Academia Shadowhunter escrita por Cat Valdez


Capítulo 20
O plano


Notas iniciais do capítulo

Ayo, ladies and gentlemen! Aqui é a Lady Elena!
Tudo bem com vocês, amores? As suas aulas já voltaram?
'Cês viram que estreou Shadowhunters na Netflix? Sinceramente, eu não gostei muito. Eu até achei que ia ser fiel, mas, na minha opinião, o filme tá mais parecido. E eu também não gostei da atriz que imtepreta a Clary '-' Pois é, me digam a sua opinião.
Enfim, eu espero que vocês gostem!
Enjoy it! :)



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Elena

Minha irmã, Elo, estava dando sua aula de música normalmente. Logo após aquela última aula, iríamos dar início ao nosso plano. 

— Então, se vocês analisarem a música If U Seek Amy, da Britney...

Sério, o que ela tinha com a Britney?

— ... Verão que ela fala "But can't you see what I see?", ou seja, "Mas você pode ver o que eu vejo?", ela não fala algo sobre essa tal de Amy. Quer dizer, fala, já que essa Amy na verdade é um demônio Eidolon disfarçado, e ninguém além da Britney pode ver isso. Entendem? 

A sala ficou em silêncio. Claro que não entendíamos! Como entender aquela teoria maluca? Só porque ela tinha conhecido a Britney... Antes que Elo falasse que éramos caçadores de sombras com bolhas na cabeça, como sempre fazia, bateram na porta. Dan entrou e caminhou sorrindo até Elo, que abriu um grande sorriso.

— Classe dispensada mais cedo. Vão... Fazer algo útil, vão. 

As pessoas envolvidas no plano (vulgo eu, Cat, Astrid, Julie, Isa, Evan, Erick, Tommy e Joe, ou seja, todos) saíram da sala assim como todos os alunos. Porém, eu e Evan fomos deixados para seguir Crystal. Elo e Dan tinham um dedo naquele plano, já que eles deveriam deixar que saíssemos mais cedo, e que ótima desculpa arrumaram (saque a ironia).

— Então – sussurrei para Evan enquanto andávamos nos corredores cheios, não perdendo de vista a cabeleira de Lightscar. –, o que tá acontecendo entre você e a Cat?

Evan engasgou, talvez com a própria saliva ou com o ar, nunca iremos saber. 

— Não tem nada acontecendo. – sussurrou de volta apressadamente, o que só elevou minhas suspeitas. 

— Não mesmo? – comecei, decidindo mentir um pouco. – Ah, que bom. É que eu tenho um amigo solteiro e que achou a Cat bonita. Então eu acho que vou apresentá-la a ele.

A cara dele fechou e eu sorri vitoriosa.

— Você gosta dela! – cantarolei baixinho. Quando vi a pergunta que iria fazer, prossegui. – Sua cara te entregou, idiota.

Ele resmungou alguma coisa.

— Fica calmo, não vou falar pra ninguém. Até acho que ela gosta de você.

— Sério?

— Sim. Lá no fundo, ela te enxerga não como apenas um amigo, mas como alguém realmente.

Ele me encarou confuso.

— Você me entendeu! – falei, suspirando.

— Na verdade, não. 

Mas eu não ouvi muito bem, já que comecei a me desesperar. 

— Perdemos a Crystal de vista! – exclamei, me virando a Evan e sacudindo-o. – Temos que achá-la!

Comecei a correr, empurrando as pessoas na minha frente e murmurando ocasionalmente um "Licença" ou "Sai da frente" enquanto Evan vinha no meu encalço. No final, acabamos não achando Crystal é tivemos que voltar para o resto do Grupo Unicórnio sem informações. 

A veia na testa de J-Hope estava tão grande que parecia que ia explodir.

— Já pedimos desculpa! – defendi-nos, impaciente.

— Pedir desculpa não vai trazer meu casaco de volta! – rebateu ele, o que resultou em um peteleco bem na veia dele. – Outch, Elena!

Revirei os olhos e dei um leve sorriso.

— Fica calmo. – disse, mudando repentinamente meu humor, fazendo com que todos estranhassem. – Eu e a Cat vamos olhar por aí até achá-la.

Antes que Cat protestasse, falando que estava muito bem com seu bolinho de chocolate, puxei-a. 

— Eu acho que ela foi pra fora. – comentei.

