Academia Shadowhunter escrita por Cat Valdez


Capítulo 25
Festa do pijama porém não


Notas iniciais do capítulo

Olá marshmallows queridos. Tia Cat trouxe um capítulo novo pra vocês! Enjoy.



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CAT

Será que existe um recorde de pessoa mais sequestrada do mundo? Porque, se existe, tenho certeza de que Elena acaba de batê-lo.

—Eu não acredito que eu fui sequestrada de novo!

—Quer parar de reclamar? Está começando a ficar irritante.

—Não sou obrigada.

Revirei os olhos enquanto Elena voltava a reclamar sobre seus sequestros. Ouvi algo e cutuquei Elena para que ela ficasse quieta. Nós duas deitamos e fingimos dormir. Ouvi a porta da jaula abrir. Rapidamente, eu e Elena pulamos e atacamos o cavaleiro fada. Segundos depois, ele estava desacordado.

—Precisamos das roupas dele. – Elena observou.

—Pois é...

—Pedra, papel ou tesoura? – ela sugeriu.

—Justo.

—Um, dois, três, já!

Sorri para Elena, que me olhou feio. Ela pegou as roupas do cavaleiro fada.

—E agora? – perguntei.

—Quem vai vestir isso? – perguntei.

—Você. – Elena respondeu.

—O que? Por que eu?

—Porque você tem mais cara de fada. Além disso, eu já tive que pegar as roupas dele.

Dei de ombros.

—Acho que é justo.

Vesti as roupas do cavaleiro fada.

—Então, vai me contar seu plano brilhante? - perguntou Elena

—Eu sou uma fada te escoltando para outra cela.

Elena assentiu.

—Só falta descobrir o que fazer com ele. – falei indicando o cavaleiro desacordado.

—O vestimos como se fosse você.

 -Boa. Par ou impar?

Elena revirou os olhos.

—Par.

* * *

Eu estava empurrando Elena pelo reino das fadas, tentando achar a saída daquele lugar. Até agora tudo estava indo bem. Como fadas não podem mentir ninguém duvidou que eu estivesse escoltando a prisioneira para outra cela.

—Acho que a saída é por ali. – Elena sussurro apontando para um corredor.

Empurrei-a na direção em do corredor. Estávamos quase lá quando alguém gritou:

—Ei, você!

Me virei. Uma fada veio na minha direção.

—Sim?

—O que está fazendo?

—Estou levando esta caçadora para outra jaula, a pedido da rainha.

Ao contrário dos outros, que só continuaram andando, ela estreitou os olhos.

—Sei...

Fechei a cara e fingi estar zangada.

—O que? Acha que estou mentindo? – perguntei sarcástica.

Ela revirou os olhos.

—Tudo bem.

Ela me jogou algo que parecia um pãozinho.

—Coma.

—Não, valeu. Estou bem. Não precisa.

—Coma. Agora.

—Não estou com fome, sabe?

—COMA!

—Já que você pediu com tanto carinho...

Enfiei o pãozinho na garganta dela e corri. Ela engasgou e cuspiu, nos dando um tempo para correr.

—GUARDAS! FUGITIVAS!

—Corre! –Elena gritou.

—E você acha que eu estou fazendo o que? – retruquei.

Joguei para Elena o arco e flecha (que eu tinha “confiscado”) e peguei duas facas longas.

—Estou vendo a saída! – Elena gritou.

Olhei para onde ela apontava e vi também.

Não tenho ideia de como chegamos lá, mas saímos correndo, sendo perseguidas por fadas furiosas. Depois de um tempo, despistamo-las. Infelizmente, tínhamos outro problema.

—Catherine?

—Sim?

—Você tem alguma ideia de onde estamos?

—Não.

—Estava com medo de que essa fosse a resposta.

—Elena?

—Sim?

—Estamos muito ferradas, não estamos?

—Aham.

—Cat? Elena?

Me virei e vi Evan e Thomas.

—Evan!

Nunca tinha ficado tão feliz em ver aquele ser. Abracei- o e ele fez uma careta.

—Ai. Um pouco menos, por favor.

Ele colocou a mão em cima de um corte na barriga.

—O que aconteceu? – Elena perguntou.

