Dramione - Wildest Dreams escrita por Blank Space


Capítulo 31
Sorry Not Sorry


Notas iniciais do capítulo

OOIEEE MEUS AMORES!! Como vocês estão?? Espero que bem! ❤
O capítulo de hoje vai ser um pouco diferente do que todos estão acostumados: Quem aí está ansioso pra saber o que a Astória vai aprontar nesse jantar de noivado?? Capítulo bem grande pra vocês!! ❤
Obrigada por recomendar, favoritar, comentar e acompanhar, me deixam muito feliz!!

Capítulo de hoje ao som da Queen Demi Lovato!
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Nos vemos lá embaixo ❤



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[N/a: Playlist Spotify e Personagens]

Astória Greengrass

Eu estava pronta. Olhava para a minha imagem no espelho decidida. Eu estava linda com a minha saia longa em um tom rosa escuro, um cropped preto, saltos dourados e meus longos cabelos loiros estavam soltos. Não deixaria que eles tirassem as minhas escolhas de mim. Eu lutaria por elas com unhas e dentes e não me importaria de espantar todos os pretendentes que trouxessem.

Minha mãe entrou no quarto e me analisou por alguns segundos, então bufou andando até o meu guarda-roupa. Ela começou a tirar todos os meus vestidos, jogando-os pelo quarto e eu revirei os olhos. Quando ela encontrou um vestido branco, andou até mim, colocando-o em minhas mãos.

—Não preciso disso, já estou pronta.

—Vista logo, Astória. –Soltei o ar, irritada. –Não vou deixar que estrague tudo essa noite, está entendendo bem? E o que é esse cabelo? Sabe o que acho deles soltos. Se vista e sente na cadeira, vou arrumar pra você.

—Gosto deles soltos.

—Não importa o que você gosta. Se você se parecesse um pouco mais com sua irmã... –Revirei os olhos tirando minha roupa e colocando o vestido que ela queria. Faria qualquer coisa para tirá-la do meu quarto o quanto antes. –Aqui, coloque isso.

—O que diabos é isso? –Falei, pegando o que eu esperava que não fosse enchimento para o sutiã.

—Não espera conquistar um noivo com tão pouco, não é?

—Eles são lindos e você está com inveja. –Rebati e ela me olhou, impaciente.

—Coloque. –Mandou e eu obedeci. Quando terminei de me vestir como ela queria, me sentei na maldita cadeira e deixei que ela prendesse meus cabelos em um coque. –Pronto, está ótima. Estamos esperando na sala.

—Okay. –Murmurei e ela finalmente saiu.

Fiquei em meu quarto até Daphne aparecer, me mandando descer. Ela tinha um sorriso vitorioso nos lábios, como se aquela fosse minha punição por tirar Draco dela. Mas nem Daphne nem meus pais imaginavam o quão memorável aquela noite seria.

Me sentei na poltrona que minha mãe havia escolhido para mim e esperei até ouvir a campainha. Não demorou muito e meus pais se levantaram, indo em direção a porta. As bajulações começaram logo ali e por um momento agradeci por ter ficado com o papel de apenas me levantar quando se aproximassem para me cumprimentar. Meu primo Bristol parecia prestes a dormir e eu não o julgava, se não estivesse tão ansiosa eu provavelmente estaria como ele.

Os primeiros a entrar foram os pais do noivo de Daphne. Eles foram até ela primeiro, que os recebeu com o sorriso de boa moça mais falso que eu já havia visto. Em seguida, andaram até mim e minha mãe fez com a cabeça um sinal, como se me dando permissão para ficar de pé. Me levantei e forcei um sorriso, cumprimentando-os da melhor maneira possível. Não arriscaria estragar tudo logo no início e ficar sozinha com minha mãe na sala para ela me matar. Não, o plano começaria apenas quando fossemos para a sala de jantar.

O noivo de Daphne, Kyle, foi o segundo. A cumprimentou direto com um beijo delicado e depois partiu para mim, me dando um cumprimento rápido, embora tenha se demorado no meu decote, que era mais falso do que Daphne. Minhas mãos logo ficaram trêmulas, pois o próximo seria o candidato a meu noivo e, quando ele finalmente entrou, senti minha respiração falhar.

