Dramione - Wildest Dreams escrita por Blank Space


Capítulo 26
This Love


Notas iniciais do capítulo

OOIEE MEUS QUERIDOS E QUERIDAS!
É bom estar de volta aqui postando mais um capítulo pra vocês ❤️ Eu sei, deixei vocês esperando tempo demais pela festa de aniversário da Mione né? Me desculpa mesmo!!
O capítulo de hoje é dedicado a todos vocês que tiveram paciência comigo e continuaram me cobrando pra atualizar, mostrando o quanto gostam da fic ❤️ Eu amo vocês ❤️
E dessa vez vai ser ao som da minha rainha linda que acabou de voltar com um álbum novo MA-RA-VI-LHO-SO chamado Reputation! Mas a música de hoje vai ser uma mais calminha do 1989 hahaha' ❤️
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—Papai! –Scorpius gritou, passando apressado por Pansy, que abriu a porta. O menino pulou no colo do pai, fazendo-o rir.

—Ainda bem que chegou ou o Scorp surtaria. –A mulher disse sorrindo, cumprimentando o amigo com um beijo no rosto.

—Não perderia por nada. –Draco respondeu, sorrindo ao ver Hermione no centro da sala conversando com uma mulher que ele nunca havia visto na vida. –Com licença.

Rapidamente, com seu filho ainda nos braços, seguiu até ela, e era como se, por alguns segundos, não houvesse mais ninguém ali. Quando Draco parou ao seu lado, Hermione finalmente pareceu notá-lo e sorriu, esquecendo totalmente o que sua vizinha estava dizendo.

—Você veio. –Ela sorriu.

—Nossa Hermione, você... Uau! –A morena corou vendo os olhos dele analisando-a. Ela estava deslumbrante. -Feliz aniversário.  –Falou, colocando Scorpius no chão e lhe entregando o presente, se xingando mentalmente ter levado o que Astória escolheu.

A morena abriu o presente com um sorriso nos lábios. Sorriso que se tornou ainda maior quando viu a edição especial de A Bela e a Fera idêntica à que carregava durante a guerra para todos os lados dentro de sua bolsa de contas. Nunca havia se perdoado por tê-la perdido ao deixar a mansão Malfoy.

—Eu sei que pode parecer um pouco... –Idiota, ele ia dizer quando ela o interrompeu com os olhos marejados.

—Eu adorei. –Hermione sorriu. –Eu costumava...

—Eu sei.

—Obrigada, muito obrigada mesmo!

—Então esse é o pai do pequeno Scorpius? –A mulher que antes conversava com Hermione disse com um sorriso nos lábios.

—Sim. –Ela disse, finalmente tirando os olhos do loiro que estava a sua frente. –Este é Draco Malfoy.

—É um prazer conhecê-la. –Ele falou, sorrindo para a mulher.

—O prazer é todo meu. Vocês são muito parecidos!

—Draco esta é a minha vizinha, Layla Clifford.

—Tenho que dizer que fiquei bastante surpresa quando soube que viria. Quero dizer, até a senhora Weasley pensou que...

—É, confesso que eu também fiquei bastante surpreso. –Ele disse, sem reparar que Hermione se afastava cada vez mais, com os olhos ainda fixos no presente.

—Mas como foi que aconteceu?

—Draco foi para a guerra em outro país. Sabe que as coisas são muito corridas em situações como essa, acharam que ele estava em uma área que foi atingida por uma bomba. –Gina Potter apareceu, parando ao lado de Malfoy e fazendo o sorriso da mulher vacilar. –Como ele estava em coma o mandaram para o hospital com outro nome e só descobrimos que ele estava vivo quando ele acordou e veio nos procurar.

—Exatamente. –Malfoy sorriu concordando. Não sabia quanto tempo Gina havia passado inventando aquela história, mas era realmente ótima.

—Nossa, eu estou realmente... E como reagiu quando descobriu sobre Scorpius? Quero dizer, ele deve ter ficado muito feliz quando soube que estava vivo. –Perguntou visivelmente chocada com a história.

—Ele é de longe a melhor coisa que já me aconteceu. –O loiro sorriu olhando para o garoto que levava uma bronca junto com Hunter por correr nas escadas, como sempre.

Quando finalmente conseguiu se livrar da mulher – que fez questão de frisar que estava solteira e morava sozinha três vezes durante aquela conversa -, Draco puxou Gina para a varanda, o único lugar onde não estava cheio de pessoas.

—Não sei quanto tempo passou inventando aquela história, mas estou impressionado. –Disse e a ruiva riu.

—Estou pensando no que dizer desde que você voltou.

—Por quê?

—Pra evitar situações como essa, oras! –Ele revirou os olhos, rindo.

—Então, onde está o Potter? É por isso que está irritada, não é? –Perguntou e ela soltou o ar cansada.

—Ele está trabalhando. Disse que não demoraria.

