Another Hermione escrita por Mrs Rainbow


Capítulo 22
22 - Nunca dê o fora em uma garota na aula de feitiços.


Notas iniciais do capítulo

MINHA GENTE TO CORRENDO RISCO AQUI, ENTÃO TOMA ESSE CAPÍTULO, SE EU NÃO RESPONDI O COMENTÁRIO DE ALGUÉM ME PERDOEM, NÃO TIVE TEMPO DE RESPONDER TODOS JÁ QUE FORAM MUITOS! MAS PROMETO RESPONDER ASSIM QUE POSSÍVEL!

Esse talvez seja o último capítulo de hoje! Se eu conseguir... Bem, já sabem! :D
PS: Não revisei o capítulo direitinho, então se tiver algum erro, perdoem-me e relevem, se puderem. E me avisem, também!

Espero que gostem do capítulo!



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Duas semanas haviam se passado desde aquele incidente com Lúcio e agora os futuros comensais quase se curvavam ao me ver passar, não por orgulho ou admiração, Merlin, não. Por medo!

Foi a primeira vez que eu tive um ataque de fúria e isso me deixou uma letargia de ficar só na paz e amor... Isso até James ganhar uma detenção no dia do jogo contra corvinal.

Eu quase os dei uns belos tabefes junto com o resto do time, ele ficou junto com Sirius, aparentemente, os monitores descobriram depois de investigar com os elfos domésticos da cozinha que Sirius e James haviam passado por lá mentindo dizendo que os sonserinos amavam bosta de dragão para jantar.

Oh, sim. Devo admitir que eu quase me mijei de tanto rir ao ver Narcisa cair do banco guinchando de nojo junto com metade da mesa da sonserina. Merlin, até mesmo Dumbledore chorou de tanto rir escondendo o rosto na barba.

Eu estava no momento olhando para a nuca de Remus e mexendo em seus cabelos, parecia mais interessante que prestar atenção em feitiços que eu já conhecia.

– Mione, olha só. Eu vou dar um fora na Skeeter. – Murmurou Sirius e eu me sobressaltei segurando a mão em que ele ia jogar a bolinha de papel de modo afobado, ele me encarou com o cenho franzido e eu neguei com a cabeça de modo desesperado. Ele abaixou o braço e chegou perto enquanto eu murmurava.

– Um lição de vida, nunca dê um fora em uma garota na aula de feitiços. – Falei assombrada lembrando do episódio em que James deu um belo de um “não” em Trelawney, ela vivia atrás dele quase o obrigando a lhe beijar, mas naquele dia... Merlin, até tremo ao lembrar o que a sonserina fez com meu irmão.

– Porque? – Perguntou confuso e eu ri baixinho.

– Lembra do lance do pavão com chifres? – Sirius arregalou os olhos e jogou o papel na bolsa de modo desesperado.

– Acho que consigo esperar até o final da aula.

– Garoto espero. – Sussurrei e Flitwick chamou a atenção com a voz esganiçada.

– Senhor Black, senhorita Potter, já que estão conversando, creio que já consigam lançar perfeitamente um Everto Statum. – Falou irritado e eu troquei um olhar convencido com Sirius, claro que já sabíamos. Sirius era talvez depois de mim o melhor aluno em feitiços.

– Sim, sabemos professor. – Bocejou Sirius e eu sorri de lado, todos viraram para nós incrédulos. Ele apenas começara e ensinar agora esse feitiço, na verdade, nem sei porque o estamos aprendendo aqui já que serve para jogar a vítima para trás e a fazer dar cambalhotas.

Ele ficou vermelho de tão irritado e eu murmurei para Sirius.

– Alguém está de TPM... – Remus prendeu a risada junto com James, Sirius e Pedro.

– Então se já sabem, não se importariam de vir até aqui na frente de todos para demonstrar, não é? – Caçoou e eu e Sirius demos de ombro nos levantando de modo preguiçoso, fomos para frente de todos sobre os cochichos debochados dos sonserinos e de alguns grifinórios que ainda insistiam em nos subestimar.

