Desejos Proibidos escrita por Nika Mikaelson


Capítulo 3
Noite do Luau




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Estava sentada na varanda da casa, ouvindo o barulho do mar e vendo algumas crianças brincarem com uma bola, a alguns metros dali. O vento soprava fresco, e o Sol já se preparava para descer. Escutei o barulho da porta se abrir, e olhei por cima dos meus ombros, vendo meu irmão aparecer na porta. Seus cabelos loiros, brilhavam na luz do Sol. Ele estava sem camisa, mostrando sua tatuagem no braço que fez em uma noite de bebedeira com Damon, meu pai quis matar os dois nesse dia. Andou até mim, e sentou-se ao meu lado em uma cadeira vazia.

— Sempre fomos bem amigos, não é Carl? — Começou, olhei seus olhos, e o verde vivo me encarava. — Digo, sempre fomos mais unidos. O Damon já queria brigar e ordenar, e eu, conversar pra perguntar o que estava acontecendo. Como naquele dia, que você saiu escondido com a Elena, e nós nos esbarramos no mesmo lugar.

— Damon fez um barraco! — Lembrei, rindo com meu irmão.

— Sim, mas eu não. Eu fui até você, e perguntei se alguém sabia e quando você disse: não. Levei as duas em segurança pra casa, e nunca contei para a mãe e o pai sobre isso. Então por qual motivo, você esconde de mim que dormiu com o Niklaus? — Perguntou calmo e sereno, como uma pessoa conversa com uma criança, que fez algo errado.

Arregalei meus olhos surpresa, e mordi o lábio um pouco nervosa. Ela me pegou desprevenida, eu não tinha como me defender, nem o que dizer. Senti minhas bochechas arderem, e sabia que eu estava corada. Stefan continuava me olhando no fundo dos olhos, com aquele olhar esperando por respostas. Fechei os olhos, jogando a cabeça pra trás e respirando fundo.

— Não sei. — Falei quase em um sussurro, estava exausta de guardar isso.

— Você já teve respostas melhores. Caroline, ele é noivo. Tem certeza, de que é isso que você merece? — Questinou, fazendo eu olha-lo.

— Foi apenas uma noite. Nós bebemos demais, e bom, acabou rolando. Não vai se repetir. — Respondi, orando para estar errada.

— Eu amo você, e quero o melhor pra você. Se ele fosse solteiro, eu bateria de frente com Damon, mas, ele não é. — Tentou ser o mais delicado possível, mas teria como ser delicado, dizendo isso?

— Como eu faço? Pra parar de pensar nisso? Pra fazer essas sensações dentro de mim sumirem?

— Eu diria uma garrafa de vodca. — Sorriu leve. — Mas, isso só será por algumas horas, pela manhã junto com a dor de cabeça da ressaca, vem o sentimento novamente. Então, eu aconselharia não alimentar essa paixão dentro de você. Deixa-a morrer de fome.

— Falar é fácil, não é Katherine. — Dei ênfase, e nós sorrimos.

— Claro, olha quem está dizendo. O Salvatore que é judiado pela Gilbert. — Rimos.

— Quero encontrar um homem igual a você. Sério. — Deitei em seu ombro.

— Vai encontrar alguém melhor, irmãzinha. Está preparada? — Ele perguntou.

Ouvi o barulho de um carro parando, próximo a casa e fechei os olhos. Eles chegaram. Eu não poderia responder essa pergunta, eu não sabia se estava preparada pra isso. Era o Niklaus de quem estávamos falando. O conquistador e galanteador, homem dos olhos azuis acinzentados e um metro e oitenta de altura. Era difícil ter que ignorar isso.

Levantei a cabeça, ainda apoiada no ombro do meu irmão e olhei pra frente, vendo ele descarregar o porta-malas. Em seguida, desce ela do banco do passageiro.

Hayley é linda, e isso é inegável. Seus cabelos eram um pouco abaixo do ombro, desciam em um castanho escuro e liso, não aqueles lisos escorridos, mas volumosos e ligeiramente ondulados. Foi andando até o Niklaus, que a recebeu com um beijo rápido na boca e pegou sua bagagem de mão, enquanto ele fechava o porta-malas com outra bolsa em seu ombro.

