How I Met Your Father escrita por ericatron


Capítulo 8
Capítulo 8 - A Noite das Três Festas: Festa 1


Notas iniciais do capítulo

Esse é o meu capítulo preferido dessa fic até o momento e eu não via a hora de postar ♥



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Harry, como você já sabe, Lia Goldman tinha dado uma acertada na cabeça do seu pai no começo do quinto ano. Mas não foi assim que ela ensinou o Pontas a ser uma pessoa menos egoísta e levar as pessoas mais a sério.

Ele aprendeu isso de outra maneira: partindo o coração dela.

Ao longo do primeiro trimestre Lia e os marotos acabaram se aproximando um pouco mais. Ela aceitava o Rabicho no grupo dela quando era para nos dividirmos em trio e o coitado sobrava – mesmo ele sendo um completo inútil – e de vez em quando a gente até trocava umas ideias.

Não demorou muito para o Pontas ter o pensamento que sempre tinha em relação a qualquer garota que ficasse parada tempo suficiente na frente dele:

– QUERO TRAÇÁ-LA!

Então, uma semana antes do primeiro passeio em Hogsmeade, ele a convidou para ir com a gente.

“Ir com a gente” no dicionário potteriano:

1. Ir com ele e a gente arranjar uma desculpa pra sair e deixar os dois sozinhos.

2. Dar o bote.

– Então, chamei a Lia Goldman pra ir a Hogsmeade esse final de semana – disse ele, na aula de Transfiguração, enquanto a gente estava tentando fazer desaparecer ratinhos.

– Ah, qual é! – exclamei, contrariado.

– Que vacilo, Pontas! – disse Rabicho. – A gente tinha combinado de colocar confetes ardentes nas bebidas do Ranhoso a tarde inteira.

Remo ficou em silêncio, concentrado em seu trabalho.

– Eu sei, galera, mas é que... vocês sabem, qual é!

– Nada disso! Os brothers vem sempre em primeiro lugar, está escrito!

– Está escrito – concordou Rabicho, enquanto seu ratinho, ao invés de desaparecer, crescia.

– Sabe, Rabicho – disse Remo –, se eu fosse você me sentiria meio mal em ter que fazer desaparecer ratinhos. Tipo, justo ratinhos. Justo você. E ratinhos.

Rabicho fez uma careta e empurrou seu ratinho (que agora já era uma ratazana de uns quinze centímetros) para o lado.

– Eu não tinha pensado nisso, cara.

Eu olhei, incrédulo.

Como não? Seria a primeira coisa que eu notaria se me pedissem pra fazer desaparecer um cachorro.

– Para onde será que eles vão quando fazemos eles desaparecerem?

Eu levantei meu ratinho pelo rabo, um pouco culpado, mas então apontei a varinha para ele e fiz com que desaparecesse e a culpa passou.

– Sei lá... – falei. – Voltando ao assunto do Pontas... CARA!

– Qual é, não custa nada. A gente pode deixar isso pra depois.

– Cara, não adianta – falou Remo. – Quando o Potter resolve levar uma garota, então ele leva a garota.

E assim foi feito.

Vou pular essa parte, blá blá blá, Lia e Pontas começaram a sair. Mas a gente não está aqui pra descrever romancezinhos, está?

Harry: dá dá dá

É verdade, a gente está. Mas eu ainda vou chegar lá.

...

O halloween estava se aproximando e, com ele, uma grande variedade de comemorações.

Primeiro, havia o jantar no salão principal, com toda aquela coisa de abóboras enfeitadas e a melhor comida do mundo enchendo as mesas e nossas barrigas.

Depois havia a festa do Clube do Slugue, que era só para os mais chegados do professor Horário Slughorn, mas a gente sempre conseguia entrar.

E por último, mas não menos importante, o luau dos hippies da lufa-lufa. Agora que o salão comunal deles tinha sido transformado em uma discoteca eles só faziam essas raves no jardim em datas comemorativas. Até porque no salão comunal não cabia todo mundo e eles queriam que todos os estudantes pudessem participar, com paz, amor e inclusão social.

