Night Visions escrita por Isaque Arêas


Capítulo 9
Amsterdam


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo foi baseado em "Amsterdam - Imagine Dragons": https://www.youtube.com/watch?v=TKtPXO5iEnA



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Ela ligou o motor. Pude ouvir o ronco enquanto estava na escada do pequeno apartamento. Havíamos acabado de tomar o café da manhã. Samantha me esperava dentro da caminhonete, seus óculos escuros disfarçavam sua insatisfação com a situação que vivemos na noite passada e me acusavam, ainda que indiretamente.

                Abri a porta da caminhonete e me sentei. Todo o ritual de comida foi silencioso, Sam parecia mais reflexiva que o normal. Ela perguntou se eu havia fechado a porta. Respondi que sim com a cabeça. Botamos os cintos de segurança e partimos.

                Passamos um bom tempo em silêncio no carro e quando pegamos a via expressa em direção ao norte de Seattle, Samantha decidiu puxar assunto.

— Eu estava pensando em indicar um livro para você.

Achei estranho o assunto, mas eu queria encontrar um jeito de quebrar o silêncio, então apenas perguntei “qual livro?”.

— Não sei se você leu O Mágico de Oz enquanto estava à toa em casa...

— Não. É sobre o que?

— Bem... É sobre muitas coisas... É sobre uma menina, ela vai parar em uma terra distante, droga! Por que esses retardados conseguem carteiras de habilitação?! — vociferou para um carro que havia freado de repente — enfim, ela vai para um lugar distante chamado Oz e ela pensa em retornar pra casa.

— Entendi. Como ela vai parar lá?

— Um tornado leva ela pra lá, com casa e tudo.

— E como ela volta?

— Eu não vou te contar o fim da história, mas ela encontra três pessoas, na verdade, não pessoas, três seres, enfim, personagens... Todos estão procurando algo.

— Como assim?

— Ah, o leão quer coragem por que é medroso. O espantalho cérebro, ele se sente burro e o homem de lata quer um coração por que a mulher que ele amava... O deixou.

                Samantha terminou pausadamente ao perceber que havia lançado uma indireta sem intenção.

— Desculpa... Não foi, enfim, eu só... Queria puxar assunto...

— Tudo bem — eu realmente estava bem.

— Eu não quero falar disso novamente, então, saiba que é um bom livro. Você deveria ler.

— Eu vou.

— Você me lembra Dorothy.

— Quem?

— A menina que eu havia falado no início. Quando você chegou perdido. Eu amo esse livro, pensei nela... Alguém que não conhece o mundo em que está e tudo o mais.

— Talvez eu me pareça com ela.

— Se você ler o livro vai ver que sim, mas ela era bem mais otimista que você — Sam riu.

— Onde você está me levando?

— Estamos chegando.

— E o que vamos encontrar lá?

— Nossa, respire um pouco, curta a viagem... Não fique tão ansioso — Sam voltou à expressão reflexiva de antes — não há tanto pra esperar...

                Seguimos o caminho por mais alguns minutos até chegar a uma rua com amplos gramados, parecia uma rua comum, haviam poucos carros parados por ali e apenas uma placa escrito Evergreen Washelli.

— É aqui — disse Samantha já abrindo a porta.

                Ela não me olhou, apenas pediu para que eu a seguisse e começou a andar. À medida que andávamos eu percebia que pedras se levantavam sobre o gramado. Pedras, colunas, estátuas. Era um lugar diferente de todos os lugares em que eu havia estado durante esses três meses. Tentei perguntar algumas coisas à Samantha, mas ela continuava andando. Estava me evitando. Chegamos perto de uma das colunas de pedra, ao seu lado estava erguida uma menor, Samantha parou frente às duas e chorou com as mãos no rosto para que eu não percebesse, mas podia ouvir sua respiração profunda e pesada.

— Não me odeie... — Ela disse suspirando — eu não contei nada por que a psicóloga achou melhor assim, mas eu precisava...

