Another Hermione escrita por Mrs Rainbow


Capítulo 9
9 - O carro é quatro portas, idiota!


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, eu sei. Eu disse que iria postar só nas terças, quintas e sábados. MAS, eu esqueci que tenho basquete esses dois dias da semana, então vai ficar: Segunda, quarta, sexta e sábado. :D

Eu gostaria de agradecer a todas que comentaram! Gente, eu tô besta! 70 comentários e ainda estamos no capítulo nove! Muito obrigada por tudo!
Naida, sua linda. Eu amo seus comentários gigantescos que eu tenho que abrir do word para responder. De verdade, você não sabe como! c:

Bem, vamos ao capítulo. Ficou bem grandinho, espero que tenham paciência para ler, hehehehe.



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Acordei com os berros de Lílian e Marlene no meu ouvido.

– Hermione Dorea Potter! – Gritou no meu ouvido Lene histérica e eu saltei da cama olhando assustada para os lados com a varinha na mão, e então vi que as meninas estavam todas arrumadas com caras irritadas e mãos nas cinturas.

– Que foi? – Perguntei irritada e elas bufaram.

– Você está atrasada! Vai ficar aqui em Hogwarts e perder o trem! – Eu olhei para a janela vendo o sol no alto e corri para o banheiro tirando as roupas e entrando debaixo do chuveiro. Me troquei e me arrumei mais rápido ainda, sorri ao ver que tinha acabado na hora.

Só suspirei aliviada quando eu já estava no vagão com meus amigos, olhei para as pessoas ali com o pensamento longe. Sirius, Régulo e Andrômeda iriam passar as férias conosco, mas primeiro iriam passar uma semana com a família e nós iriamos busca-los. Pedro e Remus passariam apenas uma semana, convidei as meninas também, mas Alice, Kath e Marlene iriam viajar com suas famílias, eu chamei Lily e Snape, Severo disse que só iria se Lílian fosse, e Lily passará o natal com a irmã. Mas eu convenci – Lê-se obriguei – Severo a passar uma semana comigo junto com Lily.

Dormi boa parte da viajem escutando Sirius brigar com Marlene, Kath ficar de grude com Remus, James tentar chamar atenção de Lily, mas a mesma o ignorar falando com Severo.

Riddle não voltou a me incomodar já que sempre que eu o sentia tentando forçar as barreiras eu fechava a mente, e vice e versa. Não que eu tentasse entrar, mas acontecia nos sonhos e de modo indireto as vezes.

Alguém me cutucou e eu abri os olhos notando que eu estava com a cabeça encostada no ombro de Sirius, Remus estava nos olhando com uma carranca e de braços cruzados, me ajeitei ainda zonza.

– Já chegamos? – Bocejei coçando os olhos e Sirius negou com a cabeça. – Então porque me acordou?

– Não fui eu, você estava tão fofa dormindo no meu ombro que eu fiquei com pena de te acordar. Mas aparentemente, Remus tem o coração de pedra. – Ele riu rouco bagunçando mais meus cabelos e eu fiz bico para ele. Me virei para Remus e perguntei de modo arrastado e embargado pelo sono.

– Que foi?

– Erm... N-nós, é... – Gaguejou e eu franzi o cenho com os olhos entreabertos e então ele suspirou apertando o alto do nariz. – Deixa para lá. – Resmunguei algo inaudível e abracei o braço de Sirius encostando a bochecha em seu ombro e voltando a dormir.

Acordei com um solavanco, abri meus olhos e me assustei ao não ouvir nada, olhei ao redor e vi que Lílian, Severo, Lene e Alice haviam saído. Sirius estava com a bochecha pressionada contra o vidro da janela e eu estava praticamente deitada nele, James estava dormindo encostado com Pedro e Kath estava do outro lado de Pedro, Remus estava em uma posição estranha, meio torto na janela. Bocejei e vi que já devíamos ter chegado, cutuquei Sirius que me olhou vesgo e bocejou.

– Já chegamos. – Falei bocejando e ele assentiu, beijei sua bochecha e me levantei me espreguiçando, acordei Kath, que se sobressaltou e acordou Pedro, que se levantou num salto fazendo James cair de cara no banco. Rimos baixinho com isso e cutuquei Remus, ele resmungou e se ajeitou fazendo biquinho, eu o cutuquei novamente e sussurrei. – Remus, acorda seu lobisomem bobão. – Ninguém mais escutou já que eu sussurrei isso em seu ouvido, ele se sobressaltou e me olhou assustado.

– Do que me chamou?

