Dramione - Wildest Dreams escrita por Blank Space


Capítulo 25
All At Once


Notas iniciais do capítulo

Oooieee queridos! Sentiram minha falta?? ❤️
Como vocês estão?? Eu espero que bem (e que o desejo de me matar tenha sumido kkkk) *-* Eu sei que há muito tempo não apareço e peço desculpas por isso, é que eu estou estudando à tarde e quando chego em casa tudo o que eu quero é deitar na minha cama e não sair nunca mais... Fora que sempre que eu tentava escrever não saía da forma como eu queria então eu tive que refazer esse capítulo várias e várias vezes... Espero que vocês gostem! ❤️
Obrigada pelos comentários, pelas recomendações, pelos favoritos e também pelos acompanhamentos. O capítulo de hoje vai ser ao som de uma banda que eu amo de paixão: The Fray!
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Ainda de olhos fechados passou o braço pelo sofá, estranhando o fato de que Scorpius não estava ali. Hermione se levantou, ignorando a dor que sentia nas costas e foi em direção ao quarto do filho, porém não havia sinal dele.

—Scorp? –Chamou, sem receber resposta.

Preocupada e pensando o pior, a mulher pegou sua varinha e desceu as escadas após checar todos os quartos do andar de cima. Ouviu um barulho vindo da cozinha e cuidadosamente foi em direção ao cômodo, onde foi recebida por dois sorrisos.

—Bom dia, querida. -Rony disse ao colocar os olhos em sua esposa.

—Mamãe! –Scorp gritou, descendo rapidamente da bancada e correndo em direção a ela, fazendo-a rir. O menino pulou em seus braços e a abraçou apertado.

—Já estava preocupada com você. –Disse beijando o rosto do filho.

—E eu estava com Rony fazendo seu café da manhã de aniversariante.

—Espero esteja bom desta vez. –O ruivo disse e os três riram, se lembrando de como ele havia queimado tudo no ano anterior.

—Parabéns mamãe. –O loiro disse abraçando-a apertado.

—Obrigada, meu amor.

Ela caminhou até o marido ainda com o filho nos braços e o beijou, com um sorriso nos lábios. Rony segurou a nuca de Hermione, puxando-a mais para perto até que Scorpius os separou com um empurrão.

—Pode me colocar no chão? Não quero ficar no meio disso. –Pediu com os braços cruzados, fazendo sua mãe gargalhar. Ela o soltou e Rony a puxou para mais um beijo.

—Fizemos o seu favorito. –O ruivo disse ao soltá-la.

—Tivemos sorte de ser a única coisa que Rony sabe fazer. –Scorpius murmurou.

—Hey, não é a única coisa que eu sei fazer. –Ele protestou. –É o mais aceitável.

Não demorou muito até que o café da manhã estivesse pronto e todos comessem, um tanto surpresos por ter ficado realmente bom. Ao acabar Scorpius foi direto para a sala e ligou a televisão, na hora exata em que seu desenho favorito começava, deixando os dois sozinhos.

—Como foi ontem?

—Pegamos mais dois comensais.

—Isso é ótimo!

—Eles estavam no St. Mungus. Tentaram matar o Zender. –A mulher arregalou os olhos. –Harry colocou mais aurores para protegê-lo, não se preocupe.

—Acha que ele pode estar ligado ao que aconteceu no baile?

—Isso explicaria porque todos estão tentando matá-lo.

—Conseguiram algo com Dolohov?

—Nada além de piadinhas com Gina. Está deixando o Harry maluco.

—Não só o Harry. –A mulher murmurou.

—Mas não quero que pense nisso, pelo menos não hoje. –Rony se levantou, segurando o rosto da esposa e lhe dando um selinho. –Então antes que Gina chegue e nos enlouqueça...

Ele balançou sua varinha, fazendo com que uma pequena caixa aparecesse diante dela. Hermione sorriu, puxando-o para mais um abraço e em seguida abriu o presente. Em suas mãos havia em delicado colar com um pequeno coração de ouro. Delicado como ela gostava.

—Rony, é lindo!

—Como você. –Ele disse com um sorriso, puxando-a para um beijo demorado e intenso.

Quando terminaram a aniversariante virou de costas, segurando suas madeixas castanhas para que ele lhe colocasse o presente. Ele o fez com facilidade e rapidez, apressando-se para puxá-la novamente para si para tomar-lhe os lábios. Mas os dois foram interrompidos por um furacão ruivo que entrava pela porta dos fundos com um embrulho rosa nas mãos.

