Desejos Proibidos escrita por Nika Mikaelson


Capítulo 12
Destino Traiçoeiro


Notas iniciais do capítulo

oooooooooooooooooooolá!
Como prometido, estou aqui ansiosaaaa para postar! Espero que estejam ansiosos como eu, para ler!
hahahahaaha
obrigada a todos pelos comentários, eu li todos!
Espero que gostem desse capítulo! E comentem!!!
beijossssssss ♥



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Pov Klaus

– Responda-me. - Pedi calmo.

– Sim. - Respondeu em um sussurro.

– Teremos um bebê? - Engoli o ar confuso. Abri mais os olhos, precisava ouvir aquela resposta novamente.

– Teremos. - Ela não parecia contente.

– Hayley, você não está sozinha, eu juro. Dou a minha palavra! - Garanti, mas ela não pareceu se confortar.

– Ah é? - Tirou minha mão do seu rosto, amarga. - Sabe, Klaus, éramos para estarmos em lua de mel, casados a propósito! Eu iria fazer uma surpresa, você iria adorar, porque obviamente é isso que se espera depois de um casamento, e nós comemoraríamos. Mas e agora? Você descobriu através do seu cunhado que não é meu irmão. Estamos separados, e você transando com outra.

– Isso não muda nada, Hayley. Nada. - Trinquei os dentes.

– Não seja estúpido. - Respirei fundo, fechando o punho e ela sorriu irônica. - Está irritado? Pode ficar. Mas seja sincero com você mesmo, acha mesmo que será igual? Qual é, Klaus, era o nosso sonho!

– Continua sendo o meu, o que não estou entendendo é aonde você quer chegar.

– Eu não quero ter esse filho. - Assumiu, dando de ombros.

O sangue fervia nas minhas veias, eu sentia eles queimarem cada centímetro do meu corpo, deixando-me nervoso. Minha respiração aumentou e eu não queria acreditar, no que acabava de ouvir. Saia sangue pelos meus ouvidos, de tanto nojo daquelas palavras. A infantilidade da Hayley, começava a me incomodar. Segurei ainda mais minhas mãos fechadas, e já sabia que elas estavam brancas. Dei alguns passos pra trás, se não seria capaz de acertar um soco no rosto dela, e eu não era covarde a esse ponto.

– Confesso, que nesse instante, gostaria de ser surdo. Você é repugnante. - Cuspi as palavras e ela riu cínica.

– Voc..

– Olha aqui! - Agarrei seu braço com força, ela tentou soltar, mas não conseguiu. Olhava nos seus olhos com raiva e nojo. Aproximei bem nosso rosto, para que ela observasse o quanto estava sendo sincero. - Você vai ter essa criança, nem que ao dar a luz eu a tire de perto de você, e jamais você encoste nela! Terá sim, mesmo que você queira sumir no mundo. Mas Hayley, eu juro por Deus, e estou falando sério, se você mexer no meu filho, eu mato você! Eu mato você! - Reforcei nervoso, largando seu braço com força, que sabia que ficaria a marca dos meus dedos.

Dei as costas, e sai daquele apartamento, antes que eu vomitasse.

Peguei meu celular, assim que sai e liguei para a Caroline.

– Oi. - Sua voz era fria, e não era aquilo que eu estava precisando.

– Ela está grávida. - Fui direto, e ficamos em silêncio.

Ela deu um longo suspiro, e respondeu:

– Parabéns! Você será um ótimo pai, não tenho duvida disso..

– Tenho medo de falhar. - Assumi, encostando em meu carro.

– Você não vai.

– Mas falhei, com você.

– Klaus...

– Não desmente! Eu sei o que está sentindo, eu a conheço. E sei que falhei com você. Com ela, com você e vou falhar com meu filho.

– Você não falhou comigo! - Respondeu séria. - Nós só nos envolvemos na hora errada. Não irá falhar com seu filho, eu garanto!

– E se...

– Não existe e se, Niklaus. Você não irá falhar! Ok? Você é maravilhoso, e já o ama, que eu sei. Nós somos humanos, nós erramos, é da nossa natureza. Mas garanto, que irá ser um ótimo pai. - Confortou-me, e aquilo sim, era o que eu precisava.

–E nós? Como estamos?

Novamente aquele silêncio.

– Eu não sei! - Sussurrou, depois de alguns minutos.

– Amanhã saberá? - Fechei os olhos, pedindo a Deus que sua resposta fosse sim.

– Talvez! Precisamos de um tempo, para pensar se é isso o que realmente queremos.

– Sabe Caroline, vou lhe contar uma coisa, eu sou pessoa de atos e se tem uma coisa que as pessoas de atos conhecem, é a intensidade! Creio que muitas pessoas, já partiram dessa vida, sem ter conhecido a intensidade. Desse amor insano, que nós dois temos um pelo outro, que não é atrás dessa voz amarga que você vai esconder, a forma como nós nos beijamos, nos tocamos e fazemos amor diz tudo! A forma que nossas brigas são intensas. Podemos ter tido apenas alguns dias, horas, minutos e segundos, mas foram os melhores e mais intensos que alguém poderia ter, e isso meu amor, eu não trocaria por qualquer pessoa, que acredita que o amor tem hora marcada. Eu não a trocaria por ninguém, Caroline. Espero que você entenda.