– De bobão. – Me fiz de boba franzindo o cenho “confusa” e ele suspirou me fazendo rir, peguei a minha mochila que estava acima de sua cabeça e lhe dei uma piscadela antes de sair. Quando saímos eu vi de longe Lily abraçando a irmã e os pais, fui tímida até eles já que eu não tinha certeza se a Lily havia falado com os pais sobre passar uma semana comigo e Jamie. Quando ela me viu chegando sorriu e me chamou com a mão.

– Mãe, pai, essa é Hermione, eu vou para a casa dela nas férias. – Sorri tímida para eles e me apresentei.

– Prazer, senhor e senhora Evans... Não se preocupem que eu sei que Lily não vai se meter em confusão! – Exclamei e eles riram, trocamos algumas palavras e eu dei meu endereço para ela para me mandar cartas, corri até Severo que estava indo em direção aos pais de maneira cabisbaixa e segurei seu cotovelo o virando. – Vai embora sem se despedir de mim, Severo? – Falei de modo repreendedor e ele rolou os olhos sorrindo levemente de lado, abri os braços e ele me abraçou tímido. – Me mande cartas, eu vou buscar você e Lily com meus pais, o.k? – Ele sorriu abertamente e concordou com a cabeça correndo até os pais, a mãe dele sorriu vendo que ele iria passar as férias comigo, mas o pai deu de ombros carrancudo e indiferente.

Procurei James no meio daquele mar de gente e suspirei aliviada ao ver ele com nossos pais, corri até eles e me joguei nos braços do meu pai. Ele riu me abraçando de volta e eu o soltei para abraçar minha mãe, que se curvou para me abraçar e me deu um beijo na testa.

– Como foram as aulas? – Perguntou sorrindo e nós começamos a contar tudo que aconteceu, eles estavam cientes do bando de jovens que iriam passar as férias conosco e eles não ligavam muito já que tínhamos muitos quartos vagos e gostavam de bagunça.

Acenei para Andrômeda e Sirius e mexi os lábios “Até daqui a uma semana”, eles sorriram e acenaram com a cabeça.

***

Hoje nós iriamos buscar os Black na casa do Six, e isso me deixa com um sentimento de aflição. Aquela sensação de que algo vai dar errado...

Deixei esse pensamento de lado quando avistei a mansão um tanto sombria, papai parou o carro um pouco longe, já que eu insisti sabendo que os Black eram muito preconceituosos com coisas trouxas e eu não queria que eles enfeitiçassem o carro.

Eu e James ficamos esperando na calçada enquanto nossos pais iam pegar as malas de todos e os pegarem, olhei para estrutura e senti minha cabeça queimar e doer como nunca, pior de que quando Riddle estava tentando forçar as barreiras. Apertei minha cabeça com as mãos me curvando e rangendo os dentes, olhei para uma das janelas e ofeguei ao ver ali Tom Riddle me encarando estupefato, ele estava estático me encarando como se eu fosse Alvo Dumbledore de cueca dizendo que só queria paz e que os dois se casassem, papai e mamãe voltaram com as malas de modo apressado e sendo seguidos com Régulo, Andrômeda e Sirius. Esses dois últimos estavam mais pálidos que o normal e Régulo tinha os olhos arregalados levemente, eles suspiraram aliviados ao nos verem e nos abraçaram, mas eu só conseguia encarar boquiaberta Voldemort me encarando estático de volta.

– Hermione! Não encare ele! – Guinchou Andrômeda histérica me virando de modo brusco e me puxando para nossos pais, olhei uma última vez para a janela e suspirei aliviada ao ver que ele não estava mais ali.

Corremos pela calçada e eu olhei para trás me assustando ao ver Riddle olhando ao redor agitado, corremos mais rápido já que Andrômeda praticamente me levava.

– Ele era... – Balbuciei e ela me encarou preocupada, entramos no carro e papai arrancou de vez nos fazendo suspirar aliviados por sair de perto daquela casa. Encarei os três ao meu lado e sussurrei. – Eles os puniram, não foi? – Perguntei e eles acenaram com a cabeça de modo fraco.

– Com Sirius foi pior, tia Walburga ficou louca quando descobriu que ele foi para grifinória... Bellatrix ajudou. – Murmurou Andrômeda de cabeça baixa peguei na mão de Sirius preocupada, mas ele sorriu de lado meio fraco, ele estava pálido e com olheiras.

– Não gritei nenhuma vez. – Sussurrou e eu sorri para o mesmo, peguei o rosto de Régulo entre as mãos e verifiquei se ele tinha algum machucado.