Ela sorriu assim que me viu, atrás dela pude ver Niklaus morder o lábio inferior, como se fosse um pedido de desculpas. Sua barba rala, parecia ficar mais clara no Sol. Tinha como ele ser menos perfeito?

— Você consegue. — Stefan sussurrou, e em seguida nos levantamos.

Ela aproximou-se, e os olhos verdes me olharam contentes. Hayley tinha cara daquele tipo de mulher arisca, que não aceitava que fosse comandada. Ela se encaixava bem nesse quesito. Disfarçadamente, transferia o olhar para o Niklaus que não tirava os olhos de mim.

— Caroline, céus, que lugar maravilhoso! — Falou assim que nos abraçamos.

— Verdade! — Concordei e nos separamos.

— Quando o Nik falou, eu imaginei um paraíso, mas aqui é muito mais do que isso. Podemos voltar, depois da nossa lua-de-mel. Não é, amor? — Virou para o Niklaus, e eu olhei para o Stefan que já me olhava.

— Sim, querida. Claro que podemos. — Respondeu, e ela voltou a me olhar.

Entramos, e Hayley foi cumprimentar todos. Os olhares do Niklaus, insistiam em me procurar e Stefan já começava a perceber isso, deixando-o irritado. Meu irmão, era um ciumento, não igual ao Damon que se encaixava no perfil psicopata, mas era um ciumento super-protetor. Ele percebia as coisas primeiro do que o Damon, era mais observador. E aquilo, começava a incomoda-lo. Eu estava incomodada com tudo, começava a ter raiva do Klaus, vontade de lhe bater e dizer o quanto eu o odeio.

Ele se sentou ao lado dela, esticando os braços acima do sofá, um deles passava pelo ombro da Hayley que conversava empolgada com a Elena. Eu estava no meio dos meus dois irmãos, meus dois cães de guarda. O problema, era que o dois conversavam com o Niklaus, então começava a ficar difícil o contato visual. Ou eu olhava para o Klaus, ou conversava com a mulher dele, que eu acidentalmente coloquei dois galhos na testa. Eu não me orgulhava disso.

— Hayley. — Damon a chamou, e eu senti minha respiração falhar. Ela olhou, esperando meu irmão terminar de falar. — Está preparada, para os seus últimos dias de noiva? E virar uma Srª Mikaelson?

— Sempre estive. — Sorriu, colocando a mão no joelho do Klaus. Ele sorriu sem mostrar os dentes, aquele sorriso que eu passei a adorar. As covinhas apareceram, em meio a um sorriso tímido e amável.

— Esquece Damon, não vai fazer com que ela mude de ideia. — Niklaus falou brincalhão, puxando-a para mais perto. — Você e a Elena, estão na hora também não é? De casar, ter filhos e um lar. — Piscou, traiçoeiro para o meu irmão.

— Não brinca com isso, Niklaus. — Elena falou. — Capaz dele sair correndo, e ir nadando pra casa do jeito que tem pavor dessa palavra. — Todos riram, até eu, não pude evitar a voz de decepção da minha cunhada.

— Eu dou conta do recado, sem precisar de uma aliança dourada. — Levantou só um lado do lábio, como se fosse bom o suficiente.

— Podemos fazer um casamento juntos. — Stefan propôs. — Eu com a irmã dela, e você com ela.

— Ah, eu iria adorar ver Stefan subindo ao altar com a Katherine. — Niklaus riu alto, junto com o Damon. — Capaz dela te matar, se atrasar no altar.

— Mas é a noiva que atrasa. — Ele corrigiu, jogando a almofada no Niklaus, que esquivou-se ainda rindo.

— É irmãozinho, mas estamos falando da manipuladora da Katherine. Ela chegaria antes do padre. — Damon recebe um tapa leve da Elena.

— Estão falando da minha irmã, ok?

— E você Caroline? — Escuto a voz da Hayley, e viro pra ela. O silêncio foi constrangedor.

