Asas escrita por Micaia Sama


Capítulo 12
Asas encurraladas


Notas iniciais do capítulo

Yoooooooooo!
Sumi, né? Sentiram minha falta?
Dessa vez minhas desculpas são doramas, Jessica Jones, videogames e provas finais e.e
Então, sobre esse capítulo: Escrevi de ontem pra hoje, então não sei se ficou bom, mas eu, especialmente, gostei .-. Espero que gostem também!
Até as notas finais ♥
Só para avisar, o próximo capítulo talvez, TALVEZ, seja um especial do Natsu e.e



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Lucy acordou com um peso sobre a barriga, onde Moro estava deitada. Ficou alguns minutos olhando, apreciando o rosto fofo da menina. Ela fazia caretas, provavelmente estava tendo um pesadelo. Beijou a testa dela, logo fazendo carinho nos cabelos brancos. Olhou para Maru ao seu lado, que parecia em paz. Decidiu que se levantar seria uma má ideia, então fechou olhos e tentou, pela primeira vez nas últimas semanas, não se concentrar em nada.

Lucy passou duas semanas inteiras na Fairy Tail, matando as saudades e tentando voltar ao que eram antigamente. Natsu, acima de todos, ficou muito chateado quando ela disse que iria em outra missão. Ele tentou ir junto, mas Lucy usou a mesma desculpa que sempre usava, de que precisava ficar mais forte e que, se ele fosse, provavelmente iria fazer tudo sozinho. Somente assim Natsu a deixou ir.

Quando ela finalmente entrou no trem para Laforier, pode respirar aliviada. Passar esse tempo com as fadas foi ótimo, mas agiam como se tudo fosse como antes, o que não era. Passaram-se somente alguns meses, mas a Lucy que entrara na Fairy Tail e colocara aquela marca rosa na mão já não era a Lucy de agora e nunca mais seria. Mesmo que Lucy os amasse, e ela amava muito, sabia que amor não era mais o suficiente. Nada poderia voltar ao normal.

A Fairy Tail talvez já não fosse mais seu lar.

Por isso precisava voltar para Wolfblood. Lá ela poderia agir normalmente sem se sentir pressionada. Ninguém esperava uma Lucy já morta.

Quando chegou, deparou-se com a mesma bagunça de sempre. Rutger convidou-a para uma competição de bebedeira, mas Lucy negou. Decidiu parar com a bebida, pelo menos por enquanto. Matara as saudades das gêmeas e começou a festejar, não se importando com o motivo.

E assim se passou uma semana. Gina saíra em missão solo, Yamori tentava, como sempre, convencer as pessoas a chama-lo de Doragon, as gêmeas não largaram Lucy e Atsushi parecia evitar a maga, o que estava deixando-a maluca.

Achava que depois daquele beijo as coisas ficariam mais intimas entre os dois, que eles repetiriam a dose quando ela retornasse, mas nada acontecera. Ele falava normalmente com ela quando estavam cercados por pessoas, mas quando se encontravam sozinhos, Atsushi arrumava qualquer desculpa fajuta e ia embora. Lucy tentou conversar com ele, mas sempre era deixada sozinha.

Decidira então que não iria deixar passar de hoje.

Quando Moro e Maru acordaram, Lucy tomou um banho rápido e foi para a cozinha. Como Gina estava em missão, Lucy ficou com a tarefa de cozinhar. Estava preparando as panquecas quando Atsushi entrou. Ela sorriu para ele, que abaixou a cabeça e sentou. Lucy segurou a vontade de esganá-lo e, depois de alguns minutos e silencio, decidiu falar.

– Eu estava pensando que nós dois podíamos, sei lá, sair hoje a noite.- Atsushi virou-se para ela e Lucy sentiu o coração saltar.- Tem um restaurante muito bom perto da estação.

O mago nem ao menos pareceu pensar sobre o assunto antes de responder.

– Desculpe Lucy, vou ficar até tarde resolvendo coisas na guilda.