– E você? Eles te machucaram? Aquele idiota cara de cobra. – Murmurei a última parte para mim mesma e suspirei aliviada quando ele negou com a cabeça. – Drômeda?

– Eles descobriram sobre o Ted. – Falou trêmula e eu acariciei seu braço. – Bella contou, eles me torturaram muitas e muitas vezes... – Ela começou a chorar silenciosamente, meus pais perceberam mas tiveram o tato de me deixar resolver.

– Eu estou aqui, Drômeda. Nós estamos. – Ela sorriu fraca entre lágrimas e eu lhe abracei de lado. – Se quiser, pode passar as férias conosco sempre. Nem vai passar em casa, vai direto de Hogwarts. – Murmurei em seu ouvido e ela sorriu secando as lágrimas. Depois desse episódio depressivo começamos a conversar animadamente e os três começaram a voltar ao normal quanto mais ficavam longe de casa, ainda havia aquela aura sombria, mas ela foi diminuindo gradativamente quanto mais perto chegávamos de casa. Eu soube ali que Régulo havia passado algumas semanas na minha casa com mamãe e papai, nossos pais que pediram já que ficaram preocupados com ele, e o mesmo foi de bom grado, quando perguntei o que eles ficaram fazendo, papai disse que ensinou ele a jogar quadribol e mamãe ficou na biblioteca com ele. Que deu ciúmes deu, tanto em mim quando em James. Mas eu já sabia que isso iria acontecer, tanto com ele quando com Drômeda e Sirius, o mesmo iria fugir de casa no quinto ou sexto ano de hogwarts então... O negócio era aguentar, não que eu já não os considerasse irmãos, Sirius também me tratava como uma irmã assim como Drômeda, Régulo ainda era um pouco tímido, mas me tratava de forma muito carinhosa.

Assim que chegamos, os quatro praticamente me atropelaram para sair do carro.

– Sai da frente, Mione! – Exclamou James e eu o olhei com uma carranca.

– Sua porta também abre, sabia? – Ele deu um tapa na própria testa e eu rolei os olhos enquanto ele abria a porta, Régulo e Andrômeda passaram pela minha enquanto Sirius e James já estavam correndo para dentro de casa.

– James Potter! Vá com calma! – Gritou minha mãe e nós rimos os ajudando a tirarem as coisas do carro.

– Muito obrigada por nos convidarem, Tia Dorea, Tio Charlus. – Falou Andy – Andrômeda – tímida e eles sorriram largos, eles amavam quando eram chamados assim, o mesmo quando eu e James os chamávamos de pai e mãe. Veja bem, minha mãe teve muita dificuldade para ter filhos, então depois de anos e anos de tentativa, ela conseguiu ter dois de uma vez. Eles sempre quiseram ter filhos, e quando nossos amigos os chamam assim, eles se sentem ainda mais como pais.

Todos foram jantar enquanto eu subi para meu quarto, eu estava cansada demais tentando manter as barreiras da minha mente mais fortes, mas por algum motivo, Riddle não tentou forçar. E eu sabia porque, ele não queria que eu estivesse perto da minha família quando isso acontecesse, e por incrível que pareça, eu também não queria.

Tomei um banho demorado e me troquei colocando um macacão de calça e mangas longas e vermelhas como pijama, era bem infantil e estranho, mas eu amava já que era super quentinho e confortável... Menos de manhã quando eu estava apertada, ai eu odiava essa roupa, mas ela era perfeita para o natal e o tempo frio. Prendi meu cabelo irritante em uma trança e fiquei sentada na cama esperando a dor me atingir, e como num chamado ela veio de modo horripilante. Eu sabia que não iria conseguir fechar minha mente já que ele estava trabalhando duro nisso, se bobear até usando a varinha ele estava. Tentei me manter firme, ficamos assim por uns dois ou três minutos, o que era muito, e então finalmente cedi caindo para trás na cama.

Tom Riddle

Eu estava sentado na biblioteca da casa dos Black tentando ignorar de qualquer jeito Bellatrix, que usava uma roupa tão indecente que me dava nojo. A mesma estava me olhando sobre o livro de modo tímido, mas ambos sabíamos que aquilo era uma jogada muito estúpida. Ela já era minha seguidora e muito eficiente quando eu precisava de alguma informação sobre Hogwarts e o... Velhote.

