Another Hermione escrita por Mrs Rainbow


Capítulo 28
28 - Uma conversinha...


Notas iniciais do capítulo

Eu estou LITERALMENTE CHORANDO, SÉRIO MESMO, TÔ SOLUÇANDO E MEU IRMÃO ESTÁ ME OLHANDO COMO SE EU FOSSE DOIDA. MAIS TRÊS RECOMENDAÇÕES, TRÊS! SÃO NOVE RECOMENDAÇÕES NO TOTAL! SOCORRO! VOU TER UM ATAQUE DE ANSIEDADE! MUITO OBRIGADA! EU AMO VOCÊS! MUITO MUITO MUITO! NUNCA IREI ABANDONAR A FANFIC! E IREI ESTUDAR COMO UMA CONDENADA PARA PASSAR EM FÍSICA E PASSAR AS FÉRIAS ACORDADA ESCREVENDO MUITOS CAPÍTULOS!
MUITO OBRIGADA AS LINDAS: Yumechan18, karine Black e analuiza2, eu chorei muito quando li.
Gostaria de agradecer também a uma leitora que fez um textinho que me inspirou muito e me deixou muito para cima, agradeço a Ellie Caroline. Irei responder os comentários hoje, de hoje não passa, é que eu as vezes no tempo que eu tenho com o computador, escrevo para ter algo para postar ;-;

Eu notei que esse é o mais longe que eu já fui em uma fanfic, vinte e oito capítulo e nem na metade está... uau.

Espero que gostem!
WARNING WARNING
Remione - ou quase isso.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/646258/chapter/28

Eu estava sentada na cama de Sirius esperando os meninos voltarem com Remus da casa dos gritos, sim, a lua cheia havia chegado.

Eu queria estar lá lhe esperando, mas Sirius e James disseram que se eu fosse chamaria mais atenção. Era quarta e eu tinha o dia livre junto a Remus com autorização do diretor, é claro. Essa lua cheia havia sido mais tensa pois queríamos muito que nossas transformações animagas funcionassem, nos esforçamos tanto, mas decidimos que só iriamos tentar novamente daqui a alguns anos já que começara a ficar perigoso, e por causa disso um... pequenino acidente aconteceu.

Eu tinha plena consciência de que poderia ser perigoso e alertei aos meninos, mas eles deram ouvidos? Claro que não! No final, James acabou ficando com dor quando sua transição aconteceu no pescoço o deixando muito alongado e de modo perigosamente instável e delicado. Tivemos que leva-lo às pressas a ala hospitalar onde Madame Pomfrey nos colocou contra a parede perguntando como aquilo havia acontecido, Remus foi esperto e disse que alguém o azarou pelas costas e que não havíamos conseguido ver quem era. A medi-bruxa acabou perguntando se queríamos prestar queixa, mas dissemos que não aliviados ao vê-la não insistir mais.

Pedro se remexeu em sua cama me encarando meio sonolento, ele havia ficado acordado comigo, mas eu fui mais esperta e pedi aos elfos da cozinha para me prepararem algo que me deixasse bem disposta e acordada. Não sei muito bem o que era, mas tinha gosto de menta com caramelo e eu não tinha certeza se conseguiria dormir pelos próximos dias, meu pé batia no chão de modo incansável e eu cantarolava algo baixinho de modo hiperativo.

– Pelo amor de Merlin, fique menos animada! – Exclamou Pedro embargado pelo sono e de modo irritado. – Pelo menos se finja de cansada por estar acordada às quatro e meia da manhã! – Eu ri baixinho e dei de ombros voltando a bater o pé e a cantarolar, o ouvi bufar e logo a porta foi aberta mostrando James e Sirius carregando Remus, que estava muito machucado. Essa lua cheia deve ter sido bem ruim, pensei enquanto rasgava o resto de sua camisa branca depois de os meninos terem o colocado em sua cama, suas calças estavam rasgadas e os remendos se descosturando, franzi a boca para aquilo e Sirius bocejou junto com Pedro se sentando em suas camas.

– Essa transformação foi horrível. – Falei fazendo carinho na testa soada de Remus, os meninos suspiraram frustrados enquanto eu olhava sobre o ombro sorrindo calma. – Não se preocupem que daqui a uns dois anos nós vamos acompanha-lo. – Eles sorriram fracos e eu peguei a maleta vendo-o abrir os olhos de modo fraco, me apressei em pegar uma poção para dor e levantar seu rosto pela nuca e o ajudar a beber a poção, ele suspirou aliviado e eu sorri para ele lhe dando um breve beijo na testa.