– Ah, sim. Tudo bem, acho que posso convidar as meninas ou a Filipa.- Ele apenas concordou com a cabeça. Lucy terminou de preparar as panquecas e sentou-se a mesa com o mago. Comeram em silencio até que as gêmeas se juntaram ao dois. Depois de um tempo Yamori chegou e começou a algazarra de sempre. Mesmo que Lucy estivesse incomodada com várias coisas sempre ficava animada com aqueles três. Depois de comer, arrumaram-se e foram para a guilda.

Atsushi sumiu entre os membros e Lucy decidiu esquecê-lo por enquanto. As gêmeas grudaram nela como sempre e Yamori, completamente entediado, começou a brincar com seus cabelos. Lucy tentou com todas as suas forças negar quando as pessoas ofereciam bebida, mas, quando o Mestre Elric chegou com um dos melhores uísques de toda Fiore e ofereceu a maga, Lucy não conseguiu segurar a vontade e se juntou aos lobos.

– Vamos comemorar que Lucy voltou a beber!- Os magos soltaram vivas ao ouvirem a frase do Mestre, o que fez Lucy rir. Logo todos começaram a mesma festa de sempre. Filipa puxou Moro para dançar e Yamori foi cantar no palco. Já Maru permaneceu com Lucy até que Dorian, um dos maiores galinhas da guilda, sentou-se ao lado de Lucy.

– Lucy-san, hoje acordei triste, mas ao ver seu belíssimo rosto, a alegria me inundou. Por que não nos casamos?- Maru bateu no braço do mago com força ao sentir o cheiro de álcool que emanava dele e ele fez uma careta.

– Eu aceito!- Os dois arregalaram os olhos quando Lucy gritou.- Tem uma capela aqui perto.

– Podemos casar hoje mesmo!- Completou Dorian animado. Maru somente olhava os dois assustada. Eles realmente estavam falando sobre casar?- Vamos agora que assim podemos fazer uma festa em comemoração depois.

E assim os dois foram cambalearam para a saída, um apoiado no outro. Maru tentou segui-los, mas achou melhor chamar um dos meninos. Correu até Yamori, mas o mago se encontrava deitado em uma das mesas com uma garrafa de Martini, chorando e resmungando que Gina fazia falta. Decidiu que seria melhor falar com Atsushi.

Ele estava arrumado alguns documentos na biblioteca. Desde que entrara na guilda, aquilo era como uma espécie de calmante para ele. Não importava a confusão em que estava, quando entrava naquela biblioteca tudo desaparecia. Claro, quando apareciam garotinhas com um rosto assustado era difícil esquecer o resto do mundo.

– Onii-chan! A Onee-chan vai se casar!- Atsushi somente olhou para Maru, sem saber o que fazer. Algumas horas atrás Lucy estava convidando-o para sair e agora estava noiva?

– Ela estava bêbada?- Maru confirmou com a cabeça. Atsushi suspirou.- Então deixe assim. Ela logo vai voltar e não lembrará de nada.

– Mas ela vai casar com Dorian-san.- E em dois segundos Maru estava sozinha no local.

~•~

– Vou matar aquele idiota!- Atsushi resmungava pelos becos da cidade. Quando Maru disse que Lucy estava com Dorian, Atsushi sabia que nada daquilo daria certo. Dorian tinha um histórico de mulheres bêbadas que levou para cama e ele provavelmente faria de Lucy a próxima. Claro que Atsushi não deixaria. Não Lucy.

Foi até a capela, mas não encontrou nenhum dos dois ou alguém que os tenha visto. Decidiu seguir a magia de Lucy, mas ainda não conseguira encontrar nenhum vestígio. Quando já estava perdendo a paciência, sentiu duas fontes de magia vindo do parque. Seguiu o caminho até que parou em um campo aberto, onde famílias e casais brincavam ao pôr-do-sol. Um casal chamou sua atenção, onde uma loura ria alto e um moreno alto, com seu típico sorriso malicioso e sem camisa, fazia truques com o fogo.

Atsushi andou rapidamente até o casal e empurrou o garoto contra uma árvore próxima. Lucy deu um gritinho, mas Dorian somente sustentava o sorriso.

– Nossa, que violência é essa?

– Se você encostar nela de novo, eu te mato!- Lucy se meteu entre os dois e empurrou Atsushi. O mago olhou para ela surpreso.- Lucy, o que está fazendo?