— Não me contou o que?

— Você consegue ler o que está escrito?

                Me aproximei das colunas. Em uma delas havia sido entalhado Mary Dresch, ao seu lado Peter Dresch. Dresch era um nome familiar... Era o meu sobrenome. Me perguntei o que meu sobrenome faria ali.

— Eu não...

— David... Você não sabe onde estamos não é mesmo?

— Não, onde estamos?

— Aqui é o cemitério David — disse Sam recostando a mão sobre o meu peito — pessoas mortas são enterradas aqui... Me perdoe.

— Quem são essas pessoas? — eu disse tenso.

                Sam colocou os cabelos para trás e respirou fundo.

— Sua mãe... Seu irmão, David...

                Eu não sabia reagir àquela notícia. Samantha estava claramente abalada. Eu também estava, mas meu atual eu não possuía lembrança alguma de minha mãe ou de meu irmão. Eram figuras confusas, não fazia ideia do que significavam. Sabia que as mães eram responsáveis por gerar os filhos... Os humanos só existem por causa das mães. Meu irmão, provavelmente era parecido comigo, pois também havia sido gerado por minha mãe. Eu estava triste por serem pessoas mortas, mas não como gostaria de estar sentindo. Não rolou uma lágrima sequer dos meus olhos e aquilo me fazia sentir levemente culpado já que Sam não possuía relação alguma com eles e estava aos prantos.

— Como eles se foram? — Perguntei com a voz baixa tentando disfarçar a aparente frieza.

— Eu não sei ao certo David... Sempre... Sempre que eu tento me lembrar dessa história há coisas que não fazem sentido, por isso precisei te trazer aqui. Antes de você ir embora, eu preciso de respostas...

— Sam... — ia começar a argumentar, quando fui interrompido por ela.

— Não, David, é sério, algo aconteceu e mais cedo ou mais tarde você vai precisar lidar com isso. Eu quero respostas, mas elas não são para mim, são pra você!

                O olhar de Sam estava mais sério do que nunca e eu agora havia percebido que Samantha realmente não queria saber mais ou buscar algum tipo de vingança em meu lugar. Ela queria que eu entendesse a minha própria história.

— Sam, eu não me lembro de coisa alguma... Estamos vivendo juntos há algum tempo, se eu soubesse já teria te contado.

— Sim, eu sei, mas agora que você já sabe o que aconteceu, precisamos falar sobre esse acontecido.

                Samantha secou as lágrimas e se sentou na grama. Eu a acompanhei.

— Assim que você desapareceu, nós te procuramos desesperadamente... Eu, bem, já te contei isso. Sua mãe nunca desistiu de te procurar e seu irmão era bem pequeno, deveria ter uns seis anos.

— Meu pai?

— Ele fugiu de casa quando você tinha cinco anos. Sua mãe não gostava que tocassem no assunto e vocês discutiram algumas vezes por isso. Ela ficava bem magoada na época do dia dos pais ou quando organizávamos um passeio em família. Ela acabou sendo seu pai e mãe... A Mary era uma lutadora.

— Então... Meu irmão...

— Pais diferentes. Na verdade ele não era seu irmão de verdade. Sua mãe o adotou. Ele apareceu na porta da sua casa ainda bebê... A sua história já era um filme antes mesmo de você ganhar os seus poderes. — Sam riu — Esses últimos três anos foram um inferno.

— Quando isso aconteceu?

— Bem, como eu ia dizendo, você desapareceu. Sua mãe te procurava incansavelmente, a vizinhança ajudou e como já havia te dito, com o tempo as pessoas foram desistindo. A última vez que vi sua mãe foi uma semana antes da morte dela. Ela estava com um vestido azul. Isso aconteceu há mais ou menos um ano e meio.