—Alguns problemas com lobisomens. – Thomas respondeu. – Por que a Cat está vestida como um cavaleiro fada?

Thomas pegou a estela e fez um iratze nele.

—Obrigado.  Por que a Cat está vestida como um cavaleiro fada?

—Fomos raptadas por fadas. Inclusive, que horas são?

—Faz duas horas que o prazo acabou.

Pelo menos não tínhamos passado muito tempo no reino das fadas.

—Sabem onde estamos? – perguntei.

—Estava torcendo para que vocês soubessem. – Evan respondeu.

—Ótimo. – resmungou Elena. – Vamos todos morrer no meio da floresta.

—Bem otimista você.

—Cale a boca. Como vamos sair daqui?

Comecei a estudar o lugar em que estávamos. Engraçado, agora que eu tinha olhado melhor, até que o lugar não me parecia estranho.

—Acho que sei onde estamos...

—Sabe?

—Torçam para eu estar certa.

Andamos por mais ou menos meia hora e saímos da floresta. Sorri.

—Aquele é o solar Nighthunter.

—Então não vamos morrer? – Elena perguntou.

—Acho que hoje não. – respondi.

—Tem alguém na varanda. – Evan disse.

—Falei cedo demais.

Nos aproximamos, apontando nossas armas, até que conseguimos ver quem era.

—Eu não acredito nisso! – Elena disse.

Erick, Joey, Jullie, Isa, Astrid e Crystal estavam sentados na varanda.

—O que vocês estão fazendo aqui? Como vocês chegaram aqui? E o que essa puta está fazendo na minha varanda?

Crystal se levantou para responder, mas Astrid tampou a boca dela.

—Olha, não faço ideia de como todos nós acabamos aqui, mas aparentemente todo mundo aqui tem um senso de direção horrível e ela só está aqui porque infelizmente é minha dupla e eu estou responsável por ela.

—E cadê o Norberto?

—Quem é Norberto? – Erick perguntou.

—Meu pato de estimação!

Todos eles se olharam com cara de “Acho que a gente fez merda”.

—Ah, aquele pato... Era seu?

—O QUE VOCÊS FIZERAM COM O NORBERTO?!

—Calma! Ele está bem! Quero dizer, possivelmente... – Isa disse.

—O QUE FOI QUE VOCÊS FIZERAM COM O MEU PATO?!

Crystal torceu o nariz.

—Não acredito que aquele treco psicopata é seu bichinho de estimação.

—Treco psicopata? TRECO PSICOPATA?

Thomas e Erick me seguraram para eu não matar a vadia.

—Calma! O Norberto está bem!

—Cadê ele?

—Bom, ele deve ter pensado que éramos invasores... – Jullie começou.

—Porque vocês são. – lembrei.

—...E nos atacou.

—E...?

—E nós o amarramos

—VOCÊS AMARRARAM O NORBERTO?

—Ele tentou matar a gente! – Isa defendeu.

—Cadê ele?

Erick foi busca-lo.

—Norberto!

Norberto grasnou pedindo socorro. Desamarrei o coitado, que atacou Joey.

—Norberto! Não! Eles são amigos!

Norberto parou e olhou pra mim.

—Menos aquela ali. – apontei para Crystal.

Norberto atacou Crystal. Abri a porta do solar e mandei o pessoal entrar.

—Está muito tarde para tentar achar o caminho de volta. Sem falar que o Evan ainda está um pouco machucado e eu estou vestida como um cavaleiro fada.

—Eu ia perguntar sobre isso – disse Isa.

—Depois a gente explica.

—E a Crystal? – Astrid perguntou.

—Norberto! Junto!

Norberto largou a Crystal e entrou comigo.

—Você pode dormir na casinha do Norberto. – falei para ela.

—O que? Você não pode...

—Tchaau!

Fechei a porta.

—Não é maldade fazer isso com ela? – Jullie perguntou.

—Nah, ela tem comida e um cobertor na bolsa. – Astrid disse.

Jullie deu de ombros e nós nos preparamos para passar a noite no solar Nighthunter.


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Notas finais do capítulo

Deixem comentários porque é de graça e deixa as autoras felizes e mais criativas.
Beijos de purpurina e até a próxima!



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