Dramione - Wildest Dreams escrita por Blank Space


Capítulo 20
Dust In The Wind


Notas iniciais do capítulo

Ooieee meus amores!! Tudo bem?? Espero que siim (#Protego Totalum) ❤
Sei que não apareço há um mês, mas eu estava cheia de problemas pra resolver e pra piorar meu computador estragou... MAAAS para compensar vocês esse capítulo é grande ❤
Escolhi essa música porque amo Kansas e acho ela uma das mais perfeitas de todas! Espero que gostem *-*
Link: https://www.youtube.com/watch?v=tH2w6Oxx0kQ
Obrigada por recomendar, favoritar, acompanhar e comentar ❤ Nos vemos lá embaixo ❤



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~Pov Hermione

Assim que Draco saiu com Scorp eu aparatei em Hogsmeade. Ainda pensava no que poderia ter acontecido para deixá-lo daquele jeito e em como ele descobriu sobre o desejo de Rony de ter filhos.

Pansy também não fazia ideia do que poderia ter acontecido, tudo o que disse foi “poucas coisas o fariam ficar mal ao ponto de quase chorar, então tudo o que sei é que é grave”, o que não me deixou nem um pouco tranquila com a situação.

Eu não estava nem um pouco animada para ir comprar vestidos, estava preocupada, assim como eu tinha certeza que Pansy estava, mas sabíamos que se tentássemos marcar para outro dia Gina nos mataria.

Depois de algumas lojas Gina e Pansy já haviam escolhido seus vestidos. Entramos em outra loja e eu peguei alguns vestidos para experimentar, saindo um bom tempo depois já cansada de tantos vestidos que Gina ia acrescentando á lista conforme eu saía do provador.

—Acho que você deveria ficar com esse Mione. –Pansy disse empolgada. Eu me perguntava se por finalmente conseguimos encontrar um vestido ou se porque ficou realmente bom.

—Concordo, está maravilhosa! –Gina concordou se levantando rapidamente.

—Tem certeza?

—Por Merlin Hermione, você está pior do que quando viemos atrás de nossos vestidos para a formatura. –A ruiva revirou os olhos. –Está perfeita, mas se quiser olhar outro eu separei esses aqui pra você...

—Não, não! –Interrompi arregalando os olhos. –Tudo bem, eu vou ficar com ele.

As duas se levantaram indo até o vendedor enquanto eu me olhava no grande espelho admirando o vestido.

—Ficou bem com ele. –Disse uma voz feminina atrás de mim. –É para o baile de Draco Malfoy, não é?

—É sim. Você também vai? –Perguntei a Astória Greengrass, que estava sentada próxima a mim cercada de sacolas e com uma expressão entediada.

—Meu pai foi convidado, então Daphne e eu iremos.

—Já escolheu seu vestido?

—Já, mas minha irmã ainda não se decidiu. Quer um vestido que chame a atenção de Draco ou de qualquer outro rico que estiver lá. –Greengrass revirou os olhos. –Infelizmente fui obrigada a vir com ela.

Olhando para os dois lados a mulher tirou um cigarro e o acendeu sem o auxílio da varinha, me deixando um tanto impressionada. Eu conseguia fazer coisas simples sem ela, mas havia treinado por muito tempo.

—Quer um?

—Não, obrigada. –Respondi, prestes a perguntar quando tempo ela demorou para conseguir tal feito, mas a voz de Daphne me impediu.

—Hey Astória... –Ela chamou se aproximando da irmã usando também um vestido de baile. –O que acha? É este não é? Quero dizer, é perfeito!

—Perfeito como todos os outros quatro? –A mais jovem perguntou parecendo completamente desinteressada.

—Vá até lá e diga que irei levá-lo.

Jogando o cigarro pela janela e bufando, Astória se levantou e seguiu na direção que a irmã indicara. Ao se aproximar do espelho a mais velha percebeu minha presença e, com um sorriso presunçoso nos lábios, disse:

—Confesso que achei que Tory não se misturava com pessoas como você. –Ela começou e eu revirei os olhos. –Faz muito tempo desde a última vez, senhora Weasley.

—Realmente. –Falei fazendo o possível para que a raiva não me consumisse.

Daphne estava trabalhando como estagiária do Profeta Diário ao lado de ninguém menos que Rita Skeeter há alguns anos. Ela foi uma das primeiras a publicar uma notícia sobre Scorp assim que ele nasceu. A última vez que nos encontramos foi no St. Mungus, quando ela convenceu alguns médicos a deixá-la entrar para falar comigo. Foi horrível.

—Draco a convidou para o baile mesmo depois de saber que escolheu o Weasley?

—Eu responderia se não soubesse que vai usar tudo o que eu disser para mais alguma notícia ridícula envolvendo não só a mim, mas ao meu filho também. –Ela sorriu.

—E como vai o pequeno pote de ouro? Ele já sabe que o papai está de volta?

—Não chame meu filho assim! –Falei entredentes.

—Está tudo bem? –A voz de Gina me fez tirar a atenção de Daphne por alguns segundos.  –O que está fazendo aqui, Greengrass?

