Academia Shadowhunter escrita por Cat Valdez


Capítulo 12
Pizza de serafim e visitas


Notas iniciais do capítulo

Ayo, ladies and gentlemen! Aqui é a Lady Elena!
O que eu posso dizer? Bem... DAQUI A DOIS DIAS (sem contar o final de semana, claro) EU ESTAREI DE FÉRIAAAAAAAAAAAAAAAS!
QUE BOOOOOOOOOM!
AHHHHH!
Ah, sobre o capítulo, né?
Eu não consegui pensar num nome criativo. Sinto muito.
Well, eu espero que gostem!
Enjoy it! :)



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Elena

Nós olhamos para o demônio e depois nos entreolhamos.

— Alguém sabe como matar esse cara? – perguntou Cat, recebendo uma negação de todos em seguida. – Ah, então vamos correr, né?

E foi isso que fizemos. Corremos enquanto aquele demônio espantava muita gente. Foi então que eu tive uma ideia – quando ele quase arrancou minha cabeça, mas isso não é importante.

— Cat, vem comigo! – a puxei para uma barraca de pizza de calabresa.

— O que vamos fazer? – ela perguntou.

— Dar pizza pro cara. – falei. – Agora, pega sua lâmina de serafim.

Cat fez o que eu mandei enquanto eu pegava um pedaço de pizza e um ralador de queijo.

— O que você vai fazer?

— Você vai ver. – murmurei. – Espero que dê certo...

Cat segurou a lâmina de serafim e eu coloquei o pedaço de pizza embaixo. Comecei a ralar a arma e o pó dela caiu em cima da pizza – sim, ralei a lâmina –, que soltou fumaça.

— Se minha lâmina parar de funcionar, eu juro que bato em você.

— Você tem outra e tem suas facas. E, além disso, se a gente sobreviver, você vai me agradecer.

Voltamos rapidamente para onde os nossos amigos estavam distraindo o demônio. Corremos (e não suamos porque somos divas) para frente do monstro e gritamos para chamar a atenção dele. Ele parou de destruir e nos olhou.

— Que é? Não estão vendo que eu estou tentando ser assustador?

— Sim, vemos... – respondeu Cat. – Mas isso não te dá fome?

— Humm... Um pouco. – ele admitiu.

— Então que tal uma pizza de calabresa?

O demônio pensou um pouco, mas logo assentiu e pegou a pizza da minha mão. Ele engoliu sem mastigar e soltou um arroto – acompanhado por um bafo do cão.

— Deu certo? – sussurrei.

— Não sei... – Cat foi interrompida por uma explosão de uma coisa preta, viscosa e que queimava.

Quem acertou? Exato. Nós duas.

— Conseguiu! – exclamou Cat.

— Eu sou uma gênia!

Rimos e fizemos um Hi-5, que foi interrompido por uma queimação em ambas.

— Na verdade, não foi você, senhorita Blackgold.

Olhamos para o lado e vimos o diretor Blueblood, segurando uma lâmina de serafim suja com o sangue dos demônios. Ele nos olhava com humor, o que eu achei estranho, já que deveríamos estar encrencados.

— Já sabemos. – falou Isa. – Enrascados.

— Na verdade, não. – ele falou. – Acho que já estão ferrados o bastante.

— Humm? – perguntou Thomas. – Como assim?

— Voltem para a academia e verão. – ele sorriu malignamente. – E também me paguem uma pizza.

Fomos em direção a uma barraca vazia – já que o festival estava praticamente sem ninguém, já que o demônio espantou todo mundo – e pegamos uma pizza de pudim (Evan reclamou que era a última e que só tinha comido dezesseis, mas eu bati na cabeça dele e ele calou a boca).

— Diretor – começou Erick. –, como você sabia que estávamos aqui?

— Bem, eu fui ao quarto de vocês acordá-los para a surpresa e vi que não estavam nele. Também não estavam no refeitório. E, no campo de treinamento, tinha um feiticeiro. Ele me contou.

— Maldito! – murmurou Isa, pegando o celular.

— O que vai fazer? – resmunguei para ela.

— Postar na rede do submundo o vídeo.

— Que vídeo?

— O do feiticeiro idiota dançando bêbado e só de cueca de lantejoulas na festa de Magnus.

— Ah... Depois eu quero ver.

— Pode deixar.

