Nossa Canção escrita por Day Marques


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá cookies lindos! Eu demorei mais do que pensava, mas a desculpa é que eu estava esperando minha sinopse ficar pronta. E valeu muito a pena - Obrigada Val Barreto ♥.

Aqui está mais uma história, que não é porque é minha não, mas tenho certeza que vocês vão amar. Essa fic vai ser um pouco menor do que a outra, porque eu estou com pouco tempo. Tenho que dizer, eu quase desisti de escrevê-la, porque eu preciso e tenho que dedicar todo o meu tempo livre ao meu livro. Tenho que terminá-lo o mais rápido possivel. Então, não se assustem pelas coisas acontecerem um pouco rápido aqui, não que vá acontecer tãaaaao rápido assim, mas não vou esticar muito os acontecimentos.

Divirtam-se com mais uma autoria minha, vai ser divertido, com obstáculos a serem vencidos e muito romance.

Compartilhem, recomende, comentem e converse com sua vizinha, esta história promete... Vamos ler?


P.S.: Gente, esse hospital não é exatamente um hospital, está mais para escola afiliada a Harvard. Porém, eu o achei e achei legal o trabalho que fazem lá. Então, aqui na história, ele será um hospital normal, que cuida de crianças e pessoas até 21 anos e tudo mais.

Entrem e participem da page que eu criei especialmente para termos mais contato...

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Está vendo essa pessoa parada em frente a TV, enquanto passa os créditos finais do filme, com a maior cara de trouxa? Bom, essa pessoa sou eu, Isabella Swan. Vocês também devem estar se perguntando o porque disso. Pois bem: Que merda de final foi essa, cara? Como é que simplesmente as pessoas, num passe de mágica, nesse caso, de cena, estragam um filme tão perfeito? Bufo de raiva assim que me recupero e desligo a TV, jogando o controle no sofá, descontando minha raiva. Equilibrando toda a bagunça que fiz na mesinha de centro da sala, sigo para a cozinha e pouco a pouco, vou despejando as coisas em seus devidos lugares, com certa brutalidade, confesso.

– Nossa, que ódio é esse? - Esse é o meu irmão, Emmett, que ama piorar a situação quando vê que estou com raiva.

– Deixa-me, preciso me recuperar primeiro antes de ter algum tipo de conversa – Resmungo. A cozinha ficou silenciosa por cinco minutos, até ele voltar a falar.

– Está melhor agora? - Virei sem um pingo de paciência para o encarar e ele sorriu inocente.

– Perdi duas horas da minha vida, assistindo a um filme maravilhoso, que fizeram questão de estragar com aquela bosta de final – Respirei fundo para recuperar o controle. Vocês podem achar que sou dramática, mas filmes são coisas muito sérias para mim.

– Relaxa, Bey – Não perguntem, até hoje eu me pergunto de onde ele tirou esse apelido ridículo – São só filmes, assisti outro que já, já passa – Falou enchendo seu copo de suco.

– Eu sei – Joguei-me derrotada sobre a cadeira – É que o filme tinha tudo para ser perfeito e puft, eles estragam tudo. Mas, você está certo, é só um filme. Vou superar – Na verdade, verdadeira, não vou não!

– E quando não estou certo? - Passou por mim, dando um beijo na minha testa. Foi andando pra sala e o segui. Sentamos juntos no sofá e ele puxou meu pé para seu colo – Está preparada para a chegada da Nessie?

– Putz, nem estava mais lembrada. O trabalho está consumindo meu juízo – E realmente está. Ser Diretora de hospital, não é fácil. Porém, eu amo o meu emprego e nem de longe penso em largá-lo.

– Ela pediu que fossemos buscá-la ás oito horas da noite – Gemi de frustração. Poxa, vai passar minha série favorita nesse horário.

– Tudo bem, nós iremos – Tirei meu pé de seu colo e suspirei – Acho que vou tirar um cochilo, acordei cedo demais hoje – Espreguicei-me e subi os degraus calmamente. Sabe aquele momento que seus olhos brilham quando avistam algo que você gosta muito? Esse é o meu tipo de relação com minha cama nesse momento. Posso até ouvir a música Say you, say me, como fundo de cena. Cai encima da coitada e fechei meus olhos suspirando. Ah Dave, porque fez isso com Catarina? Pensei na última cena do filme antes de apagar. Pelo visto, já perceberam que não vou superar tão cedo, certo?

[…]

Acordei assustada e atordoada com o som ensurdecedor do toque do meu celular. Pulei para alcançar o criado-mudo, quase caindo, e atendi.

