Another Hermione escrita por Mrs Rainbow


Capítulo 41
41 - É verdade?


Notas iniciais do capítulo

OLÁ ♥ ♥
Primeiro, MUITO OBRIGADA POR TODOS OS COMENTÁRIOS! SÉRIO EU ME ENGASGUEI DE QUASE CHORAR QUANDO VI OS INCENTIVOS E AS SAFADEZAS DE VOCÊS ASDJNASKJNS

Muitos de vocês estão putassos com o James e os otário, e querem que a Mione não perdoe tão fácil, sem só tenho isso a dizer: ELA NÃO É TROUXA DESSE JEITO, NÃO SE PREOCUPEM AKSNDAKSJN ♥
Mas claro, como nem tudo é água com açúcar, recebi reviews que MANDAVAM eu fazer a fanfic desse jeito e desse, mas só para lembrar ou até mesmo para avisar quem é novo e não lia o as notas iniciais dos capítulos do meio da fanfic, já tivemos esse tipo de problema e eu já avisei que não faço fan-service. Sorry not sorry.
E sim, foram ORDENS, não pedidos ou críticas. ORDENS.

Enfim, eu estou tentando me organizar para escrever mais e adiantar os capítulos para postar mais. Logo acaba o sufoco de cinco/seis dias de espera, já que irei tentar postar dois capítulos na semana, mas preciso me organizar!
Eu literalmente virei a noite para escrever esse capítulo, estava com um pouco de dificuldades pois o original era o melhor capítulo que foi excluído, esse e o que o 42, tanto que eu até cortei algumas coisas para poder terminar o capítulo ♥

Se eu me lembrar de mais alguma coisa, coloco nas notar finais ♥
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/646258/chapter/41

Resmunguei baixinho mais uma vez, lembrando-me do episódio de algumas horas atrás envolvendo o... novo capitão.

Fiz som de nojo, mas logo sorri vitoriosa ao lembrar que eu havia lhe dado um chute no saco e o feito gritar que iria se vingar com a voz mais fina que a de Lily quando irritada e negando os sentimentos pelo babaca do meu irmão.

Ele havia tentado me beijar, eu fui educada e disse que não estava interessada nele. Então Marcus foi um bruto, disse que eu era uma vadia que iria sim para o armário de vassouras com ele. Bem, ele vai ter sorte se algum dia conseguir ter filhos.

Suspirei novamente, catando livros e mais livros sobre ervas e poções que Pedro e eu poderíamos testar para Aluado. Geralmente eu ia fazer essa “catação” de livros com Rabicho, mas ele interrompeu seu caminho por alguma corvinal aí e eu acabei indo sozinha. Não o culpava, pois eu também já havia feito aquilo algumas vezes.

— O que você está procurando? – Remus perguntou em um sussurro atrás de mim, tomei um susto, quase derrubando os livros e os apoiando na prateleira mais próxima

— Puta que pariu, Aluado! – Chiei baixinho, não que importasse. Aquele lado da biblioteca era vazio. Ouvi sua risada e rolei os olhos, lembrando que ele ainda não havia pedido desculpas, havia se passado uma semana e alguns dias. – O que você quer?

Continuei a procurar os livros, os olhando com atenção.

Remus se postou ao meu lado, impedindo-me de continuar a andar de lado.

— Seu perdão e um abraço. – Arqueei uma sobrancelha o olhando de lado confusa pela parte do “e um abraço” – Desculpe ter sido um idiota no segundo dia de aula...

O driblei fazendo charme. Mais esforço aí, Aluado.

— Tá. – Murmurei em resposta, fingindo concentração nos títulos dos livros, pegando alguns ao ver realmente que poderiam ser de ajuda. O vi apertar os lábios em frustração e ficar na minha frente novamente.

— Me perdoa, por favor. Eu sei que eu sou muito idiota e que não te dou tanto valor quanto você merece... Eu sou um estúpido que não admite nada, mas por favor, pare de me torturar. – Prendi o sorriso, me fingindo de desentendida.

— Como eu estou lhe torturando? – Aluado suspirou cruzando os braços chateado.

— Você sabe...

