Academia Shadowhunter escrita por Cat Valdez


Capítulo 6
O grupo brilhante... Ou não


Notas iniciais do capítulo

Ayo, ladies and gentlemen! Aqui é a Lady Elena!
Desculpe pela demora. Eu estive ocupada com a escola e o meu computador tá com uns probleminhas, mas estou aqui.
Enjoy it! :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/646246/chapter/6

Elena

Aqui vai uma coisa:

Eu não esperava ser sequestrada.

Mas é claro que eu, com essa minha linda sorte (sinta a ironia), tive que ser.

Quando acordei, eu não me lembrava de muita coisa, só que eu estava na festa do Magnus e fui ao banheiro. Lá, quando ainda estava escuro, eu vi alguma coisa como uma frigideira me acertar na cara. Depois, alguma coisa me acertou na nuca e eu desmaiei de vez.

Sério. Tinha certeza de que fora uma frigideira. E eu ia bater com ela de volta no meu raptor.

Agora, naquela escuridão, eu só me perguntava: Raziel, o que eu te fiz? [N/Raziel: Você também? Agora tá todo mundo contra mim?] Nossa, quanto stress. [N/Raziel: Fala isso de novo que eu bato as mãos e você vira poeira, ok?] Desculpa. Não tá mais aqui quem falou.

O quarto, pelo o que conseguia ver (e se aquilo pudesse ser chamado de quarto) era pequeno. Com apenas uma porta, uma janela, que estava fechada por madeira, e uma cama.

Mencionei que eu estava amarrada nela? Não? Ah, então aqui vai: eu estava amarrada na cama.

De repente, a porta do canto se abriu e algo entrou. Era uma menina baixa e bem pálida. A boca dela estava vermelha com alguma coisa. Demorei pra assimilar, mas percebi que era sangue.

— Você é uma vampira. – observei.

E quase me bati. Pelo Anjo, por qual razão eu fui ser óbvia?

— Não me diga. – a menina revirou os olhos.

Como ela não me falou o nome e eu nem quis perguntar, iria chamá-la de Joana Maria Rosa dos Ramos. Joana, para ser mais específica.

— Por que eu to aqui? – me remexi na cama, percebendo que os nós das cordas eram bem fracos.

Humpf. Amadores. Parece que algum vampiro ia ser demitido por não dar tão bem os nós...

— Bem, o líder do meu clã quer...

— Não me diga que ele quer uma esposa!

Tudo o que eu menos precisava era me casar aos dezesseis anos com um vampiro. Não, obrigada, eu dispenso.

— Não.

— Ah. Sendo assim, continue.

A verdade era que eu já poderia ter me soltado e acabado com ela, mas a) se ela fosse mais rápida, podia me matar e b) eu estava muito curiosa. Ia esperar para me soltar depois que ela fosse embora.

— Ele quer alguém para ser uma reserva de sangue por um bom tempo.

— Então quer dizer que eu vou virar um tipo de Subjugada?

— Basicamente. – Joana deu de ombros.

— Por que eu? – fiz uma voz dramática, pondo em prática meus dons artísticos. – Por que uma Caçadora de Sombras como eu e não uma mundana?

— Porque a gente já 'tava na festa do Magnus.

Eu revirei os olhos. A Joana era bem burrinha. Além de não me responder corretamente, ela 'tava me contando o plano deles. Que mané.

— Tá, mas por que eu? Por que não outro ser?

— Porque nós não gostamos muito dos Caçadores, ué. E também você era a mais desprotegida de todos. O diretor de sua amada academia...

Ah, boa. Amada. Rindo com isso até 20 anos depois.

— ... É experiente e seus amigos estavam no meio da pista de dança.

— E?

— E que ia gerar fuzuê e o Magnus nunca mais ia nos chamar para as festas dele.

— Agora ele não vai chamar mesmo! Eu sou a BFF dele!

— Ah, tá. Aham. – ela fingiu rir. – Agora mofe aí enquanto o dia chega. Temos que dormir.

E assim Joana Maria Rosa dos Ramos se foi. Repito: aquela era a vampira mais burra que eu já conheci. Ela me contou tudo o que eu queria. E que o dia já estava chegando.

Comecei a me desprender das cordas e em sete minutos já estava solta. Apalpei minhas costas e minha cintura em busca de uma arma sequer. Lembrei que, já que eu ia ao banheiro, deixei com Isadora as minhas armas, já que ninguém espera ser sequestrado NO BANHEIRO!

Bufei e me encaminhei até a porta. Empurrei-a e puxei-a: nada de abrir. Talvez Joana fosse um pouco mais inteligente do que aparentava.

Sem mais opções, eu chutei a porta. Que se abriu. Yeeeep! Como era bom ter um treinamento e ser forte!