– E em quem lançamos? – Perguntou Sirius zombando mais ainda do professor, Merlin, ele era muito abusado.

– Ora, um no outro, é claro. – Falou sorrindo desdenhoso e eu olhei para minhas pernas. Eu estava de saia.

– Ninguém vai lançar um feitiço desses na minha irmã! Ela está de saia! – James se intrometeu e o professor me olhou dando de ombros.

– Então não se importaria de que o senhor Black e a senhorita Potter lançassem os feitiços em você, se importaria? Não? Ótimo, para frente. – Ordenou bufando e eu e Sirius rimos quando James veio resmungando e se lamentando, ele ficou na nossa frente e Sirius fez um sinal para que eu fosse primeiro.

– As damas na frente. – Debochou e eu ri baixinho.

– Que cavalheiro. – Ele riu e eu limpei a garganta pegando minha varinha e apontando para James. – Everto Statum! – James foi para trás dando cambalhotas e o professor se engasgou junto com alguns da turma, James voltou risonho.

– Faz de novo! – Eu gargalhei junto com Sirius e o mesmo repetiu o feitiço fazendo James dar cambalhotas. O professor nos encarava envergonhado.

– Bem... Acho que podem voltar aos seus lugares... 20 pontos para grifinória. – Eu e Sirius sorrimos e batemos as mãos em cumplicidade, James riu e voltou ao seu lugar de um lado de Sirius enquanto eu ia para o outro. Na nossa frente, Rabicho – agora mais magro e ganhando atenção das garotas – quase cochilava na mesa sobre os livros, ele não era tão bom assim com o lance da animagia e por isso o cansava mais, além de que ele acordava muito cedo para correr pelo jardim de hogwarts. E olha que nem é ele que mais se esforça!

James jogava papeis em Severo, que estava ao lado de Lily a algumas mesas a frente, e o mesmo rosnava apertando o lado da mesa.

– Deixe-o, James. – Ameacei e ele riu junto com Sirius, que só por causa disso, começou a jogar papeis também. Pisei no pé de Sirius e dei um tapa na nuca de James os fazendo resmungar e pararem, Severo olhou sobre o ombro agradecido e eu apenas lhe dei uma piscadela.

– Você ajuda muito o ranhoso. – Resmungou Sirius e eu rolei os olhos.

– Vocês que as vezes são muito chatos. – Retruquei e eles bufaram encostando as bochechas nas palmas das mão, Sirius ficou com o olhar cravado em uma sonserina bonita qualquer e James ficou com o olhar pregado em Lily.

Me curvei sobre a mesa encostando o rosto no meu braço encarando o arranhão na nuca de Remus, o tracei com o dedo e Aluado se sobressaltou se arrepiando, ri baixinho e ele se contorceu com meu carinhO em sua nuca.

– Neve, você quer dar Aluado uma ereção no meio da aula? – Murmurou Sirius sem me olhar e eu tirei a mão abruptamente vendo a nuca de Remus ficar vermelha junto com suas orelhas. – Imaginei que não. – Eu ri baixinho e voltei a acariciar os cabelos de Remus, ele praticamente ronronou e se encostou na cadeira escorregando para que eu pudesse continuar o carinho.

Sirius riu pelo nariz e eu arqueei uma sobrancelha para ele, o mesmo negou com a cabeça e acenou sorrindo de lado sedutor para uma sonserina que havia olhado sobre o ombro para ele, eu ri baixinho continuando o carinho.

– Achou sua próxima presa, seu cafajeste? – Ele então sorriu ainda mais de lado e deixou de olhar falando comigo, era uma de suas táticas, ele dava a garota um gostinho do que é ser paquerada e então parava e continuava sendo sedutor sabendo que a garota agora lhe observava.