— É eu acho que não queria estar aqui. – resmungou Cat. – Hey, meu bolinho! 

Sorri e mordi um pedaço. Não demorou muito para achá-la espreitando a parte detrás da academia, andando calmamente, respirando o ar puro e blá-blá-blá.

Peguei meu walkie-talkie – na verdade, era de um desconhecido na nossa mesa – e liguei, falando para Cat ir atrás do J-Hope enquanto eu vigiava a vaca na nossa frente. Ouvi uns chiados baixos no walkie-talkie e aproximei do meu ouvido.

— J-Hope? – murmurei.

Depois ouvi um gritinho esganiçado.

Outch, meus tímpanos! Fala baixo!— reconheci a voz de J-Hope.

— Seu mané, eu to falando baixo. – resmunguei novamente. – Eu to vendo a Crystal.

Ah, eu to indo “praí”. A Cat já me avisou. Espera aí.

Esperando, observei Lightscar se movimentar lentamente. Ah, coitada... Nem sabia do nosso plano. Quase soltei um gritinho quando encostaram em meu ombro, mas vi que era J-Hope.

— Valeu, eu assumo... – falou ele, fazendo uma cara maléfica.

Me afastei, deixando J-Hope cuidar do resto. Todos nós tínhamos arquitetado, porém alguns tinham realizado (tipo eu, Cat, Evan e J-Hope). Me aproximei da escada da frente, ainda pensando em baboseiras.

Parei exatamente no lugar em que estava. Eu via algo que não queria ver. Quer dizer, nada demais em ver aquilo. Claro que não. Puff, claro que não! Por que eu não gostaria de ver aquilo? 

Eu via Erick e Astrid conversando, parecendo bem amiguinhos pro meu gosto, na escada da frente da academia. Por que eles estavam tão próximos? Por que eles sorriam tanto?

E por que, Raziel, eu não gostava daquilo? 

Sacudi a cabeça e me continuei andando até a porta de entrada. Passei pelos dois sem encarar, torcendo para que não reparassem em mim.

— Oi, Le! – disse Astrid. – Como foi o plano? 

— Deu certo. – falei sem olhá-los e com os dentes um pouco cerrados. – J-Hope vai assumir o plano. Todos nós fizemos bem.

Astrid e Erick sorriram. Engoli em seco e abri a porta da academia, ignorando-os quando tentaram falar comigo de novo.

Perfeito.

Ela era bonita, solteira e legal, assim como ele. Por que não ficariam juntos logo de cara?

Meu Raziel.

— Elena... – cantarolou Cat, sorrindo e chegando do nada. – Você tá com ciúmes!

— Não, não to! 

— Tá sim! Ah, que fofa! 

Revirei os olhos.

— Temos que esperar o J-Hope pra saber se tudo ocorreu bem. 

Sentei numa cadeira no corredor e esperei, assim como Cat e o restante, que se reuniram a nós. 

Enquanto isso, percebi que, se Cat queria me zoar, tudo bem. Até porque, eu faria ela perceber que o que ela e o Evan sentem vai aumentar. E o que melhor para aquilo do que ciúmes? 

Então, iria falar com Erick e Astrid depois. Talvez eu achasse que isso iria distanciá-los, assim eles não ficariam próximos. 

Sorri sozinha no momento em que J-Hope chegou. 

— Foi um sucesso! – comemorou ele. – Ela vai pensar melhor antes desfazer alguma coisa com a gente de novo!

Todos sorrimos, comemorando.

E assim Crystal sumiu. Eu esperava que ela sumisse para sempre.

Mas a vida não é tão perfeita assim.

***

— Então você quer que a gente faça ciúmes na Cat e no Evan? – indagou Astrid. 

— Sim. – confirmei.

— Quer que eu pareça estar paquerando a Cat e ela o Evan? – perguntou Erick. 

— Sim.

— E depois tentemos juntar a Isa e o Joe? – continuou Erick.

— Sim.

Eles se encararam.

Malditos, parem de se encarar! 

— Tudo bem! – concordou, por ambos, Astrid. – Vamos fazer isso. Só nos dê um sinal. 

Aquele outro plano ia ser divertido...


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Gostaram? Deixem um comentário!
A Cat postará o próxmo na semana que vem.
Um abraço estilo Tyson e beijossssssssss! :*



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