Academia Shadowhunter escrita por Cat Valdez
Notas iniciais do capítulo
Ayo, ladies and gentlemen! Aqui é a Lady Elena!
Oláááá! Tudo bem?
Não tenho muito o que dizer, então apenas vou deixá-los ler.
Enjoy it! :)
Elena
— O quê?
Julie bateu em minhas costas, tentando me ajudar. Eu tinha acabado de engasgar com o meu suco e estava quase morrendo ali.
— Exatamente. – Cat suspirou pesadamente e colocou uma mecha de cabelo para trás da orelha. – Eu preciso urgentemente de ajuda. Não quero ir pra Toronto!
— Tá, vamos tentar ajudar. – falou Tommy. – Grupo Unicórnio ao resgate!
— A coisa que eu acho mais engraçada é o fato de que a gente já trocou de nome umas zilhões de vezes. – resmunguei, pigarreando em seguida. – Ok, o que a gente pode fazer para convencer a sua mãe a ficar?
Um tempo de silêncio se seguiu pelo cômodo – que era, na verdade, uma sala que tínhamos acesso pelas passagens secretas entre as paredes que eu e Cat havíamos descoberto alguns dias antes – até que a voz de Evan soou, fazendo-nos tomar um pequeno susto.
— Já sei! – gritou ele. – Uma mãe faria de tudo para ver a felicidade dos filhos, certo?
— Já tentei falar que ela estaria destruindo as nossas vidas e não deu certo. – Cat bufou.
— Não, não foi isso que eu quis dizer. – ele deu uma pausa. – O Dan e a Elo podiam se casar!
Os citados estavam na salinha. Ao ouvirem aquilo, arregalaram os olhos e se afastaram um pouco.
— Você bebeu? – acusou Dan.
— O quê? É uma boa ideia, gente!
— Não, não é. – Elo disse. – A gente é muito novo para casar!
— E daí? Romeu e Julieta também eram. – Blackthorn tentou defender sua ideia.
— E acabaram morrendo. – apontou Dan. – A gente não vai se casar.
— Ninguém aqui vai se casar! – exclamou Isa. – Tem que ter outro jeito...
Novamente, silêncio. Porém, este não durou muito tempo.
— O que exatamente sua mãe disse? – perguntou J-Hope.
— Olha, Rosana, el... – começou Cat.
— É J-Hope.
— Tanto faz. Enfim, Rosana, ela disse que Magnus iria gravar uma novela só comigo e que a gente iria para Toronto. Fim de história.
— Já sei! – Erick deu um pulo no chão. – A gente pode convencê-la de fazer outra novela com todo mundo e aqui na academia!
— Esse era o meu plano inicial. – explicou Magnus. – Mas então a sra. Nighthunter chegou e...
— Mas desde quando alguém pode te dizer o que fazer, Magnus? – interrompi-o.
— Bem, quase nunca, mas...
— Então vá até ela e diga que você vai fazer a novela com as suas ideias!
Magnus endireitou os ombros.
— É! Eu vou fazer isso!
Sorri, mas quando olhei para Cat e Dan, percebi que eles balançavam a cabeça negativamente.
— O que foi? – questionei.
— Vocês não conhecem a nossa mãe do jeito que a gente conhece. – começou Dan.
— Ela sempre consegue o que quer. Sempre. – continuou Cat.
— Nighthunters, eu sou um feiticeiro de quase quatrocentos anos. – Magnus exibiu um sorriso brilhante. – Eu consigo tudo o que eu quero. Tenho experiência nisso.
Catherine e Daniel deram de ombros.
— Espero que você esteja certo. – falou Cat, sentando no chão.
— Ele tá, gente. Pensamento positivo! – J-Hope levantou os braços animadamente.
Ninguém o copiou, então Rosana [N/Rosana J-Hope: É J-Ho... Ah, esquece.] abaixou os braços depressivamente.
— Que povo chato. – resmungou.
Nenhum de nós deu atenção, já que começamos a gritar palavras de encorajamento para Magnus, que estava saindo para confrontar a mãe de Cat.
— Magnus foi um bom homem. – Cat começou a falar de repente. – É uma pena que ele tenha partido hoje. R.I.P. Magnus Bane, feiticeiro e amigo.
Ficamos um tempo esperando por Magnus. Meia hora, mais ou menos. Quando ele finalmente apareceu na sala, todos levantamos e o rodeamos.