— Se eu soubesse, eu não estaria lhe perguntando. Como eu estou lhe torturando? – Repeti a pergunta, vendo-o ficar vermelho, sinal de que estava um pouco irritado.

Remus se aproximou perigosamente, subindo a mão até meus cabelos e os puxando levemente para trás, enquanto com a outra mão, ele tocou as marcas de chupão que algumas pessoas com quem eu havia ficado haviam deixado em mim.

Arfei com a ponta de seu dedo deslizando pela pele sensível de meu pescoço, um sorriso malicioso se despontou em seus lábios, mas logo Aluado limpou a garganta e se afastou um passo, murmurando um desculpe.

— Você sabe. – Repetiu, cruzando os braços e apertando as mangas da própria camisa. Ele queria controlar as próprias mãos?

— Sei... Bem, isso não é tortura. Desculpe, Lupin, mas eu não vou virar a virgem Maria enquanto lhe espero se decidir. – Sorri um tanto acida e passei por ele novamente, vendo-o respirar fundo – Mas sabe que eu nunca consigo ficar com raiva de você por muito tempo.

Ele continuou a seguir meus passos curtos, o olhei sobre o ombro indagadora

— Ainda falta o abraço. – Ri e levantei um pouco os livros, mostrando que estava de mãos ocupadas – Eu dou, não tem problema.

Remus me envolveu por trás, abraçando meus ombros e me embalando em seu calor. Me encolhi nele, aceitando sua demonstração de carinho repentina.

— Para quê isso? – Murmurei, jogando minha cabeça para trás, para eu olhar para ele. – Notou a burrada que está fazendo? – Brinquei, recebendo uma risada baixa em retorno.

— Não é isso, eu soube o que fez por mim em relação a Slughorn. – Rolei os olhos, saindo lentamente de seu abraço.

— Não foi nada demais, na verdade eu estava tentando me livrar desse clube idiota. – Apoiei os livros na prateleira novamente, estavam muito pesados.

— Quando você era Gr-

— Shhhh. – Chiei desesperada, ele franziu o cenho e eu levantei um dedo, batendo em meu ouvido e o olhando como se fosse estúpido.

— Oh, é mesmo. – Bufei e neguei com a cabeça, Remus continuou por perto, olhando com curiosidade o que eu fazia.

— Como está com Emmeline? – Bocejei.

Aparentemente, Aluado estava tentando fazê-la parar de fumar narciso, mas ela se negava fortemente.

— Eu não sei o que fazer... Sabia que eu recebi cartas dos pais dela? Eles pediram, lê-se imploraram, para eu pôr juízo na cabeça dela, mas... Não dá.

— Porque você não dá raiz de alcaçuz triturada com camomila para ela? – Perguntei em um murmúrio, abrindo um dos livros de poção em que havia um sobre desmaiar uma pessoa. Hm, podia vir a ser útil. – A raiz de alcaçuz tem efeitos de cura, pode ser ingerido de qualquer maneira, misturado com a camomila, dará um efeito ainda mais calmante. Então, tudo que narciso destruiu, o cigarro de alcaçuz vai curar. Poderia dizer que é algo novo no mercado... Claro que com o tempo, ela vai voltar a ser a chata de antes, já que não ocorrerá mais as alucinações. – Levantei a cabeça, olhando para a nova prateleira de livros, continuando meus murmúrios – A menos que coloque um pouco de Salvia Divinorum. A planta tem efeitos alucinógenos e causa um pouco de euforia, mas a euforia seria cortada com a camomila e com a alcaçuz. O vicio é psicológico. É tipo dar um copo de água para alguém e dizer que é Whiskey de fogo, a pessoa vai começar a agir como bêbada pois acredita que está. Na verdade, a maior parte das alucinações são assim, também. – O olhei, estranhando seu silêncio. – O que foi?

— É que... Você é um gênio. – Arfou, parecendo sem fala. Ri negando com a cabeça um tanto constrangida diante de seu olhar orgulhoso e um tanto “venerativo”.

— Eu apenas leio muito, Aluado. – Peguei o último livro e lhe mandei um sorriso, partindo cambaleante para a mesa mais próxima. Levantei o olhar abobalhada ao ver Selena Martinez passar, puxando dois estudantes de sua casa pelas vestes, tão legal e forte.