– O-obrigado. – Sussurrou rouco e fraco e eu chiei carinhosa começando a limpar os ferimentos de modo trouxa já que magia curandeira não mudaria muita coisa pelos ferimentos serem mágicos. Quando acabei, enfaixei os cortes das costas e peito passando uma poção para deixá-los dormentes, eu havia criado sem querer com a ajuda de Pedro na aula de poções, era uma pasta vermelha e muito eficaz para esse tipo de coisa, ele franziu levemente o cenho cutucando um dos machucados e suspirando ao não sentir nada.

– Cortesia minha e do Pedro. – Ri baixinho e ele fez muxoxo sem entender, sorri novamente e troquei os lençóis manchados de sangue por novos com um girar de pulso. Pedro já roncava em sua cama igual a Sirius e James, terminei de cuidar de Remus e fiz questão de segurar sua mão enquanto lia um livro de contos bruxos, alternando entre ler e o observar dormir.

A primeira vez que Remus acordou já estava na hora do almoço, ele me mirou vesgo. Os outros marotos já haviam saído e eu já havia pego os conteúdos das aulas de hoje, eu apenas mostrei a autorização aos professores e eles nem me perguntaram o porquê das minhas faltas, mas alguns como Minerva e Flitwick já sabiam que era porque eu iria estar cuidando de Remus.

– Oi, Aluado. – Sorri larga e energética, eu não sei o que eu tomei, mas faz um puta efeito. Ele sorriu fraco de volta e olhou nossas mãos juntas por alguns minutos, mas eu me levantei soltando sua mão para pegar a poção para dor já que coincidentemente, Remus acordara na hora exata. – Abra a boca. – Murmurei e delicadamente segurei sua nuca despejando com cuidado a poção, ele bebeu fazendo caretas e terminou com um suspiro de alívio.

– Obrigada. – Murmurou limpando a garganta, sorri de lado e com o dedão limpei um pouco da poção que escorria por um canto dos lábios. Mirei sua boca por alguns segundos, meu dedo ainda estava ao lado, subi meus olhos para os seus e o vi me encarando de modo intenso e com os olhos escurecidos. Nem notei quando ele se apoiou nos cotovelos e começamos a nos aproximar lentamente, tão lentamente que chegava ser agoniante, meu coração martelava contra minhas costelas de modo intenso e eu, pela primeira vez, senti as tão ditas – e malditas – borboletas no estômago.

Ele alternava o olhar entre meus olhos e minha boca, nossas respirações se misturaram e quando nossas bocas iriam se encostar, antes que algo pudesse acontecer, a porta foi aberta.

Me joguei contra a poltrona num susto encarando estupefata e corada, Remus. O mesmo estava da mesma maneira, só que também tinha a boca arreganhada.

Respirei fundo ouvindo James e Pedro entrarem gargalhando sobre algo, ao lado de um Sirius emburrado, ao verem Remus acordado, andaram até a sua cama enquanto eu enfiava o rosto num livro qualquer para esconder meu rosto purpura.

– Aluado! Está melhor, cara? – James perguntou risonho, Remus tirou seus olhos de mim e acenou com a cabeça.

– Hãm... Neve, porque está lendo sobre plantas de cabeça para baixo? – Perguntou Pedro confuso, arregalei os olhos e sorri envergonhada virando o livro novamente.

– Estava observando a imagem. – Dei de ombros fechando o livro num baque seco para que não me desmentissem, sorri para eles e Sirius me estendeu algo resmungando. Arqueei uma sobrancelha e os meninos riram.

– Emmeline Vance deu o maior fora de todos em Sirius. – Riu James e eu apenas rolei os olhos.

– Sinceramente, o que tem demais nela que vocês ficam loucos para chama-la para sair? – Perguntei rolando os olhos irritada ao lembrar que já ouvi Remus dizendo que se tivesse coragem, a chamaria para ir com ele para Hogsmeade.

– Primeiro, ela é gostosa. – Sirius começou levantando um dedo.

– Segundo, ela é engraçada. – James disse se jogando em sua cama bagunçada, Sirius levantou mais um dedo.

– Terceiro, ela é legal e carinhosa. – Pedro murmurou procurando algo em sua mochila, bufei quando Sirius levantou mais um dedo.

– Quarto, ela é inteligente e muito bonita. – Remus falou com os olhos baixos e meu coração se apertou, coloquei minha máscara de indiferença mesmo doendo muito saber que Remus estava interessado nela.