Ele entrou na sala com uma expressão nada feliz no rosto, que se transformou em surpresa quando colocou os olhos em mim, fazendo-o parar de andar no mesmo instante. Segurando cada um de seus braços estavam duas garotas lindas e gêmeas, com covinhas enormes e cochichando coisas em seu ouvido. Eu o conhecia. Havia me encontrado com ele na casa de Draco naquele mesmo dia. Qual era mesmo o nome?

As risadas das gêmeas o despertaram do aparente choque ao se deparar comigo e ele logo voltou a andar. Cumprimentou rapidamente Daphne e ela pareceu um tanto irritada quando não recebeu atenção e as garotas vieram até mim, me dando um abraço rápido com alguns sorrisos. Quando elas saíram, indo até minha irmã, ele veio até mim e eu senti os olhos de todos na sala fixos naquele momento. O momento em que eu conheceria o meu “noivo”.

—Oi. –Ele murmurou, descendo os olhos para o meu decote por um segundo e parecendo um tanto confuso ao levantar o olhar.

—Oi. –Respondi.

E foi isso. Nenhum de nós sabia mais como puxar um assunto com tantos olhares sobre nós. “E aí? Você é o fracassado que precisa de um acordo pra conseguir uma noiva?”, pensei, mas não me pareceu uma boa ideia. “Então, eu imagino que não se incomode com o fato de eu ter transado com o seu amigo, não é? Sem ressentimentos”, também não.

—Você tem filhas lindas, senhor Greengrass. Parece que meus meninos tiraram a sorte grande. –A mãe deles disse, rindo.

—Ah, por favor, me chame de Jaspe. Afinal, seremos uma família daqui a alguns meses. –Meu pai sorriu.

—Garanto que elas farão tudo para deixar os filhos de vocês felizes, eles são o único assunto que nossas garotas falam nos últimos dias! –Minha mãe disse, arrancando uma risada de todos os pais. Eu revirei os olhos e, por sorte, o único a ver aquilo foi o moreno a minha frente que ainda parecia atordoado com a minha presença. As gêmeas apenas se entreolharam com um ar debochado.

—Astória, estes são Agatha e Jeremiah Nott e seus filhos, Kyle, que você já conheceu, as gêmeas Grace e Heidi e seu noivo, Theodore. –Minha mãe apresentou.

Huum... Então ele se chamava Theodore e me conhecia de algum lugar. Será que estudamos juntos em Hogwarts? Mais tarde se tivesse alguma oportunidade eu perguntaria.

—É um prazer. –Falei.

Nos sentamos na sala e nossos pais conversavam sobre o casamento de Daphne, já marcado para daqui a dois meses. As gêmeas entraram em uma conversa animada com meu primo que parecia muito mais interessante do que a que eu estava sendo forçada a participar, embora minha irmã parecesse animada enquanto seu noivo a comia com os olhos. Theodore parecia tão desconfortável quanto eu, o que me pareceu estranho, já que minha mãe havia passado horas falando sobre o quanto ele estava animado para se casar comigo. Se aquilo era animação eu não queria estar perto para ver como seria sua cara de irritação.

—Sabe Lorelai, ontem eu tive uma ideia para o casamento e queria saber o que as garotas achariam. –Agatha Nott disse bebendo um pouco do vinho que havia sido servido.

—Diga, Agatha. –Minha mãe pediu e minha irmã sorriu. Ela estava obcecada. Passava 80% do tempo falando sobre aquele maldito casamento e os outros 20% torcendo para que alguém tocasse no assunto para que ela pudesse falar mais. [N/a: Não resisti hahaha]

—Minhas meninas sempre foram muito unidas, por isso sempre quiseram um casamento duplo. Estive pensando e acho que seria maravilhoso se fizéssemos assim também. –Ela contou e se eu tivesse uma câmera em mãos com certeza registraria aquele momento quando a chance de ser o centro das atenções escorria pelas mãos de Daphne.