***

                Eu estava descendo a rua da minha casa, quando eu a vi saindo de um mercado. Já não a via desde que saí da casa dos meus pais. Quando ela me notou, seu rosto pareceu se incendiar. Ela correu na minha direção e eu corri na direção dela. O vestido azul balançava e os olhos dela brilhavam. Aquele abraço foi tão bom pra mim... Me lembrei de você e parecia que eu te abraçava ali, acredito que ela sentiu o mesmo, pois começamos a suspirar. Ela parecia sentir muito a sua falta.

                Perguntei onde ela estava indo e ela me disse que iria até o supermercado. Eu disse que poderia ir com ela já que não estava fazendo nada de importante... Na verdade eu queria uma boa desculpa para faltar à aula. Continuamos a caminho do mercado. Perguntei sobre Peter. Ela disse que ele estava bem e que não saía da frente da TV, isso a deixava maluca, mas que era bom aluno e por isso não se preocupava tanto. Ele havia ficado com a babá.

                Entramos no mercado e ela perguntou sobre a minha vida e como eu estava indo na faculdade. Eu disse a ela que estava bem e não respondi sobre a faculdade. Ela percebeu e tentou me encorajar a voltar para a casa dos meus pais, mas eu a cortei em seguida. Achei até que fui um pouco dura com ela, mas sua mãe era bem mais compreensiva que meus pais. Ela me dizia que eu estava errada, mas não tentava me fazer mudar de ideia e por causa dela eu cogitei várias vezes voltar... Mas enfim, pegamos todas as compras e fomos pagar. Colocamos todos os produtos em sacos de papel e eu me ofereci a levá-la ao ponto de ônibus.

                Quando nos sentamos ela pareceu um pouco apreensiva e se calou. Eu perguntei o que havia acontecido, mas ela desconversou. Decidi não perguntar mais, mas achei estranha a repentina mudança de humor e isso me deixa intrigada até hoje. Ela estava realmente tensa quando nos sentamos no ponto de ônibus. Quando o ônibus chegou ela se levantou e olhou nos meus olhos. Os olhos azuis dela penetraram os meus e ela segurou a minha mão bem forte. Como se soubesse que algo aconteceria. Não disse nada, subiu no ônibus e se foi.

                Uma semana depois eu recebi a notícia de que ela havia morrido. O que disseram é que ela matou seu irmão e se suicidou em seguida. Eu fiquei horrorizada, principalmente por achar aquilo um absurdo. Ela estava claramente depressiva. Havia perdido seu pai e você, mas ela não faria mal algum ao Peter. Eu não tive muito tempo para absorver essa informação. Nós fomos ao mercado na segunda, ela morreu na outra terça e na quarta já estava sendo enterrada. Não nos deixaram ver os caixões, o que eu achei também muito estranho. Eu sempre quis investigar o que poderia ter acontecido na sua casa ou com os corpos, mas na semana seguinte haviam comprado sua casa. Eu nunca soube o que aconteceu, mas achava tudo aquilo suspeito... Quando você apareceu, com seus poderes e tão diferente... Isso não é normal David. Quem fez isso com você, matou sua mãe e seu irmão. Era alguém que queria acabar com a sua família inteira.

***

— Vamos.

— Aonde?

— À minha casa.

— David, você ficou louco?! A família que mora lá... Se entrarmos eles vão nos...

— Eu não tenho nada a perder Samantha. Eu estava desaparecido há algum tempo atrás. Só me mostre o caminho.

— Eu... Não, eu vou com você!

                Então corremos para a caminhonete e saímos pela estrada em direção à minha antiga casa. Eu estava pensativo. Continuava sem sentir remorso por minha mãe ou irmãos, mas fazia forças para sentir... Eu realmente me sentia culpado por não conseguir.

***

                A casa agora era verde. Havia sido azul segundo Samantha. Tinha um pequeno jardim na entrada, uma escada de madeira branca nos levava à porta, igualmente de madeira branca, da frente. Parecia que os moradores não estavam em casa, ainda que um carro estivesse na garagem.