– Precisa de mais? – Sirius perguntou e eu dei de ombros abrindo o pacote em silêncio evitando olhar para algum deles, eles voltaram a conversar rindo mas Remus ficou calado enquanto eu comia uma das rosquinhas que Sirius trouxe, perdi o apetite com a informação e deixei as outras para Remus empurrando para seu colo ainda em silêncio. Ele murmurou um agradecimento mas eu apenas peguei novamente um livro qualquer da pilha que eu trouxe, comecei a ler sobre criaturas mágicas sem realmente prestar atenção. A sineta tocou e os meninos se levantaram resmungando e apressados, se despediram de Remus e me deram beijos nas testas.

– Qualquer coisa é só correr para a sala de Adivinhação. – Sirius me mandou uma piscadela e eu acenei com a cabeça olhando o relógio ainda em silêncio, me abaixei puxando a maleta e buscando por novos curativos e por mais poção de adormecimento, os deixei na cama enquanto chutava a maleta de volta para seu lugar, mordi o canto da bochecha enquanto tirava cuidadosamente o lençol de cima do peito de Remus o deixando corado mesmo ainda olhando para o chão.

– Eu preciso ver suas costas... – Murmurei e ele acenou com a cabeça, ao ver que ele estava com dificuldade de se levantar, ofereci minha mão, ele a encarou por alguns segundos e a agarrou meio hesitante, ele se sentou se virando de costas para mim e eu tirei as gazes de modo delicado com medo de lhe machucar. Limpei novamente os cortes o fazendo arquear levemente as costas pela ardência, vendo isso, eu passei mais poção de adormecimento nas partes irritadas e machucadas, esperei alguns segundos e cutuquei o corte. Ao não notar nenhuma reação, eu continuei meu “trabalho”. Cutuquei seu ombro e ele entendeu que já podia se virar, Remus o fez de modo surpreso.

– Você me tocou? – Perguntou confuso e eu sorri fraca de lado.

– Pedro e eu desenvolvemos, por um erro, uma poção que ao encostar na pele a deixa dormente. Então, decidi usar em você para que não sentisse dor. – Dei de ombros repetindo o processo em seu peito e sentindo seus olhos me queimarem, quando acabei, o empurrei para se deitar novamente e lhe cobri dando um rápido beijo em sua testa. Voltei a me sentar em silêncio com o livro no colo e encarando os restos da roupa de Remus, ele continuou me encarando e eu virei meu rosto para ele com um sorrisinho. – Descanse, aproveite que os meninos não estão aqui para bagunçar. – Ele riu baixinho e me estendeu a mão, franzi o cenho sem entender e a segurei, ele ficou virado para mim e com as nossas mãos dadas perto do rosto. Logo ele adormeceu e eu suspirei arrastando silenciosamente a poltrona até ficar encostada na cama.

Pesquei minha varinha e arrumei as vestimentas de Remus decidindo o que o daria de natal esse ano, recostei a cabeça na poltrona e bocejei sentindo o efeito energético passar fazendo o sono e cansaço me atingirem em cheio. Puxei minhas pernas para cima da poltrona e tentei me ajeitar para ao menos ficar um pouco mais confortável, mas não conseguia.

– Deita. – Murmurou Remus levantando o lençol e se arrastando para o outro lado da cama, franzi os lábios e neguei com a cabeça.

– Você está machucado, eu posso piorar a situação. – Falei e além também de ele estar apenas de calças moletons, sim, eu havia trocado sua roupa com um feitiço.

– Não vai não, vem. Ai deve ser desconfortável. – Suspirei cansada e me deitei a uma distância segura para não machuca-lo, ele estralou a língua e me puxou para perto me abraçando, corei e o abracei pela cintura de modo cuidadoso. Os machucados dessa vez haviam sido nas costas, então era só eu não apertar muito já que no peito havia apenas um corte pequeno.

O colar de lobo ficou mais quente contra nossa pele e eu suspirei me aconchegando mais sentindo como aquilo parecia certo, fechei os olhos e senti seus lábios em meus cabelos antes de, finalmente, cochilar.

[...]

– Porque eu sinto que devia me preocupar? – Ouvi uma voz resmungar de fora e abri sonolenta meus olhos encontrando o quarto um pouco escuro, virei o pescoço e vi Sirius de costas para mim apenas de cueca e James resmungando olhando para Remus e eu.

– Não devia, não é como se eles fossem transar no nosso quarto. – Sirius falou rindo deixando James com uma carranca ainda maior, me desvencilhei de Remus de modo silencioso sem atrair atenção dos dois, já que James estava dando atenção a Sirius. Cheguei perto e dei um tapa na bunda de Sirius o fazendo pular assustado. – Arre!