– Eu entendo. - Sabia que ela chorava, e aquilo fez com que eu sentisse um vazio dentro de mim. - Só estou confusa! Estou com medo, Nik.

– Esto com você, meu amor. Mas se é um tempo que você quer, vou lhe dar. Só não perca esse tempo, no meio desses fantasmas te assombrando. Eu ainda estou aqui, tudo bem?

– Uhum. - Esforçou-se para dizer.

– Boa noite, anjo.

– Boa noite, Nik. - Desligamos.

Pov Caroline

Estava feliz por ele, e ao mesmo tempo triste por nós. Uma criança não estava nos meus planos, ainda mais de outra mulher, que é sua ex-noiva. Digerir tudo aquilo era difícil, e os ponteiros do relógio só me mostravam que a cada batida, eu poderia estar o perdendo. Eu não queria deixa-lo sozinho essa noite, não com tantas informações em sua cabeça. Mas a minha, também tinha muitas e eu não o ajudaria estando por perto.

De: Caroline

Para: Enzo

Oi, está muito tarde? Eu sei que está, mas seja simpático. Quer comer alguma coisa?

Deitei na cama, encarando o teto.

Eu não trocaria Niklaus por ninguém, eu só trocaria essa situação. Não que eu não queira que ele seja pai, mas talvez, não tivéssemos dormido juntos, polparia tantas coisas. Ele estaria casado e feliz com sua família, e eu o parabenizando e jogando piadas, como sempre fomos. Perdemos aquela amizade que tínhamos, não que eu não confiasse nele e não o enxergasse como um companheiro, mas como agiria a essa situação? Graças a minha cabeça cheia de álcool eu destruí uma família.

De:Enzo

Para:Caroline

Obvio que está tarde, você tem relógio. Não estou com fome.

São onze horas da noite o que aconteceu?

De:Caroline

Para:Enzo

Passa o seu endereço.

{...}

Dirigia pela rua escura, e as poucas garoas segurando cada gota de lágrima em meus olhos. Não queria solta-las, não queria explodir e fraquejar.

Ele ainda estava ali, não estava? Ele mesmo disse. Então porque não consigo aceitar, que ele será pai?

Por um segundo, invejei a Hayley, por gerar um filho dele.

Parei na frente do endereço que Enzo me passou, e mandei mensagem o avisando.

Eu o procurei, porque sentia-me bem com ele. Não que Elena também não me confortasse. Mas o Enzo era diferente, era como se ele me entendesse mais. Ele era sincero, e era disso que eu precisava no momento. Precisava dos conselhos dele, e das piadas sem graças que me faziam rir.

O vi sair da sua casa, e não pude segurar as lágrimas escorrendo pelo meu rosto. Foi automático vê-lo e chorar. Foi minha fraqueza.

Virei o rosto para o outro lado, assim que ele abriu a porta e já se sentou.

– Tem um restaurante vinte e quatro hor... - Parou de falar, e sabia que ele me observava. - Hey. - Chamou, mas eu não virei. - Caroline? Hey. - Segurou no meu queixo, virando meu rosto pra ele.

– O que significa isso? - Perguntou ainda segurando, ele estava preocupado.

– Ele. - Assumi, tentando engolir o choro.

– Fala sério. - Soltou meu rosto irritado, trincou os dentes e balançou a cabeça em sinal negativo. - Que tipo de imbecil esse idiota é?

– Um que terá um filho com a ex. - Segurei no volante com as duas mãos.

– Exatamente por quê está chorando, Caroline?

Enzo estava irritado, e não esforçava para esconder aquilo.

– Não sei, Enzo. Não sei o que estou fazendo.

– Ah qual é. Isso é só pode ser brincadeira. - Olhei pra ele, com o rosto molhado e ele respirou fundo, ainda irritado. - Você está sendo tão imbecil quanto ele.

– Não está ajudando! - Falei alto.

– Estou sim! - Gritou, eu estremeci segurando o volante com mais força.- Você é linda, droga! Será que só você não vê? Você é bem-humorada, tem um coração admirável e eu confesso que é uma das poucas mulheres, por quem vale a pena se virar contra o mundo. Olha só pra você. - Puxou o retrovisor na minha direção. - Limpa essas lágrimas, da um sorriso pra você e vê o quanto ele ilumina, Caroline. Vê, por favor!

Olhei para o espelho e vi meu lápis borrando meus olhos. Limpei as lágrimas no meu rosto, e continuava encarando o meu estado decadente. Arrumei meu cabelo, e quando tentei sorrir, as lágrimas voltaram.