—Mas o casamento está quase todo resolvido, não acho que Astória ficaria muito feliz com isso. –Ela respondeu com um sorriso, embora eu soubesse que apenas a possibilidade a enlouqueceria.

Ela tinha razão, eu com certeza não ficaria muito feliz. Mas o que Daphne não sabia era que eu não estava planejando me casar e nunca perderia a oportunidade de irritá-la.

—Eu acho uma ideia maravilhosa! –Forcei um sorriso e ela me fuzilou com o olhar. –Como não pensamos nisso antes, Daph?

—Então está decidido! –Jeremiah Nott disse com um enorme sorriso. –Meus dois filhos irão para o altar em dois meses.

Theodore não pareceu tão feliz com a notícia. Na verdade, parecia um tanto deprimido. Foi quando eu entendi que minha mãe havia mentido em uma tentativa de me fazer repensar, mas isso não aconteceria nem se ele se ajoelhasse diante de mim e implorasse para que eu me casasse.

Seguimos todos para a sala de jantar e eu me sentei entre Theodore e minha mãe. Diante de mim estava o noivo de Daphne, que ainda insistia em olhar para o meu decote e ao lado de meu – até o momento – noivo, estava meu primo Bristol. Ele ficaria conosco por algumas semanas, já que estava tentando se mostrar um secretário bastante prestativo nos primeiros dias trabalhando para o meu pai.

O jantar foi servido e Daphne voltou a falar sobre o casamento enquanto eu apenas esperava o momento certo para começar. Por sorte, a senhora Nott estava tão ansiosa quanto eu e me deu a oportunidade perfeita:

—Qual o seu maior sonho, Daphne?

—Ser mãe. –Ela disse com um sorriso e eu precisei me segurar para não revirar os olhos. Daphne odiava crianças. –Sempre quis ter uma família grande, com várias crianças correndo pela casa.

—Com certeza nós teremos. –Kyle Nott disse olhando para ela e sorrindo. Os pais dele não conseguiram conter os suspiros, animados com a possibilidade.

Eu achava ridículo.

Aquele jantar estava parecendo mais com uma venda do que qualquer coisa. Daphne e meus pais tentavam convencê-los a fechar negócio sem se importar em fazer propaganda enganosa e eles caiam direitinho.

—E você, Astória? Algum desejo que ainda não realizou? –Ela perguntou, sorrindo completamente inspirada pela resposta de minha irmã.

—Invadir o Gringotes e sair de lá em cima de um dos dragões que guardam os cofres de segurança máxima, como Harry Potter fez uma vez. –Contei e precisei me segurar para não rir ao ver a expressão horrorizada no rosto deles. –Soube que colocaram um Rabo-Córneo Húngaro para substituir o que o Potter levou. Fascinante, não?

As gêmeas gargalharam e eu tive certeza de que Theodore estava questionando minha sanidade enquanto me olhava completamente assustado. Meu pai parecia surpreso com a resposta, enquanto minha mãe me fuzilava com o olhar. Ela havia entendido bem o que eu estava fazendo.

—C-claro, mas não acha que é um tanto radical?

—Acho que seria maravilhoso, Aghata. E Theodore poderia me acompanhar! O que acha, querido? –Perguntei, olhando-o de maneira esperançosa. Ele não havia falado muito desde que chegara, havia apenas dado respostas curtas e parecia estar em qualquer lugar, menos ali.

Aghata Nott me olhou e o pânico logo tomou seu rosto. Será que eu levaria o seu precioso filho para um passeio perigoso que havia grandes chances de dar errado?

—Acho que seria maravilhoso, querida. –Ele disse, como se entendendo o que eu estava tentando fazer. –Podemos fazer isso durante a nossa lua-de-mel!

Foi a vez de meus pais parecerem horrorizados achando que haviam me vendido para um maluco. Mas ele não era maluco, apenas não queria ser obrigado a casar com uma desconhecida e formar uma família com ela. Assim como eu também não queria.

—Eu gostaria de ver um dragão. Dizem que são assustadores. –A gêmea com cabelos mais curtos, Heidi eu acho, disse sorrindo.

—Podemos passar em sua casa com ele. –Falei. –Harry Potter enfrentou um Rabo-Córneo no Torneio Tribruxo e quase morreu.