—O Weasley está com ele? Porque também não estou vendo ele em lugar nenhum.

—Eu não sei, provavelmente. Eu quero beber alguma coisa. –O loiro cruzou os braços e arqueou as sobrancelhas. –Eu sei, eu sei, eu não posso.

—Ainda não contou pra ele?

—Não, e isso está me matando. –Ela cruzou os braços, bufando. –Eu não sou uma pessoa que guarda segredos, Malfoy. Eu não consigo! Mas ele está sempre ocupado e com tudo o que está acontecendo eu nunca encontro o momento certo.

—Talvez ele esteja precisando disso. Quero dizer, com tudo o que está acontecendo ele deve estar mesmo querendo uma boa notícia.

—Tem razão. Vou contar esta noite. –Gina disse sorrindo. -Agora por favor, você me dê uma boa notícia antes que eu enlouqueça.

Ele pensou por segundo então voltou seu olhar para dentro da casa e soube exatamente o que dizer a ela.

—O Potter chegou. -Ela o procurou com os olhos e quando finalmente o encontrou a suspirou e deu um sorriso bobo que o fez revirar os olhos. Era sempre assim? –Vai lá, ruiva.

—Me deseje sorte. –Murmurou respirando fundo.

—Você não precisa de sorte. –Ela deu de ombros e entrou, indo de encontro ao marido, que a recebeu com um selinho demorado e um sorriso enorme enquanto passava uma das mãos pela cintura da esposa.

—Então, onde está o Rony? –Hermione perguntou ao amigo.

—Pensei que ele tivesse passado o dia com você. –Harry estranhou.

—Ele me disse que iria se encontrar com você. Ver se houve alguma mudança no quadro do Zender.

—Não encontrou.

—Acha que aconteceu alguma coisa? –Gina perguntou, desanimada pois lá se fora mais uma chance de contar a Harry a novidade.

—Ele teria dado um jeito de nos avisar, não? – O castanho disse.

—Ai Harry...

—Calma Mione, talvez ele tenha tido um imprevisto. Tenho certeza de que chegará logo. –Ele tentou tranquilizar a amiga. –Vou mandar um patrono ao Dylan, ver se ele consegue encontrá-lo, tudo bem?

—Obrigada, Harry. –A morena sorriu agradecida.

Conforme ia ficando tarde os convidados começaram a ir embora e nada de Ronald aparecer. Com certeza havia acontecido alguma coisa, afinal, ele não perderia o aniversário da esposa assim. E ele nunca ficara longe sem dar notícias por tanto tempo.

—Nenhum sinal dele em lugar nenhum. –Harry disse, preocupado com uma Gina visivelmente cansada pendurada em seu pescoço. –Vou me juntar aos outros e procurá-lo.

—Eu vou com você.

—De jeito nenhum. –Ele disse. –Mione, fique aqui com o Scorpius e, se ele aparecer, me avise imediatamente, okay?

Um tanto contrariada a morena balançou a cabeça concordando. Não poderia deixar seu filho sozinho em casa com tudo o que vinha acontecendo nos últimos dias. Potter beijou-lhe a cabeça e lançou um olhar arrependido a ruiva, que soltou o ar contrariada.

—Vai logo.

—Eu amo você. –Ele disse dando-lhe um selinho e saindo pela porta. Logo as duas ouviram o barulho, denunciando que ele já havia ido embora.

—Quer que eu fique aqui com você? –Ela perguntou a amiga.

—Não, tudo bem. –Hermione sorriu. –Te aviso se ele aparecer.

—Obrigada. Se importa se eu usar o pó de flu? –Ela negou, entregando-o a ruiva quando ela entrou na lareira. –Hey Gina? –Chamou antes que ela fosse embora.

—O quê?

—Tem algo que queira me contar? –Hermione perguntou, olhando-a com expectativa.

—Na verdade não. –A senhora Potter respondeu. Não queria que ninguém soubesse antes de Harry e não tinha culpa nenhuma se Malfoy havia descoberto sabe-se lá como.

—Tem certeza? Algo sobre você e Harry?

—Não faço ideia do que está falando.  –E com isso a ruiva sumiu nas chamas verdes, fazendo Hermione rir.

Quando se viu sozinha ela respirou fundo. Onde será que aquele ruivo havia se metido? Será que algo havia acontecido? Será que ele estava em perigo? Foi quando ouviu um suspiro na varanda e rapidamente pegou sua varinha, indo até lá. Não se lembrava de mais ninguém estar na casa. Ninguém além de... Draco. Ele estava sentado lá com o pequeno Scorpius dormindo em seus braços, enrolado no casaco que ele vestia quando chegou. Sorriu observando a cena, mas não demorou a ser notada.

—Pensei que já tivesse ido embora. –Hermione disse rindo e se sentando ao lado dele.