Almofadinhas está certo, não devia. – Ri dando de ombros, Sirius colocou a mão sobre a bunda. – Bela bunda, Sirius. – Falei sorrindo maliciosa o fazendo rolar os olhos bufando.

– Tarada. – Eu e James rimos baixinho enquanto ele se jogava na própria cama.

– Ponha uma roupa, cachorro. – Resmunguei e ele me olhou debochado.

– Vai cuidar do seu paciente, guaxinim. – Abri a boca indignada enquanto ele sorria vitorioso.

– É uma fodendo raposa! – Vociferei, isso só começou porque Dorcas havia perguntado se meu patrono era um guaxinim.

– Tem certeza, guaxinim? – Saboreou James e eu fechei a cara para os dois.

– Calado, veado. – Dessa vez, ele que fechou a cara enquanto eu sorria vitoriosa. – E se não se importam, não que eu ligue, eu irei cuidar de Remus. – E dei as costas voltando a cama do Aluado para checar sua temperatura e machucados, dei sorte de que ele se deitara de barriga para baixo quando saí. Tirei o cobertor de cima de suas costas e suspirei aliviada ao ver que as bandagens ainda estavam em seu lugar e sem resquício de sangue.

Me sentei na cama de Sirius entediada, e por isso, comecei a cutucar as unhas distraída. Os meninos ficam conversando até que eu franzo o cenho sentindo falta de Pedro.

– Onde está Pedro? – Perguntei confusa, os meninos se entreolharam com sorrisos maliciosos e eu arqueei as sobrancelhas.

– Aparentemente, as sonserinas realmente gostam de armários de vassouras. – James cantarolou e eu arreganhei a boca saltando do lugar para a mochila de Sirius, arranquei o mapa do maroto de lá e o abri, murmurando as palavras com a varinha pressionada contra o pergaminho. Comecei a rir ao vê-lo com uma garota do segundo ano, mas meu riso morreu ao ver Whitewood numa sala vazia com Régulo e Severo. Saí correndo sem dar explicações apenas exclamando para ficarem de olho em Remus, corri sem me importar em esbarrar nas pessoas com os olhos pregados na sala. Ofegante, eu parei em frente a porta da sala onde geralmente ocorria o clube de duelos, onde os três atualmente estavam, respirei fundo com o coração quase me saindo pela boca e encostei o ouvido na porta olhando fixamente para o pergaminho.

– ...E os sangue-ruins? Acham que eles merecem tanta magia para eles? Que são melhores do que nós?! – Ouvi a voz do professor e me controlei para não amassar o pergaminho.

Claro que eles não merecem! Nojentos.. – Ouvi a voz falsa de Régulo e sorri ao notar que ele estava mentindo, provavelmente porque não queria que sua família soubesse.

Isso mesmo, acho que devemos cortar o mal pela raiz. – Severo murmurou ácido, mas a acidez era direcionada ao professor. Mas ele sendo estúpido como é, não notou.

É bom saber que há alunos espertos desde jovens. – Orgulhou-se e eu rolei os olhos irritada e apertando a varinha, acho que já estava na hora de ter uma conversinha com ele. – Podem ir. – O nome dos meus dois amigos se moveram para a porta e eu fui para o lado da parede, eles abriram a porta e arregalaram os olhos para mim, sorri orgulhosa os mandando piscadelas e os mesmos suspiraram aliviados. Coloquei um dedo sobre os lábios indicando silêncio e eles saíram fechando a porta, Régulo me deu um beijo na bochecha enquanto Severo me abraçava brevemente.

Vão, está na hora de ter uma conversinha com esse idiota. – Sussurrei e eles acenaram com as cabeças correndo corredor a fora, deixei o pergaminho no bolso de meu short e abri a porta com a varinha na mão sem me importar em bater. Ele se olhou sobre o ombro irritado e se virou completamente ao me ver ali, mudando para uma cara debochada.

– Não lhe ensinaram que deveria bater antes de entrar? – Sorri cínica e fechei a porta atrás de mim lançando um feitiço silenciador. – O que quer, senhorita Potter? Ajuda com algum assunto? – Debochou mas eu apenas andei em passos lentos e calculados em sua direção.

– Deixemos essa idiotice de lado, sim? Irei direto ao ponto, como um maldito comensal conseguiu se tornar professor? – Ele paralisou desmanchando o sorriso debochado trocando para uma face surpresa e assustada.