— Onde já se viu, usando um livro de herbologia para enrolar cigarro! – Chiou, fazendo-me olhá-la com atenção. Ela tinha um rosto muito bonito, era baixa, tinha cabelos ruivos escuros e olhos castanhos. Selena era bonita, e eu não tinha coragem de chama-la para algum armário de vassoura.

Primeiro, pois ela era a monitora chefe da Corvinal. Segundo, ela não merecia aquele tipo de tratamento.

— E você ainda não a chamou para Hogsmeade. – Remus se sentou ao meu lado e eu suspirei dando de ombros.

— Imagine que ela é Lily e eu sou James, ela vai dizer que eu sou muito cafajeste... No caso, piranha. – Ele colocou a mão na boca para prender a risada, dei de ombros – Eu sou, mesmo.

Ficamos em silêncio, eu lendo os livros, fazendo anotações e pesquisando os resultados e deduzindo o que aconteceria se eu misturasse alguns ingredientes e ervas, criando novas poções com diferentes usos, e ele me observando.

— Você não chegou a me dizer porque está aqui sozinha ao invés de estar dormindo, como disse que tanto queria. – Quebrou o silêncio, olhei para cima, sorrindo um tanto envergonhada e colocando meu cabelo atrás da orelha antes de murmurar:

— Estou criando novas poções com Pedro para você. – Aluado piscou algumas vezes, olhando-me com os olhos molhados. Senti meu rosto esquentar, seu olhar transbordava amor.

— Você... – Abaixei o olhar envergonhada, sentindo meu coração quase saltar do peito. Maldito Draco. – Obrigada. – Sussurrou, se levantando fungando e coçando o olho. Remus chegou perto de mim e se curvou, depositando um beijo demorado no topo de minha cabeça.

Mantive meu olhar nos livros, não sabendo o que faria se o olhasse no momento, respirei fundo e fechei os olhos, sentindo-o se distanciar.

— Merda. – Sussurrei para mim mesma, me curvando sobre os livros, fiquei um bom tempo com o olhar preso na ponta da mesa, perdida em pensamentos e loucuras.

***

Um baque seco e suave me acordou, senti beijos em meu cabelo e em minha orelha

— Neve. – Almofadinhas sussurrou e me chacoalhou levemente, ele estava muito carinhoso desde a burrada que havia feito. Carinhoso e manhoso, exigindo atenção exatamente como um cachorro que fez merda e quer o perdão do dono.

— Huh? – Gemi em resposta, me encolhendo sob os livros que estava lendo. Ouvi sua risada baixa antes que ele começasse a me cutucar em pontos sensíveis e de cosquinha.

— Já é de madrugada, anda. Você pulou o jantar. – Bocejei, me jogando para trás na cadeira. Cocei um olho enquanto o olhava, ele tinha a capa de James no braço e o mapa do maroto em sua mão enquanto que com a outra, ele continuava a fechar os livros.

— Veio me buscar, cachorro? – Sirius riu e acenou com a cabeça, juntei minhas coisas de modo silencioso e entre bocejos, me levantei resmungando de dor na coluna.

Quando eu havia decidido cochilar, já havia passado a hora do jantar, mas não pensei que iria passar a madrugada ali.

— Você está parecendo uma velha.

— Eu sou uma velha. – Almofadinhas soltou uns barulhos engraçados, ele os fazia quando queria prender a gargalhada, parecia um ronco. Sorri com aquilo e me apertei nele por debaixo da capa, eu não sabia se havia algum monitor nos corredores. – Torre.

Sussurrei, ele acenou com a cabeça e nós seguimos o caminho para a torre de astronomia, subindo as escadas que eu havia indicado com o queixo.

Suspirei, chegando perto da grade e me curvando sobre ela, observando os campos de Hogwarts. Estava pensativa novamente, não gostava de ficar daquele modo por conta da sensação de sufoco que aquilo causava. Era como uma pressão irritante em meu peito, impedindo-me de respirar propriamente.

— O que foi, Mione? – Perguntou, me abraçando pelas costas, puxando-me para seu peito enroscando a mão em meu quadril. Aninhei-me em Sirius, fazendo-o encaixar o queixo no topo de minha cabeça e suspirar, respeitando meu silêncio.