Saí daquele cubículo e comecei a andar pelo corredor. Ele estava iluminado por apenas algumas luzes fracas, o que deixava aquilo meio macabro. Mas, HA! Uma coisa esses idiotas não tiraram de mim: minha estela. Então, me Marquei com as Marcas de agilidade, força, velocidade e invisibilidade.

Eu só podia esperar que eles tivessem notado meu sumiço e estivessem me procurando.

Eu ia achar a saída para aquilo. Não devia ser tão difícil.

***

Ok, eu estava perdida.

Não conseguia achar a droga da saída. Que Inferno! E de vez em quando, eu via uns daqueles projetos de Lilith e me escondia, por precação, mesmo com Marca de invisibilidade.

Até que eu abri uma porta. Uma porta bem errada. Uma que eu não deveria ter aberto. Porque eu achava que quase todos os vampiros do clã (que não era muito grande) estavam lá. E, bem no centro, tinha um trono. E quem estava lá era possivelmente o chefe do clã.

E provavelmente a minha Marca tinha se esvaído, já que eu senti os olhos deles em mim.

— Opa... – eu falei enquanto alguns se aproximaram. – Aqui não é o banheiro feminino? Nossa, porta errada! Vou procurar o banheiro em... Outro continente.

Eu virei de costas e corri o mais rápido que pude. Mas é claro que eu, mesmo com as minhas Marcas, não fui mais rápida do que os vampiros. Eles me alcançaram bem rápido e tentaram me pegar.

Eu bati na boa parte deles, mas os dois últimos me seguraram e um deles ameaçou me morder. E, sinceramente, eu não queria virar vampira. Então os acompanhei até a sala principal.

— Bem-vinda, Caçadora. – disse o chefe do clã. – Eu sou o Phillon.

Se os vampiros não estivessem me segurando, eu ia me dobrar de tanto rir. Fala sério! Que tipo de nome temível era aquele?

Assim que os vampiros se afastaram de mim, eu ri. E cogitei a ideia de fugir de novo. Mas deixei para lá. A porta, já fechada, estava sendo vigiada por vários vampiros.

— Oi, Phillon. – me recompus e vi sua carranca. – Escuta, acho que você pegou a pessoa errada...

— Tanto faz, eu só quero me alimentar. – ele deu de ombros. – Estou com fome, então...

— Espera! – gritei.

Minha cabeça maquinou alguma chance de eu conseguir enrolar aquele cara o bastante para que eu pudesse arquitetar um plano para sair dali.

— A gente nem se conhece! – falei rápido. – Você não acha que deveríamos conversar antes de você, sei lá, me deixar sem sangue?

— Não.

— Qual é a sua comida favorita? – ignorei-o.

— Sangue.

— Interessante. – disse. – Qual é o seu tipo favorito?

— O negativo.

Puts. Ferrou. Eu era O negativo.

— Qual é o seu nome do meio?

— Ginger. – ele deu de ombros. – Chega de ladainha! Eu quero me alimentar!

Em momentos como aquele você aprende a prezar sua vida.

E foi também naquele momento que a porta grande se abriu, revelando cinco pessoinhas. Cat, Julie, Isadora, Erick e o amigo de Cat, o Evan, entraram na sala. Todos, menos Cat, estavam com um broche que dizia: "O GRUPO BRILHANTE! PARADO!"

— Somos o grupo brilhante! Paraaaados! – gritou Julie.

Os meninos balançaram a cabeça e Cat deu de ombros.

— Joguei o meu broche fora. – falou ela. – Ou seja, não somos o grupo brilhante.

E, com essa distração, eu abri uma cortina da sala. A luz inundou a sala, destruindo alguns vampiros.

Então, fui abrindo o resto das janelas e destruindo os vampiros. Saímos da sala e deixamos os vampiros daquele clã queimarem. Até que eu vi uma frigideira no chão e a peguei. Observei as opções e taquei na Joana Maria Rosa dos Ramos.

— Como foi que me acharam? – perguntei quando já estávamos do lado de fora. – Aliás, obrigada.

— Lembra daquele marshmallow que você botou na boca mas depois cuspiu porque lembrou que poderia fazer alguma coisa com você? – falou Cat.

— Sim.

— Então, rastreamos você pela sua baba.

— Nojento.

— Eu sei.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Hey! Gostou? Deixe um comentário! Eu juro que não vai te atrapalhar em nada!
A Cat postará o próximo capítulo. Até!
PS: Se quiser conversar, fale comigo no Twitter: _ladyelena (https://twitter.com/_ladyelena)
Um abraço estilo Tyson e beijossssssssss! :*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Academia Shadowhunter" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.