Dramione - Wildest Dreams escrita por Blank Space


Capítulo 18
Over


Notas iniciais do capítulo

Ooieee meus amores! Tudo bem com vocês? Espero que sim! ❤
Depois de muitas ameaças por causa do capítulo passado aqui estou eu hahaha' Antes de tudo eu queria pedir desculpas pelos meus sumiços, mas quero pedir que entendam que, como esse é o meu último ano na escola eu estou estudando para o ENEM e enlouquecendo com tudo o que tenho que fazer, e como excluir a fic não é uma opção eu sinto dizer que os capítulos podem demorar um pouco para serem postados.
Capítulo de hoje ao som da maravilinda Tove Lo, estou apaixonada por essa mulher, meu Deus!
Link: https://www.youtube.com/watch?v=ufqzK8OZJQE
Obrigada por recomendar, favoritar, comentar e acompanhar ❤ Beijooos!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/646180/chapter/18

~Pov Hermione

Silêncio. Foi tudo o que encontrei quando cheguei em casa. Subi as escadas em direção ao quarto de Scorpius o encontrando já dormindo, não deixando de reparar no anel que Draco costumava usar quando estava em Hogwarts e no fato de que, mesmo ficando um tanto grande para o dedo do menino ele ainda sim o usava.

Com um aceno de varinha fiz com que o anel de serpente se ajustasse ao dedo dele e após beijar-lhe a testa, como fazia todas as noites, segui em direção ao meu quarto.

Rony já dormia quando cheguei, o que eu fiz questão de agradecer mentalmente, brigar com ele era a última coisa que eu precisava agora. Me troquei, colocando uma calça cinza, uma camiseta branca e um casaquinho de lã na cor bege e saí do quarto em direção ao jardim.

Assim que abri a porta senti o vento forte em minha pele me fazendo tremer. Me encolhi e continuei o caminho até o meio do jardim, onde eu podia ver as estrelas brilhando na imensidão azul do céu, quase tão lindas quanto os olhos de Draco.

Eu sentia falta do seu beijo, do seu toque, de sentir sua respiração tocando minha pele, sentia falta de ter o verdadeiro Draco Malfoy comigo, não um Draco que era movido à mágoa e ódio. O beijo não foi um erro, eu não via dessa forma, como eu disse a Rony na noite passada: Draco sempre será aquele que eu amo, mas se tentarmos de novo o que conseguiremos serão mais cicatrizes pra nos trazer lembranças que devemos enterrar. O ruivo não gostou nada da resposta, mas também não retrucou, sabia que eu estava sendo sincera.

Flashback On

Depois da guerra quando não consegui recuperar a memória dos meus pais Molly e Arthur Weasley me acolheram. Disseram que eu podia ficar se quisesse, e que Gina não se importaria de dividir o quarto comigo, já que sempre fazia isso nas férias.

Quando eu descobri que estava grávida e os enjoos começaram Gina automaticamente ligou os pontos associando tudo ao loiro. Pedi que ela chamasse Pansy e contei à Sonserina a novidade. Ela me disse que não importava o que acontecesse, ela estaria comigo se eu precisasse de apoio bem como a ruiva.

Rony e Harry começaram a ficar preocupados e a insistir que eu fosse ao médico durante o Natal. Eles não voltaram a Hogwarts para cursar o último ano, em vez disso preferiram fazer o treinamento para auror e me ignorar quando eu dizia que ambos deveriam terminar os estudos primeiro.

Mas enquanto arrumávamos a Toca para a ceia eu comecei a sentir muito calor, e então desmaiei. Acordei no quarto da Weasley mais nova com a cabeça parecendo pesar uma tonelada. Ao lado da ruiva estava Pansy, seus olhos diziam que estava igualmente preocupada.

—Como se sente? –A Sonserina perguntou me dando um copo d’água.

—Já estive pior. –Falei me sentando. –O que aconteceu?

—Achamos que o lugar abafado pode ter feito sua pressão baixar fazendo você desmaiar. –A Grifinória disse dessa vez.

—Harry e Rony...? –Perguntei me lembrando que eu estava com eles quando aconteceu.

—Estão insistindo para chamar um medi-bruxo, briguei com todo mundo e por incrível que pareça Jorge me apoiou quando eu disse que deveríamos esperar você acordar para isso.

—Jorge saiu do quarto? –Perguntei incrédula e a ruiva assentiu. Desde que quebrou todos os espelhos da casa após a morte do irmão o ruivo não havia saído do quarto pra nada.

—Disse que vai reabrir a loja, que vai se sentir mais próximo de Fred lá, mas ainda está péssimo. –A ruiva murmurou se segurando para não cair em lágrimas. –O que vai dizer a Harry e Rony?

—A verdade, eu acho. –Murmurei. -Pode chamá-los para mim? –Pedi e ela assentiu, se levantando e saindo do quarto.

