Academia Shadowhunter escrita por Cat Valdez


Capítulo 32
Uma bela mentira


Notas iniciais do capítulo

Ayo, ladies and gentlemen! Aqui é a Lady Elena!
Oláááá! Tudo bem?
Não tenho muito o que dizer, então apenas vou deixá-los ler.
Enjoy it! :)



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Elena 

— O quê?

Julie bateu em minhas costas, tentando me ajudar. Eu tinha acabado de engasgar com o meu suco e estava quase morrendo ali.

— Exatamente. – Cat suspirou pesadamente e colocou uma mecha de cabelo para trás da orelha. – Eu preciso urgentemente de ajuda. Não quero ir pra Toronto!

— Tá, vamos tentar ajudar. – falou Tommy. – Grupo Unicórnio ao resgate!

— A coisa que eu acho mais engraçada é o fato de que a gente já trocou de nome umas zilhões de vezes. – resmunguei, pigarreando em seguida. – Ok, o que a gente pode fazer para convencer a sua mãe a ficar?

Um tempo de silêncio se seguiu pelo cômodo – que era, na verdade, uma sala que tínhamos acesso pelas passagens secretas entre as paredes que eu e Cat havíamos descoberto alguns dias antes – até que a voz de Evan soou, fazendo-nos tomar um pequeno susto.

— Já sei! – gritou ele. – Uma mãe faria de tudo para ver a felicidade dos filhos, certo?

— Já tentei falar que ela estaria destruindo as nossas vidas e não deu certo. – Cat bufou.

— Não, não foi isso que eu quis dizer. – ele deu uma pausa. – O Dan e a Elo podiam se casar!

Os citados estavam na salinha. Ao ouvirem aquilo, arregalaram os olhos e se afastaram um pouco.

— Você bebeu? – acusou Dan.

— O quê? É uma boa ideia, gente!

— Não, não é. – Elo disse. – A gente é muito novo para casar!

— E daí? Romeu e Julieta também eram. – Blackthorn tentou defender sua ideia.

— E acabaram morrendo. – apontou Dan. – A gente não vai se casar.

— Ninguém aqui vai se casar! – exclamou Isa. – Tem que ter outro jeito...

Novamente, silêncio. Porém, este não durou muito tempo.

— O que exatamente sua mãe disse? – perguntou J-Hope.

— Olha, Rosana, el... – começou Cat.

— É J-Hope.

— Tanto faz. Enfim, Rosana, ela disse que Magnus iria gravar uma novela só comigo e que a gente iria para Toronto. Fim de história.

— Já sei! – Erick deu um pulo no chão. – A gente pode convencê-la de fazer outra novela com todo mundo e aqui na academia!

— Esse era o meu plano inicial. – explicou Magnus. – Mas então a sra. Nighthunter chegou e...

— Mas desde quando alguém pode te dizer o que fazer, Magnus? – interrompi-o.

— Bem, quase nunca, mas...

— Então vá até ela e diga que você vai fazer a novela com as suas ideias!

Magnus endireitou os ombros.

— É! Eu vou fazer isso!

Sorri, mas quando olhei para Cat e Dan, percebi que eles balançavam a cabeça negativamente.

— O que foi? – questionei.

— Vocês não conhecem a nossa mãe do jeito que a gente conhece. – começou Dan.

— Ela sempre consegue o que quer. Sempre. – continuou Cat.

— Nighthunters, eu sou um feiticeiro de quase quatrocentos anos. – Magnus exibiu um sorriso brilhante. – Eu consigo tudo o que eu quero. Tenho experiência nisso.

Catherine e Daniel deram de ombros.

— Espero que você esteja certo. – falou Cat, sentando no chão.

— Ele tá, gente. Pensamento positivo! – J-Hope levantou os braços animadamente.

Ninguém o copiou, então Rosana [N/Rosana J-Hope: É J-Ho... Ah, esquece.] abaixou os braços depressivamente.

— Que povo chato. – resmungou.

Nenhum de nós deu atenção, já que começamos a gritar palavras de encorajamento para Magnus, que estava saindo para confrontar a mãe de Cat.

— Magnus foi um bom homem. – Cat começou a falar de repente. – É uma pena que ele tenha partido hoje. R.I.P. Magnus Bane, feiticeiro e amigo.

Ficamos um tempo esperando por Magnus. Meia hora, mais ou menos. Quando ele finalmente apareceu na sala, todos levantamos e o rodeamos.