– O que está insinuando, senhorita Potter? – Perguntou nervoso e eu apenas apontei minha varinha para a manga de suas vestes, rasguei aquela parte da roupa com um feitiço e ele guinchou vendo um risquinho aparecer em sua pele tatuada, ele levantou os olhos de modo assustado para mim.

– Estou insinuando isso, eu já fiquei cara a cara com Voldemort, Whitewood. Considere-se um inseto perto dele e de mim. – Ele urrou indignado por eu falar o “tal nome”. – Mas sou uma pessoa legal, te darei três opções. Primeira, você saí do castelo e do cargo até final do ano de boa, Segunda, eu te forço a sair no final das férias e terceiro, você duela comigo. Se eu ganhar, você me conta o que sabe e vai embora até depois dos testes. – Ele arqueou uma sobrancelha debochado.

– E o que eu ganho quando eu ganhar? – Perguntou desdenhoso e eu me controlei para não manda-lo se foder.

– Eu faço o que você quiser e te deixo em paz. – Whitewood sorriu malicioso olhando para meu corpo de modo desejoso e eu senti a bile subir pela minha garganta.

Nojento.

Grotesco.

Escroto.

Filha da puta...

­- Tudo o que eu quiser? – Perguntou passando a língua pelos lábios e arrumando a calça de modo que sua ereção ficasse em relevo. Quase o matei ali mesmo, o que ele já não havia feito com crianças?

– Tudo o que quiser. – Rosnei entredentes vendo vermelho, não demorou muito e Riddle apareceu confuso em um canto da sala, ele olhou a cena de modo frio enquanto eu tentava me controlar para literalmente não deixar a maldição imperdoável explodir por entre meus lábios.

– Saiba que se perder irá se divertir bem mais. – Fiz cara de nojo enquanto ele não podia ter uma cara mais maliciosa e sombria, segurei um “vá se foder” e com um aceno de varinha, fiz todas as cadeiras voarem para os cantos de modo violento. Fomos para o meio da sala e fizemos uma reverencia dando três passos e nos virando, ele berrou uma maldição enquanto eu bloqueei e devolvi vociferando.

Diffindo! – Um corte profundo apareceu em seu ombro, cortando a roupa e sua carne, o fazendo sangrar. Eu podia acabar o duelo ali mesmo, mas eu queria fazê-lo sofrer, eu desejava aquilo. Whitewood berrou apertando o ombro surpreso e eu sorri fria.

– Sua.. – Não o deixei terminar logo o estuporando com brutalidade, ele voou batendo as costas de modo doloroso no chão, Riddle bateu palmas, que foram veemente ignoradas, e eu sibilei fria.

– Levante, ainda não acabei com você. – Ele arfou se levantando cambaleante.

Crucio! – Chiou deixando de encenação e eu bloqueei a maldição a fazendo ricochetear e bater nele, o mesmo berrou por um segundo caindo de joelhos.

– Ah, você gosta de maldições? – Rosnei puta de raiva, ele se levantou novamente e ficamos nesse vai e vem, ele já tinha mais alguns poucos hematomas pelo corpo enquanto eu nem soada estava.

Puta, porque não desiste logo para fodermos? – Vociferou tentando me irritar, e não é que conseguiu?

Rosnei de raiva e lhe lancei um Sectumsempra, ele arfou caindo de joelhos sangrando muito, claro que eu não havia falado o feitiço ou Riddle o pegaria, ele estava quieto em um canto da sala apenas assistindo e estudando meu modo de duelar. Sorri tão macabra que ele arfou e caiu deitado ofegando de dor, me aproximei e me ajoelhei ao seu lado.

– Você vai embora, se eu ver a sua cara novamente, ou ouvir que você “fodeu” com alguém tão nova quanto eu, juro por Deus, Merlin ou foda-se no que acredita. Eu juro que te mato. – Rosnei lentamente e baixinho, ele ofegou acenando com a cabeça e eu sorri de lado debochada murmurando o contrafeitiço. Riddle estaria boquiaberto se não fosse Voldemort, mas ele apenas encarava enojado seu comensal. Quando acabei, me levantei chutando sua varinha para longe. – Você perdeu, vá embora se não for, nosso próximo encontro vai ser bem pior. – Dei minhas costas e olhei para Riddle lhe mandando uma piscadela antes de fechar minha mente e sair da sala saltitando.

Quando voltei, Remus estava sentado comendo chocolate e lendo um livro enquanto os meninos bebiam cerveja amanteigada, discutindo sobre quem iriam convidar para Hogsmeade nesse final de semana.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!