Academia Shadowhunter escrita por Cat Valdez


Capítulo 10
Felisberto na Doritoslândia


Notas iniciais do capítulo

Ayo, ladies and gentlemen! Aqui é a Lady Elena!
Primeiro, eu queria pedir desculpas pelo tamanho do capítulo. Hoje está bem corrido.
Segundo, quero dizer que ESPERO QUE VOCÊS GOSTEM!
Enjoy it! :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/646246/chapter/10

Elena

Eu e Cat estávamos praticamente prontas para um combate. Quem quer que tenha pegado o Felisberto, iria se arrepender.

Já eram 15:50 e nós nos encaminhávamos para o local combinado. A gente esperava pegar de surpresa o sequestrador do nosso querido bichinho. Mas, ao chegar ao pátio de treinamento, não vimos nada.

— Puxa, que pessoa preguiçosa. – comentei, olhando em volta.

— Né. – concordou Cat.

Sério. Muito preguiçosa.

— Humm... O que fazemos enquanto ele não aparece?

— Sei lá. – eu respondi. – Só sei que vou esganar a pessoa que fez isso.

— Tente, Blackgold, mas duvido que você conseguirá.

Ao olharmos para trás, vimos Crystal. Com um cara.

— MEU RAZIEL, SUA VACA! – gritei. – SABIA QUE TINHA DEDO SEU NISSO!

— CADÊ O FELISBERTO? – perguntou Cat.

— Em um lugar que vocês nunca vão achar! Não é, feiticeiro?

— Eu tenho nome.

— E eu não me importo com ele. – ela sorriu falsamente. – Me responda!

— É.

— E por que você nos chamou aqui se nem tem Felisberto para resgatarmos? – falei.

— Humm... Sei lá. Só queria mostrar que eu sou demais e que enganei vocês.

— Eu devia ter te esfolado. – murmurou Cat.

Então, como uma vaca, ela saiu pastando e deixou-nos lá com o feiticeiro.

Uma ideia circulou pela minha cabeça e eu resolvi colocá-la em prática.

— Hey, feiticeiro. – chamei e ele me olhou. – Que tal nos enviar pro lugar em que o nosso bichinho está?

— Até poderia fazer isso. Mas o que eu ganharia?

— O prazer de ver aquela idiota de ferrar? – sugeriu Cat.

— Aceito.

— Ok. – falei. – Em que lugar ele está?

— Não sei o nome. Só sei que alguém criou e que ela me fez mandar pra lá. Na verdade, parecia que ela queria mandá-lo para o vácuo, já que ficou surpresa ao ver que a terra existia.

— Tá, chega de conversa. – disse Cat. – Nos mande para lá.

— Em uma hora eu vou abrir o portal de novo, ok?

— Aham. – concordei. – Ande logo com isso.

Enquanto ele fazia os preparativos para abrir o portal, eu fui beber água. Porque água é diva (mas apenas quando entra na minha boca, porque na boca de qualquer um ela não é) e ela merece ser bebida. Meu Raziel, eu estava realmente ansiosa. Só estando assim eu poderia ter um pensamento tão idiota quanto esse.

— Pronto! – o feiticeiro (que eu inclusive não tinha perguntado o nome e não me interessava em saber) anunciou.

Eu corri até Cat, que estava ao lado dele e boquiaberta.

— O quê?

— Esse lugar... Eu já vi nos meus sonhos... Mas não sabia que existia!

Olhei para a imagem que o portal refletia. Eu também já tinha visto.

— Esse lugar é a... – comecei.

— Doritoslândia! – Cat completou. – Eu quero abraçar quem quer que tenha construído ou sei lá o que essa dimensão!

— Eu quero viver aí pra sempre!

— Eu também!

— Sério – ah, eu até tinha esquecido a existência do feiticeiro. –, o portal vai fechar e eu só vou ter forças para reabri-lo daqui uma hora.

Eu quase soltei um “aposto que o Magnus conseguiria”, mas achei melhor não. Então empurrei Cat no portal e fui logo atrás dela.

E caí de cara. É, que perfeito! Levantei-me e examinei a paisagem. Era quase tudo laranja, menos o céu e a água, que eram azuis. As árvores eram feitas de Doritos, a grama era laranja e as casinhas eram triangulares. Eu queria comer tudo!

— O que é aquilo? – Cat apontou para uma coisa.

Acho que era pra ser uma pessoa. Mas era um Doritos gigante com pernas e braços.

— Uau! – falei e depois assobiei. – Esse lugar é melhor e mais estranho do que eu pensava!

***

Quer saber de uma novidade? Fomos perseguidas pelas pessoas-Doritos. Não foi nem um pouco legal. Sério. Eles queriam nos devorar! Mais especificamente, nos matar, tirar nossa pele – porque iam fazê-las de tapete –, cozinhar nossos órgãos e aí, sim, nos devorar.

— Tudo bem? – Cat perguntou para mim.

— Sim, só um pouco irritada. E com fome. – respondi. – Daqui a pouco dá uma hora e não achamos o Felisberto!

— Eu sei... Estamos falhando com ele!

— Também sinto isso... O pior é que não conseguimos achá-lo porque ficamos meio ano fugindo daqueles manés.

— E pensar que foi só porque a gente invadiu algumas casas para procurar o Felisberto...

Olhei para as casas restantes e sorri.

— Já sei, Cat. Ele vai estar na última casa!

Corremos em direção à última casa e descobrimos que eu estava certa. Ele estava lá. O pegamos bem a tempo de um portal se abrir na nossa frente. Não hesitamos em passar com ele com Felisberto nos braços de Cat.

Estávamos de volta ao pátio de treinamento, e o feiticeiro nos olhava sorridente (sei lá, ele estava feliz sem motivo).

— Obrigada. – falei, limpando minha roupa.

Felisberto estava salvo, eu e Cat iríamos atrás de Lightscar daqui a pouco e o feiticeiro sorria. Então eu dei um soco na cara dele.

— Outch! – ele gemeu, segurando o nariz sangrento. – Por que fez isso?

— Porque você ajudou a sequestrar o Felisberto. – joguei o cabelo para trás. – Vamos, Cat.

E saímos em busca de Crystal, aquele projeto de Lilith.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? QUE BOM! Que tal deixar um comentário? Fazendo isso, você se torna legal!
A Cat postará o próximo, como já sabem. Então, até o próximo que eu postar!
Um abraço estilo Tyson e beijossssssssss! :*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Academia Shadowhunter" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.