Aquela, Harry, ficou conhecida como a Noite das Três Festas.

– Vamos lá, Remo, eu nunca te pedi nada! - ia dizendo Lia Goldman, uma semana antes do Halloween.

A gente estava no salão principal, tomando café da manhã, quando ela apareceu pra convidar o Aluado para a festa do Slugorn.

– Não sou uma pessoa muito noturna - disse ele, encarando os próprios cadarços.

Ela segurou o braço dele com as duas mãos, como faria uma criança pedindo um doce.

– Vai ser divertido, eu prometo, e se você não quiser ficar até o final eu juro que a gente vai embora.

– Mas aí eu vou estragar a festa pra você - disse ele, ainda sem olhá-la no rosto.

– Só vai estragar se você não for. Você vai realmente me fazer ficar aguentando um monte de gente chata durante horas, sozinha?

Remo deu uma risadinha.

– Você nunca está sozinha, tá sempre cercada pelos seus amigos da sua casa. Por que não chama um deles?

Ela parecia estar fazendo um grande esforço para não revirar os olhos.

– Porque nenhum deles me ajuda tanto em poções quanto você. Não é a eles que eu devo meu desempenho na matéria, Remo.

Ele suspirou e finalmente olhou para ela.

– Você não me deve nada, Lia – disse, da forma mais simpática possível.

Ela cruzou os braços.

– Mas você me deve.

– Quê? – Remo parecia confuso.

– Eu não queria apelar a isso, mas: lembra daquele dia que você me deixou te esperando na biblioteca e eu fui te encontrar debaixo de uma árvore com um pergaminho bizarro com meu nome escrito?

– Ahh...

Lia não disse mais nada, apenas permaneceu de braços cruzados e encarou Aluado com um sorriso de obstinada inocência. Olha, eu não culpo ele, eu também teria dito sim.

– Tudo bem – disse ele por fim, sorrindo. ­– Serei seu par.

Quase imediatamente, os amigos dela da Sonserina a chamaram.

– Ei, Pirulita!

– Vejo vocês na aula – ela falou, dando uma piscadela pro Pontas e sorrindo pro Aluado antes de sair.

– Pirulita? – perguntou Rabicho.

– É como os amigos a chamam – explicou Pontas, dando uma grande mordida em sua torrada.

– É engrçadadinho – disse Remo.

– Acho fofo – concordei.

Então, Remo verbalizou a pergunta que não queria calar:

– Pontas, cara, você não fica chateado de eu acompanhá-la? Quero dizer, vocês estão meio que saindo há algum tempo e...

– Não se preocupe – Tiago o interrompeu. – Eu vou com outra pessoa.

– Ué! – exclamei, me virando para ele. – Quem?

– Seu irmão – ele falou calmamente, olhando para mim.

Se eu estivesse bebendo algo na hora eu teria engasgado.

Remo se inclinou para ele e colocou a mão em seu braço.

– Cara – disse. – Dessa vez é realmente um homem.

Tiago afastou a mão dele com um tapa.

– Não é isso – falou. – Lembra daquele dia que você levou uma azaração do Ranhoso e ele ficou super preocupado, aí eu resolvi o lance todo e ele disse “cara, te devo uma”?

– Vagamente – falei.

– Bom, ele me deveu essa por quase um ano e agora resolvi cobrar.

Ele voltou a atenção para a sua torrada, indiferente.

– Por que você não foi com a Lia? – Aluado perguntou. – Você poderia simplesmente...

– Cara, ela pode chamar quem ela quiser – disse, num tom de “não precisa se preocupar”. – Nosso lance é meio aberto.

– Ainda assim – falei. – Era de se esperar que ela fosse querer chamar você.

Remo concordou com a cabeça.

– Mas ela não chamou, não foi mesmo? – disse Pontas.