Muito boa em torturas também, mas fora isso ela era tão estúpida e mimada que me irritava, ela limpou a garganta tentando chamar minha atenção, mas eu continuei a ignorá-la sentado em uma das poltronas com o livro na mão. Ela de uma tossida leve e eu me irritei levantando o olhar para ela de modo hostil, fechei o livro e olhei para ela com desprezo.

– Sim? – Falei frio, isso me lembrava a menina que entrava na minha cabeça, não pude deixar de comparar as duas, “Mi” era interessante e bastante poderosa, mas tinha algo ainda mais interessante. Ela me olhava com um ódio que eu só vejo em um olhar, no meu.

– Mestre... O senhor quer algo? – Perguntou tentando soar sedutora se curvando para mostrar mais seu decote exagerado, apertei os olhos sentindo minha mão coçar para tortura-la só por me interromper para algo estúpido, se eu quisesse foder. Não seria com ela, menina estúpida.

Quando eu ia manda-la para fora, a campainha tocou retumbando pela mansão. Bellatrix bufou irritada e puxou os cabelos cacheados.

– Quem é? – Perguntei ácido e ela se sobressaltou respondendo de modo rápido.

– São os Potter, vieram buscar Sirius, Andrômeda e Régulo. São traidores de sangue, Milorde. – Entortei o rosto em um gesto de desaprovação e a mesma concordou com a cabeça. – Tem um sangue tão puro quanto o nosso, mas não seguem nossos ideais. – Murmurou e eu estralei a língua me levantando ouvindo a movimentação lá embaixo, mas algo me atraiu pela janela, era como se eu já tivesse sentido aquela aura extremamente poderosa antes... Andei em passos lentos até a janela e fiquei estático ao ver a menina do meu sonho curvada com as mãos na cabeça, ela levantou os olhos para a janela e abriu a boca arregalando os olhos ao me ver ali. Eu estava em transe, ela estava ali! A pirralha que me irritava ao extremo mas me divertia ao me responder a altura. Ela estava ali!

Os Black apareceram e a abraçaram, mas a mesma ainda estava me encarando, Andrômeda ao notar isso a virou de modo brusco falando algo com os olhos arregalados. Saí do transe e passei por Bellatrix – que me seguia de modo irritante – em passos largos. Andei até o andar de baixo de modo apressado e Bellatrix tropeçou no último degrau me fazendo por reflexo a segura-la, a olhei com ódio e a larguei ali pensando em sua punição por me atrasar.

– Milorde! Não pode sair! – Exclamou histérica Bellatrix, a ignorei e fui para a calçada olhando ao redor, quando não a encontrei respirei fundo sentindo a raiva me queimar por dentro. Virei lentamente para Bella, que ficou pálida ao notar meu olhar e voltou para dentro com a cabeça baixa, entrei atrás dela e subi lentamente as escadas de antes de modo rígido e tenso, a mesma me seguiu sabendo que deveria o fazer.

Entrei na biblioteca novamente e lancei um feitiço para silenciar, ela ficou no meio da sala em pé com a cabeça abaixada. Puxei minha varinha e sibilei.

Crucio. – Ela caiu convulsionando e berrando no chão, apertei mais minha varinha e a mesma voltou a gritar de modo mais alto, sorri com aquilo e me lembrei do jovem Black, ele levou vários desses e rangeu os dentes para não dar o gosto para a mãe. Depois de alguns bons minutos eu cessei a maldição e a olhei de cima com desprezo. – Espero que não me atrapalhe nem me tente me dar ordens novamente, Black. – Sibilei e ela acenou com a cabeça de modo fraco e arfante. – Agora... – Me sentei na poltrona colocando meu tornozelo no joelho. – Quem era a menina? É de Hogwarts, é bom saber quem é. – Ameacei e ela ainda deitada tomou fôlego.

– Ela é Hermione Potter, sangue-puro... Grifinória, 11 anos... Amiga de Andrômeda, Sirius, Régulo e sangues-ruins. Oclumentes e atrevida... Rabastan tentou uma Leglimentes com ela, mas a mesma fechou a mente antes mesmo de ele saber seu nome... A vadiazinha tentou me atacar. – Rosnou e eu senti a raiva crescer em mim novamente, não por a tal de Hermione a ter atacado, mas por Bellatrix a ter xingado. Com toda certeza, Potter era mais poderosa e superior que o inseto a minha frente, eu não aceitava que inferiores falassem mal de superiores.

– Calada. Saia antes que eu pune-a novamente. – Sibilei de modo frio e ela correu para fora fechando a porta logo em seguida. Menina interessante, eu sabia que ela podia fechar a mente quando entrava na minha mente ou eu na dela, mas não sabia que podia fazer isso mesmo com contato visual. Tomei um gole da bebida que eu estava bebendo antes de Black decidir me interromper e esperei.

