Academia Shadowhunter escrita por Cat Valdez


Capítulo 36
Rosquinhas e demônios


Notas iniciais do capítulo

Ayo, ladies and gentlemen! Aqui é a Lady Elena!
Eu sei, eu sei. To atrasada. Desculpe! É que eu estou em semana de provas, então to muito ocupada, e ainda machuquei meu dedo jogando handebol, o que dificultou um pouco as coisas. Mas cá estou!
Eu escrevi pelo celular, então me perdoem por algum erro. Também estou publicando pelo celular e é por isso que a formatação tá assim. Prometo arrumar quando entrar no pc, ok? Sou uma mulher de palavra!
Efim, aqui está o capítulo.
Enjoy it! :)



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Elena

Os fiordes noruegueses eram muito, muito bonitos. E eu poderia apreciar a beleza deles se eu conseguisse parar de pensar em Joey: ele arrancaria a nossa cabeça se chegássemos de mãos vazias.

— Então – começou Julie. –, Acorbaleno, foi aqui que você perdeu? 

Acorbaleno não respondeu. Ao olharmos para ele, ele estava praticamente em outra dimensão. 

— Acorbaleno? 

Silêncio. 

— Acorbalenoooo? 

Nada. 

— ACORBALENO! 

— OI?! – ele gritou, parecendo prestar atenção no mundo. 

— Ah, finalmente. – murmurou Isa. – Obrigada por nos responder, viu? 

— Vi e de nada. 

Todos nós o encaramos. Cat se aproximou dele e deu um tapa em sua cabeça. 

— Para de idiotice antes que eu arranque seus dentes e costure sua boca com eles! 

Ultimamente, Cat estava numa vibe de ameaças as pessoas dizendo que ia arrancar os dentes delas e costurar a boca com eles. Claro que ela nunca fez isso comigo, até porque eu sou uma pessoa diva, linda, maravilhosa e ela me ama.(N/Evan: Ela faz isso, sim, mas você devolve dizendo que vai arrancar as unhas dos dedos dela e botar no nariz!) Viu? Amor! (N/Cat: Realmente, muito, mozona.) Claro, mozona. 

Ah, isso me lembra: eu e Cat ainda não tínhamos decidido se íamos virar Parabatai ou não. Estávamos pensando muito bem, ok? Alguns diziam que estávamos enrolando, mas a gente só pensava muito!

ENFIM! 

— Ahn? – Arcobaleno disse.

Revirei os olhos. 

— Foi aqui que você perdeu? 

— Aham. – Acorbaleno respondeu. 

— Por que você não nos conta a fascinante história de como você perdeu? Talvez possamos conseguir alguma coisa a partir disso. – sugeriu Erick. 

Eu ia dizer que não estava a fim de ouvir a história de um velho chato, mas Acorbaleno começou antes que eu pudesse impedir. 

— Ah, é uma história engraçada... Eu estava voltando da minha caminhada matinal até a loja de rosquinhas...

— Tem loja de rosquinhas aqui? – interrompeu Astrid. – CADÊ?! 

— ... E eu fui abordado pelo dono da loja. Ele me cutucou, eu me virei, ele me empurrou, eu caí, a varinha caiu no rio, ele me deu mais rosquinhas e eu fui embora. Legal, né? 

— Primeiro, é uma estela, não uma varinha. – corrigi. – E segundo, você nem pensou em pegar a Enfys de volta? 

— Eu estava com uma rosquinha. 

— E? 

— Era de chocolate! 

Ok que chocolate podia distrair, mas fala sério! 

— Por que você não mostra onde que fica a tal loja de rosquinhas? – falou Thomas, percebendo que eu ia pular nele. 

— Fica ali, ó. – ele apontou para... 

O nada. Na verdade, tinha uma árvore. E só. 

— Você sabe que aquilo não é uma loja de rosquinhas, não sabe? – questionou Astrid. 

— O quêêê? – Acorbaleno fez uma voz aguda e se aproximou da árvore, batendo no tronco dela. – Ô, Rogeeer!

Ele se afastou enquanto uma fumaça preta saía do tronco. Sinceramente, eu quis bater a minha cabeça numa parede ou em qualquer superfície dura assim que vi aquilo tomar forma e segurar umas coisa brilhante. 

— Isso é um demônio que 'tava te enganando, sua besta! – gritou Cat. 

Tirei meu arco das costas e preparei uma flecha ao passo que Cat sacou suas facas. Os outros também se armaram e Acorbaleno ficou com um ponto de interrogação na testa. Sério, aquele era o feiticeiro mais idiota do universo. 

Eu e Cat pulamos ao mesmo tempo, indo atrás do demônio. Este estalou os dedos e nós caímos enquanto uma parede se erguia atrás da gente. 

Meu arco caiu longe de mim e eu senti zonza, meio grogue. Cat parecia igual. 

— Odeio esses Caçadores de Sombras intrometidos. – bufou o demônio. 

Cat me olhou e devolvi o olhar: sabíamos o que fazer. Eu, como uma pessoa normal, comecei a rastejar até o meu arco enquanto Cat começava a enrolar o demônio. 

— E o que você pretende fazer com a estela? 

— Não é óbvio? Eu pretendo destruí-la para desequilibrar o mundo! – pude ver o brilho de loucura no olhar do demônio. (Aquilo eram olhos?)