—Podem parar com isso aí, nós temos uma festa pra organizar e eu não quero saber de moleza. Pansy disse que já está vindo pra ajudar e vai trazer o Hunter pra fazer companhia para o Scorp, okay?

—Maldita hora em que demos a chave da porta pra ela. –Rony murmurou se separando e fazendo sua esposa rir. –Gina, sabe onde o Harry está? Preciso falar com ele.

—Ele disse que iria dar uma passada no St. Mungus para ver a situação do Zender. Está preocupado caso outros ataques aconteçam antes que ele tenha a chance de dizer por que diabos trocou o Malfoy de cela. –Murmurou um tanto mal humorada, colocando o embrulho em cima da mesa.

—E por algum motivo ele não deveria estar lá? –O ruivo perguntou olhando para a irmã com as sobrancelhas arqueadas.

—Apenas acho que ultimamente ele está trabalhando demais.

—Você por acaso se esqueceu do que aconteceu no último baile que fomos?

—É claro que não, mas se as coisas continuarem assim daqui pouco terei que marcar horário para ver o meu marido. Parece que esses comensais são nosso único assunto agora!

—Só dê mais um tempo para o Harry, tenho certeza de que se ele pudesse ficaria o dia todo com você. –Hermione disse com um sorriso no rosto. Sabia que tudo o que a amiga queria era um tempo com ele, por isso estava tão impaciente. –Logo, logo as coisas vão se acalmar, você vai ver.

—Bom mesmo. –Ela resmungou.

—Tia Gina!! –Scorpius entrou correndo na cozinha ao escutar a voz da senhora Potter, com um enorme sorriso no rosto. Ele pulou em seus braços a abraçando, fazendo-a esquecer por um segundo o que a havia deixado tão irritada.

—Vou me encontrar com o Harry, ver se houve alguma mudança no quadro do Zender. – Disse Rony se aproximando de Hermione, segurando-a pela cintura e lhe dando um selinho. –Prometo que volto a tempo.

Ela balançou a cabeça e depois de se despedir rapidamente ele saiu, deixando as duas mulheres sozinhas na casa com o menino.

—Então garoto, alguma ideia para a festa da sua mãe? –A Potter perguntou, bagunçando seus cabelos platinados como os do pai.

—Quadribol! –As duas riram.

—Mas você sabe que sua mãe odeia voar.

—E que temos amigos trouxas. –A senhora Weasley acrescentou.

—Não pode negar que seria um tema bem legal.

—É, seria sim. –Ela disse pegando o filho no colo e beijando-lhe o rosto. –Agora vá tirar esse pijama porque sua tia Pansy está chegando com o Hunter. –Quando o colocou no chão ele rapidamente seguiu em direção ao seu quarto com um enorme sorriso no rosto. –E não corra nas escadas! –Gritou, mas ele ignorou, fazendo a ruiva rir. –Ele vai cair algum dia.

—É Mione, nós estamos velhas. –Disse e as duas riram. –Outro dia mesmo você estava saindo do hospital com aquele bebezinho loiro que nos fez babar por horas... Quando foi que ele cresceu?

—Às vezes também fico assustada.

—Olha só o que eu trouxe pra você. –Falou pegando a caixa e entregando para a amiga, que fez menção de abrir a boca, mas foi rapidamente interrompida. –Não ouse dizer que não precisava, porque precisava sim. Não sabe o quanto me fez bem ir às compras atrás do presente perfeito pra você. Sabe como é, algo que não fosse um livro, como Harry sugeriu.

—Você é inacreditável, sabia? –A castanha disse abrindo o presente e se deparando com um lindo vestido preto.

—Quero que use hoje à noite e não ouse dizer que não é apropriado ou eu faço um escândalo. Estou falando sério Mione, não teste a minha paciência. Acho que ela não existe mais.

—Tudo bem, tudo bem. –Ela riu, puxando-a para um abraço. –É maravilhoso, obrigada.

A campainha tocou anunciando a chegada de Pansy. As crianças subiram para o quarto de Scorpius enquanto as três ficaram no andar de baixo conversando banalidades ao som de música trouxa enquanto arrumavam as coisas.

Foi quando uma coruja negra entrou pela janela da cozinha, soltando um pequeno envelope sobre a mesa. A dona da casa se apressou para pegar a carta. Um sorriso apareceu em seus lábios ao ler a resposta de Draco à carta do filho. Disse que estaria lá mais tarde e que mal poderia esperar para vê-lo.