– Eu é que pergunto. Estávamos aqui nos divertindo e você aparece do nada e o ameaça.- Lucy olhava-o irritada.

– Você não percebe que ele só quer dormir com você?

– Isso não é verdade!- Gritou Dorian, sendo prontamente ignorado.

– E daí? Isso não é problema seu!

– É sim!

– Desde quando?

– Desde a primeira vez que você apareceu na minha frente!

Os três permaneceram em silêncio por um tempo. Atsushi envergonhado e irritado ao mesmo tempo, Lucy surpresa e Dorian se divertindo como nunca.

– Bom, pelo que eu percebi vocês tem muito o que conversar. Vou embora porque acho que Filipa precisará de companhia para beber.- Dorian se curvou em frente a Lucy e beijou sua mão.- Foi um prazer conversar com a senhorita. E Atsushi...- Dorian piscou.- Faça certo dessa vez.- Atsushi olhou confuso quando o mago sussurrou a última frase, mas não pôde perguntar nada, pois ele saíra andando o mais rápido possível.

Os dois ficaram se encarando por mais alguns minutos, até que Lucy voltou a sentar na grama novamente. Atsushi pensou em fazer o mesmo, mas sabia que Lucy queria que ele explicasse suas ações nos últimos dias. Abriu a boca diversas vezes enquanto Lucy comia um doce que comprara mais cedo.

– Você pretende dizer algo ou eu posso procurar uma companhia melhor?- Ela perguntou depois de engolir o último pedaço. A voz estava ácida.

– Olha, eu entendo que você esteja irritada pelo que eu ando fazendo com voc-

– Irritada? Irritada!? Eu estaria irritada se você pisasse no meu pé. Estaria irritada se você, sei lá, roubasse minha bebida. Eu estou mesmo é irada!- A maga disse se levantando, não conseguindo esconder a expressão magoada.

– Eu sei, é só que...

– Não, você não sabe.- Atsushi somente olhou para ela, não sabendo o que dizer.- Eu estou passando por algumas coisas e achei que não teria problemas com você. Mas aí você fica estranho de repente. Olha, se não gostou do beijo é só avisar.

– Não é isso. Você não entende Lucy.

– Então explica!- Ela falou alto, aproximando-se dele.

– Eu gosto de você!- Lucy arregalou os olhos.- Muito! E quando te vejo tento segurar a vontade de te agarrar e nunca deixar ir. Você sabe quantas vezes só ontem eu quis te jogar contra a parede e te beijar?- Ele estava tão perto nesse ponto que já podiam sentir a respiração um do outro. Lucy sorriu levemente, encantada pela declaração repentina.- Eu só não queria assustá-la com tudo isso. E eu sei que te magoei, mas- Foi interrompido pelos lábios de Lucy nos seus.

Atsushi puxou-a pela cintura, retribuindo o beijo. Sentiu o gosto de álcool e isso só serviu para atiça-lo mais. Lucy colocou as mãos sobre sua nuca e sorriu quando ele a puxou ainda mais contra si. E assim a atmosfera mudou drasticamente.

– Você poderia ter conversado comigo.- Ela disse entre um beijo e outro.

– E ter a probabilidade de te assustar? Não obrigada.- Ele retrucou, parando de beijá-la para respirar.

– Ao invés preferiu me deixar com raiva. Bem inteligente.

– Não provoca.- E voltou a beijá-la.

Continuaram assim até que uma senhora gritou para que parassem com aquela cena imoral. Os dois riram e foram andando.

– Talvez devêssemos continuar isso mais tarde.- Ele somente concordou.- Ah! Só para informar: Não precisa se controlar daqui para frente e saiba que eu também não irei.

– Tudo bem. Anotado.- Ele colocou o braço sobre os ombros de Lucy, puxando-a para perto, o que a fez sorrir.

– Agora me diga, como você pretendia resolver isso tudo?

– Estava esperando Gina voltar para pedir conselhos.- Olhou para Lucy, que parecia pensar.

– Até que era um bom plano.- Concluiu. Atsushi riu.- Então... Sobre essas coisas que você diz estar passando... Quer conversar?