Na tarde eu tentei entrar na sua mente de modo leve, mas as barreiras estavam tão fortes que eu me assustei. Chamei Narcisa que era mais competente e de brinde Lucio veio junto, pedi toda informação possível sobre Hermione e não me decepcionei ao ver que Narcisa sabia tudo sobre ela. Esperei até de noite e quando eu pensei ser uma boa hora, me levantei e me pus atrás da poltrona em que ela sempre aparecia. Puxei minha varinha e tentei forçar minha entrada, a mesma parecia preparada, por quê lutou muito bem por três minutos, mas então finalmente cedeu. Pisquei e vi o toco de sua cabeça na poltrona, ela suspirou e trouxe os pés para o peito, vi que estava de maneira infantil e até usava pantufas de leão.

– Hermione Dorea Potter, 11 anos, sangue-puro, irmã gêmea de James Charlus Potter, grifinória, melhor da escola... Uma caixinha de surpresa. – Falei rondando a poltrona para ficar a sua frente, ela não se deixou abalar, simplesmente arqueou uma sobrancelha e perguntou debochada.

– Deixa eu adivinhar, Narcisa Black, a fofoqueira, te contou tudo isso? – Seu olhar ficou tão frio que se eu não fosse eu, poderia até mesmo ter me encolhido. – Agora você adivinhe, Tom Riddle. Acha que eu me importo que saiba quem eu sou?

– Acho que não, mas se importa com seus amiguinhos, não? Eu estou muito perto dos Black, criança. – Falei desdenhoso e seus olhos faiscaram intensos ficando negros de ódio, ela ficou em pé na poltrona e me olhou na altura.

– Se encostar um dedo em qualquer um deles irá se arrepender, Riddle. Não sou tão inofensiva quanto pareço. – Ameaçou e eu rosnei. – E acho que sabe disso, não é?

– Isso foi uma ameaça? – Rosnei chegando perigosamente perto.

– É um aviso, não sei se já se perguntou como sei seu nome, Oh Lorde Voldemort. – Debochou chiando e com a voz tremendo de raiva. – E eu sei muito mais que isso, sou tão boa quanto você. Tenho planos, se o “A” não funcionar, eu tenho um “B”, um “C”, um “D” e muitos mais. – Rosnou piscando rápido pelo ódio que a cegava. – Os ameace de novo e verá o como eu posso atingi-lo, seja por um de seus comensais em Hogwarts ou... – Deixou suspense no ar sorrindo de lado como que quem sabe de mais algo.

– Como você ousa? – Perguntei incrédulo, ela sorriu de lado fazendo meu peito inflar de ódio.

– Eu disse, eu sei muito mais do que pensa, Riddle. – Ela pulou da poltrona passando por mim com graça mas ao mesmo tempo desengonçada, a mesma se enfurnou na biblioteca olhando ao redor desinteressada, eu não podia machuca-la já que estávamos conectados pela mente, mas ah, como eu queria.

– Quem é você? – Perguntei frio e ela virou sorrindo do mesmo modo, ela foi andando de costas e eu fui seguindo-a.

– Eu sou muito mais do que pensa, Riddle. E vou repetir, fique longe da minha mente. – E nisso ela se enfurnou nas sombras e fechou a mente me fazendo urrar de ódio. Eu havia colocado um feitiço silenciador na biblioteca, e dei graças a Salazar por isso, eu não precisava que os Black começassem a achar que eu estava ficando louco, coisa que ficava perto de acontecer quando eu entrava em contato com a Potter. Respirei fundo e voltei a me sentar na poltrona, eu queria que ela pagasse, eu puniria um dos Black e a mostraria, a faria assistir tudo. Ela vai aprender a não ameaçar Lorde Voldemort.


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Notas finais do capítulo

Eu sei, vocês provavelmente vão xingar horrores a Mione. E me xingar também porque eu que escrevi, huehuehue.
Espero que tenham gostado! :D

Lição de vida do dia! Nunca, eu disse NUNCA entre em tocas onde já tenha tido sangue derramado. A menos que queira ser morto a porradas por um bichinho feio e perigoso chamado Barrete Vermelho. Malditos Anões! Oh, sim. Eles não vão apenas morder suas canelas, eles vão matá-los! Nunca confie em coisas com dentes afiados e menos de 60 cm. Isso inclui crianças também, malditos diabinhos.