Niklaus engoliu em seco, e eu pude ouvir a respiração do meu irmão ficar mais pesada. Daqui, poderia escutar os pensamentos da Elena.

— Minha irmã não irá se casar tão cedo. — Damon falou, salvando-me de um silêncio horrível.

— Uma hora vou ter que me casar, não é? — Respondi a Hayley, com um sorriso amarelo.

— Mas ainda é nova. — Niklaus falou. — Não precisa ter pressa.

— Somos só cinco anos de diferença, não é tanta coisa assim. — Rebati.

— Mas são cinco anos a mais de experiência. — Falou rápido e todos ficaram quietos.

— Vou me trocar para o Luau. — Disse já me levantando.

— Eu também. — Elena levantou-se.

— Bom, vou fazer o mesmo. — Ouvi Stefan dizer.

— Aconteceu alguma coisa? — Damon perguntou confuso.

Andava com passos largos pelo corredor, e sabia que Elena tentava me acompanhar. O modo grosseiro como ele dizia aquelas coisas, como seus lábios tremiam ao dizer aquilo, o que ele queria?

— Espera! — Elena me puxou pelo ombro, virando-me pra ela. — O que foi aquilo? Você viu a reação dele?

— Eu não sei. Não sei o que ele quer. Elena, eu não sei o que ele quer comigo! Ele não para de olhar pra mim, não para. Eu não sei o que eu faço. — Gesticulava, um pouco nervosa. — Stefan sabe.

— Sabe? — Espantou-se. — E ele não acertou um soco no rosto do Niklaus? Ual.

— Esse seria o Damon.

— Mas, Stefan também nunca foi muito controlador quando fica com ciúmes de você. — Suspirou, segurando minhas duas mãos. — Vamos lá, é só mais um dia e isso tudo acaba.

— Só mais um dia. — Repeti.

{...}

Chegávamos ao luau, e já tinha algumas pessoas. Era perto da casa aonde estávamos. Tinha tochas, e sofás de madeiras com almofadas brancas. Uma mesa farta, com champanhe, frutas e água.

Tocava um pop baixo e calmo.

Andava ao lado da Elena e do Damon. Atrás de nós, Stefan, Klaus e a Hayley.

Era festa do branco, e todos estavam com peças brancas. Eu usava uma saia cintura alta e cumprida, e um cropped branco. Elena, usava um vestido longo frente única. Hayley, pelo pouco que vi, usava um vestido mais curto tomara que caia. Os meninos, era camisas sociais brancas. Damon usava o seu de costume, chapéu panamá.

— Bonnie iria adorar isso! Não acredito que ela teve que ir. — Elena comentou, quando nos acomodávamos em um dos sofás.

— A moreninha sempre perde a melhor parte. — Damon falou, arrumando o seu chapéu.

— Ela ainda está fazendo a faculdade de medicina? — Hayley perguntou, sentando no meio das pernas do Klaus. Ele estava de bermuda, ver seus joelhos, suas canelas e uma parte da sua coxa me fez lembrar da noite anterior, e por alguns segundos perder a atenção.

— Sim. — Elena respondeu por mim, sentando-se no colo do meu irmão.

— Logo será uma grande médica. — Completei, sorrindo para a Hayley. — Vou pegar uma bebida.

Levantei, e fui em direção daquela mesa que vimos assim que chegamos. Parei na frente dela, e encarava as coisas, mas não pegava nada.

— Dúvidas? — Escuto um homem dizer, viro e vejo um homem sorrindo. Cabelos pretos, cortados como de um militar, olhos negros e um sorriso encantador. Estava com uma camisa comum branca, e pude notar ombros largos. Parecia aquele tipo de garoto, que é capitão do time do futebol. A pele levemente corada, por causa do Sol e um ponto de interrogação na sua testa, já que eu ainda não o respondi.

— Eu, não. Quer dizer, só estava pensando. — Sorri tímida.

— Tyler. — Esticou a mão, em um cumprimento e eu apertei.

— Caroline.

— Bom, Caroline, vamos lá, posso ajuda-la na sua escolha? — Perguntou, quando soltamos as mãos.