– Não é culpa minha se você resolveu namorar, você podia ter tudo isso aqui para você quantas vezes quisesse. – Falou brincando e eu coloquei uma mão na boca para não rir, Remus se mexeu estranho e eu continuei o carinho enfurnando minha mão em seus cabelos.

– Ah, sim. Se eu estivesse solteira, iria usar e abusar de você. – Brinquei de volta e Remus se desencostou e se curvou sobre a própria mesa não me dando mais chance de mexer em seu cabelo. Arqueei uma sobrancelha junto com Sirius e demos de ombro, ele pegou uma pena e um pedaço de pergaminho, deitei sobre meu braço e li o que estava escrevendo.

Armários de vassouras são bem aconchegantes, sabia?

Eu ri negando com a cabeça e ele me deu uma piscadela esperando a tinta secar, ele amassou o papel e mirou na sonserina, assim que o professor virou para o quadro negro, Sirius jogou o papelzinho na mesa da sonserina. Ela olhou sobre o ombro para ele e o mesmo sorriu malicioso de lado a fazendo corar, ela abriu o papel e vi suas orelhas ganharem uma coloração muito avermelhada.

– Tá na minha. – Murmurou e eu ri pelo nariz, ela escreveu algo em um pedaço de pergaminho e levitou o papel, Sirius pegou no alto e James deu uma espiada rindo.

Não, eu não sabia. Quer me dar uma amostra?

Eu coloquei a mão na boca querendo gargalhar, e fiquei rindo silenciosamente sem fôlego, escondi meu rosto nos braços e respirei fundo tentando parar de rir. Espiei e vi Sirius com um sorriso tão malicioso que chegava a ser indecente, ele escreveu algo no papel e levitou até a mesa da sonserina. Ela leu e acenou com a cabeça mais vermelha que nunca.

– Parece que o almofadinhas vai ter um encontro com uma cobra. – Murmurou James e Pedro olhou sobre o ombro de modo preguiçoso encarando o sorriso de Sirius, ele deu de ombros e voltou a dormir resmungando.

– Quando ele não tem? – Nós rimos e continuamos a “prestar atenção” nas aulas, na verdade, cada um fazia algo. Eu ficava encarando o nada pensando na taça e na Nagini, não sei se ele já havia lhe feito de Horcrux, creio que não já que não o vi com ela em momento algum. Mas a taça... Eu simplesmente não sei onde está, creio que já deve estar no banco dos Lestrange. Mas como eu iria pegar? Eu não podia simplesmente aparecer lá sem a chave e como Bellatrix como da última vez, ela era uma procurada, duvido que saia andando feliz e saltitante pelas ruas.

Mas espera... Era o banco dos Lestrange... Rabastan!

Me sobressaltei na cadeira em um pulo fazendo um barulho horrível, alguns viraram para mim assustados como o professor e eu sorri envergonhada.

– Pensei ter visto uma tarântula. – Algumas meninas gritaram subindo nas cadeiras enquanto alguns meninos apenas levantavam os pés, o professor tentou pôr ordem na sala, mas assim que ele iria gritar, a sineta tocou e as meninas correram para fora se atropelando. Sirius me olhou debochado, ele sabe que não havia tarântula alguma, Marlene riu passando um braço por meu ombro enquanto Lily ia na frente com Severo conversando animadamente.

Dorcas conversava com Alice atrás de mim falando algo sobre Frank, Kath estava saindo com Trelawney e Skeeter. Sim, minha antiga professora de adivinhação e a cobra nojenta da Rita Skeeter, agora sabíamos de onde tinha tirado a “vadiazisse”, como Dorcas bem definiu.

– Jay, como está indo sabendo que o time possa perder sem você no jogo importante contra corvinal? – Perguntou Lene e eu ri negando com a cabeça.

– Bem, acho que eles vão conseguir ganhar, a Neve vai derrubar aqueles metidos a sabe-tudo das vassouras. – Falou e eu dei de ombros concordando.

