Desejos Proibidos escrita por Nika Mikaelson


Capítulo 11
Gravidez


Notas iniciais do capítulo

Booooooooooom aqui estou eu! E provavelmente será o ultimo cap antes dos meus dez dias ausente! E como eu sou boazinha -sqn- preparei um cap especiaaaaaaaaaaaaaal pra vcs! hahahahahha



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Pov Niklaus

Não sabia o que fazer. Meu corpo estava gélido e tremulo, minhas mãos soavam e meus olhos só conseguiam enxergar o fim daquela rua, que a cada segundo parecia ficar mais distante.

Filho?

Eu não sabia ao certo o que pensar. Era apenas uma criança sendo gerada, um anjo que Deus enviou para fazer parte da minha vida, mas será que ele enviou no momento certo? Será que aquele anjinho, teria a vida que eu sempre quis dar a ele? Será que eu e a mãe dele, seria merecedor desse presente?

– Estou com você, cara. - Damon colocou a mão no meu ombro, e eu virei rapidamente, levando um susto. Estava em pânico.

– Como soube? - Falei com a voz embargada.

– Encontrei ela na farmácia, quando estava dando um de adolescente depressivo. Ela estava comprando um teste e quando me viu saiu correndo, irritante. - Virou os olhos, voltando a me encarar. - Falou que tinha certeza, mas o resultado do teste eu não cheguei a ver. Não me ofereci pra vê-la urinar.

– Talvez tenha dado negativo... - Pensei alto, voltando a olhar para a rua.

– Talvez não. As coisas não mudam...Sobre a Car...

– Chega! - Trinquei os dentes, irritado com esse assunto. Respiro fundo e engulo seco, antes de dizer algumas verdades ao Damon. - Escuta aqui, eu zelo a nossa amizade, sua e do Stefan, somos melhores amigos e isso ótimo! Porém, tenho a minha vida, tenho os meus sentimentos e os meus planos. E quando eu digo, que meu plano é ficar com a sua irmã, é esse o meu plano! Quer acabar com nosso relacionamento? Vou adorar vê-lo tentando. Vai lá, diz a ela que sou um safado, ou, que não sou digno do amor dela, que devo confessar é lindo. Diga a ela, que sou mulherengo, e que trai minha ex-esposa alguns dias antes de subir ao altar, que trai até meus melhores amigos. Machuque-a Damon, acabe com os planos dela e ai se olha no espelho, perguntando a si mesmo se isso tudo valeu a pena. - Suas sobrancelhas arquearam, e sabia que aquilo o surpreendeu, porém, o deixou irritado. - Eu vou passar por cima de você e de qualquer pessoa que interferir nisso. Se realmente, a Hayley estiver grávida eu vou ser o melhor pai do mundo, mas também vou ser o melhor namorado para a Caroline. Você aceitando ou não. - Coloquei meu braço em seu ombro, e ele olhou de canto com desdém e voltou a me encarar. - Eu vou ficar com ela, irmão. E não, não prometo que não terá brigas, desentendimentos ou tudo o que você diz que não quer que ela passe, mas vai transbordar alegria pra ela, porque eu vou fazê-la feliz. Agora por quê você não liga esse camaro azul, e vamos comprar nossa cerveja?

{...}

Retornamos a casa do Stefan, encontrando todos ali bebendo e conversando, como se não tivesse quase acontecido um assassinato há algumas quadras dali. Segurava o engradado de cerveja, que logo foi recebido pelo Stefan, agradecendo-me por voltar logo.

Damon passou ao meu lado, esbarrando com seu ombro no meu e indo direto para a cozinha. Sabia que ele estava zangado, que não engolia o fato de que eu e a irmã dele estávamos transando, ou se gostando, o problema é que eu não poderia fazer muito para mudar as coisas. Nunca fui um homem que fosse compelido facilmente, não tenho tempo para as pessoas dizendo o que devo ou não fazer na minha vida, e deve ser isso que me atraiu na Caroline, que por curiosidade minha, não estava ali.

– E então, Mikaelson. - Katherine parou ao meu lado, tomando um gole longo da vodca direto do gargalo. - Já soube das novidades, está traçando a irmã caçula do meu namorado? - Riu zombando e eu a encarei sério. - Qual é, estou brincando.

– Suas brincadeiras não são agradáveis. - Disse seco, e ela deu outro longo gole.

– Não é a intenção ser. Se fossem agradáveis meu nome seria Elena. Deveria ser mais bonzinho.

– E se eu fosse bonzinho, meu nome seria Elijah. - Ela virou o pescoço rápido, e a garrafa quase escorrega entre os seus dedos. Katherine arregala os olhos, mas logo volta ao seu semblante normal.

– Isso é uma ameaça? - Semicerrou os olhos e eu ri maldoso.

– Se não fosse uma ameaça, meu nome não seria Niklaus Mikaelson. - A imitei. Ouço a porta ser aberta e olho na mesma direção, vendo Caroline entrar. - Licença, Gilbert.

A deixei pra trás, dando mais um longo gole da dua vodca, talvez querendo esquecer sobre a tragédia que aconteceu em seu intercâmbio. Pessoas feridas, pessoas em óbito e meu irmão. Não daria uma boa história para o relacionamento dela e do Stefan, e o amor que ele sentia por ela, era o único motivo que fechava a minha boca.

– Aonde estava? - Perguntei assim que nos aproximamos.

– Fui falar com uma pessoa. - Suspirou, sabia que algo a incomodava. Esperei alguns segundos, vendo se ela dizia alguma coisa. - Meu irmão o ameaçou o suficiente?

– Está insegura. - Falei, e ela sorriu abaixando a cabeça.

– Você fala com uma firmeza, que até eu posso acreditar nisso.