— Queria uma bebida forte, mas aqui não tem.

— Posso leva-la ali no bar, e eu faço questão de pagar uma bebida a você, depois de ter atrapalhado sua decisão aqui.

— Não atrapalhou. — Sorri.

— Então, você mora aqui? — Perguntou, enquanto caminhávamos.

— Não, estou em uma despedida de solteiro. — Do desgraçado. — do amigo do meu irmão. Só que a mulher dele está ai.

— Ué, pensei que despedidas de solteiro, fossem sem as mulheres. — Sorriu confuso.

— É, acredita que eu também? Ele deve ter problemas mentais. — Respondi irônica.

Paramos na frente de um bar de madeira, com diversas bebidas e algumas pessoas na nossa frente.

— Quer escolher? — Perguntou, quando paramos na frente do balcão.

— Surpreenda-me. — Sorri e ele sorriu de volta, virando-se para o homem.

— E ai, Tyler. — O cumprimentou. — Qual o pedido?

— Dá duas margarita, campeão. — Pediu.

— Você realmente sabe o que é bebida forte. — Comentei, tendo a atenção dele por alguns segundos.

— Seu pedido, é uma ordem, linda. — Falou, virando-se para pegar nossas bebidas. — Aqui está, sua margarita. — Deu um copo pra mim, e ficou com o outro.

Dei um gole, e começamos a andar novamente. Era forte, até por que tequila é forte. Desceu rasgando, de uma forma gostosa, e esquentando aonde ela passasse. Senti meus lábios arderem, e passei a língua entre eles.

— Tyler! — Um garoto parou perto de nós, e já estava embriagado. — Cara, essa sexy on the beach é do capeta!

O garoto era loiro, mas não loiro como Niklaus ou Stefan, seus cabelos eram mais para o castanho claro e a pele era mais bronzeada, talvez pelo Sol. Não parecia ser maior de idade, e os olhos claros estavam baixos.

— Jeremy, se alguém ver você desse jeito eu estou morto! — Tyler falou baixo para o menino, que percebeu minha presença e começou me encarar.

— Caroline. — Falei, quando já estava sem graça.

— Jeremy, mas pode me chamar de meu amor, meu anjo, meu namorado.

— Meu Deus! — Tyler fechou os olhos envergonhado.

— Tudo bem. — Ri, com a atitude do Jeremy. — Vou chamar apenas de Jer, pode ser?

— Pode ser, donzela. — Sorriu encantado.

— Ele só tem dezesseis anos, perdoa. É meu irmão mais novo. — Apresentou, dando-se por vencido, de que ele não iria sair dali enquanto não fosse apresentado.

— Ela também tem irmãos aqui. — Escutei uma voz conhecida e virei. Ai não, era o Damon e de companhia o Niklaus.

— Tyler, esse é o Damon meu irmão mais velho. E esse é o Niklaus, o que eu falei da despedida da solteiro. — Apresentei. — E aos dois, esse é Tyler.

— Por quê demorou tanto com a bebida? — Damon ignorou, olhando somente pra mim. Vejo Niklaus encarar o Tyler, e eles começarem a se estranhar.

— Eu... — Comecei, cadê as porra da bebida? — Ah Damon, quer saber, me deixa. — Falei nervosa e dei as costas, deixando os três pra trás.

Eu começava a ficar cansada, desse ciúmes possessivo do Damon. Eu não conseguia me divertir aonde ele estivesse, não tinha paz e isso começava a me incomodar. O Tyler nunca mais vai querer olhar na minha cara, que vergonha!

— Caroline. — Senti uma mão puxar meu pulso, e deslizar até a minha mão, fazendo-me virar.

— Damo... — Virei, e não era o Damon. Era ele, era o Klaus.

— Quem era ele? — Perguntou, um pouco ofegante.

— Não é da sua conta, melhor voltar para o Damon, ele vai notar a falta de uma das marionetes dele! — Soltei da mão dele com raiva.

— Do que está falando?

— Do modo que estava olhando para o Tyler. Qual o seu problema? Encara-lo daquele jeito? Eu sou a irmã do Damon e do Stefan, não sua.