– Irei mesmo. – Ri e os meninos me seguiram.

– Ei, Ranhoso! Já lavou os cabelos esse ano? – Caçoou Sirius e eu suspirei, eu ia manda-lo calar a boca quando Severo lhe azarou rapidamente, ele criou furúnculos no rosto e James estacou no lugar irritado, Sirius cobriu o rosto com as mãos gemendo de dor e eu olhei irritada para Severo, porra espera ele puxar a varinha primeiro! Lily puxou Severo correndo e James gritou.

– Covarde! – Eu puxei Sirius até um atalho com os meninos me seguindo, parei no meio da passagem para Hogsmeade e puxei minha varinha lhe livrando dos furúnculos dolorosos, ele suspirou aliviando ao passar a mão no rosto e não sentir nada e eu andei de um lado para o outro irritada.

– Ei! Acalma-se ai, Neve. – Ralhou Remus e eu respirei fundo. – Eu acho muito bem feito, ele estava quieto no canto dele.

– O que? – Gritamos nós quatro em uníssono, ele arqueou uma sobrancelha.

– Está bem que Sirius estava errado em zombar dele sem o mesmo ter feito nada, mas droga! Tenha peito o suficiente para deixa-lo puxar a varinha e não sair correndo! – Resmunguei, eles sabiam como eu era com esse lance de covardia e de não dar ao oponente uma chance.

Respiramos fundo e eu olhei para o final da passagem, ela dava para um beco que passaria defronte ao cabeça de javali, sorri maliciosa.

– Uh oh, Hermione teve uma ideia. – Murmurou Sirius e eu ri me virando para eles.

– Quem quer visitar Hogsmeade? – Perguntei, as aulas do dia já haviam acabado mesmo, eles se entreolharam e sorriram animados, eu sempre os impedia de irem para Hogsmeade para não serem pegos, mas hoje queria relaxar e beber Whisky de fogo para comemorar que eu havia achado um jeito de pegar a taça.

– Vamos! – Exclamaram em uníssono e eu puxei a varinha diminuindo nossas mochilas, as colocamos nos bolsos e eu soltei o cabelos afrouxando a gravata, Remus seguiu meus movimentos e eu arqueei uma sobrancelha para ele, o mesmo corou e tirou a gravata a enfiando no bolso na calça, James arrepiou mais a parte de trás de seus cabelos enquanto Sirius arrumava os cabelos, que já quase lhe batiam no queixo, eu ri e Sirius encarou James.

– Anda logo, veado. – James fechou a cara, eu estive presente para presenciar isso, oh Merlin!

– Não é um veado! É um cervo, seu cachorro! – Nós explodimos em risada enquanto James desamarrava a gravata resmungando e a deixava aberta e pendurada na nuca. Começamos a andar, foram quinze minutos de falação animada e boba.

– Mas unicórnios não merecem nossa confiança! – Exclamei indignada.

– Não mesmo. – Concordou Pedro e eu sorri para ele.

– E porque não? – Perguntou Sirius rindo.

– Imagina só! Eles são todos bonitinhos e fofos assim, mas quando você chega perto, bam, eles te furam com o chifre! Já pensou nisso?! – Perguntei e eles olharam para o alto pensativos. – Exato. – Ri e eles me seguiram, ficamos quietos e saímos para o beco silenciosos, assim que chegamos a rua parcialmente clara, por ser de tarde, rimos baixinho e fomos para o três vassouras, eles queriam entrar no cabeça de Javali, mas é claro que eu neguei e os levei a melhor taverna.

Entramos na taverna quentinha e eles sorriram indo se sentarem na bancada, tenho certeza que ninguém iria falar que erámos no segundo ano, já que os meninos eram altos e um tanto musculosos enquanto eu tinha curvas demais para alguém de treze anos.

– Ora, ora. O que temos aqui? – Perguntou Madame Rosmerta e os meninos ficaram boquiabertos encarando seu decote. – O que irão querer, jovens?