— Vamos entrar.

— David, você não pode invadir a casa!

— Eu já disse, não tenho nada a perder, não mais e agora eu preciso dessas respostas tanto quanto você.

                Sam respirou fundo e descruzou os braços.

— Nos fundos tinha uma entrada para o porão, ainda deve estar lá.

                Demos a volta na casa. A vizinhança parecia adormecida. Próximo ao chão havia uma pequena janela. Me abaixei para ver se ela estava aberta e para nossa sorte estava. Entrei primeiro e em seguida Samantha.

— Nossa... Está exatamente como era... — disse Samantha admirando o lugar empoeirado.

                Haviam várias estantes ali. Em uma delas havia uma TV. No centro um sofá velho e no canto em que descemos uma cama com alguns jornais e revistas espalhados ali. O ambiente era todo coberto por madeira e no centro se estendia um tapete vermelho surrado.

— Esse era o seu “quarto” — riu-se Samantha — Sabe como a gente chamava?

— Como?

— Amsterdam.

— Por quê?

— Ah, você sabe... Amsterdam é um lugar mais livre... Não que acontecesse muita coisa aqui. Nós éramos adolescentes, era só a ideia... A gente nunca, você sabe... Acendeu nada.

                Eu não entendi o que Samantha quis dizer, ela percebeu e ficou calada, procurando uma maneira de fugir do assunto que parecia constrangedor.

— Bem, o que vamos procurar? — disse ela — precisamos ser rápidos, antes que os donos da casa retornem.

— Não acha estranho não terem mudado nada?

— Sim, mas o porão está abandonado... Talvez tenham preferido assim.

— Não sei — disse andando pela sala.

                Parei em uma pilha de jornais em cima de uma escrivaninha. Todos os jornais eram iguais.

— Onze de Julho de 2014...

— Essa foi a data em que sua mãe foi enterrada David...

— Essa é a data desses jornais — mostrei um dos exemplares a Samantha.

— Ta, isso é bem estranho.

                Sam abriu então uma porta da escrivaninha e lá estavam pilhas e pilhas do mesmo jornal.

— Por que alguém guardaria os jornais da data do enterro da sua mãe? Se ela morreu, alguém comprou depois...

— Isso não prova muita coisa de qualquer forma.

— Não, mas se essa família está envolvida no crime, poderia ao menos ter se livrado dos jornais não?!

— Precisamos subir.

— E se eles tiverem alarme?

— Eu preciso arriscar. Preciso saber se há alguma coisa lá em cima. Você pode ficar aqui.

— Não David, eu já disse que eu vou com você. Estamos juntos nisso.

                Balancei a cabeça e andamos em direção à escada. Havia uma pequena portinha no teto que estava trancada. Usei minha força para quebrar a tranca da porta. Quando saímos do porão estávamos numa saleta secreta embaixo da escada que dava acesso ao segundo andar, na sala de entrada da casa.

— Meu Deus... — disse Samantha perplexa — continua igual...

— Exatamente igual?

— David, eles pintaram a fachada e colocaram um carro na garagem... Eu não acredito que não mora ninguém aqui esse tempo todo e eu caí nessa! Que estúpida!

— Calma Sam... Não tinha como saber, mas agora que sabemos, vamos procurar.

                Começamos nossa caçada por pistas pela casa. Na sala, na cozinha, banheiros, quartos no andar de cima, mas sem sucesso. A única pista que tínhamos eram os jornais. Até que Samantha decidiu olhar a dispensa. A dispensa era bastante escondida. Ficava na cozinha, porém se confundia com o papel de parede por ser uma porta bem estreita. Samantha abriu a porta e para nossa surpresa havia uma sacola de mercado ali, a mesma que Samantha ajudara a montar com minha mãe no dia em que se viram. Os olhos de Samantha lacrimejaram e ela precisou se sentar à mesa da cozinha. Eu peguei a sacola de papel da dispensa e tirei os produtos um a um, todos já vencidos. Até que no fundo havia um papel dobrado.

