Desejos Proibidos escrita por Nika Mikaelson


Capítulo 8
Ira do Damon


Notas iniciais do capítulo

DESCULPEEEEEEEEEEM A DEMORAAAAAAAA!

AMEI OS COMENTÁRIOS *-* FICO FELIZ QUE ESTÃO GOSTANDO HAHAHAHAHAH
ESPERO QUE SEMPRE COMENTEM, PRA SABER O QUE ESTÃO PENSANDO SOBRE A FIC...
VOCÊS QUEREM QUE RESPONDEM AOS COMENTÁRIOS? SE QUISER É SÓ MANDAR UM #SIM NO FINAL DO COMENTÁRIO QUE EU RESPONDO!
USO TODAS AS CRITICAS PRODUTIVAS, E OPINIÕES DE VOCÊS, SEMPRE TENTO COLOCAR NO MEIO, E DEIXAR TODOS SATISFEITOS! HAHAHA

VAMOS LÁ?
BOA LEITURA.



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Pov Caroline

Niklaus alimentava-se apressado, com uma fome de dar dor no coração. Estava sentado de frente a copas de casa, devorando um prato de comida. Eu e Elena estávamos paradas em pé, próxima a janela.

– Que absurdo, por uma intriga de uma noite de bebida, eles cometerem uma crueldade dessas. - Elena sussurrou incrédula.

– Também achei. Pelo jeito, foi só o Tyler que planejou essa loucura, mimado e prepotente. Mas, agora ele está em casa. - Suspirou aliviada. - Isso é o que importa.

A porta do elevador se abriu, e por ela saiu um furacão. Passos largos, sobrancelhas arqueadas e o azul irritado nos seus olhos. Parou os passos, assim que viu Niklaus - que também parou de comer e encarou o amigo.

Damon permaneceu parado, com as mãos fechadas e a bochecha corada. Não sabiam o que se passava na cabeça dele, pois ele não tinha expressões no rosto. Engoliu em seco antes de começar a falar:

– Machucaram você? - Perguntou, escondendo a preocupação.

– Não o suficiente para me irritar. - Levantou-se com o sorriso de covinhas, e foi caminhando até o meu irmão, que continuava parado.

– Niklaus...- Elena repreendeu, e ele a encarou confuso.

– O que foi? Perdi alguma coisa? - Coçou a nuca, voltando a olhar para o Damon.

– Sua vergonha na cara, e seu respeito servem? - Atacou nervoso.

– Damon ele acabou de voltar! - O defendi, entrando no meio dos dois.

Niklaus levantou as sobrancelhas, imaginando do que ele estava falando. Respirou fundo, e ficou sem palavras.

– Como teve a coragem, de fazer isso? - Deu um passo a frente, e eu senti meus músculos se contraírem.

– Damon, vamos conversar e esclarecer as coisas antes de qualquer atitude, imprudente, sua. - Aproximou-se calmo.

– Conversar? - Riu forçado. - Agora você quer conversar? Transa com a minha irmã, na sua despedida de solteiro e quer conversar? Você é repugnante.

– Está falando besteiras. - Alertou quando os dois estavam frente-a-frente.

– Seu desgraçado! - De imediato, acertou um soco no queixo do Niklaus que foi pra trás rapidamente segurando em seu rosto.

– Damon! - Gritei assustada.

Damon recolheu a mão, sentindo dor sem tirar os olhos do Niklaus. Corri até o meu irmão, e o empurrei pra trás, o afastando. Elena analisava o rosto do Klaus, que escorria um pouco de sangue, pelo canto dos seus lábios.

– Não sou como o Stefan, não vou perdoa-lo e passar a mão na sua cabeça. Você tem sorte, de já ter sido saco de pancada o bastante. Nunca mais encoste nela, entendeu? - Gritou a última palavra, irritado.

– Ela sabe muito bem em que cama ela deita, Damon. - Retrucou nervoso, afastando Elena do seu lado.

– Chega os dois! - Elena falou alto. - Niklaus, vai lavar essa boca que você também não está cem por cento correto. E você Damon. - Transferiu o olhar para o ex-namorado - Deveria envergonhar-se, quer ser o que da lição de moral, mas não sabe nem manter um relacionamento, sem seus deslizes. Você não é ninguém, para julgar o que os dois fazem.

Esperei ela terminar de falar, e senti pena do meu irmão. Não por ele ter acertado Niklaus, nem por ter dito as coisas que disse. Mas por ter escutado isso dela, com certeza, aquilo o feriu mais do que qualquer soco que ele poderia ter levado. O feriu de uma forma, que pela primeira vez, vi os seus olhos ficarem molhados. Elena o analisou, e saiu andando para o elevador.

– Elena, espera. - Ele correu atrás dela.

{...}

– Está tudo bem ai? - Parei na porta do banheiro, vendo ele se olhar no espelho.

– Pareço bem? - Espremeu os olhos, olhando-me pelo reflexo.

– Sinceramente, não. Parece péssimo.

– Estou destruído. - Virou o corpo pra mim, encostando-se na pia.

– Fisicamente?

– Não. Eu destruí tudo. Destruí meu casamento, destruí minha amizade mais antiga, as duas na verdade e destruí nós dois. Não sei se posso destruir mais alguma coisa, entende? - Molhou os lábios, e abaixou a cabeça olhando para o piso de mármore.