– Sua mão em casamento. – Balbuciou James e ela riu sedutora enquanto eu rolava os olhos para sua cantada besta.

– Estou lisonjeada, mas vamos esperar alguns bons anos, sim? – Riu e ele suspirou apaixonado se curvando no balcão, eu ri junto com ela.

– Fechem a boca ou então a baba cai. – Falei e eles fecharam as bocas, Pedro e Remus coraram enquanto Sirius e James sorriam para a mulher.

– Então, o que irão querer? – Cada um pediu o seu e os meninos me encararam surpresos por eu querer Whisky de fogo, e claro que a Madame Rosmerta sendo quem é, não ligou nem um pouco e trouxe minha caneca, Sirius me acompanhou enquanto James bebia hidromel e Pedro e Remus cerveja amanteigada, eu tinha alguns bons galeões na bolsinha de contas dentro do bolso da saia.

Nós fomos para uma mesa afastada e começamos a conversar e a beber, eu fui sentindo a letargia da bebida queimar meus neurônios e me deixar embasbacada.

– C-concordo com Almofadinhas, Whisky de fogo devia ser livre para todo mundo! – Solucei terminando de beber minha quarta caneca, Sirius já estava cambaleante, mas aparentemente, eu tinha muita resistência para álcool.

– Nossa, Mione. Nunca achei que você ia aguentar isso tudo. – Remus falou e eu o olhei sonolenta.

– Aguentar? Pffft, por favor. Eu posso beber mais uns quatr... – E desmaiei na mesa dormindo.

James Potter

Encarei a minha irmã dormindo em cima da mesa com o copo de Hidromel no caminho da boca.

– Bem... Ela até que é bem resistente. – Riu Pedro cutucando sua bochecha, Remus e eu o seguimos rindo enquanto Sirius encarava com os olhos apertados Madame Rosmerta.

– Será que eu tenho chance com ela? – Perguntou embargado e nós rimos negando com a cabeça, tirei a bolsinha de contas do bolso de Hermione e deixei o dinheiro na mesa.

– Almofadinhas, ei! – Chamei a atenção dele e o mesmo me olhou lerdo.

– Que foi, veado? – Embargou-se e eu respirei fundo repetindo em minha cabeça como um mantra, Ele está bêbado, não é culpa dele, ele está bêbado.

­– Vamos embora. – Falei e ele choramingou se agarrando na caneca vazia, ele havia bebido apenas duas enquanto Mione bebeu quatro, nem eu sabia que Hermione tinha tanta tolerância. Rolei os olhos e o levantei com a ajuda de Pedro. – Aluado, você leva a Hermione. Tem a força de um lobisomem. – Zombei brincando e ele rolou os olhos se levantando, ele passou um braço por suas pernas enquanto com o outro segurava em suas costas de modo cuidadoso, ele a levantou e ela se agarrou em seu pescoço fazendo muxoxo e enfiando o rosto em seu pescoço. Acenamos para Madame Rosmerta, minha futura noiva, e saímos rindo.

Remus foi na frente com Mione, ele a olhava de modo atencioso, eu preferiria mil vezes que ela namorasse Remus, um cara que vira uma fera perigosa toda lua cheia, ao Lestrange.

Ele é simplesmente cafajeste demais, mesmo eu sabendo que ele é fiel a Mione, não confio nas suas intenções, eu sentia que ele iria lhe magoar, nos meus ossos, eu sentia.

Já era tarde o suficiente para ter pouca gente nos corredores.

– James, o mapa tá no meu bolso de trás. – Murmurou Remus parando, eu franzi a cara e Hermione acordou brevemente para balbuciar.

– Eu pego! Uma chance de pegar na bunda do Remus? Quem perderia? – Nós rimos enquanto ela voltava a dormir e Aluado corava rolando os olhos, peguei o mapa com cuidado e o abri.