– Estou com um humor bom demais e não quero estraga-lo com certos assuntos. Podemos conversar sobre isso outro dia?- Atsushi somente concordou. Andaram sem rumo por mais alguns minutos, até que Atsushi falou:

– Guilda?

– Guilda!- Ela gritou animada.- Preciso comemorar que você deixou de ser idiota.

– Nós dois precisamos.- E foram andando até o prédio mais iluminado de Laforier.

~•~

– Vocês armaram tudo isso?- Lucy gritou. Filipa e Dorian concordaram como se não fosse grande coisa.

– Vocês sabem que nós poderíamos ter parado de nos falar, não é?- Eles concordaram mais uma vez.

– E assim mesmo foram de cabeça?- E mais uma vez a afirmação deles. Lucy e Atsushi suspiraram e sentaram-se na mesa.- É, deu tudo certo então nem vou gastar saliva.

Maru e Moro fizeram diversas perguntas e Lucy teve que responder todas já que Atsushi voltou para a biblioteca quando elas começaram. Em algum momento Evie se juntou ao grupo trazendo duas garrafas de sake. E no fim da noite Lucy teve que ser carregada por Atsushi para casa novamente, enquanto as gêmeas e Yamori corriam pelas ruas.

Quando chegaram, levaram um susto ao ver Gina deitada no sofá, esperando-os.

– Ah, oi.

– Gina!- Lucy pulou sobre a menina, sufocando-a. Gina riu e abraçou a amiga.

– Quem a deixou beber?

– O namorado dela.- Yamori apontou para Atsushi, o sorriso malicioso no rosto, enquanto o outro corava.

– Eu ouvi bem a palavra “namorado”?- O mesmo sorriso já enfeitava o rosto de Gina.

– Eu não... Nós... Vem Lucy, você precisa dormir.- Atsushi pegou a maga novamente e levou-a para cima. Mesmo quando entrou no quarto e fechou a porta pôde ouvir os risos de Gina. Ele a colocou sobre a cama.- Você ainda vai destruir minha coluna.- Ele comentou divertido e Lucy mostrou a língua. Deu um selinho na maga e foi em direção a porta.- Amanhã toma um banho longo ao acordar.- Ela balançou positivamente a cabeça.- E durma logo. Boa noite.

– Boa noite.

Mas, quando Atsushi fechou a porta Lucy não conseguiu se concentrar em dormir. O lado sóbrio de sua mente repetia um nome diversas vezes.

Natsu.

Lucy não entendia como podia beijar um garoto de quem gostava muito e pensar em outro quando estava sozinha. Mas não podia evitar, Natsu ocupava um lugar permanente em seu coração e mente. Parecia certo estar com Atsushi, mas ainda existia um resquício do sentimento que sentia por Natsu.

Seus pensamentos foram interrompidos quando Maru e Moro surgiram na porta. As duas estavam vestidas com seus típicos pijamas cheios de babados, preparadas para dormir. Desligaram as luzes, deixando somente um pequeno abajur ligado, pois as meninas tinham medo do escuro. Deitaram-se cada uma de um lado de Lucy e a abraçaram.

– Boa noite, Onee-chan.- As duas disseram juntas.

– Boa noite.- Lucy fechou os olhos e finalmente pôde dormir.

~•~

Acordou com os soluços de Moro. A menina fazia caretas Lucy ficou surpresa por vê-la tendo outro pesadelo. Balançou a menina, tentando acorda-la. A menina abriu os olhos assustada. Olhou para Lucy e a abraçou forte.

– Eu...- Ela soluçava forte, deixando Lucy preocupada. A loura abraçou a menina e a embalou até que os soluços diminuíssem.

– Agora que está mais calma, diz o que aconteceu.- Moro respirou fundo.

– Nós estávamos... Estávamos todos juntos e aí você... Você nos abandonou.- E começou a chorar novamente. Lucy fez carinho em seus cabelos, esperando a albina se acalmar.- Não nos deixe. Você não!

– Eu não vou querida. Nunca.- Moro continuou olhando para Lucy com lágrimas nos olhos, mas os soluços eram quase inexistentes.