– Sinto muito. Realmente sinto. E desculpa se...

– Não ouse. - Levantou a cabeça, e caminhou na minha direção.

Colocou as duas mãos em cada lado do meu rosto, e acariciou com o polegar. Sua mão estava quente, e cobria grande parte do meu rosto.

– Anjo, você é linda. Aquela noite foi ofegante, eu fico maluco só em lembrar. - Sorrimos. - Nada disso é sua culpa, nem meu casamento, nem seus irmãos. É culpa minha, por não conseguir conter esse desejo, essa vontade de você. É culpa minha, por levar a diante uma coisa que, infelizmente, era pra ser só uma vez. Culpa minha, te colocar nessa situação, você está longe de ser aquela garota de tanto faz, tanto fez, de uma noite e nada mais.

Meu coração batia mais forte a cada palavra, se isso era possível. Seu cheiro, seus lábios e aquela barba rala contornando seu rosto, me deixavam sem ar. Suas mãos protetoras, grandes e ao mesmo tempo delicadas acariciavam meu rosto lentamente.

– Eu queria deseja-la menos, mas não posso, meu corpo não permite.

Seus lábios tocaram os meus de surpresa. Sua língua pediu passagem, e eu sem pensar duas vezes cedi, sentindo-a na minha e entrando em uma dança lenta, mas cheia de desejo e prazer.

Minhas costas foram empurradas na parede, e ele aumentava a velocidade do beijo, conforme nossa respiração ia ficando mais pesada. Segurou com força nas minhas coxas, me puxando para cima e prensando meu corpo ainda mais contra a parede. Entrelacei minhas pernas na sua cintura, e agarrei seu pescoço com fervor. Já sentia sua ereção, fazendo com que eu aumentasse o ritmo do beijo.

– Isso é loucura. - Falou, descendo pelo meu pescoço, beijando e mordendo.

– Sim. - Fechei os olhos, sentindo seus toques.

{...}

Pov Damon

– Elena, caramba. - A alcancei, puxando seu braço e virando seu corpo pra mim.

Já estávamos na calçada, na frente do apartamento da minha irmã.

Ela estava com as lágrimas espalhadas pelo seu rosto, e ainda desciam pelos seus olhos. Olhei cada centímetro do seu rosto, e me odiei naquele momento. Odiei ter a magoado, e ter sido um monstro. Mas eu a amei ainda mais, mesmo ali, querendo ir embora, eu a amava.

– Por favor. - Implorei, quando ela soltou o braço com brutalidade.

– Qual o seu problema Damon? - Perguntou ríspida, eu não a reconhecia.

– Eu. Eu sou o meu problema, eu não sei me controlar, tenho uma mudança de humor irritante. Mas eu amo você, Elena. E você sabe disso, atrás desse ódio, sei que você ainda me ama também.

– É claro que eu te amo, não seja ingênuo. Também me amo Damon, e não vou ficar com você, se for pra ouvir desaforos. Sei que nenhum relacionamento é perfeito, e o nosso está longe da perfeição, mas não precisa ser uma tragédia. Talvez um tempo seria bom pra nós...

– Não! - Interrompi desesperado, aproximando-me mais e segurando em seus ombros. - Não me deixa, Elena. Não faz isso, pelo amor que você sente por mim, não me abandona.

– Nossas brigas estão ficando pesadas, Damon. Esse relacionamento está ficando pesado, já foi leve.

– Não faz isso. - Senti meus olhos arderem, e ver que ela chorava cada vez mais, fez eu perceber que também chorava.

O chão se abria entre as minhas pernas, e tinha medo de solta-la. Não podia solta-la, ela iria embora e poderia nunca mais voltar. Porém não podia prende-la.

– Nós precisamos disso.

– Elena, a única coisa que eu não preciso é de você longe de mim.

– Não quero te dar um ultimato, não me force a isso. - Afastou-se novamente.

Ela me deu as costas, e eu não tive reação. Não tive o que fazer. Continuei parado, vendo ela entrar em seu carro, e dirigir até sumir no meio dos carros. Coloquei a mão no bolso, e segurei a chave do meu carro. Minha vontade era de dirigir atrás dela, persegui-la, mas isso só prejudicaria nossa relação.

– Aqui é o prédio da Caroline? - Ouvi uma voz masculina e fechei os olhos, buscando paciência.

– Tenho cara de porteiro, babaca? - Respondi frio e o encarei.

– Foi mal. - Rendeu-se. - Meu nome é Enzo. - Estendeu a mão em cumprimento.

Virei os olhos, e sai andando.


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Notas finais do capítulo

geeente, foi curto,desculpa mas o tempo é curto!!!
PROXIMOS CAPITULOS O ENZO VAI SE APROXIMAR CADA VEZ MAIS DA CAROLINE, PORÉM PEDINDO SEGREDO. NIKLAUS IRÁ ATÉ A EX-ESPOSA. DAMON SUBIRÁ NO ALTO DE UM PRÉDIO E STEFAN LIGARÁ PARA A ELENA PROCURANDO PELO IRMÃO..
E ENTÃO??? O QUE SERÁ.



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