– Não, não, não. - Repetiu. - Você quase conseguiu, vamos lá, deixa eu te ajudar.

Suas mãos foram para o meu rosto, virando-me pra ele e passando delicadamente o polegar aonde estava molhado. Acariciou meu rosto, e sabia que aquilo não era mais para limpar as lágrimas. Encarou meus olhos, e eu senti meu coração acelerar, passando quase despercebido.

– Olhe-se. - Pediu, e eu me virei. - Agora sorria..- Eu sorri. - Fala sério, você é linda. Tirando essas partes pretas, esse negócio no seu cílios torto e...

– Estou maravilhosa, com essa maquiagem! - Eu ri, e ele também. Foi bom rir, depois de chorar. Era como Sol após a tempestade.

– O que importa, é o que tem dentro dos seus olhos, Caroline.

– Obrigada! - Agradeci, o encarando.

– Depois eu o sequestro novamente, e dessa vez, dou uma surra bem dada.

– Não seja maníaco! - Rimos.

– Não serei. - Piscou.

{...}

O som estava distante, mas mesmo assim já o reconhecia. O escutava diariamente, durante muitas vezes no dia. Mexi meu corpo, sentindo dores em algumas partes e tendo a certeza que não estava confortável. Sentia o Sol aquecer meu rosto, e o incansável som não parava. Abri os olhos, esforçando-me para acostumar com a claridade e mexi meu corpo mais uma vez, acomodando-me, para não ficar tão desconfortável no banco daquele carro. Ao meu lado, Enzo estava dormindo em um sono profundo, e provavelmente muito bom. Parecia não se incomodar em estar dormindo, em um banco inclinado pra trás, abaixo de um Sol.

Meu celular voltou a tocar, e peguei minha bolsa no banco de trás, vendo o nome da Elena no visor.

– Alô! - Atendi.

– Caramba! Estava preocupada, liguei mil vezes, meio dia e você não atende. Fui ao seu apartamento, assim que Damon me contou, e o porteiro disse que não voltou desde ontem. Pensei que tinha ido para o Klaus, mas ele passou aqui no Damon essa manhã, e percebi que não. Aonde está? Nossa, que alívio falar com você.

– Ok, ok. Desculpa! Eu dormi no carro...

– O que? - Indagou.

– Estou bem, estou indo pra casa. Tudo bem? Acalme-se.

– Está mesmo! Estou indo na sua casa, e esperarei você no seu sofá. Entendeu?

– Já estou a caminho! Beijos.

– Vai logo! - Alertou e eu desliguei.

Guardei o celular na bolsa, e a joguei no banco de trás novamente.

– Nem pense nisso. - Ouço sua voz rouca, e o observo, ainda com os olhos fechados.

– Pensar o que? - Sorri.

– Em dormir comigo, e não me levar para tomar café da manhã! - Respondeu ainda com a voz sonolenta.

– Qual é, romantismo essa hora?

– Romantismo? - Ele abriu um olho, e sorriu. - Isso é o mínimo! Romantismo seria você trazer meu café da manhã.

– Aonde o senhor deseja tomar café da manhã? - Perguntei, arrumando o meu banco.

– Que susto! - Suspirou fingido. - Pensei que seria só mais um na sua lista.

– Você é um babaca. - Rimos, e ele arrumou o banco dele.

{...}

Pov Klaus

Peguei meu café, e agradeci ao cobrador.

O segurei quente em minhas mãos, e antes que eu tomasse o primeiro gole, meus olhos pararam na porta.

Ela estava tão feliz, ao lado dele. Sorriam como se acabassem de ver uma cena engraçada. Eu queria mata-lo, queria socar sua cara até sua morte e arrancar sua cabeça com as minhas próprias mãos.

Espremi tanto o copo, que o líquido já caía no chão e algumas pessoas já observavam. Ela me viu, e seus olhos ficaram assustados.

– Não... - Ela sussurrou, deu alguns passos mas logo parou.

Respirei fundo.

Andei até eles, e passei por eles como se fossem desconhecidos. Parei antes de abrir a porta.

– Quer saber? - Falei, e virei para os dois. Parei na frente do Enzo, e dei um soco no seu rosto, com toda a raiva que eu poderia canalizar. Ele esbarrou em uma mesa próxima, e Caroline levou as mãos até a boca, apavorada.

– Niklaus! - Aproximou-se e eu a empurrei pelo ombro.

– Não vem com desculpas! Vocês se merecem...

– Não é isso... - Enzo ameaçou vir pra cima, mas parou assim que ela gritou. - Parem!

Enzo encarou-me, mas não moveu um músculo.

– Não é isso que estou pensando? - Sorri irônico. - Não estou pensando nada, amor. Não deveria mais pensar em nada também, você me entende não é? Não preciso desenhar que não quero mais você. Ou, preciso? - Gritei, nervoso.

Dei as costas, abrindo a porta com força e decidido de que Caroline Salvatore, seria excluída da minha vida.


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