– Promete?- Sussurrou Maru recém-acordada, que assustou Lucy. A maga logo abraçou a outra gêmea e beijou sua testa.

– Sim, eu prometo. O dia em que eu abandoná-las será o dia em que Yamori conseguir convencer algum ser inteligente a chama-lo de Doragon.- Isso pareceu o bastante para faze-las rirem e suavizar o cômodo. Moro ainda precisou conversar com Lucy para dormir, mas não demorou muito para que todas apagassem.

Moro não largou Lucy durante o sono, como se pudesse perde-la em algum momento de distração. Mas Lucy não precisava disso.

Ela não iria a lugar algum sem suas duas princesas.

~•~

Acordaram algumas horas mais tarde, com Gina pulando na cama.

– Quero comer algo bem gostoso porque consegui muito dinheiro. Eu pago o que vocês quiserem!

As gêmeas se levantaram rapidamente e correram para o banheiro. Gina riu, mas parou quando viu o olhar serio de Lucy.

– O que foi?- A maga perguntou. Lucy permaneceu calada por um tempo, mas acabou contando o que ocorreu durante a madrugada.- Ah sim, uma hora ou outra uma delas teria esse pesadelo.- Ela comentou depois ouvi-la.

– Como assim?

– Lucy, tudo que precisa saber por enquanto é que elas duas perderam mais pessoas do que deveriam.- Ela mantinha uma expressão triste no rosto.- E você conquistou um lugar importante entre nós. Perder você seria demais para elas.

Lucy concordou com a cabeça, mesmo que não tivesse motivos para faze-lo. Também não gostava da ideia de perder nenhum deles, então entendia o medo das meninas.

– Agora vai se arrumar que hoje o dia vai ser divertido e nada menos que isso.

Lucy somente riu e foi ao banheiro no corredor. Tomou um banho rápido e se vestiu mais rápido ainda. Quando já estava arrumada foi a sala, onde todos se encontravam devidamente, em seus próprios termos, arrumados.

– Vamos lá!- Disse Gina animada.

– Alguém deu alguma coisa para ela?- Yamori perguntou, recebendo um leve tapa dela.- Alguém definitivamente deu algo para ela. Esse tapa nem doeu!

– Você quer que eu dê um mais forte?- Ela se aproximou lentamente dele, que correu para trás de Lucy.

– Não, não precisa Monsutã-sama!- Gina olhou-o irritada, mas decidiu ignora-lo.

– Vamos logo!

E assim todos saíram. Em algum momento Atsushi segurou uma das mãos de Lucy, puxando-a para mais perto dele. A maga sorriu bobamente e só parou quando Gina e Yamori começaram a brincar com eles.

– Não sei porque estão nos provocando, afinal, você passou a semana toda com saudades dela.- Disse Lucy apontando para Yamori.- E você!- Apontou para Gina.- Não vou nem comentar porque é muito embaraçoso.

Yamori corou e Gina virou a cara envergonhada.

– Esse dia vai ser divertido e nada menos que isso!- A morena disse e continuou andando. Atsushi e Lucy riram e a seguiram, ainda de mãos dadas, com Maru e Moro de cada lado.

– Ei Lucy.- Atsushi disse depois de um tempo. A maga olhou para ele, recebendo um selinho. Ela o olhou surpresa, mas com um sorriso grande no rosto.- Você disse que eu não precisava me controlar.- Justificou-se com uma expressão divertida no rosto.

– E não precisa mesmo.- Retrucou, recebendo mais um selinho.

– Vocês dois aí! Venham logo, pombinhos.- Gina piscou. Eles logo puseram-se a andar novamente.

O dia estava lindo. A primavera havia chegado e o sol brilhava forte. Tudo parecia ótimo e Lucy não podia estar melhor, junto de seus malucos preferidos.

Mas tudo pareceu mudar no momento em que Lucy foi bruscamente puxada para trás. O tempo parou e Lucy viu naqueles olhos negros que estava ferrada.

– Natsu...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Tomara que sim, o vento me inspirou dessa vez hehe
Críticas são bem vindas.
Até o próximo,
Kissus de morango!