Dramione - Wildest Dreams escrita por Blank Space


Capítulo 33
Don't Blame Me


Notas iniciais do capítulo

AMORES E AMORAS ❤ Como vocês estão? Espero que bem! ❤
Esse capítulo é dedicado à lindíssima Monica Geller, do Twitter, que tá ameaçando me matar tem uns dias pra eu atualizar hahahaha' Queria dizer que a última parte desse capítulo e a música dele foram assim por causa dela. A cena não teria saído dessa forma se ela não tivesse me mandado um tweet dizendo que Dramione era I Almost Do e Theo e Astória (Alguma ideia de nome pro casal??) era esse hino que tá aqui agora, então OBRIGADA LINDONA ❤
Obrigada a todos vocês pelos comentários, favoritos e recomendações ❤
(Como o Taylor Nation derruba tudo só vai ter o link da playlist mesmo, já que no Youtube só tem áudio com a qualidade horrível)
PLAYLIST: https://open.spotify.com/user/j2y198nroi289qnd8jla5u7bn/playlist/1IAJ5LKcMwG6xKqR0KvxuK?si=1NhtQwP3SUKnacWFeYMEyQ
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Draco Malfoy e Harry Potter se entreolharam antes de entrar naquela sala fechada com Dolohov. Não sabiam se ele realmente estava pronto para lhes dar a verdade que queriam ou se apenas zombaria deles como nas outras vezes, mas não poderiam se deixar ser manipulados por ele. Sabiam que ele tentaria.

A porta se abriu e os dois entraram, encontrando o homem com um sorriso provocativo no rosto, completamente preso por feitiços. Harry Potter não o deixaria escapar e descobrir o que diabos estava acontecendo havia se tornado uma missão pessoal que ele não descansaria até conseguir cumprir.

—Não me lembro de pedir pra ver você também, Potter.

—É porque você não pediu. –Harry respondeu se sentando diante dele enquanto o loiro continuava parado próximo a porta, apenas o encarando.

—E ainda sim aqui está você.

—Não é como se você estivesse na posição de fazer exigências, Dolohov.

—Justo. –Ele deu de ombros. –Olá Draco, sentiu saudades?

—O que você quer, Dolohov?

—Agressivo também. Estou um pouco confuso aqui, qual dos dois vai ser o bom auror? Quero dizer, não é por isso que estão trabalhando juntos? Pra toda aquela palhaçada de bom auror, mau auror?

—Ele não é um auror, então receio que você só vá ficar com o mau auror e o cara que está se segurando pra não te matar.

—Você vai me proteger, não é Harry? –Dolohov questionou, sorrindo para o homem de cabelos castanhos e barba por fazer. –Como você costumava chamá-lo, Malfoy? Santo Potter! O Santo Potter vai me proteger?

—Na verdade estou considerando fingir não ver o que ele vai fazer com você se não abrir a boca.

—Mamãe e papai mortos ficariam decepcionados.

—Não fale sobre os meus pais! –Harry gritou e ele gargalhou.

—Eu a conheci, sabia? Lily Potter. Ela era uma coisa de outro mundo. Nós duelamos uma vez e se não fosse por Lucius eu teria sido capturado pela Ordem. –Contou, sussurrando a próxima parte com empolgação. –Ele a atacou por trás e ela voou tão longe que até eu fiquei surpreso. Eu soube que ficou desacordada por alguns dias.

—Você tem um minuto ou estamos saindo. –Malfoy avisou, notando a sede de sangue crescer nos olhos do Potter. Realmente foi uma boa ideia deixar as varinhas do lado de fora.

—Okay, okay, vocês realmente estão estressados. –Dolohov revirou os olhos. –Vou dar a vocês o que querem. É a hora da história, crianças.

—Desembucha. –O loiro mandou.

—O Weasley está conosco. Ele estava conosco desde que o seu filhote com a sangue-ruim fez dois anos e veio nos ajudando pra que o ministério não descobrisse até o momento certo.

—O baile.

—Exatamente. E eu sei que você está procurando Potter, mas é só um aviso, você não vai encontrá-lo, pelo menos não enquanto ele não quiser.

—E o que ele ganhou com isso?

—Nós não tocamos em nenhum ruivo traidor do sangue e nem na sangue-ruim se ele nos acobertasse. Você também, Potter, só está vivo porque nós deixamos, então que tal um pouco de gratidão.