—Sabe que eles não vão ficar nada contentes não é? Especialmente seu amiguinho cabeça de cenoura. Se ele não concorda que seja minha amiga imagina o que vai pensar quando descobrir que Draco é o pai do seu filho. –Eu suspirei, também estava preocupada com a reação de Rony. –Foi até Azkaban pedir autorização para ver Draco?

—Ele deixou claro que não quer receber nenhuma visita então não me deixaram nem ao menos me aproximar. –Respondi. –Pan, eu queria que ele estivesse comigo, ou pelo soubesse o que está acontecendo! Ele nem se despediu!

—Eu sei, e tenho certeza de que se pudesse ele estaria aqui. –Ela segurou a minha mão em uma tentativa de me confortar bem quando a porta se abriu e Harry e Rony entraram. Pansy se levantou e rapidamente inventou uma desculpa para sair, nos deixando sozinhos.

—Como você está Mione? –O moreno perguntou enquanto ambos se sentavam em minha cama, cada um deles segurando uma das minhas mãos.

—Você precisa de um medi-bruxo para descobrir o que há de errado. –O outro falou preocupado.

—Não, eu estou bem, já sei o que “há de errado”. –Falei.

—É grave? Você não está com a melhor das expressões. –Harry perguntou.

—Se lembram do que houve depois que Bellatrix me torturou? –Os dois balançaram a cabeça assentindo, sabendo que a guerra era um assunto delicado para todos nós.

—Quando Malfoy a levou eu pensei que ele a mataria. –O Weasley confessou.

—E por incrível que pareça ele não me fez mal nenhum. –Falei me lembrando de como aquilo também havia me surpreendido. –Aos poucos fomos nos aproximando e eu vi que ele não era tão ruim quanto parecia. A guerra realmente o mudou.

—Por que eu não estou gostando do rumo que a conversa está tomando?

—Eu estou grávida, Harry. Draco e eu... –Falei tudo de uma vez, parando ao ver suas reações. Enquanto a expressão do moreno era de total espanto a de Rony era de pura raiva. Só de olhar pra ele meus olhos se encheram de lágrimas.

—Ele... Ele era um Comensal da Morte, Hermione! –Gritou se levantando após um longo minuto de silêncio, soltando minha mão bruscamente.

—Eu sei o que ele era.

—Agora eu entendi por que ficou tão mal quando ele foi condenado!

—Ele sabe sobre o bebê? –Harry perguntou parecendo ainda tentar entender o que estava acontecendo. Balancei a cabeça negando e ele suspirou.

—Como você pôde? –Rony perguntou. –Depois de tudo o que ele nos fez passar!

—Rony agora não é hora para falarmos sobre isso, primeiro temos que pensar em como vamos cuidar dessa criança.

—CUIDAR?! Está maluco Harry?! É do filho de Draco Malfoy que estamos falando!

—O bebê não tem nada a ver com o que ele nos fez passar em Hogwarts, além disso, é filho da Hermione também!

—Só porque não gosta dele não significa que eu também tenho que odiá-lo! Ele mudou, eu sei!

—Eu duvido! E tem mais, você não vai conseguir cuidar dessa criança sozinha!

—Então o que sugere Ronald?! Que eu o abandone?! Que eu mate o meu próprio filho?! –Chorei aumentando o tom de voz e me levantando.

—É exatamente o que eu sugiro! Você não passa de uma traidora!

—Ficou maluco Ronald?! –Harry gritou.

—Sabe que vai ser melhor assim. –Ele olhou nos meus olhos. –Acha que pode cuidar de uma criança? Você está sozinha!

E eu realmente estava. Sem meus pais, e eu sabia que Ronald não seria o único que daria as costas pra mim pensando que eu traí Harry por todo esse tempo, mesmo que essa não fosse a verdade.

—Ela não está sozinha! –O menino que sobreviveu se levantou também, vindo até mim percebendo que eu estava um pouco bamba e colocando uma das mãos em minha cintura para me amparar caso eu caísse. –Eu não vou deixá-la, e tenho certeza que Gina também não, deveria seguir o exemplo!

—Então fique com a sua traidora Potter, mas não me coloque nessa!

—Eu estou bem, não vou cair. –Murmurei olhando em seus olhos verdes, ele devagar foi me soltando. –Preciso apenas... Eu vou... –Mas não consegui dizer o que realmente queria. Sequei as lágrimas e com um aceno de varinha fiz todas as minhas coisas irem direto para minha bolsa com feitiço de extensão. –Obrigada.

E saí pela porta rapidamente, passando por todos que estavam reunidos lá embaixo sem me despedir e, ao cruzar a linha do feitiço anti-aparatação que estava na casa desde a guerra, simplesmente fui embora. Ignorei os gritos e todos ali chamando meu nome, apenas precisava ficar sozinha.

Flashback Off

Então era tarde demais. Será que não restou nada do que fomos? Será que teríamos alguma chance se tivéssemos escolhido outro caminho? Eu sabia que se fosse me deitar acabaria acordando Rony, então optei por ficar ali observando as estrelas enquanto via tudo se desfazer diante dos meus olhos. Todos os anos de espera, todos os sorrisos, os beijos, todas as vezes em que eu disse que o amava e ele respondeu que sentia o mesmo.