Ficamos alguns minutos assim, apenas observando a escuridão da noite.

Faltavam algumas semanas para a lua cheia e todos nós, retirando Aluado, havíamos concordado em não lembrá-lo disso. Já que piorava seu estado por conta da ansiedade e preocupação.

— Eu não queria isso, sabe? – Murmurei, os olhos presos em algum ponto do escuro, que parecia se embaçar levemente – Não queria toda essa responsabilidade... Na hora... Eu não pensei. Claro, eu queria salvar todos, mas... – Me engasguei, meu queixo tremendo enquanto eu ridiculamente me sufocava com as lágrimas.

— Eu entendi, Mione. – Sussurrou compreensivo, beijando o topo de minha cabeça carinhosamente. Fechei os olhos, sentindo lágrimas quentes escorrerem por minhas bochechas.

Almofadinhas me puxou para a parede, sentando-se e me encaixando entre suas pernas, de modo que eu ficasse com minhas costas em seu peito e minha cabeça em seu ombro enquanto ele acariciava meus cabelos e me abraçava com o outro braço. Acolhendo-me, passando uma linda sensação de segurança e amor.

Ficamos ali por muito tempo, tempo o suficiente para vermos o sol nascer, eu lamentando minhas dores, lavando minha alma e chorando de modo silencioso, e ele me confortando, estando ali para mim, como esteve desde o momento que entrou na festa de aniversário a anos atrás.

Como esteve anos à frente, quando correu para nos socorrer no ministério.

Como sempre esteve e como eu sabia que estaria até que eu morresse, e quem sabe, depois.

— Obrigada. – Sussurrei, recebendo um beijo em meu queixo em resposta.

— Sempre que precisar.

— Sabe, eu não sei se fico feliz ou triste por não ter me apaixonado por você. – Senti o sopro que seu riso nasalado causou em minha nuca.

— Porque feliz?

— Porque você é um galinha, quebraria meu coração em trilhões de pedaços. – Sirius gargalhou, apertando minha costela e me puxando para mais perto. Soltei um riso baixo enquanto ele salpicava beijos brincalhões em meu ombro e pescoço, relando sua barba no caminho.

— Você também quebraria o meu. – Ri dando de ombros, e apertando a mão em minhas costelas.

— Você não tem coração, cachorro.

***

— Eu. não. vou. – Sirius sibilou pausadamente para James enquanto eu me sentava ao lado do primeiro, a frente do idiota, arrumando meu uniforme de quadribol. Era dia de testes para Grifinória, não estávamos muito seguros com o novo capitão. Todos estavam esperando que James ou eu ocupássemos o cargo, mas o babaca dizia que iria tentar se esforçar.

— Não vai o quê?

— Seu irmão e James estão tendo uma discussão sobre almofadinhas fazer o teste para outro artilheiro, já que John se formou. – Rabicho murmurou antes de tomar um gole em seu suco

— Deveria mesmo, Sirius. Você sabe que é bom. – Ele deu de ombros enquanto eu arqueava uma sobrancelha

— Atividade física? Não, obrigada.

— Pelo amor de Deus, cachorro. Sabe que com o idiota agora como capitão não vai ser a mesma coisa, se você estiver lá, quem sabe não teremos mais um pouco de chances de ganhar. – James exclamou, ele não se importava em demonstrar o descontentamento com a escolha de capitão, principalmente depois de ter escutado o que havia feito comigo. Bem, acho que ainda éramos irmãos e nos amávamos, no final.

— Eu não vou, caralho! Perder minhas tardes e manhãs para ficar treinando? Pelo amor de Deus! – Ri com seu discurso, fiz uma concha ao redor de minha boca antes de sussurrar em seu ouvido.

— Se você fizer os testes e passar, você vai ficar mais próximo de Marlene, eu vou te ajudar a pegar quem quiser e faço tudo que você quiser por um mês inteiro. – Me afastei, vendo um sorriso malicioso em seu rosto e seus olhos faiscando.

— Vou precisar de um uniforme. – Resmungou, ainda com um sorriso de rasgar o rosto.