– Alô?

– Bells – Gritou do outro lado da linha.

– Oi Nessie, já chegou? – Perguntei pulando da cama e olhando as horas.

– Não, e nem vou chegar.

– Como assim? - Parei para recuperar o fôlego.

– O idiota do Jacob foi inventar de perder as malas justo hoje – Prendi o riso – O pessoal do aeroporto já tomou providências, mas ai já perdemos o voo e só vamos conseguir um amanhã de meia-noite.

Sinto muito – Escutei ao fundo Jake pedindo desculpas.

– Não, o que me dá raiva não é nem a perca das malas. É que simplesmente não vou poder levar a Moly ao show do seu grande ídolo amanhã – Pude ouvir ela batendo no Jake e ele reclamando.

– Nessie, ela pode ir em outro. Esse tal de Cullen está sempre de passada por aqui.

– Mas Bells, você não entende, eu prometi a ela e esse cara é tudo para a menina! Era o meu presente para ela já por ter faltado sua festa.

Hey, um pouco de respeito, por favor – Jake resmungou.

– Calado – Falou – E o pior é que paguei uma fortuna no Meet&Greet e não vou poder... - Parou no meio da frase – Bells...

– Iii, pode ir parando por ai, Nessie – Preparei-me para o ataque.

– Qual é Bells, você podia fazer isso por mim – Quase podia ver seus cílios batendo, tentando me convenser.

– Nessie, eu odeio shows, ainda mais desse tipo. Garotas gritando e chorando pra tudo quanto é lado. Não, me perdoe, mas não!

– Por favor, você não tem ídolos? - Choramingou.

– Tenho, claro, mas fico feliz em vê-los apenas na TV ou escutar suas vozes.

Bells, salva minha vida – Falou Jake – Faz isso ou você sabe o que vai me acontecer – Droga, odeio quando ele me pede algo com essa voz.

– Eu deveria deixá-la arrancar suas bolas, Jacob Black.

Ela não conseguiria viver sem – O ouvir gemer.

– Então... você vai, isso é um sim? - Sua voz subiu uma oitava.

– Ok Nessie, eu posso fazer esse sacrifício.

– Ah meu Deus! Obrigada, obrigada, obrigada! - Gritou várias vezes – Eu te devo meu rim, qualquer coisa que você quiser. Faço até sexo oral em você, se quiser.

– Renesmee – Jake e eu gritamos ao mesmo tempo. Tenho certeza que tem dezenas de pessoas a fitando agora mesmo.

– Não precisa de sexo oral – Sorri – Eu vou sem isso.

– Só tem mais um problema...

– Desembucha logo – Bufei.

– Você só pode ir no Meet&Greet depois de assistir ao show.

– Claro que tenho – Exclamei – Estou começando a reconsiderar o sexo oral – Só que não, credo! - Vou precisar para relaxar, depois de tudo isso.

– Tudo o que quiser, minha heroína – Riu. Ouvi-se um barulho ensurdecedor.

– Alô, alô? - Gritei.

Bells, depois nos falamos. A cabecinha aqui acabou de esbarrar em um carrinho de bagagem – Disse Jake – Te amo e obrigada por salvar a pele do seu amigão, aqui.

– De nada – Sorri – E boa sorte – Desligamos e suspirei mais uma vez antes de levantar. Escutei um burburinho lá embaixo e é sinal que a família tá se reunindo pra jantar.

– Hello, povo barulhento – Falei, já me sentando a mesa.

– Temos que nos apressar, já, já a Nessie chega – Emmett já enchia seu prato.

– Não se preocupe com isso, ela acabou de me ligar – Contei toda a história para o pessoal e meu pai riu.

– Mas, você detesta shows.

– Eu sei, mas ela pediu com tanto jeitinho que não resisti. Além do mais, não vai ser tão ruim assim. A Moly não tem culpa deles serem cabeça de vento.

– Diga isso a você mesmo, querida – Disse minha mãe, servindo a todos e se sentou.

[…]

Retiro o que disse, isso aqui está um inferno. Deus, o que deu nessas meninas? Para que tanto chororô? Eita, a menina acabou de desmaiar perto de mim, espero que esteja bem. Misericórdia, eu quero minha casa. É sério, você tem que ver minha cara de assutada.

– Não me empurra, desgraça – Briguei com a magricela que passou por mim.

– Você está em um show, Bella – Falou a Moly rindo de mim. Diferente de mim, que estou mais assustada com a multidão do que me divertindo, ela não para no lugar de tão animada que está.