***

Chegamos à academia e fomos diretamente ao salão principal. Tinham me contado que, naquele salão, era o lugar em que ocorriam as comemorações. E parecia que estava tendo uma ocasião especial. Tinham mais pessoas do que teria na academia normalmente, e o pessoal que eu conhecia abraçavam pessoas que eu nunca tinha visto.

— O que tá acontecendo? – perguntei.

— Senhorita Blackgold, resolvemos trazer suas famílias aqui, ou melhor, seus irmãos, para matar a saudade.

— Não estamos com saudade. – falou Cat, e todos assentimos.

— Blackgold, Nighthunter, vocês estão há um mês aqui. A cada mês, convidamos suas famílias inteiras ou quem puder vir para ficar aqui por uma semana. Então encontre os seus irmãos!

Ele nos empurrou para frente e saiu de lá. Olhei para os meus amigos e eles deram de ombros.

— Tenho três irmãos mais novos. – falou Erick. – Evan, Thomas, venham comigo!

Isadora e Julie se olharam.

— Eu tenho um irmão mais novo. – Isa falou. – Mas ele ficou com a minha tia. A mesma que optou por me botar aqui. – ela revirou os olhos.

— Eu não falo com a minha irmã há seis anos. – Julie coçou a nuca, desconfortável. – Não sei nem mesmo se ela está aqui.

Elas não deixaram tempo para respondermos, pois saíram rapidamente. Olhei para Cat, que deu de ombros e foi procurar seu irmão mais velho. Eu estiquei o pescoço para procurar ou Elissa ou Elo. Alguém me cutucou nas costas e fez – ou tentou –cócegas na minha cintura.

Apenas me virei e abaixei a cabeça para olhar para a figura baixinha na minha frente. Elo, minha irmã mais velha de dezenove anos, era mais baixa do que eu, coisa que eu achava engraçada e ficava tacando na cara dela. Ela usava uma tiara de orelhas de pandas e uma blusa com um panda preta e branca, que combinava com seus jeans pretos e com seu All Star branco.

— Que droga. – ela disse. – Você não sente cócegas!

— Oi, Elo! – pulei em cima dela, o que deve ter sido engraçado. – Tudo bem? Cadê a Elissa?

— To bem, e a Elissa não pôde vir. Ela tá ajudando a mamãe e o papai no Instituto.

— Ah... – balancei a cabeça.

— Curtido?

— Sim, principalmente porque você não tá aqui! – sorri e dei uma cotovelada leve em suas costelas.

— Haha. – ela revirou os olhos.

— Elena! – alguém me chamou.

Virei e vi Isa acenando para mim. Puxei Elo para lá e encontrei o resto do pessoal (na verdade, só Isa, Julie e Cat, e deduzi que os meninos estariam procurando suas famílias) com seus irmãos. Julie abraçava a irmã mais velha com muita força e Isadora segurava os ombros de seu irmão. O irmão de Cat, Dan, estava encarando o seu celular clandestino.

— Pessoal, esta é a minha irmã, Leslie. – falou Julie, que sorria abertamente.

Pelo o que eu entendi, a mãe de Julie e Leslie tinha proibido a mais velha de falar com a outra por odiá-la, então Leslie não ficou longe da irmã por opção.

— O Dudu. – Isa falou e o irmão dela sorriu.

— Dan. – Cat apontou para o irmão, que ainda mexia no celular.

— Essa é a Elo. – disse e sorri para a minha irmã.

Quando eu vi, quase gargalhei. O irmão da Cat tinha levantado os olhos e agora olhava embasbacado para Elo. Troquei um olhar com Cat, que percebeu, e seguramos o riso.

— Eu sou o Dan. – ele falou.

— Eu sei. – Elo riu de leve.

Então a gente não aguentou e soltou uma gargalhada. Tentamos parar, mas simplesmente não deu.

Ah, caramba, no que essa visita vai dar?

Altas risadas.

Aliás, cadê a vaca da irmã da vaca da Crystal? Só podia ser vaca também, e ela devia algumas coisas para Elo.

Como eu disse: altas risadas.

Olhei para Isa, que ria enquanto fitava o celular.

— O que você tá fazendo?

— Ah, só vendo o vídeo. Já tá com seis milhões de acessos!


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Espero que não... Mas, se amaram, QUE BOM! Que tal deixar um comentário?
A Cat postará o próximo, como já sabem. Então, até o próximo que eu postar!
Um abraço estilo Tyson e beijossssssssss! :*



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