—Conheço essa coruja. –Pansy disse com um sorriso e Hermione revirou os olhos.

—Scorp e eu mandamos uma carta convidando-o para vir. –Respondeu dando de ombros. –Ele está tão animado com a ideia de apresentá-lo a todos!

—Imagino. –Gina riu.

—Alguma novidade sobre o que houve no baile? –Questionou Pansy.

—Não. –A castanha suspirou, frustrada. –Dolohov não deu nenhuma informação importante até agora.

—E o que sabem sobre a recuperação do tal do Zender? –A Potter perguntou.

—Rony disse que ele não estava reagindo bem às poções. Parece que ele sabia de algo bastante importante para que o torturassem daquele jeito. O que eu não entendo é porque não o mataram de uma vez.

—Porque os aurores foram rápidos? –A Zabini perguntou como se fosse óbvio.

—Sim, mas... Eu não sei, algo ainda parece estar faltando pra mim. –Hermione murmurou, cruzando os braços.

*-*

Após um longo dia de reuniões, Draco deixou a empresa de sua família com um sorriso no rosto. Apesar do atentado a vassoura que havia salvado sua vida no dia do baile em Hogwarts estava quebrando recordes de vendas, deixando-o cada vez mais orgulhoso.

Para melhorar ainda encontraria Scorpius mais tarde na festa de aniversário de Hermione. Pensou em pedir ajuda à Pansy na escolha do presente, mas a ideia de ver o sorriso convencido no rosto da amiga e de ouvir piadinhas não era nem um pouco atrativa, então decidiu que ele mesmo escolheria. Algo simples, mas que ela gostaria.

E então a única pessoa que poderia estragar o seu dia apareceu. Daphne Greengrass estava parada próxima à entrada da empresa com um sorriso no rosto. Usava um vestido preto e justo, destacando todas as suas lindas curvas.

Está jogando baixo, Greengrass, mas eu não vou cair assim tão fácil, pensou. Continuou seu caminho como se não a tivesse visto, mas, como esperava que faria, ela o seguiu.

—Pensei que não sairia nunca. –O loiro ficou em silêncio, sem nem ao menos lhe dirigir o olhar. Como se ela não existisse. –Olha, eu estava parada ali há horas, então não pense que esse seu joguinho de fingir que não ouve vai funcionar. Sei que está me ouvindo e que se olhar pra mim vai gostar bastante da vista.

—O que quer? –Perguntou direto, entrando na primeiro estabelecimento que encontrou e pedindo sua bebida mais forte.

—Quero me desculpar pelo que escrevi. Percebi que mesmo não gostando da Granger e me sentindo traída não deveria ter descontado em uma criança inocente que havia acabado de nascer.

—Se sentindo traída? –Ele gargalhou, olhando pra ela pela primeira vez. –Escuta Daphne, eu nunca pedi que se casasse comigo. Nós saímos uma ou duas vezes, mas e daí? Não é como se eu me importasse com você ou tivéssemos alguma coisa.

—Sei que nunca fez o pedido, mas você sabe que seu pai me escolheu para ser a futura senhora Malfoy.

—Grande coisa! Ele também escolheu o lado de Voldemort na guerra. Poxa, que homem sábio Lucius Malfoy era, não? –Ironizou, virando o liquido que tinha em mãos de uma só vez e fazendo um sinal para que lhe trouxessem outro.

—Olha pra mim. –Ela pediu e ele mirou aqueles olhos acinzentados, frios como o gelo, na direção dela. –Não acha que já tive o suficiente? Eu escrevi coisas ruins sobre a sua preciosa sangue-ruim e você dormiu com a detestável da minha irmã, estamos quites. –Ela deu de ombros e cruzou os braços, fazendo seus seios parecerem ainda maiores e mais tentadores. Não pôde evitar que seu olhar descesse até eles por alguns segundos. –Podemos retomar as coisas de onde paramos, o que acha?

A bebida chegou e ele empurrou o copo para a mulher com as sobrancelhas arqueadas, como se a desafiasse. Com um sorriso nos lábios ela virou de uma vez, fazendo-o sorrir. Ele se aproximou, colocando o dedo indicador em seu queixo para que ela olhasse bem em seus olhos.

