*Norberto sentado em uma poltrona em um cenário chique, encarando os leitores*

—Ah, vocês estão aí, vermes inúte... digo, humanos. Hoje, invés de trazer pra vocês mais idiotices sobre aqueles caçadores de sombras estranhos, a drogada da autora...

*Uma lhama de pelúcia atinge a cara do Norberto*

Quer ser apagado da história?

—Digo, aquela linda, brilhante e incompreendida da Cat Valdez...

Melhorou.

—... Me deixou contar uma história para vocês. A história de como eu, o nobre Norberto, entrei para a família Nighthunter e consegui a minha humana, Cat.

NORBERTO

Esse definitivamente não é o meu melhor dia.

—Agora, a única coisa que falta é um bico de pato. - disse o cara com pés de lagarto que tinha me capturado, com um sorriso cínico.

—Você é doido. - respondi.

—Para de grasnar! Pato idiota...

—Falou o cara que está tentando fazer uma poção em um pote de sorvete.

—Argh! Melhor arrancar seu bico logo. Quem sabe assim você cale a boca...

E agora você se pergunta: Ó poderoso e magnífico Norberto, por que você ainda não usou suas incríveis habilidades ninjas para chutar a bunda desse otário?

Seguinte, existe uma substância (não vou dizer qual, pois isso violaria o código da minha espécie [N/Autora: É canela.]. NÃO ACREDITEM NELA! ELA É LOUCA!) que, quando colocada na armadilha ou jaula que prende um pato, impede que ele saia dela sem a ajuda de alguém do lado de fora. Aparentemente o mané que me sequestrou sabe disso.

O cara com pés de lagarto se aproximou de mim com uma faca. Eu, como o pato corajoso que sou, me encolhi no canto e esperei pela morte.

E então a porta explodiu e uma música muito épica começou a tocar em algum lugar. Uma garotinha de cabelo preto com óculos escuros entrou na sala e apontou uma faca para o homem com pés de lagarto [N/Cara dos pés de lagarto: Eu não tenho nome não?] [N/Autora: Não.] [N/Cara dos pés de lagarto: Mas eu quero um nome!] [N/Autora: Foda-se. Eu que mando nessa porra.]. DÁ LICENÇA! Obrigado. Agora, continuando...

—Quem é vo...

Ela esfaqueou o cara. Assim, sem mais nem menos. Sem nem fazer perguntas. Acho que gosto dela.

Ela matou o cara e ia deixar o local. Espera, ela não pode ir ainda! Eu continuo aqui!

—EI! VOCÊ! DESCONHECIDA! ME LEVA COM VOCÊ!

—Por que eu te levaria?

—Como consegue me entender?

—Longa história. E é temporário, então vai falando.

—Eu... vou ser seu servo.

—Dispenso. Já tenho um irmão pra isso.

—Espera! Eu... eu vou ser seu amigo! Seu conselheiro! Seu escudeiro e protetor fiel!

Ela tombou a cabeça para o lado, pensativa.

—Até quando?

—Para sempre. Juro que vou proteger você e sua família até o fim dos meus dias.

—Então não vai ser pra sempre.

—Cala a boca menina, não estraga o momento!

Ela estreitou os olhos.

—É Catherine. Na verdade, é senhorita Nighthunter pra você.

Revirei os olhos.

—Tá, como quiser. Vai me tirar daqui ou não?

Ela deu de ombros.

—Não tenho nada pra fazer mesmo.

—Obrigada, senhorita Nighthunter.

—Pode me chamar de Cat.

—Mas você acabou de dizer...

—Melhor se acostumar.

—Com o quê?

—Deixa pra lá.

—Você é estranha.

—É, talvez possamos ser amigos.

—E essa, meus caros, é a história de quando eu conheci a minha humana. ATÉ A PRÓXIMA!

*Nada acontece*

—Malditos fogos de artifícios! Sempre dão defeito. Bem, tchau!