— James empresta o outro dele. – Sorri vitoriosa, me virando para meu prato, recebendo um olhar surpreso e um tanto admirado de James.

— Como fez isso? – Ri dando de ombros

— Um mágico nunca conta seus segredos. – Nos entreolhamos por alguns segundos antes de cairmos na gargalhada.

Pedro olhou esperançoso de mim para ele, mas logo lembramos que estávamos brigados e fechamos as caras, nos focando em nossos pratos.

— Hoje é dia de K.P.A! – Marlene exclamou animada, sentando em meu outro lado, colocando sua luva ao lado de minha mão. A empurrei para seu lado da mesa, dando de ombros de modo indiferente

— Duas semanas, o que será que eles vão colocar?

— Tenho uma ideia. – Rabicho resmungou, olhando de mim a James novamente, fazendo-me rolar os olhos.

Quando ia abrir minha boca para reclamar, Marlene soltou um gritinho animado quando as revistas apareceram enroladas ao lado de nossos braços.

Eu já havia descoberto como faziam isso, e podia muito bem descobrir quem escrevia para a revista, mas não era do meu interesse.

— Qual é a matéria principal? – Perguntei sem real interesse, enchendo minha boca de suco enquanto pegava a minha revista com a outra mão, quase cuspindo o líquido ao ver o nome da matéria principal daquela edição:

 -----

Marlene McKinnon, Pupila da Leoa Sedutora e Garota dos Black?

Marlene McKinnon, pupila de Hermione Potter, parece já estar botando em prática os ensinamentos de sua mestra, enfeitiçando não só um, mas dois dos irmãos Black.

Sirius Black, irmão mais velho de Régulos Black, Grifinório, um dos marotos, popular e de uma beleza enorme, com fama de quebrador de corações e de cafajeste, dono de um sorriso destruidor de vidas e sem um padrão nas pessoas com quem é pego nos vários armários de vassoura do castelo, parece ter sido finalmente enfeitiçado! Muitos achavam que havia sido a senhorita Potter que havia o feito, devido à proximidade e “grude” dos dois, mas aparentemente, quem enfeitiçou o nosso lindo Black foi Marlene McKinnon!

Uma Grifinória sangue-quente que aparentemente, tomou aulas com Hermione Potter para encantar os irmãos Black, bem, é esse o momento que as damas e alguns rapazes fazem fila para também assistir alguma aula que nossa bela Leoa Sedutora der, quem sabe assim não conseguimos tomar atenção de algum rapaz como Régulos Black?

Um rapaz conhecido por respostas acidas, mas que tem uma beleza tão grande quanto a de seu irmão e que parece estar seguindo os passos, sendo visto com diversas jovens por aí, mas sendo Marlene McKinnon a única cujo ele não tentou esconder, mostrando, arrisco-me dizer, apaixonado pela nossa querida artilheira!

Saiba mais sobre esse triangulo amoroso na página 22!

 -----

Comecei a gargalhar, olhando para uma Marlene paralisada e corada, eu ria tanto que mal conseguia respirar

— P-pupila! – Dei socos na mesa, me curvando sobre ela com a barriga doendo de tanto rir. A foto da capa era a de Marlene com ambos os Black, na de Sirius, ela estava deitada no sofá do salão comunal da grifinória com ele se curvando sobre o encosto do sofá e sorrindo, a imagem ia e voltava. Enquanto a com Régulos, ela sorria para Régulos enquanto ele a abraçava. – Quem é a safadinha agora, eim?

Ri mais, vendo-a gemer e negar com a cabeça.

Depois de me recuperar, passei para a próxima página vendo a primeira matéria da vez, não me surpreendi com o título, muito pelo contrário, apenas ri sem humor

 -----

A Briga Dos Potter

Os irmãos de ouro tiveram uma séria intriga?

Não é surpresa para ninguém, já que os gêmeos estão trocando farpas a semanas, mas e o real motivo da briga? Bem, nós descobrimos!

James Charlus Potter, irmão gêmeo de Hermione Dorea Potter, um dos marotos, um dos melhores artilheiros do time de quadribol da grifinória nos últimos dois anos, dono de um sorriso incrível e de uma beleza estonteante, conhecido por ser um cafajeste de carteirinha, porém, atualmente namorando Jennifer Hall.