—Primeiro de tudo, não é comigo que precisa se desculpar e sim com Hermione. Segundo, por que eu ficaria com você de novo se a sua irmã é muito melhor?

Draco a soltou, colocando o dinheiro em cima do balcão e com uma piscadela saiu, deixando-a sozinha e com uma expressão de choque em seu rosto. Ao cruzar a primeira esquina viu a Greengrass mais nova parada com um sorriso nos lábios e foi até ela.

—O que é isso? Dia de seguir o Malfoy em família? –Perguntou, rindo.

—Fiquei sabendo que ela viria tentar te arrastar pra cama hoje com aquele discurso bobo de que sente muito. Eu não poderia perder a cara de decepção, não é?

—Como sabia que eu não acabaria cedendo?

—Ah, por favor! –Ela lhe deu um tapa no ombro, fazendo-o rir. –Vi na sua cara no dia do baile que nunca a perdoaria pelo que fez mesmo que ela pedisse desculpas à Hermione. Aliás, eu sei que sou melhor, mas obrigada mesmo assim por dizer a ela. Se ela chegar em casa chorando eu te pago o jantar.

—Como conseguiu ouvir o que eu disse?

—Tem alguns itens realmente bons nas Gemialidades Weasley, muito úteis. –Disse mostrando a ele as orelhas extensíveis que havia comprado naquela tarde, fazendo-o revirar os olhos enquanto ria da loira. –Então senhor Malfoy, o que vai fazer esta noite?

—Aniversário da Hermione.

—Entendo. –Ela sorriu. –E o que vai dar de presente?

—Não faço a mínima ideia.

—Precisa de ajuda?

—Se souber de algum presente que não insinue que sinto falta dela, mas que também não seja algo idiota como orelhas extensíveis... –Ele deu de ombros.

—Hey, orelhas extensíveis são muito legais okay?! –Astória disse lhe dando uma cotovelada. –Vem, eu te ajudo a encontrar alguma coisa.

Ela então pegou a mão do loiro e o puxou. Os dois entraram em diversas lojas até que a loira encontrou o presente perfeito. O pegou e correu até ele, que estava do outro lado da loja examinando uma das prateleiras, colocando em suas mãos.

—Encontrei! –Disse orgulhosa de si mesma.

—Por acaso ouviu quando eu disse que não queria algo que insinuasse que eu sentisse falta dela?

—Ah, por favor, é perfeito!

—Não, lembranças demais, Greengrass. –Resmungou, devolvendo para as mãos da garota.

—Não tem nada a ver!

—Durante a guerra ela carregava um desses dentro da bolsa de contas com feitiço de extensão. Acho que depois que Bellatrix a pegou ela nunca conseguiu recuperar.

—Melhor ainda, você vai lhe dar um novo. –Ela disse devolvendo o objeto às mãos do loiro.

—Olhe bem pra isso, é óbvio que eu não vou levar.

—Sério? Me fez andar por horas e agora que encontro o presente perfeito você se recusa, Malfoy? Quer que eu o estupore? –Ela cruzou os braços e arqueou as sobrancelhas.

—Astória não faz nem duas horas que estamos andando.

—Não importa, eu estou cansada! Além disso, é o melhor que vamos encontrar e você sabe.

O loiro então olhou da mulher para o que tinha em mãos. Soltou o ar e pegou a mão dela, puxando-a em direção ao caixa, fazendo-a dar pulinhos de alegria.

Ao sair da loja os dois se dirigiram para a lanchonete favorita de Astória. Ela pediu algo para comer enquanto ele pediu apenas café. Ainda faltavam algumas horas para a festa então ele poderia ficar com a Greengrass por mais algum tempo, o que era bom.

Estava gostando do que tinham porque quando estava ao lado dela, Hermione não era mais tão frequente em sua cabeça. Ela ainda estava lá, às vezes tinha quase certeza que seria impossível apagá-la por completo, mas se Astória o estava ajudando com isso, ele não via razão para afastá-la.

Talvez você a queira
Talvez você precise dela
Talvez você tenha começado a compará-la com alguém que não está ali
Talvez você queira
Talvez você precise
...
Talvez você a teve e perdeu para outro


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo teremos a festa de aniversário da Mione!! O que acham que o Draco vai dar de presente? Astória Greengrass: Amada ou odiada? hahahaha' O que acharam do capítulo? Espero que tenham gostado ❤️ Mereço recomendações? Dicas? Comentários? Deixem pra mim! ❤️
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