A gente continuou encarando ele. Uma coisa legal sobre o Tiago é que pra fazer ele falar basta ficar encarando.

– Olha, ela veio me perguntar se eu ia pra festa e eu achei que ela tava me convidando aí eu falei sim claro eu vou pra festa porém ela achou que eu ia com outra pessoa e disse ah ok então vou convidar o Remo fim.

Ele disse isso tão rápido que a gente levou algum tempo para assimilar.

– E por isso você vai com o Régulo? – perguntou Remo. – Já reparou que as soluções que você encontra para os seus problemas não são realmente soluções?

– Isso te frustra, cara – falei. – Ainda bem que também estarei lá.

– Cara, só eu que não vou pra essa festa? – perguntou Rabicho, frustrado.

Harry, uma coisa sobre o Rabicho é que ele era amaldiçoado.* Sempre que acontecia alguma coisa LOKA ele não estava lá. Segue a lista de coisas que ele perdeu:

• A Rave de Seis Dias: justo no ano que ele resolveu passar o natal em casa, o pessoal da Lufa-Lufa abriu o salão comunal deles pra festas. Como não estava tendo aula e a cozinha ficava ali do lado, a maioria das pessoas sequer ia embora. Eu e Pontas só fomos embora seis dias depois, quando Remo nos arrastou de lá alegando que a gente precisava pelo menos tomar um banho (o feitiço do Corpo Autolimpante costuma não durar mais que cinco dias).

• O Dia Em que o Ranhoso Sumiu: justo na aula de poções que Rabicho tinha faltado, eu e seu pai jogamos acidentalmente uma pequena azaração das pernas presas em Severo Snape, vulgo Ensebado, vulgo Ranhoso, e ele caiu de cara na poção de desaparecimento que tinha feito. O professor Slugorn passou o resto da tarde tentando fazer ele aparecer, o que só aconteceu pedacinho por pedacinho.

• O super voo da Lula Gigante: foi logo no primeiro ano, Rabicho estava com problemas intestinais e não viu quando a Lula Gigante deu um triplo mortal carpado na superfície do lago enquanto perseguia um sereiano. A gente passou os próximos sete anos nos sentando na beira daquele lago para ver se ele conseguia ver algo parecido, mas aquilo só foi acontecer de novo no dia que ele estava cumprindo uma detenção na sala do Flitwick (sim, o tapado conseguiu levar uma detenção do Flitwick)

• O dia dos churros grátis em hogsmeade: não preciso falar nada, né gente... churros grátis não se questiona.

– Você pode ir na festa da Lufa-Lufa – falei. – todos são bem vindos na festa da Lufa-Lufa.

– Eu não sou... – disse ele, infeliz.

E era verdade. O Rabicho conseguiu não ser bem vindo na Lufa-Lufa, o lugar onde é impossível não ser bem-vindo! Mas essa história eu conto depois.

– Pelo menos tem a festa do salão principal, cara – falou Tiago, tentando consolar. – Pensa na comida.

E, ao pensar na comida, Rabicho sorriu.

.

.

.

– FESTA UM -

– Meu deus, eu acho que nunca comi um empanado de lagarto tão gostoso na minha vida - ia dizendo Rabicho, enquanto enfiava na boca mais do que um ser humano parecia poder aguentar.

– Vai com calma, Rabicho, assim você vai explodir – falei, tirando o garfo da mão dele. – Toma, troca de prato comigo.

– Mas o seu prato tem, tipo, METADE da comida do meu.

– E ainda estou achando muita coisa, pelo tanto que você comeu.

Rabicho olhou para Tiago, suplicante.

– Pontas...

– Ele está certo, Rabicho – disse ele, e Pedro não mais questionou.

Rabicho tinha... bom, ele ainda tem, mas a gente finge que não porque é constrangedor às vezes... uma adoração inexplicável por Tiago. Se Tiago o manda fazer qualquer coisa, ele faz sem questionar, e em troca Pontas o protege de todos os males. É meio como se Tiago fosse um deus.

