Academia Shadowhunter escrita por Cat Valdez


Capítulo 37
Não aceite sugestões de feiticeiros que são mais estranhos do que feiticeiros normalmente são.


Notas iniciais do capítulo

Olá, estrelinhas! A Terra diz olá! A fic está nos últimos capítulos. Eu sei, eu sei, é triste, mas é necessário. Bem, enjoy.



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CAT

Apesar de tudo, uma coisa eu tinha que admitir: Joey sabia dar uma festa.

O salão estava com uma decoração incrível. Era uma mistura do estilo caçador de sombras tradicional com o estilo jovem mundano que provavelmente só tinha dado tão certo porque ele usou a Enfys. Os alunos pareciam estar se divertindo. Não era tão caótica quanto uma das festas do Magnus, mas também passava longe de uma comemoração mundana comum.

Catherine Nighthunter usando um vestido. Tá aí uma coisa que a gente não vê todo dia.

Dei de ombros.

—Oi Evan. Joey ia me torturar até a morte se eu não usasse.

Evan me ofereceu um copo de... alguma coisa.

—Hã, o que é isso?

Ele deu de ombros enquanto contemplava a bebida.

—Não faço ideia. Mas é realmente muito bom.

Não me parecia muito bom, então recusei.

—Bem, mais pra mim.

Ele virou o copo.

—Cadê o resto?

Evan deu de ombros.

—Por aí.

—Uau. Muito útil.

Ele riu.

—Quer dançar?

Levantei a sobrancelha pra ele.

—Tenho cara de quem dança, Blackthorn?

—Sim. Vamos dançar.

—Não, obrigada.

—Ah, qual é? Eu já te vi dançando. Vem logo.

Revirei os olhos.

—Você não cansa de insistir não?

Ele sorriu.

—Se eu cansasse, não namoraria a garota mais incrível da academia.

—Aaaaaawn, que gay!

—Vem logo!

—Tudo bem. Mas só porque eu sou realmente muito incrível.

Ele revirou os olhos e nós dois fomos dançar. Elena, Erick, Julie, Joey, J-Hope, Isa, Astrid e Thomas foram aparecendo. Joey parecia muito melhor agora que estava na festa e tudo tinha dado certo. Já parecia quase com alguém normal! Quase.

Eu e Elena ainda estávamos procrastinando... digo, pensando sobre o lance de se tornar parabatai.

—Acho que temos que decidir isso logo... - Elena disse em determinado ponto da festa.

—Você tem razão. Amanhã a gente decide.

—Por que não decidir agora?

—Porque estamos no meio de um baile e já tomamos as bebidas estranhas que o Joey encomendou sabe-se lá com quem?

Elena fez uma cara confusa e olhou para o copo em sua mão.

—O que raio é isso? E por que ainda estamos tomando essa coisa?

—Hã... Por que é bom? – respondi.

—Não acha isso meio suspeito?

—Não. Porque o Joey iria encomendar uma bebida suspeita?

—Porque ele tem problemas?

—Você está meio paranoica. É um baile de escola, Lena. Um baile de escola dentro de Idris. Não tem como dar errado.

—Desculpa, mas não é você que costuma ser sequestrada em festas.

—Verdade, melhor eu ficar longe de você. – Falei brincando.

Elena me olhou indignada e colocou a mão no peito de forma teatral.

—Eu não acredito que você está pensando em me abandonar! Depois de tudo que eu fiz por você?

—O que exatamente você fez por mim?

Elena me deu um soco de brincadeira.

Tomei mais um gole da bebida. Minha mente começou a ficar enevoada. Estranho, Joey disse que não tinha arrumado nada alcoólico para o baile. Ordens do diretor.

—Do que nós estávamos falando antes mesmo?

—Sobre as bebidas... Eu acho...

Elena parecia confusa. Eu me sentia confusa. Olhei em volta e vi que praticamente todo mundo estava na mesma situação. Comecei a procurar o Joey. Após muito tempo revirando o salão achei-o largado em um canto.

—Joey!

Ele se virou para mim com uma expressão confusa.

—Cat... A festa está ótima não está?

—Onde você arrumou as bebidas?

Ele abriu um sorriso.

—As bebidas estão ótimas, não estão?

—Aham. Onde você comprou?

—Ah, eu pedi bebidas normais e dei um toque nelas com a Enfys.

Arregalei os olhos.

—O quê? Por quê?

Ele deu de ombros.

—Arcobaleno disse que era uma boa ideia.

Bati a mão na testa.

—E por que, em nome de todos os anjos, você resolveu ouvir o conselho do feiticeiro mais sonso e retardado do universo?

—Ei, do que você está reclamando? As bebidas estão ótimas!

Voltei para o lugar onde Elena estava.

—E aí, o que ele disse?

—Ele disse que o Arcobaleno sugeriu que ele usasse a Enfys na bebida e ele achou uma boa ideia.

—Sempre achei o Joey meio retardado, mas não sabia que a coisa chegava a esse ponto.

—Bom, mas isso não deve ter nenhuma consequência grave, não é?

—Acho que não. De qualquer forma, vamos achar alguma coisa que corte o efeito. Por via das dúvidas.

—Se a Enfys é a varinha do arco-íris, Então temos que achar algo bem gótico para cortar o efeito.

—Tipo?

—Sei lá, não pensei em tudo.

Olhamos em volta.

—Aquele doce ali serve? – Elena perguntou.

Olhei e vi que ela estava apontando um docinho muito gótico.

—É, acho que sim.

Por incrível que pareça aquilo funcionou. Tentamos convencer o resto, mas eles disseram que não tinha nada de errado com a bebida feita pela Enfys e que nós duas éramos paranoicas. Obviamente, eles apanharam, mas depois disso tudo voltou ao normal, exceto pelo fato de que eu e a Lena paramos de beber.

Já tinha passado das cinco da manhã e o baile não estava nem perto de acabar. Ele também tinha se transformado em uma coisa muito parecida com as festas do Magnus. [Magnus: Não ouse comparar um bailinho de escola com as minhas festas!]. Olha no nível em que isso chegou eu diria que foi até pior do que uma festa sua. Os alunos pareciam bêbados. E muitos caçadores de sombras bêbados juntos nunca acaba em coisa boa.

—É, a gente exagerou sobre o efeito das bebidas da Enfys. Acho que era só álcool mesmo. – falei para Elena.

—Pois é. Acho que vou pegar um copo, você quer?

Antes que eu pudesse responder, Isa desmaiou do meu lado. Em seguida, todo mundo começou a desmaiar.

—Mas o que...?

Uma explosão de luz nos cegou temporariamente. Quando voltamos a enxergar, vimos Arcobaleno de pé, com um sorriso maligno.

—Obrigada por aceitarem minha sugestão, crianças!

Arcobaleno começou a mudar. Seu corpo se retorceu e ele se transformou em um demônio.

Elena arregalou os olhos.

—Isso é... impossível!

—Hã, acho que não vou querer aquela bebida.


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Notas finais do capítulo

Deixem comentário. Deixa as autoras felizes.
Beijos de purpurina e até a próxima!



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