—É, eu provavelmente deveria. –Ele respondeu sorrindo. –Não queria acordá-lo. –Eu respirei fundo, olhando para o céu enfeitado daquela noite. –Não deveria se preocupar tanto. O Weasley sabe se virar, é o trabalho dele. Tenho certeza de que ele está bem.

—Eu sei, mas... Estou me sentindo de volta aos tempos de guerra, quando tudo o que podíamos fazer era sentar e esperar pelo próximo ataque. Eu não quero passar por isso de novo, Draco! –Falei, olhando-o nos olhos, que brilhavam tão intensamente quando as estrelas. –Já perdi pessoas demais da última vez e eu não quero e não vou perder mais ninguém agora.

—Ei, calma. –Ele sorriu. –Você não vai perder mais ninguém. Dessa vez o mundo não está dividido, vamos conseguir acabar com essa ameaça de uma vez.

—Eu quero muito acreditar em você. –Hermione murmurou, se levantando. –Acho melhor entrarmos, está ficando frio.

O loiro balançou a cabeça assentindo e a acompanhando de volta a casa. Em silêncio eles seguiram juntos em direção ao quarto de Scorpius para colocá-lo para dormir. O loiro o deitou na cama e tirou seus sapatos enquanto a morena pegava seu pijama. Os dois o trocaram rapidamente e o menino nem ao menos abriu os olhos. Draco se aproximou dele e lhe deu um beijo na testa de boa noite e em seguida, Hermione fez o mesmo enquanto o cobria.

Eles então resolveram voltar para a cozinha, onde ela pegou duas garrafas de cerveja, entregando uma delas ao loiro.

—Obrigado. –Ele agradeceu, bebendo o primeiro gole. –Scorpius estava fazendo perguntas a respeito da minha “namorada” antes de dormir.

—Namorada?

—Também fiquei surpreso. –Disse e os dois riram. –Ele acha que Astória Greengrass e eu temos algo.

—Provavelmente por causa do baile.

—É, eu sei. –Ele suspirou. –Olha Hermione, eu sinto muito. Você não merecia o que Daphne e os outros jornalistas escreveram a seu respeito.

—Então você andou lendo jornais.

—Pois é.

—E ficou com Astória para tirar a irmã dela do sério?

—Eu não disse que fiquei com ela.

—Eu sei que ficou. –A morena riu, embora ver a verdade nos olhos dele machucasse um pouco. O loiro revirou os olhos.

—Estou falando sério, eu sei o quanto vencer a guerra era importante pra você e que o Potter nunca teria conseguido sem a sua ajuda, todos da Ordem sabem. Não me parece justo que eles tenham questionado a sua lealdade e feito da sua vida um inferno só porque se meteu com quem não devia.

—Nós conhecíamos os riscos quando nos envolvemos.

—Mesmo assim, não queria que você e Scorp fossem julgados pelo que eu fiz. –Eu me calei, bebendo um pouco da cerveja. –Você não faz ideia do quanto eu queria estar com vocês desde o início. Eu queria estar lá para vê-lo crescer e...

—Bem... Eu sei que não vai ser a mesma coisa, mas... Espere um pouco, eu tive uma ideia. –Hermione saiu, deixando-o sozinho por alguns minutos e então voltou com um pequeno frasco cilíndrico nas mãos. Dentro dele algo prateado brilhava intensamente.

—Hermione... –Ele sorriu, balançando a cabeça em negação sabendo exatamente do que se tratava embora não acreditasse que ela estivesse fazendo realmente aquilo.

—É o seu filho e você tem todo o direito de vê-lo crescer. Pega logo, eu sei que você quer.

—Eu não sei como te agradecer.

—Bem, você me deu o melhor presente de aniversário de todos, eu tinha que retribuir de alguma forma. –Os dois riram. –Minha mãe lia aquele livro pra mim quando eu era pequena. Era a única coisa que eu tinha dela comigo.

—Você a encontrou?

—Encontrei, mas não consegui desfazer o feitiço então fiquei com os Weasley.

—Eu sinto muito.

—Como eu disse, eu já perdi muitas pessoas.

Foi quando a porta se abriu e o Weasley apareceu. E naquele momento Draco sabia que era a hora de ir embora. Ele deu um beijo na bochecha de Hermione, sussurrando para que só ela ouvisse:

—Obrigado e feliz aniversário.

E então se afastou, cumprimentando o ruivo com um aceno de cabeça ao passar pela porta e aparatar, deixando o casal sozinho ali.

Seu beijo, minha bochecha
Eu assisti enquanto você ia embora
Seu sorriso, meu fantasma
Eu caí de joelhos
Quando você é jovem você só corre
Mas você volta para aquilo que você precisa


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Notas finais do capítulo

Alguém suspeita o motivo do Rony não ter aparecido???
Mereço recomendações por ter voltado? Comentários? Favoritos? Deixem pra mim e façam uma autora muito, mas muito feliz!! ❤️
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Beijinhoos amores!