morrer aqui. Porque só eu posso te matar – Grito já em prantos. Ela não esbanja nenhuma reação e eu começo a temer por ela – Por favor, irmãzinha, volta pra mim. Você não pode morrer, não pode.

A acolho em meu peito, sustento seu corpo e a carrego escada a baixo. Peço que a Gi entre na parte detrás do carro e deito lateralmente a Lyne em seu colo.

– Bella, ela morreu? - Gi sussurra enquanto dirijo o mais rápido que posso para o hospital.


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Notas finais do capítulo

Meu Deeeus, que tensão é essa? Será que a Lyne morre, sim ou claro? Não percam o próximo e quero muitos comentários.
Adoro vocês, cookies, até a próxima semana. Beijokas