Academia Shadowhunter escrita por Cat Valdez
Notas iniciais do capítulo
Ayo, ladies and gentlemen! Aqui é a Lady Elena!
O que eu posso dizer? Bem... DAQUI A DOIS DIAS (sem contar o final de semana, claro) EU ESTAREI DE FÉRIAAAAAAAAAAAAAAAS!
QUE BOOOOOOOOOM!
AHHHHH!
Ah, sobre o capítulo, né?
Eu não consegui pensar num nome criativo. Sinto muito.
Well, eu espero que gostem!
Enjoy it! :)
Elena
Nós olhamos para o demônio e depois nos entreolhamos.
— Alguém sabe como matar esse cara? – perguntou Cat, recebendo uma negação de todos em seguida. – Ah, então vamos correr, né?
E foi isso que fizemos. Corremos enquanto aquele demônio espantava muita gente. Foi então que eu tive uma ideia – quando ele quase arrancou minha cabeça, mas isso não é importante.
— Cat, vem comigo! – a puxei para uma barraca de pizza de calabresa.
— O que vamos fazer? – ela perguntou.
— Dar pizza pro cara. – falei. – Agora, pega sua lâmina de serafim.
Cat fez o que eu mandei enquanto eu pegava um pedaço de pizza e um ralador de queijo.
— O que você vai fazer?
— Você vai ver. – murmurei. – Espero que dê certo...
Cat segurou a lâmina de serafim e eu coloquei o pedaço de pizza embaixo. Comecei a ralar a arma e o pó dela caiu em cima da pizza – sim, ralei a lâmina –, que soltou fumaça.
— Se minha lâmina parar de funcionar, eu juro que bato em você.
— Você tem outra e tem suas facas. E, além disso, se a gente sobreviver, você vai me agradecer.
Voltamos rapidamente para onde os nossos amigos estavam distraindo o demônio. Corremos (e não suamos porque somos divas) para frente do monstro e gritamos para chamar a atenção dele. Ele parou de destruir e nos olhou.
— Que é? Não estão vendo que eu estou tentando ser assustador?
— Sim, vemos... – respondeu Cat. – Mas isso não te dá fome?
— Humm... Um pouco. – ele admitiu.
— Então que tal uma pizza de calabresa?
O demônio pensou um pouco, mas logo assentiu e pegou a pizza da minha mão. Ele engoliu sem mastigar e soltou um arroto – acompanhado por um bafo do cão.
— Deu certo? – sussurrei.
— Não sei... – Cat foi interrompida por uma explosão de uma coisa preta, viscosa e que queimava.
Quem acertou? Exato. Nós duas.
— Conseguiu! – exclamou Cat.
— Eu sou uma gênia!
Rimos e fizemos um Hi-5, que foi interrompido por uma queimação em ambas.
— Na verdade, não foi você, senhorita Blackgold.
Olhamos para o lado e vimos o diretor Blueblood, segurando uma lâmina de serafim suja com o sangue dos demônios. Ele nos olhava com humor, o que eu achei estranho, já que deveríamos estar encrencados.
— Já sabemos. – falou Isa. – Enrascados.
— Na verdade, não. – ele falou. – Acho que já estão ferrados o bastante.
— Humm? – perguntou Thomas. – Como assim?
— Voltem para a academia e verão. – ele sorriu malignamente. – E também me paguem uma pizza.
Fomos em direção a uma barraca vazia – já que o festival estava praticamente sem ninguém, já que o demônio espantou todo mundo – e pegamos uma pizza de pudim (Evan reclamou que era a última e que só tinha comido dezesseis, mas eu bati na cabeça dele e ele calou a boca).
— Diretor – começou Erick. –, como você sabia que estávamos aqui?
— Bem, eu fui ao quarto de vocês acordá-los para a surpresa e vi que não estavam nele. Também não estavam no refeitório. E, no campo de treinamento, tinha um feiticeiro. Ele me contou.
— Maldito! – murmurou Isa, pegando o celular.
— O que vai fazer? – resmunguei para ela.
— Postar na rede do submundo o vídeo.
— Que vídeo?
— O do feiticeiro idiota dançando bêbado e só de cueca de lantejoulas na festa de Magnus.
— Ah... Depois eu quero ver.
— Pode deixar.