E ele adorava isso.

Não é que a gente não gostasse da festa de Halloween tradicional da escola. Quer dizer, quem não gosta de comida e ouvir piadinhas do Dumbledore? Mas estávamos particularmente ansiosos para as festas que viriam em seguida, o que tentávamos não fazer transparecer para o Rabicho não se sentir mal.

– Poxa, eu queria que essa festa durasse a noite inteira – disse Pontas, colocando os braços atrás da cabeça e piscando, numa mentira tão óbvia que eu não consigo entender como Rabicho acreditou.

– Vocês são demais, caras – falou ele, meio emocionado, olhando para o Pontas, que deu outra piscadela e olhou o relógio.

– É, hora de ir – falou, levantando-se de um pulo.

– Mas você não queria que a festa durasse a noite inteira? Por que sair mais cedo? – perguntou Rabicho, desapontado.

Harry, imagine um ratinho relativamente feio.

Agora imagine que esse ratinho continuasse relativamente feio, mas com os olhos enormes e tristes. É de dar dó a qualquer um que tenha coração.

– Nossas acompanhantes, cara – falei. – Elas não podem esperar.

– M-mas... a Lia está ali na mesa dela! – exclamou, apontando. – E o Régulo pode esperar.

Eu ergui a cabeça acima da multidão, procurando uma pessoa.

– É, meu par já saiu – falei.

– Entenda, Rabicho, e tome isso como uma dica – falou seu pai. – Você tem que chegar na hora porque quando as garotas se atrasarem e perguntarem se você esperou muito, você vai dizer que não e que ela está linda. Mesmo ela sabendo que você esperou.

– Mas se ela já sabe que você esperou, por que dizer que não? – perguntou ele, confuso.

– Porque elas acham fofo – completei. – Elas vão pensar “nossa, que fofo, ele preza tanto pela minha companhia que esperou esse tempo todo e nem ficou bravo ao me ver tão linda chegando”

– O Régulo gosta que você ache ele linda? – perguntou Rabicho.

Tiago deu um tapa na parte de trás da cabeça dele.

– Tchau, Rabicho – disse, saindo. Eu e Remo o seguimos.

Quando estávamos no dormitório nos trocando, Remo fez a pergunta que não queria calar:

– Afinal, Almofadinhas, qual é o seu par?

Eu dei o meu sorriso torto mais maravilhoso e demorei alguns segundos para responder porque aquele suspense me fazia feliz.

– Lilian Evans.

Seu pai deixou cair pesadamente o cabide que trazia sua fantasia.

– O quê? – berrou. – Por que ela não quis sair comigo e quis sair com você?

Eu me aproximei dele com meu jeito sensual.

– Talvez sejam os meus olhos, Potter – falei, com minha melhor voz de rouquidão. – Ou meus cabelos ondulando ao redor do meu rosto. Talvez seja o meu jeito ou a minha voz canina. Talvez, Potter, talvez seja o meu... – me aproximei dele até ficarmos a centímetros um do outro – cheiro.

Ele suspirou.

– Cara, você tem que me dizer qual é esse perfume que tu usa.

Eu ri, me afastando e pegando minha própria fantasia para vestir.

– Vocês fazem ideia do quanto isso pareceu estranho pra quem viu de fora? – disse Remo.

Seu pai ainda ficou alguns minutos resmungando sobre o fato de eu estar saindo com Lilian Evans, como se fosse a coisa mais impossível do mundo.

Bem, era.

O que o Tiago nunca soube era que o que fez Lilian Evans sair comigo naquela noite não foi o meu cheirinho sensual nem meu porte físico musculoso e bem definido para alguém de minha idade (mas que não fazia diferença porque não se dava para ver por baixo das vestes).

Foi na verdade o mesmo motivo pelo qual Régulo levou o Pontas e Aluado estava indo com a gostosa da Lia: ela me devia um favor.