 

Hermione Dorea Potter, irmã gêmea de James Charlus Potter, melhor da classe, a única marota, melhor batedora da Grifinória por dois anos seguidos – e com certeza será pelo terceiro, esse ano –, de uma beleza estupidamente incrível e de cair queixo, ultimamente parece estar tendo muitos casos, não se importando em ocultá-los, atualmente é a garota número 1 na lista de mais belas desse ano, terminou um relacionamento com Rabastan Lestrange de modo conturbado a dois anos atrás.

Segundo fontes e pessoas presentes, a discussão havia ocorrido no primeiro dia de volta as aulas, 2 de Setembro, ocorrendo no começo da aula de feitiços, com direito a tapa e gritos, porém, eles já haviam sido vistos trocando farpas nos corredores momentos antes.

O que teria dado o gatilho para que os nossos queridos gêmeos se desentendessem?

Bem, aparentemente, querido leitor(a), o que teria sido o gatilho para tal violência fora algo que James Potter falou sobre sua irmã ser patética por estar apaixonada por ninguém e ninguém menos que: Remus John Lupin!

Isso mesmo! Se você já se perguntou porque recebeu um fora de Hermione Potter, como o atual capitão da Grifinória, que por conta de algo que falou, recebeu um chute nas partes baixas e até hoje anda troncho, não se preocupe! Saiba que o problema não é com você! Acontece que nossa bela Potter arrasta as asinhas pelo Lupin desde antes de namorar Rabastan Lestrange.

Todos nos lembramos da longa temporada de pregação de peças em Emmeline Vance, não é? Pois bem, encontramos o motivo!

Não sabemos ao certo se houve mais algum motivo para tal desavença, mas estamos todos esperando que ela acabe logo!

 -----

Levantei o olhar para o salão, vendo que a maioria tinha as atenções presas entre mim, Marlene, os Black e Remus. Esse último parecia prestes a desmaiar, roxo de vergonha na mesa da corvinal. Sua namorada parecia alheia a tudo, simplesmente encarando de boca aberta sua tigela, como se ali passasse um programa de televisão que ela gostava muito.

— É verdade? – Ouvi atrás de mim e olhei para Rabastan, vendo um brilho esperançoso em seus olhos. Suspirei olhando ao redor, todos cochichavam baixinho, esperando uma grande cena, e ela quase aconteceu.

Rabicho e Almofadinhas se levantaram ameaçadores, mas eu me levantei rapidamente, pegando minha vassoura e a jogando sobre o ombro enquanto o olhava por cima do ombro

— Vem. – Segui para fora do salão, em direção ao campo de quadribol onde os testes ocorreriam em não muito tempo.

Subi a arquibancada com Rabastan atrás de mim como uma sombra, eu queria ficar em um lugar vazio onde eu poderia sentir se alguém chegasse perto.

Me sentei, colocando a vassoura de lado e esperando ele tomar seu lugar ao meu lado.

— É verdade? Você estava apaixonada por ele quando estava comigo? – Repetiu, tomei alguns segundos para observá-lo.

Rabastan estava muito bonito, apesar de sua aparência abatida e cansada.

— Não, quando eu estava com você, eu estava apenas com você e para você. – Ele suspirou, murchando um pouco – Esperava que eu dissesse que nunca lhe amei? – Rabastan me olhou abatido, sorrindo um tanto amargo

— Sim, esperava que isso amenizasse minha dor e culpa. – Sorri calma, hesitando em colocar minha mão sobre a sua, quando o fiz, ele abaixou o olhar para meus dedos sob os seus

— Acho que não tivemos como conversar depois de tudo aquilo, não é? Eu... Eu gostaria de pedir desculpar por lhe tratar como lhe tratei todos esses anos. – Lestrange levantou a cabeça tão rápido que seus cabelos voaram para trás, ele já não parecia mais cansado.