Finalmente, peguei o arco e a flecha, que estava ao seu lado. Preparei, ainda no chão, para disparar contra o demônio enquanto Catherine ainda falava ladainhas. 

Antes que eu ou Cat pudéssemos fazer alguma coisa, o demônio explodiu em purpurina. Me cegou e me deixou com a boca cheia de brilho colorido e sangue de demônio, mas bem. Ou quase.

Eu conhecia aquele tipo de explosão, era familiar para mim. Nas novelas, sempre que fazíamos algo idiota, Magnus explodia alguma coisa perto da gente, fazendo com que voasse em nós e/ou nos assustasse.

Limpei rapidamente o rosto, vendo a estela Enfys voar. Corri para impedir que ela caísse no chão, meio zonza pelo o que quer que o demônio tivesse feito e ainda com a cara cheia de líquido preto. Pareceu que Cat teve a mesma ideia, já que ela também correu e nós duas trombamos, caindo no chão. 

A estela, ao invés de cair no chão e começar a destruição do mundo, parou na mão de alguém. 

— Magnus! – exclamou Cat. 

Não sabia dizer se ela estava feliz e aliviada por ele ter pegado a Enfys ou aliviada e preocupada por ele ter pegado a Enfys e estar ali.

— Olá, meninas! – Magnus sorriu, mais simpático do que o habitual. 

Deu medo. 

— Pensei que estivesse com Alec. – observei enquanto levantava e limpava meus joelhos. 

Eu tinha um equilíbrio perfeito; todos os caçadores tinham.

O QUE É QUE AQUELE DEMÔNIO TINHA FEITO?!

— Eu estava, mas voltei mais cedo. – explicou Magnus, encerrando de assunto com um aceno de mão. 

— Ahn... Tá bom. – falei. – Pode nos dar a Enfys agora, muito obrigada. 

Estendi a mão, preparada para pegar a estela, mas Magnus se desviou de mim. Tentei de novo e ele se afastou. Fechei a cara. Cat olhou para mim e se aproximou de Magnus, me olhando como se dissesse "Você está fazendo errado, eu vou conseguir." Ela tentou e HAHAHAHA! Não conseguiu! (N/Cat: É feio rir da desgraça dos outros, ok?) Detalhes, detalhes...

— Ok, que palhaçada é essa? Dá a droga dessa estela pra mim! 

— Não tão rápido... – Magnus sorriu. – Eu salvei vocês, a Enfys e possivelmente o mundo. Não acham que me devem algo? 

— Pela última vez, Magnus Bane, eu não vou pedir pra minha vó te emprestar a fantasia de Carmem Miranda dela de novo! 

— Carmem Miranda? – indagou Cat, que foi ignorada. 

— Não, não é isso! – o feiticeiro bateu o pé, mas logo se recompôs. – Vocês têm um emprego pra aceitar, não tem? 

— Meu Raziel, você não pensa que vai nos chantagear assim, não é? – Catherine riu sem humor.

— Eu não penso, eu sei. 

— Nem mortas que a gente vai deixar você fazer isso. – dessa vez fui eu quem ri. 

— Bem, falem isso por Joey quando voltarem de mãos vazias. Tenho certeza de que ele cai matar vocês... 

— Eu vou pular em cima de você e arrancar essa estela a força! – ameaçou Cat, preparando-se pra saltar. 

— Eu não faria isso se fosse você... – Magnus cantarolou. 

Cat parou, desconfiada, e Magnus prosseguiu vitorioso:

— Não com o que o demônio fez em vocês. 

Ergui minhas sobrancelhas. 

— Você sabe o que ele fez? 

Magnus assentiu com desdém. 

— Uma pequena maldição de falta de equilíbrio nada demais... 

— Quê?! – exclamei, arregalei os olhos. 

— É simples demais, eu posso fazer isso... 

— Então faz! 

— Não sei se deveria... 

— Para de falar frases vagas e ajuda logo! – gritou Cat. 

— Tá bom, tá bom! Mas antes, que tal aceitarem participar da novela? 

— Já dissemos que não! 

— Assim como disseram a mentira de que iam se tornar Parabatai? Aposto que a Sra. Nighthunter ia adorar saber disso, não é? 

Eu e Cat congelamos no lugar e nos encaramos. Depois, fitamos Magnus. 

— Tá, a gente aceita. – falou Cat. – Só desfaz a droga da maldição e nos dê a Enfys! 

Magnus conseguiu sorrir mais do que o gato da Alice. 

— Tá legal! 

Ele estalou os dedos e eu me senti mais leve. Fiquei ereta, já que antes estava curvada, e sacudi os ombros. O Alto Feiticeiro do Brooklyn deu a estela para Cat e sorriu, batendo palmas. A barreira que nos separava de nossos amigos se desfez, revelando-os. 

— Vamos, vamos voltar! – gritei, chamando a atenção de todos. – Joey vai empalar a gente com a lança dele se não entregarmos essa coisa ainda hoje! 

Com murmúrios de concordâncias, seguimos de volta para a Academia. 


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram? Deixem um comentário!
A Cat postará o próximo capítulo em breve.
Até mais!
Um abraço estilo Tyson e beijosssssssssss! :*



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