—Nunca pedi pra não me matar. Por que queriam que ninguém soubesse que estavam vivos? –Harry questionou. –Vocês estão planejando algo maior, eu sei.

—De fato estamos, mas você só vai descobrir quando for tarde demais.

—Você realmente gosta do seu tempo em Azkaban, não é? –Potter cruzou os braços. –Se abrisse a boca sua estadia seria menor.

—Essa é uma história sobre vingança, Potter e eu definitivamente quero fazer parte dela.

—Oh, mas você faz parte dela. Você é o comparsa que vai preso e eles esquecem na cadeia.

—Vingança por quê? Você-sabe-quem? –Draco questionou.

—Se fosse não teria concordado com a ideia do Weasley de não matar o Potter e a sangue-ruim, não acha? Nem mesmo ele teria sido poupado.

—Sobre o que isso se trata então?

—Essa é uma pergunta que você tem que fazer a Rosier.

—Estamos fazendo a você. –Potter disse.

—Eu receio que a hora da história tenha acabado, garotos.

—Essa decisão é minha.

—Ficou autoritário com o tempo, eu gostei. –Ele riu. –Sabe Potter, eu sempre achei que você era um garotinho assustado com medo de acabar sozinho ao lado de uma pilha de corpos, mas até que você se saiu bem. Nossa, você se saiu bem pra caralho. Fez uma carreira, poderia se tornar o Ministro da Magia se quisesse, já pensou nisso? E ainda por cima está fodendo aquela puta ruiva gostosa...

Malfoy se levantou rapidamente e deu um soco de direita na cara do comensal. Harry nem teve tempo de se mexer. Segurando a mão dolorida, Malfoy caminhou em direção a saída, parando apenas para dizer um:

—Você não vem? –Sem nem ao menos olhar para trás.

Potter se levantou e o acompanhou. Os dois seguiram para a sala dele, ignorando o olhar dos outros aurores. O auror jogou-se na cadeira e indicou para que Malfoy também se sentasse.

—Obrigado.

—Por?

—Bater nele. Mesmo querendo muito eu não poderia fazer isso, mas você por não ser um auror... Não que você tenha permissão, mas não terá problemas.

—Poderia fazer isso o dia todo.

—E eu poderia fingir que não estou vendo. –Ele riu.

—Como está a Gina?

—Me enlouquecendo, como sempre. –Disse com um sorriso nos lábios e um olhar cansado. –Prometi a ela que não vou trabalhar tanto.

—Fez a coisa certa.

—Posso perguntar uma coisa?

—Claro.

—Como é?

—Como é o quê?

—Ser pai.

—Você não percebe o quanto aquilo pode ser a melhor coisa da sua vida até que esteja segurando ele em seus braços. –Sorriu, pensando em Scorpius. –É assustador, mas de um jeito incrível.

—Eu não quero falhar.

—Você não vai. Cara, você derrotou Você-Sabe-Quem, você consegue. Quero dizer, se eu estou conseguido, com certeza o santo Potter consegue também. –Harry revirou os olhos.

—De repente Voldemort não parece mais tão intimidante.

—Olha só pra nós, eu diria que viramos melhores amigos.

—Também não é pra tanto, Malfoy. –Potter respondeu com uma careta, fazendo o outro rir.

—Vai recusar minha amizade de novo?

—Eu não tenho culpa se você era uma criança detestável.

—E você era adorável, é claro.

—Dumbledore achava.

—É claro que ele achava, você ganhava pontos apenas por estar respirando! –Os dois gargalharam.

Harry se levantou e estendeu a mão para o loiro, que arqueou as sobrancelhas. Ele apertou, com um sorriso.

—Agora nós precisamos encontrar Rosier. O nome te diz alguma coisa?

—Diz, mas é tão absurdo que eu espero estar errado.

...

—Tenho que dizer que fiquei surpresa com o convite. –Astória Greengrass disse, com um sorriso. –Surpresa, mas feliz.

—Nós precisamos conversar, Astória. –Theodore falou. Sua expressão era séria e por um momento ela teve a impressão de que não gostaria do que iria ouvir.

—Por que eu tenho a impressão de que você vai soltar uma bomba e me deixar pra lidar com ela? –Ele sorriu.