– Hey senhoritas, vocês são vip? - Perguntou um cara de quase dois metros de altura e vestido com um terno. Coitado, aqui tá um calor dos infernos.

– Acho que sim – Fitei minha pulseira – Pelo menos é o que diz aqui – Estiquei meu braço para que pudesse ver.

– Sim, nós somos - A Moly já é mais experiênte que eu nessas coisas, eu acho que eu estou mais segura com ela do que ela comigo.

– Vejo, também vai para o Meet&Greet. Sigam-me, por favor – Saiu andando e numa missão impossível, o seguimos também. Paramos na primeira fileira e ele indicou nossas lugares – Quando acabar o show, aguarde-me aqui. Eu virei buscar as duas para que possa ir para o encontro – Assenti e sorri. Ele balançou a cabeça e se foi.

É, a merda já está feita mesmo e não tem mais como sair. Eu olho ao redor e só vejo adolescentes eufóricas, gritando, se descabelando, segurando cartazes que seriam no mínimo abusivos, pelo menos para mim. Acho que a única pessoa com 25 anos aqui sou eu. Que vexame.

As luzes apagaram e tomei maior susto quando a garotada começou a berrar. Eita, agora vai. Começou o toque da guitarra, logo seguida da bateria. Hum, solo interessante. Era um pisca, pisca de luz que já tava me deixando tonta. Deus, eu não fui feita para isso!

– Eita – Gritei de susto e tentei fugir da chuva de confete dourado que surgiu. E com ela apareceu a atração principal. Nossa, não lembrava dele ser tão lindo assim.

– Boa noite, Boston! - Gritou, fazendo as meninas, inclusive a Moly, se esgoelarem mais ainda. Sério, vou precisar de ajuda quando sair daqui – Vamos começar a chacoalhar essa noite maravilhosa? - Mais gritos. Filho da mãe! O fuzilei.

Cinquenta minutos depois, eu já estava pedindo para sair. Faltava apenas mais dez minutos e eu estaria livre. A sua última música foi lenta, o que fez a pencada toda chorar horrores. Deus, me mate agora mesmo! Eu só sei que vou matar a Nessie...lentamente. A banda fez o encerramento e ele se aproximou da ponta do palco.

– Galera, vocês foram incríveis hoje a noite. Estou em êxtase de tanta felicidade – Fez uma pausa para dar uma grande golada na sua água. Ah não! Não, não, não. Ele não vai fazer isso! - Aqui vai um presentinho – E ele está fazendo. Pegou a garrafa vazia e jogou quase que na minha direção. Abaixei-me no modo defensor e uma penca de garotas se jogaram encima de mim.

– Olha, Bella, eu consegui pegar, ai que emoção - Ai, acho que morri.

[…]

E essa pessoa sentada, toda descabelada e com a cara toda amassada sou eu. Aqui, sozinha, na verdade com mais seis garotas, esperando a droga do segurança vir nos buscar.

– Ai, ele é tão perfeito – Disse a menina ao meu lado.

– Uhum – Respondi.

– Eu venho esperando por esse momento a um tempão – Disse outra loirinha – Eu sou fã dele desde que me entendo por gente – Sorriu.

– Ah, eu também. O que eu não daria para perder minha virgindade com ele – Suspirou e quase que meus olhos pulam de meu rosto.

– Somos três – Falou a Moly, rindo junto com as outras.

– E você, a quanto tempo é fã do Ed Cullen? - Ferrou. Por que tenho a sensação que é agora que eu morro?

– Ah...

– Senhoritas – Graças a Deus! Salva pelo segurança – Desculpe a demora, houve um pequeno problema na sala que iriam se encontrar com o Ed, mas já está tudo resolvido. Por aqui, por favor – Foi andando na frente e as eufóricas saíram quicando atrás dele. E lá vamos nós. Andamos por três corredores, caraca, isso aqui é grande, e paramos em frente uma porta de vidro escuro.

– O senhor Cullen vai estar as esperando, bem depois dessa porta – O segurança sorriu pela animação das meninas – Bom encontro – Abriu a porta para que passássemos. Ok, vamos acabar logo com isso.


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Notas finais do capítulo

Meu Deus, tadinha da Bella. Eu amo ir a shows, mas realmente tem multidões de fãs que me assustam kkkkk. Mas e ai, fui bem no primeiro capítulo? Mereço muitos comentários?Vejo vocês daqui alguns dias, beijokas cookies



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