***
Chegamos à academia e fomos diretamente ao salão principal. Tinham me contado que, naquele salão, era o lugar em que ocorriam as comemorações. E parecia que estava tendo uma ocasião especial. Tinham mais pessoas do que teria na academia normalmente, e o pessoal que eu conhecia abraçavam pessoas que eu nunca tinha visto.
— O que tá acontecendo? – perguntei.
— Senhorita Blackgold, resolvemos trazer suas famílias aqui, ou melhor, seus irmãos, para matar a saudade.
— Não estamos com saudade. – falou Cat, e todos assentimos.
— Blackgold, Nighthunter, vocês estão há um mês aqui. A cada mês, convidamos suas famílias inteiras ou quem puder vir para ficar aqui por uma semana. Então encontre os seus irmãos!
Ele nos empurrou para frente e saiu de lá. Olhei para os meus amigos e eles deram de ombros.
— Tenho três irmãos mais novos. – falou Erick. – Evan, Thomas, venham comigo!
Isadora e Julie se olharam.
— Eu tenho um irmão mais novo. – Isa falou. – Mas ele ficou com a minha tia. A mesma que optou por me botar aqui. – ela revirou os olhos.
— Eu não falo com a minha irmã há seis anos. – Julie coçou a nuca, desconfortável. – Não sei nem mesmo se ela está aqui.
Elas não deixaram tempo para respondermos, pois saíram rapidamente. Olhei para Cat, que deu de ombros e foi procurar seu irmão mais velho. Eu estiquei o pescoço para procurar ou Elissa ou Elo. Alguém me cutucou nas costas e fez – ou tentou –cócegas na minha cintura.
Apenas me virei e abaixei a cabeça para olhar para a figura baixinha na minha frente. Elo, minha irmã mais velha de dezenove anos, era mais baixa do que eu, coisa que eu achava engraçada e ficava tacando na cara dela. Ela usava uma tiara de orelhas de pandas e uma blusa com um panda preta e branca, que combinava com seus jeans pretos e com seu All Star branco.
— Que droga. – ela disse. – Você não sente cócegas!
— Oi, Elo! – pulei em cima dela, o que deve ter sido engraçado. – Tudo bem? Cadê a Elissa?
— To bem, e a Elissa não pôde vir. Ela tá ajudando a mamãe e o papai no Instituto.
— Ah... – balancei a cabeça.
— Curtido?
— Sim, principalmente porque você não tá aqui! – sorri e dei uma cotovelada leve em suas costelas.
— Haha. – ela revirou os olhos.
— Elena! – alguém me chamou.
Virei e vi Isa acenando para mim. Puxei Elo para lá e encontrei o resto do pessoal (na verdade, só Isa, Julie e Cat, e deduzi que os meninos estariam procurando suas famílias) com seus irmãos. Julie abraçava a irmã mais velha com muita força e Isadora segurava os ombros de seu irmão. O irmão de Cat, Dan, estava encarando o seu celular clandestino.
— Pessoal, esta é a minha irmã, Leslie. – falou Julie, que sorria abertamente.
Pelo o que eu entendi, a mãe de Julie e Leslie tinha proibido a mais velha de falar com a outra por odiá-la, então Leslie não ficou longe da irmã por opção.
— O Dudu. – Isa falou e o irmão dela sorriu.
— Dan. – Cat apontou para o irmão, que ainda mexia no celular.
— Essa é a Elo. – disse e sorri para a minha irmã.
Quando eu vi, quase gargalhei. O irmão da Cat tinha levantado os olhos e agora olhava embasbacado para Elo. Troquei um olhar com Cat, que percebeu, e seguramos o riso.
— Eu sou o Dan. – ele falou.
— Eu sei. – Elo riu de leve.
Então a gente não aguentou e soltou uma gargalhada. Tentamos parar, mas simplesmente não deu.
Ah, caramba, no que essa visita vai dar?
Altas risadas.
Aliás, cadê a vaca da irmã da vaca da Crystal? Só podia ser vaca também, e ela devia algumas coisas para Elo.
Como eu disse: altas risadas.
Olhei para Isa, que ria enquanto fitava o celular.
— O que você tá fazendo?
— Ah, só vendo o vídeo. Já tá com seis milhões de acessos!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Gostaram? Odiaram? Espero que não... Mas, se amaram, QUE BOM! Que tal deixar um comentário?
A Cat postará o próximo, como já sabem. Então, até o próximo que eu postar!
Um abraço estilo Tyson e beijossssssssss! :*