— E-eu que deveria pedir desculpas! – Ele respirou fundo se acalmando enquanto eu prendia a risada com seu nervosismo – Eu era um adolescente com os hormônios a flor da pele, não soube dar valor a incrível namorada que tinha... Eu era um babaca idiota e preconceituoso. – Murmurou a última frase e eu sorri larga por sua frase estar no passado. Ele me fitou com seus olhos negros brilhando e molhados – Sei que não pode me perdoar mas-

— Eu já lhe perdoei. – O cortei, vendo alguma cor se adicionar em seu belo rosto

— O-O que?

— Eu já lhe perdoei. – Sibilei sorrindo, fazendo-o arfar. Dei de ombros sorrindo orgulhosa – A um tempo, na verdade. E o que você disse agora e o fato de você admitir e saber que o que fez foi errado, apenas me ajuda a não me arrepender de o ter feito.

Lágrimas começaram a escorrer por suas bochechas e eu me estiquei um tanto constrangida, lhe abraçando calma e tentando acalmar seus soluços

— D-desculpe, é que... V-você me s-salvou! – Sorri, fechando os olhos emocionada. – E-eu não tinha luz dentro de m-mim, e você m-me disse para buscar l-luz nos outros... Eu achei em você! O-obrigada!

O deixei se expressar, apertando-o vendo que ele se acalmava com o passar do tempo, não demorou muito para que ele se afastasse secando o rosto e fungando, com os olhos nas mãos

— Eles estão querendo lhe transformar, não é? – Sussurrei, recebendo um aceno de cabeça em retorno. – Você vai?

Eu não podia deixar que ele se perdesse quando eu vi que ele havia mudado!

— Não sei se tenho muita opção... Não posso fugir. Nem ao menos tenho para onde fugir. – Murmurou apático, aquele olhar dolorido tomando seu rosto novamente, segurei suas mãos entre as minhas, o olhando determinada

— Você tem a mim. Se você não quiser se tornar, vá para minha casa. Terá um teto sob sua cabeça e proteção minha e dos meus pais, pode ter certeza. – Ele arregalou os olhos

— S-seu pai já me azarou muitas vezes, s-sabe? – Ri acenando com a cabeça

— Mas isso não é mais sobre um namoro infantil de escola, é sobre sua vida. Até mesmo meu pai é capaz de ignorar os ocorridos quando é uma vida em jogo.

— Obrigada, Hermione. – Sussurrou depois de passar muito tempo me estudando – Quero que saiba, que se eu... Se eu me tornar... Que eu...

Neguei com a cabeça, entendendo sua mensagem. Ele suspirou e eu olhei para o campo, vendo que já estavam começando a chegar, sorri novamente para Rabastan. Me levantando e pegando minha vassoura, me curvei sob ele e depositei um leve beijo em sua testa, ouvindo-o suspirar baixinho.

— Fique bem, Rabastan.

Me virei e desci a escadaria, indo para o campo ao lado de Lene para me aquecer.

— O que você estava fazendo com aquele babaca? – Ri negando com a cabeça para sua cara fechada, me curvei, encostando a mão no chão, me alongando junto a ela

— Apenas conversando e resolvendo magoas passadas e bobas.

Ouvi um bufar seu e ri ficando ereta, esticando e forçando os músculos de meu braço. Afinal, eu era a batedora.

***

— O que?! – Todos os que participaram do teste gritaram, senti a raiva me invadir

— É isso que escutaram. Eu e Rogers somos os batedores enquanto Potter e Louis são os reservas. – Tinha o olhar em sua prancheta, até mesmo o garoto magrelo escolhido no meu lugar parecia surpreso – E Hughes, Black e Davies são os artilheiros, enquanto o outro Potter e McKinnon ficam como reservas.

— Isso é babaquice! Estamos fodidos sem os Potter e Marlene como principais! – Alguém gritou da multidão, ele não se importou, apenas deu de ombros convencido

— Não sou Wood. Além de que, sejamos sinceros, uma mulher como batedora e outra como artilheira? – Riu irônico, todos abriram a boca irritados demais para falarem algo. Respirei pesadamente, apertando o cabo de meu bastão e ouvindo meus ouvidos estalarem – Tem sorte de ainda estarem no time!

— Eu vou acabar com sua raça! – Marlene gritou, já voando para Marcus, quando Sirius a segurou pela cintura, poupando-a de uma detenção.