—Calma, eu já vou indo. –Debochou levantando as mãos em sinal de rendição. –Só estava ansiosa para perguntar á minha querida Hermione quando irei conhecer o pequeno Malfoy. Fico feliz em saber que irão ao baile. –A loira piscou o olho.

—Não a deixarei se aproximar do meu filho, Daphne. –Eu disse baixo puxando-a para mais perto de mim. Ela afastou minha mão e o sorriso continuou lá.

—Pode ser que seus esforços sejam inúteis, Hermione. Quem sabe eu até me torne a madrasta do garoto agora que não há mais ninguém no caminho. –Ela murmurou se afastando. –Foi bom revê-las.

—Vadia. –Pansy xingou quando ela saiu. –Acho bom que Draco fique longe dela porque se não eu mesma cuidarei para que isso aconteça.

~Pov Draco

Estávamos comendo no jardim após um tempo sobre a vassoura. Achei melhor levá-lo até a mansão, assim não precisaria me preocupar com os trouxas e minha mãe poderia vê-lo. Narcisa Malfoy estava muito melhor do que quando voltei. Sorria mais, estava até mais vaidosa!

Foi quando me dei conta de tudo o que estava acontecendo neste momento. Era tudo o que eu não esperava encontrar quando voltasse pra casa, minha vida estava uma bagunça.  Olhando para Scorpius percebi que eu não poderia imaginar um jeito melhor de voltar pra casa. Ele era a melhor coisa que já me aconteceu e eu queria que aquele momento durasse pra sempre.

—Parece que alguém está com fome. –Minha mãe disse acariciando o rosto de Scorp. –Eu estive pensando e tenho que concordar com você, Draco. A casa realmente precisa de uma nova decoração. Pensei que talvez quisesse escolher um quarto, o que acha querido?

—Sério, vovó Cissa? –Ele perguntou de boca cheia e com os olhos brilhando. –Eu posso mesmo?

—Lógico que sim, é a sua casa também. Quero que escolha tudo a seu gosto, desde os móveis até a cor das paredes.

—E pode ser perto do quarto do meu pai? –A pergunta me fez sorrir.

—Como quiser.

—Papai, a vovó é da Sonserina como você?

—Sim, como todos na família. –Respondi colocando mais suco de abóbora em seu copo.

—Acha que eu também vou ser?

—Provavelmente.

—Mesmo a mamãe sendo da Grifinória?

—É possível que vá para a casa dela também. –Minha mãe disse e eu fiz careta, me surpreendendo ao ver que ele também fazia.

—O que foi? Não gostou da ideia? –Perguntei rindo.

—Não muito, eu tenho medo de leões. –Ele disse me olhando inocente, agora arrancando risadas de minha mãe também.

—E não tem medo de serpentes? –Ela perguntou.

—Não tanto quanto de leões.

—Acalme-se criança, não é a hora para se preocupar com isso. Você vai para aquela que for melhor para você. –A senhora Malfoy falou acariciando-lhe os cabelos.

—Sua avó tem razão. Quer comer mais alguma coisa?

—Não. Vamos assistir algum filme? Eu to cansado. –Scorp chamou coçando os olhinhos e eu balancei a cabeça pegando-o no colo.

O loirinho se deitou em m eu ombro e nós entramos. O filme escolhido por ele foi uma animação trouxa. Antes da metade ele já havia dormido em meus braços. Eu acariciava-lhe os cabelos, mas mesmo assim ele permanecia na mesma posição. Minha mãe, que passava pela sala parou, os olhos fixos em mim e um sorriso em seus lábios.

—O que foi? –Perguntei olhando-a.

—Devia levá-lo para o quarto para que fique mais confortável. –Balancei a cabeça concordando.

—Vai mesmo reformar a casa?

—Depois de um tempo vivendo no meio de tantas lembranças ruins resolvi que está na hora de recomeçar.

—Sinto muito por tê-la deixado. –Falei fazendo-a soltar um suspiro.

—Não me deve desculpas, não foi escolha sua e nem de seu pai.

—Você assistiu não foi? –Perguntei referindo-me ao beijo do dementador que meu pai recebeu por todos os crimes cometidos na guerra. –Por isso ficou daquele jeito.

—Seu pai não merecia morrer sozinho, Draco. –Eu suspirei. –Sei que ele não era o melhor pai, e muito menos o melhor marido, mas...

—Ele não a merecia. –Interrompi e Scorp se mexeu um pouco.

—Sei que não, mas infelizmente não escolhemos nos casar, você sabe das tradições da família.

—Ainda preciso seguí-las? Já tenho um herdeiro.

—Não vou obrigá-lo a se casar, se é isto que está perguntando.

—Então, quem meu pai esperava que fosse minha esposa? Não negue, eu sei que ele já estava com tudo pronto.

—Daphne Greengrass.

Nada dura pra sempre, apenas o céu e a terra
Isto escapa
E todo o seu dinheiro não comprará outro minuto
Poeira ao vento
Tudo o que somos é poeira ao vento


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo meu anjoos? Mereço recomendações? Dicas? Comentários? Deixem pra mim *--* Beijooos