– Juro solenemente não fazer nada de bom. – Apareceram as apresentações e eu vi que poderíamos pegar o atalho que não havia ninguém. Fomos por ele e entramos em Hogwarts atentos no mapa vendo se alguém iria aparecer, observando o mapa eu parei abruptamente.

– Que foi? – Perguntou Remus tentando se concentrar e não rir, Hermione começou a morder seu pescoço e mexer em seus cabelos, Merlin, minha irmã bêbada é muito atirada.

– Evans... Está... Sozinha... Num armário de vassouras... Com Diggory. – Rosnei com a mão tremendo.

– Certo, nós pregamos uma peça nele amanhã. Mas agora que tal levarmos Mione para nosso quarto? – Perguntou tentando fugir das mordidas de Neve.

– Porque, Aluado? Você é gay e não tá aguentando a Neve? – Perguntou embargado Sirius, Remus rolou os olhos irritado. – Tem vezes que eu duvido da sua sexualidade. – Mione riu jogando a cabeça para trás.

– Vamos logo, Pontas. – Resmungou Aluado e eu continuei a andar prestando atenção nos nomes, era um ultraje que ela não aceitasse nem me dar um abraço enquanto se agarrava com Diggory! Um Lufano! L-U-F-A-N-O.

Qual era o problema daquela garota?

Resmungando entramos no salão comunal, não havia ninguém, então aproveitamos e subimos para o nosso quarto levando Hermione junto. Frank não falaria nada já que conhecia nossas louquices e provavelmente apenas rirá, mas as meninas... Uh, elas acabariam com nossa raça.

Entramos no nosso quarto e Remus deixou Hermione em sua cama, que era a única arrumada, enquanto eu e Pedro levávamos Almofadinhas para o banheiro, iriamos jogá-lo debaixo do chuveiro para acordar.

Hermione! – Guinchou Remus do quarto e eu e Pedro nos entreolhamos e largamos Sirius sentado reclamando de frio debaixo do chuveiro, corremos para o quarto e Pedro guinchou virando de costas junto com Remus.

Hermione estava apenas com a blusa de botões branca, calcinha e meias, ela ria da reação dos meninos.

Hermione Dorea Potter! – Ralhei histérico e ela sorriu para mim abobalhada.

– Que foi, veado? – Respirei fundo novamente e ela riu se enfiando debaixo das cobertas de Remus.

– Ela se cobriu, podem virar. – Murmurei passando a mão na testa, voltei ao banheiro e tirei Sirius mais desperto e sóbrio de lá. O sequei com um feitiço e ele suspirou andando sozinho.

– Eu amo Whisky de fogo. – Riu sóbrio, eu neguei com a cabeça e quando voltei para o quarto com Sirius e o mesmo começou a rir ao ver a cena. Hermione puxara Remus para a cama e o abraçara enroscando as pernas em sua cintura enquanto o mesmo estava tenso deitado tentando não encostar em Hermione. Mas era meio difícil já que Hermione até parecia um visgo do Diabo, quanto mais Remus ficava tenso e se mexia, mais Mione o apertava.

– Alguém tira ela de mim, por favor? – Suplicou e Sirius negou com a cabeça.

– Eu troco de lugar com você, se quiser. – Falou e eu e Remus fechamos a cara enquanto Pedro ria, Frank não estava no quarto, devia estar por aí se agarrando com Alice.

– Deixa para lá. – Ele virou de lado e cobriu mais Hermione até o pescoço, ela se encolheu mais nele e eu ri imaginando como ela ficaria com ressaca para escutar o prof. Binns. Coloquei a calça do pijama e me joguei na cama me enfurnando nos lençóis tentando não pensar que Diggory estava nesse momento beijando a boca de Lílian, mas eu não me importo! Só fiquei puto porquê... Eu sou eu! E ela ainda assim vai para Amos, porque claro, eu sou mil vezes melhor que aquele lufano estúpido e sem graça.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!