Estávamos acabados.

~Pov Draco

Sentado naque sofá encarando a porta desde que Hermione passou por ela tomei a decisão de não pensar mais. Em vez disso eu tentaria me lembrar de qualquer coisa útil para encontrar o desgraçado que foi o culpado para aquela notícia idiota.

Com uma garrafa de hidromel fui até o escritório, onde havia uma penseira. Tirei a memória do dia em que me trocaram de cela, a única pista que realmente poderia me levar a algum lugar e mergulhei nas lembranças.

Estar naquele lugar imundo de novo me causava arrepios por me lembrar da sensação, do frio que os dementadores traziam consigo, das vezes que pensei que não aguentaria mais...

—Ei acorda! –Disse um homem baixinho batendo nas grades da cela onde eu me encontrava deitado. O capuz negro me impedia de ver seu rosto claramente. Com um pouco de dificuldade fiquei de pé, me apoiando nas paredes.

—Quem é você? –Perguntei quando ele entrou com uma varinha apontada pra mim.

—Um auror. Você está péssimo hein? –Eu revirei os olhos e quase caí, mas ele me segurou. –Venha comigo, vamos trocá-lo de cela.

—Por quê? –Perguntei desconfiado.

—Não tem o direito de fazer perguntas Malfoy, vai vir comigo ou prefere que seus amigos dementadores o levem? Acho que de todos você é o favorito deles.

—Que grande honra, não? –Ironizei saindo com ele, que me olhava atento como se achasse que eu fosse tentar fugir. Eu poderia tentar, mas sabia que isso só me faria morrer mais rápido.

Um vento frio veio tirando seu capuz, mas ele rapidamente o colocou de novo. Era o suficiente, eu poderia reconhecê-lo facilmente agora.

—Chegamos. –Ele falou me permitindo entrar.

Mas assim que coloquei os pés lá um dementador se aproximou e eu caí no chão inconsciente.

Aquilo bastava. Não precisava continuar assistindo aos meus tempos em Azkaban, era algo que eu realmente queria esquecer.

Me levantei e peguei o telefone sem nem me importar com a hora, eu precisava descobrir quem era aquele homem e o seu motivo, mas sabia que não conseguiria nada sozinho.

—Alô? –Disse uma voz sonolenta.

—Potter eu sei que não deveria estar ligando agora, mas sei que você é o único que pode me ajudar a descobrir quem era o auror que me trocou de cela.

—Malfoy? Aahhn... Tudo bem, vou ligar para o Rony e nós vamos até aí...

—Não. –Interrompi. –Não confio no Weasley.

—Querido? –Ouvi a voz de Gina no fundo. –Está tudo bem?

—Está sim, só trabalho. Volte a dormir. –Potter disse para a esposa. –Olha Draco eu sei que está com raiva porque ele e Hermione se casaram, mas...

—Não me importo com isso. –Falei firme, mesmo sabendo que ele perceberia a mentira.

—Tem certeza que não?

—Continuo não confiando nele.

—E confia em mim?

—Sei que não vai me decepcionar.

—Tudo bem, nada de Rony, mas se a situação ficar complicada eu irei chamá-lo.

—Okay.

—Estarei aí num minuto.

Quando a campainha tocou eu já o estava esperando sentado no sofá. Ele estava sozinho, como havíamos combinado.

—Sinto muito pela hora. –Falei dando-o licença para entrar. –Me lembrei do rosto do infeliz e não consegui esperar até amanhã.

—Tudo bem. –Ele disse sorrindo enquanto entrava parecendo não se importar. –Posso reunir todos os aurores daquele ano para uma reunião, o que acha?

—Não sei como agradecer. –Sorri.

—Só pra deixar claro, eu o vi quando chegou no dia em que conheceu Scorp, e sei que ouviu toda a discussão. Sinto muito por termos pensado que poderia fazer alguma coisa para machucá-lo.

—Ele é incrível, não é? –Falei deixando um sorriso bobo escapar dos meus lábios e ele balançou a cabeça concordando. –Diga ao Weasley que ele não tem com o que se preocupar, Hermione e eu não temos e nem nunca teremos mais nada.

—Se fosse simples fazer Ronald acreditar nisso... –Ele murmurou. –Gina quer que vocês fiquem juntos.

—Eu sei, mas não vai acontecer.

—Nem se ela se separar?

—Não. –Respondi firme. –Estamos acabados.

Depois dessa noite
Parece que estou fora da sua vida
Pedir desculpas
Não, isso não vai tornar as coisas melhores
O que posso dizer?
É tarde demais
Diga-me, esta é a parte em que nos separamos pra sempre?
Diga-me, esta é a parte em que estamos acabados?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, acabou mesmo ou vocês acham que esses dois ainda vão dar um jeitinho de ficar juntos? ❤ Mereço recomendações? Comentários? Dicas? Deixem pra mim seus lindos!
Whats: (32) 98802-5635 ❤ Beijoooos!