—Porque infelizmente é exatamente o que eu vou fazer. –Começou, com um pedido de desculpas no olhar. –Sinto muito.

—E eu iludida achando que me escreveu pra relembrar os velhos tempos. – A loira revirou os olhos e ele gargalhou alto, deixando o clima mais leve. –Fala logo.

—Okay. –Ele respirou fundo. –Jeremiah Nott não é o meu pai. Minha mãe teve um caso enquanto ele estava em uma viagem de trabalho e meu pai sabe disso, mas como não queria manchar o nome da família com um bastardo ele concordou em esconder a verdade de todo mundo e me assumir como filho.

—Tá brincando, né? –Ela arregalou os olhos.

—Não. Continuando, por esse motivo meu pai e eu nunca fomos muito próximos e minha mãe sempre me mandava pra casa da minha avó quando ele estava nervoso demais pra tolerar a minha presença, o que era quase sempre.

—Chocada em Nova York.

—Enfim, quando meus pais arranjaram o nosso casamento ela mandou uma carta para a minha avó contando que eu iria me casar e ela ficou realmente muito animada. E agora...

—Você não quer estragar a felicidade da sua avó e por isso veio aqui me pedir em casamento.

—Eu entendo se não aceitar, afinal você lutou bravamente pela sua liberdade naquele jantar, e também entendo se me achar um idiota que não consegue dizer a verdade porque tem medo de decepcionar uma senhorinha, mas eu precisava fazer alguma coisa.

—Não te acho um idiota. –Ela respondeu. –Na verdade te acho bastante corajoso por entregar sua liberdade para não magoar alguém, embora eu ache que ninguém no mundo deva fazer isso. Você deve gostar muito dela.

—Ela cuidou de mim e foi a única que não me rejeitou quando soube a verdade. Ela sempre soube o que eu achava de casamentos e sempre torceu para que eu encontrasse alguém que me fizesse mudar de ideia, agora que ela finalmente acha que eu encontrei... Não quero ter que dizer que estraguei tudo.

—Você não estragou nada, eles é que estragaram tentando nos obrigar.

—Tenta falar isso pra uma senhora de noventa anos que foi muito feliz em um casamento arranjado.

—E se eu não aceitar?

—Ainda sim está convidada pro casamento. –Ele deu um sorriso triste.

—Retiro o que eu disse, te acho um idiota sim.

—Acho que eu mereço isso. –Ele riu.

—Eu aceito.

—O quê?

—Eu sempre quis ter alguém na minha família por quem eu fizesse qualquer coisa, como você e sua avó, mas infelizmente tudo o que vem a minha cabeça quando penso na minha casa é no quanto eu gostaria de ir embora e nunca mais voltar. –Confessou. –Minha mãe tá fazendo da minha vida um inferno desde que fizemos aquilo e se você tá me oferecendo uma saída, por que não aceitar?

—Você entende que a saída que eu to oferecendo é outra prisão, não é?

—Só vai ser uma prisão se nós quisermos que seja. –Astória falou. –Além disso, você tá no meu top 5 de melhores caras com quem eu já transei.

—Você nem lembrava o meu nome!

—Não preciso lembrar do seu nome pra lembrar de você na cama.

—Disse que eu tenho as mãos pequenas. –Ele franziu o cenho.

—Eu nunca disse que era algo ruim. –Greengrass rebateu, virando o vinho que estava em seu copo, deixando-o sem fala e corado. A mulher gargalhou. –Quem sabe você não seja a pessoa por quem eu faria qualquer coisa?

—Eu prometo que farei por você, Astória.

—É bom mesmo porque eu não vou subir num altar em um casamento duplo com a minha irmã por menos que isso não, tá bem, Theodore?

—Tinha me esquecido da coisa do casamento duplo. –Ele resmungou.

—Relaxa, vai ser divertido.

—E depois roubaremos o dragão?

—Sem dragão, sem casamento. –Os dois riram.

—Obrigada, Greengrass, significa muito pra mim. –Theodore disse segurando a mão dela sobre a mesa do restaurante do hotel em que estavam.

—Nott, por favor. –Ela falou.

—Tudo bem, Astória Nott. –Disse, pegando uma pequena caixinha do paletó, mas antes que colocasse sobre a mesa ela o interrompeu.

—Nada disso, pode se ajoelhar diante de mim e fazer um pedido decente. Não aceito não ser o centro das atenções quando estão me pedindo em casamento.