— E então? – indagou Cat, parecendo ansiosa.

Magnus não respondeu de imediato, o que só nos deixou ainda mais aflitos.

— Foi bom conhecer vocês. Façam uma boa viagem!

Cat e Dan soltaram um barulho de frustração.

— Como foi? – perguntou Joey.

— Foi terrível. – suspirou Magnus. – Nunca me senti tão impotente na minha vida inteira. Era como se ela tivesse... Controle sobre mim só com o olhar!

— Esse é o poder da mamãe. – disse Dan, derrotado. – O que aconteceu lá?

— Eu consegui falar, apesar de tudo. – começou Bane. – Ela aceitou as sugestões. Então, mudamos a novela e colocamos todo o elenco.

— Oxi. – falei. – Então quer dizer que a gente também vai para Toronto?

— Não. A novela vai ser sobre o rapto de uma menina. Então, vai mostrar o ponto de vista dos amigos dela e da menina. Cat e Dan vão para Toronto de qualquer jeito. E...

Magnus parou de falar subitamente.

— E o quê? – questionou Dan.

— Bem... Houve uma mudança de planos. Ela quer que vocês já façam as malas. Vocês vão partir essa noite.

Cat soltou uma bufada e praticamente se jogou no chão.

— Não vamos perder as esperanças. – falei.

— Não tem como não perder. – Cat resmungou, irritada.

— Não, a gente ainda pode conseguir. – reforcei, sorrindo. – Eu tenho um plano. E, Cat, prepare suas facas. Você vai precisar.

***

O plano era simples, bem simples. Era só Magnus fazer um feitiço e projetar um demônio – de mentira, ok? – e então Cat salvaria a mãe dela, que ficaria tão grata que deixaria a filha ficar na academia se ela pedisse.

Mas é óbvio que não deu certo.

Poderia ter dado, na verdade, se Magnus não tivesse espirrado.

Magnus estava controlando o demônio dele e tals, Cat ia pegar sua faca quando ele espirrou e o demônio falso sumiu. A mãe de Cat nos viu e cá estamos nós, sentados na frente dela e tentando arranjar uma explicação.

— Já chega de enrolação. Vamos embora. – a mãe de Cat puxou a filha pelo braço.

— Espera! – gritei, fazendo com que elas parassem de andar. – A Cat não pode ir embora!

— Ela pode e vai. – disse a sra. Nighthunter. – Vou tornar minha filha uma grande estrela e, para isso, é preciso alguns sacrifícios.

— Não! – falei. – Você não...

— Ah, já sei o que está acontecendo aqui. – ela disse, me cortando rapidamente.

Relaxei um pouco os meus ombros tensos. Agora ela perceberia que Cat não poderia ir embora, certo?

— Você não quer que Cat se torne famosa porque isso iria te ofuscar.

— Isso... Peraí, o quê? Não!

— É tão óbvio... Como pude não perceber! Você é uma invejosa pagando de amiga! – ela fez uma cara feia. – Vamos embora, Catherine.

— Não! Não é isso. É que...

As duas se distanciavam cada vez mais enquanto eu tentava saber o que fazer.

— Nós vamos nos tornar Parabatai! – berrei.

Elas pararam imediatamente e viraram-se para me olhar.

— Vocês vão?

— Nós vamos? – Cat piscou algumas vezes. – Quer dizer, sim, nós vamos!

— E você não pode separar Parabatai. – adicionei.

O rosto da mãe de Cat suavizou e então ela abriu um grande sorriso, abraçando a filha.

— Isso é ótimo! Minha filha arranjou uma Parabatai! – a sra. Nighthunter se aproximou de mim. – Isso quer dizer que você é praticamente da família!

E também de meu um abraço de tirar o ar. Me senti feliz até, mas então lembrei que era mentira e tratei de tirar aqueles pensamentos da minha cabeça.

A mãe de Cat foi falar alguma coisa na secretaria – algo a ver com cancelar a transferência de Cat – e nos deixou a sós.

— Foi uma boa jogada. – reconheceu Cat.

— Pena que é mentira. – falei.

— É... Bem, já resolvemos um problema. Só falta outro.

— Que é uma bela de uma mentira.

Cat sorriu para mim e nós fizemos nosso toque especial.

— Vamos conseguir.


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram? Deixem um comentário!
A Cat logo postará o outro.
Um abraço estilo Tyson e beijossssssssss! :*



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