—Você fala bastante de Harry Potter. Por acaso o conhece? –O senhor Nott questionou.

—Sim, é claro que o conheço. Eu o acho incrível, nós devemos muito a ele. Imagina o que teria acontecido se Voldemort tivesse vencido a guerra? O mundo bruxo estaria perdido. –Falei e todos arregalaram os olhos. Eu havia visto a Marca Negra no braço do senhor Nott e também no dos filhos.

—Astória, por que não me ajuda a buscar os talheres? Aqueles elfos imprestáveis esqueceram as facas. –Minha mãe pediu com tom de urgência. Ela estava prestes a explodir e por um momento tive dúvidas se seria ela ou meu sogrinho quem me estuporaria primeiro.

—Oh, mamãe, não precisamos disso! –Eu ri. –Kelyn, os talheres. –Pedi, chamando o elfo e rapidamente eles apareceram na mesa.

Ficamos em silêncio enquanto nos servíamos e, enquanto o prato de Daphne estava repleto de um grande nada eu fiz questão de colocar tudo o que eu queria, ignorando as instruções de minha mãe para comer pouco. Eles tirariam minha liberdade e minha comida numa mesma noite?! Não mesmo!

—Ai, isso está incomodando. –Murmurei.

—Isso o quê? –Theodore perguntou.

—Sinto muito, mamãe, mas eu vou ter que tirar.

—Não ouse! –Ela gritou, perdendo a paciência.

Mas eu não me importei. Enfiei as mãos pelo decote do vestido e tirei ali mesmo aqueles malditos enchimentos que ela havia me dado, lançando-os o mais longe possível.

—Bem melhor. –Sorri, aliviada. –Decepcionado? –Perguntei ao noivo de minha irmã.

—Theo, você tem que se casar com ela! –Grace disse rindo.

—Se você não casar, eu caso. –Heidi completou, rindo também.

—Eu estou grávida! –Gritei, desesperada. Não era para elas gostarem de mim.

—Eu sou gay! –Ele gritou ao mesmo tempo, provavelmente tão apavorado quanto eu.

—O quê?! –Todos os outros gritaram juntos.

—Qual é, Astória você nunca quis ter filhos. –Daphne riu. –Ela está mentindo. –Disse a última parte para tranquilizar a sogra, que estava ao seu lado.

—E ele também. –Kyle disse para os meus pais. –Todo mundo sabe que ele pegava todo mundo em Hogwarts.

—Não estou não! –Gritamos juntos.

—Espera... Draco...? –Ele perguntou, como se em dúvida se eu estava mentindo.

—É, pode ser dele. –Respondi. –Na verdade, eu fiz uma lista e estou em dúvida entre cinco. –Nada aterroriza mais as pessoas do que mulheres que falam de sua vida sexual livremente. Era ridículo.

—Cinco?! –O senhor Nott gritou, furioso.

—Mas não se preocupem, já falei com eles e todos concordaram que vamos criar a criança juntos. –Respondi, com um sorriso, como se tudo estivesse maravilhosamente bem. –Não é maravilhoso? Meu bebê não vai ter um pai, vai ter cinco! Seis com o Theo. –Acrescentei.

—Eu adoraria, mas como eu disse, eu sou gay então acho que não vai dar certo entre nós.

—Então foi por isso que tentaram forçar esse noivado?! Porque ele é gay e assim vocês colocariam tudo embaixo dos panos?! –Meu pai gritou.

—E vocês?! Tentando empurrar o filho de outro no meu filho! –Jeremiah Nott gritou em resposta. –De outros!!

—Ela não está grávida! –Minha irmã tentou argumentar.

—E ele não é gay! –O noivo dela disse.

E foi naquele momento que o trem saiu completamente dos trilhos. Theodore se virou para Bristol e beijou-lhe de maneira intensa e demorada. No início ele pareceu não entender o que estava acontecendo, mas depois de um tempo meu primo correspondeu, deixando aquele beijo ainda mais quente e todos naquela sala chocados.