Cheguei perto, vendo um sorriso maldoso em seu rosto, usei meu bastão para levantar seu rosto, colocando-o em seu queixo e murmurando puta da vida

— Parabéns, capitão. Conseguiu a antipatia de toda grifinória. Acha que vai durar até final de ano? – Ele rosnou e eu sorri amarela, tirando meu bastão de perto de seu rosto antes que eu usasse para quebrar seus dentes. – Boa sorte. – Disse para os novos principais, vendo-os em uma mistura de irritados e felizes.

— Vamos. – Sirius murmurou, arrastando Marlene e James, que também não parecia longe de saltar em Marcus.

Assim que chegamos no salão comunal da grifinória, eu joguei meu bastão no chão e gritei em plenos pulmões

— FILHA DE UMA PUTA! — Eu mal enxergava direito, queria socar algo e isso teria sido Lily, se ela tivesse reclamado do meu grito. Mas parece que ela teve tato, já que apenas arregalou os olhos e subiu de fininho para o quarto.

— Eu vou mata-lo. – Lene ofegou, apoiando-se no encosto do sofá.

A multidão de grifinórios indignados entrou no salão comunal, todos xingando o novo capitão.

— Adeus taça de quadribol! – Ouvi alguém resmungar, olhei para James, pensei que ele me olharia puto da vida e me culpando, mas ele apenas xingava alto com alguém aleatório que compartilhava as mesmas ideias sobre odiar aquele filha da puta.

— ELE TIROU ONDA SOBRE MINHA IRMÃ SER BATEDORA POR SER MULHER! AQUELE FILHA DA PUTA! – Senti um sorriso leve despontar de meus lábios, mas me controlei, já que ele não tinha se desculpado formalmente.

— Pelo menos Sirius é o artilheiro e Frank é o goleiro. – Lene apertou as têmporas de modo irritado

— Desc-

— Cala essa porra de boca ou eu vou dar um soco nela! – Rosnou para mim, suspirei, pensando que ela estava me culpando – Não foi culpa sua, caralho. Aquele filha da puta que não serve pra ser a porra de um capitão. Antes fosse um dos novatos!

Sorri com sua fala, eu tinha os melhores amigos do mundo.

Resolvi subir junto a ela para nosso quarto, onde estava mais silencioso e onde podíamos gritar no travesseiro.

— Que barulheira é essa lá embaixo? – Alice perguntou de sua cama, ainda com a cara enfiada em sua revista

— Você não foi ver os testes? Frank participou. – Lene resmungou, se jogando em sua cama enquanto eu tirava minhas botas de voo.

— Exatamente por isso, aquele bobo disse que se eu estivesse lá, ele ficaria nervoso. – Ri baixinho com seu bufar – Ele passou?

— Ah, sim. Agora pergunte se nós passamos. – Lily arregalou os olhos com a fala raivosa de nossa amiga

— Ele não colocou vocês como principais?! – Guinchou confusa, neguei com a cabeça

— Aquele filha da puta ainda teve a audácia de zombar o fato de sermos mulheres! – Rosnei, sentindo a raiva voltar. Me levantei, soltando o cabelo e ficando apenas com o short e regata que eu usava por debaixo de uniforme, calcei meus sapatos enquanto a ouvir gritar algo de modo raivoso junto a Alice e Marlene, algo sobre mostrar o que nós poderíamos fazer.

— Aonde você vai? – Alice perguntou quando eu já estava na porta

— Encontrar alguém cuja a raiva eu possa descontar em formas de chupões. – Rosnei em resposta, ouvindo risadas preencherem o quarto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! ♥
Enfim, eu vou mesmo tentar escrever muitos capítulos pois 6 de fevereiro as aulas voltam e eu pretendo terminar a fanfic esse ano para não adiá-la até o terceiro ano do ensino médio. E vamos fazer dois anos nessa fanfic! Nossa! ♥

Muito obrigada mesmo pelos reviews do capítulo passado, me deram impulso para escrever quando tive tempo essa semana (que foi pouco devido a saídas e idas aos médicos)

AH É! O que vocês achariam de um novo trailer para a fanfic? Porque eu REALMENTE melhorei muito em edições e agora eu uso o Sony Vegas! ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Another Hermione" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.