— E então? – indagou Cat, parecendo ansiosa.
Magnus não respondeu de imediato, o que só nos deixou ainda mais aflitos.
— Foi bom conhecer vocês. Façam uma boa viagem!
Cat e Dan soltaram um barulho de frustração.
— Como foi? – perguntou Joey.
— Foi terrível. – suspirou Magnus. – Nunca me senti tão impotente na minha vida inteira. Era como se ela tivesse... Controle sobre mim só com o olhar!
— Esse é o poder da mamãe. – disse Dan, derrotado. – O que aconteceu lá?
— Eu consegui falar, apesar de tudo. – começou Bane. – Ela aceitou as sugestões. Então, mudamos a novela e colocamos todo o elenco.
— Oxi. – falei. – Então quer dizer que a gente também vai para Toronto?
— Não. A novela vai ser sobre o rapto de uma menina. Então, vai mostrar o ponto de vista dos amigos dela e da menina. Cat e Dan vão para Toronto de qualquer jeito. E...
Magnus parou de falar subitamente.
— E o quê? – questionou Dan.
— Bem... Houve uma mudança de planos. Ela quer que vocês já façam as malas. Vocês vão partir essa noite.
Cat soltou uma bufada e praticamente se jogou no chão.
— Não vamos perder as esperanças. – falei.
— Não tem como não perder. – Cat resmungou, irritada.
— Não, a gente ainda pode conseguir. – reforcei, sorrindo. – Eu tenho um plano. E, Cat, prepare suas facas. Você vai precisar.
***
O plano era simples, bem simples. Era só Magnus fazer um feitiço e projetar um demônio – de mentira, ok? – e então Cat salvaria a mãe dela, que ficaria tão grata que deixaria a filha ficar na academia se ela pedisse.
Mas é óbvio que não deu certo.
Poderia ter dado, na verdade, se Magnus não tivesse espirrado.
Magnus estava controlando o demônio dele e tals, Cat ia pegar sua faca quando ele espirrou e o demônio falso sumiu. A mãe de Cat nos viu e cá estamos nós, sentados na frente dela e tentando arranjar uma explicação.
— Já chega de enrolação. Vamos embora. – a mãe de Cat puxou a filha pelo braço.
— Espera! – gritei, fazendo com que elas parassem de andar. – A Cat não pode ir embora!
— Ela pode e vai. – disse a sra. Nighthunter. – Vou tornar minha filha uma grande estrela e, para isso, é preciso alguns sacrifícios.
— Não! – falei. – Você não...
— Ah, já sei o que está acontecendo aqui. – ela disse, me cortando rapidamente.
Relaxei um pouco os meus ombros tensos. Agora ela perceberia que Cat não poderia ir embora, certo?
— Você não quer que Cat se torne famosa porque isso iria te ofuscar.
— Isso... Peraí, o quê? Não!
— É tão óbvio... Como pude não perceber! Você é uma invejosa pagando de amiga! – ela fez uma cara feia. – Vamos embora, Catherine.
— Não! Não é isso. É que...
As duas se distanciavam cada vez mais enquanto eu tentava saber o que fazer.
— Nós vamos nos tornar Parabatai! – berrei.
Elas pararam imediatamente e viraram-se para me olhar.
— Vocês vão?
— Nós vamos? – Cat piscou algumas vezes. – Quer dizer, sim, nós vamos!
— E você não pode separar Parabatai. – adicionei.
O rosto da mãe de Cat suavizou e então ela abriu um grande sorriso, abraçando a filha.
— Isso é ótimo! Minha filha arranjou uma Parabatai! – a sra. Nighthunter se aproximou de mim. – Isso quer dizer que você é praticamente da família!
E também de meu um abraço de tirar o ar. Me senti feliz até, mas então lembrei que era mentira e tratei de tirar aqueles pensamentos da minha cabeça.
A mãe de Cat foi falar alguma coisa na secretaria – algo a ver com cancelar a transferência de Cat – e nos deixou a sós.
— Foi uma boa jogada. – reconheceu Cat.
— Pena que é mentira. – falei.
— É... Bem, já resolvemos um problema. Só falta outro.
— Que é uma bela de uma mentira.
Cat sorriu para mim e nós fizemos nosso toque especial.
— Vamos conseguir.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E então? Gostaram? Deixem um comentário!
A Cat logo postará o outro.
Um abraço estilo Tyson e beijossssssssss! :*