Eles continuaram se pegando sem se importar com o que estava acontecendo ao redor enquanto eu acariciava meu bebê inexistente em minha barriga dizendo que iríamos ser muito felizes. As coisas perderam totalmente o rumo e nossos pais foram brigar no escritório, em seguida minha irmã e o marido perderam a paciência e saíram da sala de jantar, subindo para o quarto dela, nos deixando sozinhos com as gêmeas.

Depois de um tempo, Theodore e Bristol finalmente se soltaram e as gêmeas chamaram meu primo para ir até o jardim porque precisávamos conversar. Ele ainda estava ofegante quando olhou para mim e nós dois caímos na gargalhada.

—Está mesmo grávida? –Ele perguntou, secando as lágrimas que caíam de seus olhos de tanto rir.

—Não. –Respondi, fazendo o mesmo. –E você? É mesmo gay?

—Não. –Ele sorriu.

—Foi um beijo digno de cinema, tenho que dizer.

—Não foi o primeiro cara que eu beijei. –Ele deu de ombros. –E provavelmente não vai ser o último.

—Um brinde então. –Falei, levantando a taça. Ele faz o mesmo e nós brindamos, rindo mais uma vez.

—Você realmente não se lembra de mim, Astória?

—É claro que me lembro, nos encontramos hoje na casa do Draco!

—Estou falando de Hogwarts. Nós ficamos algumas vezes no sétimo ano. Terminamos porque eu iria me formar.

—Ah! Você é o cara das mãos pequenas! –Falei, finalmente me lembrando.

—Eu não tenho mãos pequenas. –Ele respondeu, franzindo o cenho. Peguei sua mão, medindo com a minha e reparando que eram quase do mesmo tamanho.

—É você mesmo! Eu me lembro. –Gargalhei. –Senti sua falta no meu último ano.

—Okay, agora eu não sei se fico feliz ou não por ter se lembrado. –Ele respondeu, rindo também. –Também senti sua falta.

Os gritos ficaram ainda mais altos e nós rimos mais.

—Acha que estamos livres? –Perguntei.

—Eu espero que sim ou realmente teremos que roubar aquele dragão.

—Está arrependido?

—Nem um pouco, e você?

—Também não, mas fico feliz de você ser o meu ex-futuro noivo.

—Também gostei de você ser a minha ex-futura noiva. Não sabia o que faria se fosse outra pessoa.

—Acho que formamos um bom time, Theodore Nott.

—E eu tenho certeza disso, Astória Greengrass.

Quando a guerra no escritório finalmente acabou, eles saíram com a notícia de que o noivado havia sido cancelado. Theodore e eu fingimos estar muito desapontados com tudo aquilo e até tentamos insistir, mas os pais dele saíram pisando firme e o arrastaram junto.

Continuei na sala de jantar, bebendo meu champanhe e esperando por minha mãe. Sabia que ela faria uma cena e o quanto antes eu acabasse com tudo aquilo, melhor. Ela voltou para a sala de jantar e parou diante de mim, visivelmente furiosa como eu esperava. O rosto estava vermelho de raiva ela e me fuzilava com o olhar.

—Está mesmo grávida? –Perguntou.

—Não. –Respondi. Ela balançou a cabeça e se aproximou devagar, parando na minha frente e então me deu dois tapas no rosto, um de cada lado.

—Você não podia fingir ser a sua irmã por uma noite, não é Astória?

—Não, eu não podia. –Respondi e ela balançou a cabeça.

—Você é uma decepção. –E saiu, me deixando ali com o meu orgulho ferido, porém com a minha liberdade intacta.

E sim, eu sei o quanto deve doer me ver assim
Mas vai piorar
Agora, a vingança é uma vadia má
E meu bem, eu sou a mais má de todas
...
Baby, desculpe
mas não sinto muito
Ser tão má me fez sentir tão bem
Estou me sentindo inspirada porque o jogo virou
É, eu estou em chamas e sei que isso queima


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Notas finais do capítulo

O que acharam dessa dupla?? Querem mais dela?? ❤
Mereço comentários? Dicas? Críticas? Recomendações? ADOOOROOO, pode deixar pra mim que eu vou ficar super feliz hein? ❤ hahahhaha'

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