—Como quiser. –Nott respondeu, rindo. Ele se levantou, sem se importar com o restaurante cheio e se ajoelhou diante da loira, atraindo a atenção de todos. –Você aceita se casar comigo, Astória Greengrass?

—Ownt! –Um coro encheu o local.

Ela fez uma expressão surpresa convincente e levou as mãos aos lábios, balançando a cabeça com um sorriso e pulando nos braços dele. Todos no restaurante aplaudiram animados e os dois riram ainda no chão. Nott segurou a mão de Greengrass e colocou o anel de diamantes mais lindo que ela já havia visto em seu dedo. Em seguida os dois se beijaram, aumentando ainda mais a algazarra. Até mesmo os garçons aplaudiam.

Quando se soltaram e voltaram a se sentar, os dois brindaram e um garçom veio até a mesa, trazendo uma garrafa de champanhe e duas novas taças para o casal.

—Por conta da casa, senhores. –Ele disse, colocando sobre a mesa. –Os nossos parabéns ao casal.

—Muito obrigada, senhor. –Ela sorriu.

—O gerente também está dando como cortesia uma das suítes para celebrarem a noite.

—Nós agradecemos muito. -Ele saiu e os dois gargalharam.

—Quantas coisas acha que ganhamos se você me pedir em casamento em todos os lugares da cidade?

—O que acha de levarmos a garrafa para a suíte?

—Uma ótima ideia.

Os dois se levantaram e seguiram em direção ao elevador com as palmas os acompanhando. O quarto era no último andar e um dos maiores do hotel. Colocando a garrafa ao lado da cama, os dois logo começaram a se beijar.

Astória jogou o paletó e a camisa de Theo pelo quarto e depois o empurrou sobre a cama. A mulher tirou suas roupas de maneira lenta e sedutora, enquanto ele apenas assistia a cena.

—Caralho, Astória.

—Astória Nott. –Corrigiu.

Ele riu e ela se aproximou devagar, tirando a calça dele e jogando-a longe. Pegando a garrafa de champanhe e bebendo um gole no bico antes de entrega-la a ele, ela tirou toda a roupa dele, empurrando-o devagar para que se deitasse quando terminou de beber.

Uma mordida nos lábios, outra no pescoço, algumas no abdômen até que ela chegou exatamente aonde queria e ele sentiu que iria enlouquecer ao sentir aqueles lábios pequenos o tocando com tanta precisão. As mãos de Theo foram para os cabelos dela, puxando-os devagar, mas ela não se demorou ali.

Ele a puxou para cima e a beijou, completamente inebriado pelo perfume dela. Um beijo intenso e profundo, se aqueles dois combinassem tão bem fora da cama quanto nela, aquele casamento com certeza seria um sucesso.

Theodore tirou o sutiã dela e enquanto beijava seus seios descia a calcinha da garota, ficando por cima dela. Astória o puxou, beijando-o novamente. Ele com certeza subira algumas posições na sua lista depois dessa noite e eles nem haviam de fato começado. Ele segurou suas pernas em torno de sua cintura e a penetrou devagar, mas de maneira intensa enquanto ela o empurrou, deixando-o por baixo.

Um pouco ofegante por ainda estar sentindo-o dentro de si, ela lhe deu uma mordida na orelha, murmurando baixinho:

—Eu fico por cima.

—Mandona.

—Sempre fui.

E naquela os dois ficaram por toda a noite, em uma bolha de desejo, expectativas, ansiedade, medo. Talvez estivessem prestes a enlouquecer, mas o amor não é isso?

Eu tenho partido corações há um bom tempo
E brincando com caras mais velhos
Apenas brinquedos para eu usar
Algo aconteceu pela primeira vez
No pequeno paraíso mais obscuro
Abalada, tonta, eu só preciso de você


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Notas finais do capítulo

E aí gente, o que acharam do novo casal? Acham que vai dar certo? Alguma ideia de nome pra eles? hahaha E o interrogatório? Acha que eles vão finalmente chegar em algum lugar? Gostaram da nova dupla de melhores amigos? hahaha
Mereço recomendações? Tem um tempão que não recebo uma hein? (Mendigando MESMO hahaha) Dicas? Favoritos? Deixem pra mim ❤
FIC JILY:
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