– Não precisa de inseguranças, Caroline. Mas nós, precisamos de uma conversa.

– Seu tom de voz, não estou gostando. - Encarou meus olhos.

– Podemos? - Indiquei a porta, e ela saiu primeiro.

{...}

– Filho? - Indagou, na varanda da casa do Stefan, andando de um lado para o outro.

Deixei que ela fizesse isso por alguns segundos, e por fim, sentasse no primeiro degrau da escada cobrindo seu rosto com suas duas mãos. Eu sabia que ela não chorava, só digeria minhas palavras. Deslizou as mãos até a boca, e as tampou, ela estava tão surpresa quanto eu.

Parei ao seu lado, e sentei-me encarando seu rosto de perfil, que tinha os olhos fixos em um lugar, que eu sabia que ela não prestava atenção. Caroline ficou distante, deixando-me preocupado.

– É certeza? - Sussurrou, virando os olhos azuis brilhantes pra mim.

– Não. - Respondi, e pude ver ela respirar aliviada. - Vou ligar pra ela, não é o tipo de coisa que se esconde.

– Deveríamos esperar tudo isso abaixar, e depois ver se eu e você realmente devemos ficar juntos.

Recuei os lábios, e espremi os olhos não acreditando no que ela estava querendo dizer. Eu não desisti dela, mesmo sabendo que teria um filho, não desisti mesmo sob ameaça do meu melhor amigo. Ela desistiria.

– Precipitada. - Sorri irônico, olhando pra frente.

– Precipitada? - Seu tom de voz aumentou, e eu a encarei nervoso. Odiava que alguém falasse alto comigo. Não era surdo, e ela estava ao meu lado, por que gritar? - Se ela realmente estiver grávida, tem ideia de como vou me sentir estando com você? Do que vou ter que aguentar, sabendo que os finais de semanas você irá encontra-la, para buscar o filho de vocês? Sabe o que é um filho na vida de alguém Niklaus?

– Não. Não faço ideia, mas também não sei o que é desistir Caroline. - Levantei. - Talvez seu irmão esteja certo, eu e você não deveríamos ficar juntos.

– Está jogando a culpa pra cima de mim? - Levantou enfurecida, abrindo os braços.

– Não estou apontando culpados, só estou dando razão ao seu irmão, ele irá adorar saber disso. Eu posso estar prestes a ser pai, e se caso for confirmado, serei pai. E nem seus surtos, sua desistência ou esse seus olhos irritados vão mudar as coisas. Eu fiz minha escolha, Caroline, com a total certeza nela. Talvez, você não tenha tanta certeza do que quer.

{...}

Enzo parou a um cemitério, desceu do carro dando o alarme e encheu os pulmões de ar antes que entrasse. Aquele cheiro, aqueles túmulos, e as flores perdendo as cores, dava náuseas.

Seus passos eram largos, como sempre apressados. Esforçava-se para não olhar para os lados, e parecia conhecer o caminho daquele cemitério como a palma da sua mão. Entrou em algumas partes, por fim parando na frente de um túmulo de mármore preto. Tinha algumas rosas brancas, e a foto de uma garota jovem sorrindo. Cabelos negros, olhos castanhos e um sorriso esbanjando ternura.

Sarah Nelson

1992 - 2010

– Olá, Sarah. - Falou, agachando e olhando diretamente para a foto da morena. - Já faz cinco anos, querida. E mesmo depois de cinco anos, não consigo arrumar palavras que me confortem, nem um motivo para que eu não seja o causador desse túmulo idiota! Eu sou um idiota. Desculpa, meu amor. - Passou a mão levemente na foto, contornando o rosto da garota. - Ainda continuo sendo o bad-boy que você dizia adorar, tirando quando perdia o controle. Continuo fazendo aquele caminho todos os dias, na esperança de acordar desse pesadelo.

{...}

Pov Niklaus

Estava do outro lado da porta, criando coragem para bater e saber se minha vida mudaria radicalmente. Estava a um minuto, de saber se aquilo tudo era realmente possível.

Ergui a mão fechada, dando dois toques leves na porta e recolhendo minhas mãos para o bolso do meu jeans da frente. Pude ouvir seus passos aproximando-se da porta.

– O que foi? - Perguntou, provavelmente me reconhecendo pelo olho mágico.

– Um passarinho me disse, que temos coisas para conversar.

– Damon não tinha que se envolver nisso. - Resmungou nervosa.

– Oh, não. Não xingue o pobre passarinho. - Ficamos em silêncio. - Abre a porta, Hayley.

Escuto as trincas, e a maçaneta virar lentamente. A porta abre, e vejo seu rosto.

– Posso entrar? - Dei um passo, e ela abriu passagem. - Dê um motivo, para que eu não tenha um surto, perguntando a você por que escondeu de mim. - Virei pra ela, quando ela terminava de fechar a porta.

Virou o corpo pra mim cruzando os braços, e como sempre, nariz empinado, mostrando a mim que eu não a afrontava. Aquilo me irritava profundamente.

– Não queria dizer nada, antes de ter certeza se realmente carregava meu filho.

– Nosso. - Corrigi, erguendo as sobrancelhas. - É nosso filho. Somos eu e você nessa.

Ela abaixou a cabeça e eu caminhei até ela, colocando a minha mão em seu rosto. Nós tínhamos uma história, eu a amei durante cinco anos, e ainda a amava, mas não era com a mesma intensidade de antes, era um carinho com afeto, sabia que podia contar com ela, e sei que no fundo, ela sabia que poderia contar comigo.

– Ei. - Sussurrei, ela levanta a cabeça e encara os meus olhos. - E então? Nós vamos ter um filho?


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Notas finais do capítulo

SÓ DAQUI DEZ DIAAAAAAAAAAAAAS !!! HAHAH



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