                Eu e Samantha nos entreolhamos. Estávamos ansiosos para que fosse algo importante. Me sentei com ela à mesa e ela segurou meu braço enquanto eu abria a nota de papel. Meu coração pulsava intensamente e minha respiração havia travado naquele momento.

Você não pode fugir”.

                Abaixamos nossas cabeças levemente. Você não pode fugir. Você não pode fugir. Você não pode fugir. As palavras não saíam da minha cabeça. Estava claro que alguém a havia assassinado agora e o que eu e Sam poderíamos fazer?

— David... Espera... Se essa sacola era da sua mãe, por que o bilhete é uma ameaça?

                Olhei nos olhos de Samantha. Ela parecia confusa. Então tudo se tornou mais claro, era uma armadilha, fomos pegos.

— Samantha, corra pro porão!

— O que foi?

— Um mal pressentimento.

— Que pressentimento?

— Faz o que eu to mandando!

— Eu não vou sair de perto de você David!

— Eu mandei você ir para o porão! — me levantei e lancei um de meus raios na parede ao meu lado — É uma armadilha! Vai agora!

                Samantha se assustou e correu para lá. Corri para a sala de entrada e me esgueirei pela parede para ver o jardim. Permanecia calmo até que uma das janelas ao meu lado estourou. Em seguida outra e outra. Eu me abaixei. A energia começou a correr por meus ossos novamente, mas como não sabia de onde vinham os disparos não havia muito que pudesse fazer. Tentei ouvir algum barulho que denunciasse movimentos estranhos e ouvi um som vindo dos andares de cima. Me escondi embaixo da escada e então ouvi passos descendo os degraus, prontamente disparei contra a escada e um corpo caiu no chão da sala.

                Antes que ele pudesse se mover novamente eu pulei sobre ele. O homem trajava preto e usava uma máscara tática, seu formato lembrava a cabeça de uma raposa. Eu arranquei a máscara e pude ver um homem branco de uns trinta anos.

— O que vocês querem de mim?!

O homem apertou um botão em sua luva e eu pude ver apenas o clarão e um ruído alto e constante. A luz era tamanha que me cegou por um momento e o ruído impediu que eu ouvisse e raciocinasse corretamente. Pude sentir um lance de energia atingir minhas costas e em seguida minha perna. Quando recobrei a visão estava cercado por seis daqueles homens vestidos como raposas. Ao perceberem que recobrei os sentidos começaram os disparos. Os disparos atingiam minha pele e pareciam levemente queimá-la, também paralisavam meu corpo por um momento, impedindo que eu agisse corretamente. Tentei andar, mas sempre que me movimentava recebia uma carga de disparos. Lancei meus raios, mas estava tão desnorteado que acabei sem acertar um deles sequer.

Podia sentir minhas forças acabando. Os disparos tinham me enfraquecido demais e o ruído ainda afetava meus ouvidos. Só pensava em Samantha, pensei em ir até ela, mas antes que eu chegasse ao porão seria detido e se mencionasse o nome dela eu a colocaria em perigo. Eles estavam ali por minha causa e não por ela. Respirei fundo enquanto ainda era atingido por disparos. Minha visão foi embaçando e minha respiração ficando cada vez mais fraca. Lembro que ajoelhei. Um deles andou na minha direção e a última coisa que vi foi a máscara tática negra que lembrava uma raposa.

Desculpe-me mãe.

Desculpe-me irmão.

A minha hora chegou e eu não pude fugir.


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Notas finais do capítulo

Oi gente! Valeu por terem lido o capítulo! Muito legal mesmo haha! Espero que tenham gostado, mantenham a calma e vamos em frente com a história!

Se você curtiu o capítulo deixe um comentário, pode falar mal, falar bem, mas deixa por favor ♥ Se quiser favoritar, recomendar, fica à vontade também, não vou reclamar hahaha



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