— Eu só estava olhando. — Deu os ombros, como se fosse inocente.

— Não, você estava encarando. Pude ver nos seus olhos a vontade dele falar alguma coisa, pra você rebater, como você sempre faz. Você é tão valentão quanto meu irmão. Se eu quiser, eu beijo, eu transo e faço o que bem entender com o Tyler, eu sou maior de idade.

— Olha aqui menina. — Segurou firme no meu braço, puxando pra perto, o bastante para sentir o seu perfume, e a sua respiração fazer cócegas no meu rosto. — Não é pra transar com ninguém. Você não conhece esse cara, vai sair abrindo as pernas pra qualquer idiota?

— Eu abri pra você. — Puxei meu braço, mas não consegui me soltar. — Qual o problema de abrir para outro idiota?

Klaus me empurrou para a parede mais próxima de uma das casas, e encostou seu corpo no meu. Ele estava quente, e seu rosto vermelho, suspeitava que estava com raiva. Apoiou a cabeça do meu lado, na parede e eu conseguia ouvir sua respiração pesada.

— Para de fazer isso, comigo. — Ouço ele dizer baixo, e sabia que trincava os dentes.

— Para você, de se intrometer na minha vida. Eu sou solteira, você é praticamente casado. E eu adoraria ver meus irmãos e sua mulher, nos pegando desse jeito. Iria dizer o que a eles? Que estava me defendendo, de um homem?

Ele voltou a cabeça, olhando pra mim. Colocou as duas mãos no meu rosto, e seu toque arrepiou meu corpo inteiro. Suas mãos eram grandes e macias, eram mornas. Ele passou a língua entre os lábios, os deixando molhados e convidativos. Sua boca não era grande, mas era carnuda e muito, mas muito macia e gostosa.

— O único homem, do qual eu tenho que te proteger é de mim mesmo. — Assumiu, com a voz firme.

— Ciúmes, nessa altura do campeonato Klaus? Mentiras? Proteger? Está realmente achando que vou acredit...

Antes que eu terminasse, seus lábios devoraram os meus e eu não tive coragem de parar. Senti-los novamente, era tão bom e surreal, já que pensei que nunca mais o sentiria. Sua língua passava pela minha boca com vontade, deslizava pela minha língua, me deixando cada vez mais entregue a ele. Meu corpo arrepiava-se constantemente só com seus beijos. Sua mão esquerda saiu do meu rosto, deslizando meu pescoço, ombro, braço até chegar na minha cintura e me puxar com força para mais perto, como se quisesse nos fazer um só, uma pegada forte e confiante. Entrelacei meus dedos, em seus cabelos lisos, descendo até a sua nuca e subindo novamente.

Niklaus mordeu meu lábio, e afastou sua boca na minha, deixando nossas testas coladas. Mordeu meu queixo, e respirou fundo. Desceu lentamente até o meu pescoço, e sentir sua barba deslizar, fez novamente com que eu me arrepiasse.

— Pelo amor de Deus! — Escutamos uma voz assustada, e saltamos um para longe do outro. Quando vejo Elena, meu coração acalma, parando de bater tão rápido e começa a bater aliviado.

Niklaus estava pálido, encostado na parede com os lábios entreabertos e olhos assustados. Levou a mão até o peito e engoliu seco.

— Gente, se fosse o Damon, Stefan ou a Hayley vocês estariam perdidos. — Brigou conosco, como se fossemos dois adolescentes imprudentes. — Niklaus, a Hayley está te procurando, falei que você foi buscar seu celular.

Sem dizer nada, Niklaus saiu atordoado e ainda assustado. Fiquei parada, olhando para a Elena e confusa sobre o que tinha acabado de acontecer.

— Caroline, por favor, cuidado. — Pediu, aproximando-se. — Não abusa da sua sorte, não abusa de que só o Stefan descobriu. Se fosse o Damon, o Niklaus iria direto para a UTI você sabe disso.

— Eu não consigo mais resistir. Elena, esse um dia vai ser mais torturante do que eu imaginava.


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