Agora, Harry, vamos terminar esse capítulo com um bonito flashback de sua mãe bêbada e decadente.

#FLASHBACK#

– SIRIUS BLACK – disse ela, com uma voz grave, enquanto eu a carregava de volta para o nosso salão comunal. – SIRIUS BLACK – repetiu, agora com uma voz aguda. E então, começou a cantar: – SIRIUS BLACK, SIRIUS BLACK, SIRIUS SIRIUS SIRIUS SIRIUS BLACK! COMO TODOS PODE TE AMAR, SIRIUS? IMAGINE ALL THE PEOPLE LOVING SIRIUS BLAAAAAACK UHUUUUUUU-U-U-UUL!

Quando eu contei essa história para ela no dia seguinte eu claramente ocultei a parte que eu estava rindo. E muito.

– Perde o sentido se eu ficar falando o tempo todo – falou. – Sirius Sirius Sirius Sirius Sirius Sirius Sirius Siriusiriusirusususu o que eu tava te contando mesmo? Ah sim, eu vou contar aquele sonho erótico que eu tive.

– É melhor não, Lil – falei, ajeitando ela melhor no meu ombro enquanto tentava fazê-la subir mais um lance de escadas pulando o degrau oculto na hora certa. Não deu certo: ela pisou em um degrau falso e ficou com o pé preso nele.

– Mas foi com você – ela falou.

Eu me abaixei, tentando soltar o calcanhar dela de uma forma que não machucasse.

– Acredite, amanhã você vai querer não ter me contado isso.

– É por isso que eu preciso contar hoje! – disse ela, rindo e se sentando de um modo que era ainda mais difícil soltar o pé dela.

Eu apontei a varinha e já ia murmurar “relaxo”, quando ela disse:

– Foi com você e o Potter.

Eu parei.

– Por favor – supliquei. – Agora eu realmente não quero saber disso.

Ela riu e ignorou meu pedido.

– Às vezes era eu com você... – disse, rindo e balançando para os dois lados. – Às vezes era eu com ele... – Ela riu mais ainda, se inclinando para frente e segurando meu ombro. – Às vezes não era nem eu! Hahahahahahah

– Silencio – falei, apontando a varinha para ela. E depois, apontando para o degrau que prendia seu pé: – Relaxo.

Pois é, pequeno Harry. Não fomos só eu e seu pai que tivemos que ser arrastados para fora da rave maravilhosa da Lufa-lufa.

Como a escada do dormitório das meninas é enfeitiçada para não permitir a entrada de garotos a não ser que sejam convidados (e aposto que carregar uma garota bêbada e quase inconsciente não contava como convite), a ajeitei na poltrona do salão comunal e entreguei a ela um pouco de poção revigorante.

Acontece que sua mãe estava tão bêbada que a poção revigorante não foi o suficiente.

– VOCÊ É TÃO BOM PRA MIM! – disse ela, meio gritando meio chorando, quando o efeito do feitiço silenciador passou. E então, caiu para trás, dormindo profundamente.

No dia seguinte ela mal conseguia olhar na minha cara.

– E aí, pequena Evans – falei, me aproximando dela. – Teve bons sonhos essa noite?

Ela escorou o cotovelo na mesa e cobriu o rosto com as mãos.

– Você nunca vai me deixar esquecer isso, não é?

– Claro que eu vou – falei, fazendo uma falsa cara de ofendido. – Afinal, eu sou tão bom pra você.

Ela corou tanto que seu rosto ficou da cor dos cabelos.

– Sirius, por favor...

Eu a interrompi.

– Relaxa, ok? Todo mundo precisa de uma ajudinha dessas algumas vezes na vida.

Lilian deu um sorrisinho.

– Obrigada – disse. – Te devo uma.

– Eu sei. E acredite: – Levantei-me e baguncei de leve os cabelos dela. – Eu vou cobrar.

E, Harry, essa é a história de como sua mãe acabou tendo que me ajudar a entrar na festinha do Slugue.


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