Dramione - Wildest Dreams escrita por Blank Space


Capítulo 17
Dreaming Alone


Notas iniciais do capítulo

Oooieee meus amores! Tudo bem com vocês?? Espero que siim!
Como vocês podem ver eu não morri, apenas fui consumida pela preguiça hahahaha' ❤
Obrigada por comentar, recomendar, favoritar e acompanhar meus amores, sei que estavam loucos pra saber o que a Hermione disse, mas como eu sou uma excelente pessoa deixarei para o futuro hahahaha' ❤
Capítulo de hoje ao som de Against The Current, uma banda que eu estou super apaixonada e espero que vocês gostem também! ❤
LINK: https://www.youtube.com/watch?v=l0qWjHP1GQc
Beijoooos!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/646180/chapter/17

~Pov Draco

Cheguei em casa ainda pensando em tudo o que Scorpius havia dito, nem consegui dormir.

Fui trabalhar ocupando minha cabeça, mas a noite quando voltei as palavras dele ainda estavam lá e como se para reforçá-las encontrei Hermione na porta, o que me deixou um tanto preocupado por pensar que algo havia acontecido, então a convidei para entrar.

—Aconteceu alguma coisa?

—Não. –Ao me ver franzir o cenho ela suspirou. –Eu fiquei preocupada pelo modo como saiu ontem e pensei em conversar.

—Conversar sobre? –Arqueei as sobrancelhas.

—Nós. –A castanha disse depois de um tempo olhando nos meus olhos pela primeira vez. –O que quer fazer Draco?

—Sinceramente? –Hermione balançou a cabeça. –Acho que devemos colocar um ponto final em tudo o que tivemos um dia, esquecer e voltarmos a ser os mesmos de Hogwarts, assim ninguém se machuca. Mas isso não é o que eu quero. O que eu quero é pegar você e Scorpius e sair da cidade, só nós três, como deveria ser. Eu quero uma chance de fazer vocês dois felizes e compensar o tempo que fiquei fora.

Quando olhei para ela percebi que seus olhos estavam ficando cada vez mais cheios de lágrimas, como se eu tivesse dito a coisa certa, mas que essa coisa certa também fosse um grande erro.

—O que Scorpius disse a você?

—Contou como ficou quando disseram que eu estava morto. –Ela fechou os olhos deixando as primeiras lágrimas escorrerem por sua bochecha e respirou fundo. –Hermione eu entendo, você ficou péssima, mas não deveria ter se casado por achar que devia algo a ele.

—Não, você não entende. –Ela secou os olhos inutilmente. –Quando eu senti o Scorp pela primeira vez, naquele momento, eu soube que faria qualquer coisa por ele. Que não me importaria de me machucar desde que ele estivesse bem, eu morreria por ele, Draco. Isso é ser mãe, e saber que eu fracassei nessa tarefa me deixa péssima!

“Ele precisava de mim, mas eu estava ocupada demais chorando em vez de cuidar do meu filho, do meu menininho, e então Rony apareceu, e ele estava lá não só pra mim, mas para ele também! Eu me casei por medo de que algo ruim acontecesse e Scorpius precisasse de alguém, eu estava desmoronando!”

—Mas eu estou aqui agora. –Murmurei me aproximando e secando suas lágrimas. –Eu estou aqui para impedí-la de desmoronar, pra cuidar de vocês dois meu amor.

Não pensei, apenas segurei o rosto de Hermione próximo ao meu e a beijei. Ela não lutou, precisava daquilo tanto quanto eu, precisávamos sertir o amor que era o que mais se destacava ali. Naquele momento foi como se as milhares de cicatrizes deixadas em meu coração por perdê-la tivessem sumido, e no lugar dela meu coração se encheu de saudade.

Mas quando acabou e ela olhou em meus olhos não foi como se estivesse errado, foi como se pedisse desculpas e eu sabia exatamente pelo quê.

—Eu sinto sua falta. –A morena murmurou com a testa encostada na minha.

—Eu também. –Admiti e ela se separou de mim indo em direção á porta e parando ali como se pensasse se deveria ou não dizer algo, então ela se virou e olhou em meus olhos quando me ouviu dizer: –Adeus Hermione.

—Adeus. –Ela se despediu, e naquele momento nós dois sabíamos que aquilo era o que tornava tudo oficial. Estávamos acabados e concordávamos que essa era a melhor opção para ambos.

Flashback On

Alguns dias haviam se passado desde que Goyle saiu me deixando mais uma vez sozinho com Hermione, como deveria ter sido para que ela ficasse segura. Aos poucos eu estava conseguindo acalmá-la com toda a questão da gravidez e ela já dormia a noite toda sem pesadelos.

Eu estava na cozinha arrumando algo para que ela comesse quando ouvi o barulho da porta, o que com certeza não pode ser bom.

—Onde está a Granger? –Goyle perguntou entrando na cozinha, parecia preocupado. Não pensei duas vezes antes de pegá-lo pela gola da blusa prensando-o contra a parede e lhe dando alguns socos, o que foi muito pouco perto do que ele merecia.

—Se não quiser passar o resto dos seus dias gritando de dor eu sugiro que nunca mais se aproxime dela, nem sequer olhe, está entendendo bem? –Falei entredentes jogando-o no chão.

—Draco o que está acontecendo? –Hermione perguntou ainda meio sonolenta, mas quando o viu seus olhos se arregalaram e eu percebi o quanto ela estava tensa.

—Precisamos conversar. –O Comensal disse se levantando com dificuldade. Eu fui até ela parando na sua frente para o caso de ele tentar se aproximar.

—Estou ouvindo.

—Sabe que não pode ter o bebê não é? –Goyle deu um passo a frente, mas quando percebeu que se continuasse eu o jogaria uma maldição ele parou.

—O que está sugerindo?

—Conversei com Snape e ele me deu uma poção. Se você tomar podemos concertar tudo! E eu prometo que nunca mais me aproximo de você.

Hermione olhou pra mim e em seguida voltou seu olhar para ele, por um momento pensei que ela iria aceitar essa loucura, de qualquer forma não importava qual fosse sua decisão, eu estaria ao seu lado.

—Não.

—Como assim “não”?! Eu sei que você também não quer esse bebê, apenas me deixe resolver isso!

—Dê mais um passo e eu o mato. –Falei com a varinha já em mãos vendo que ele estava querendo se aproximar. -Sabe que eu estou falando sério.

—Draco, por favor, ele vai me matar se eu não fizer. –Suplicou.

—Farei questão de assistir. –Retruquei.

—Avada Kedavra! –Gritou alguém atrás de nós e logo o raio de luz verde iluminou a cozinha. Por sorte puxei Hermione a tempo fazendo o feitiço ricochetear e quase acertá-lo.

Atrás de mim estava o pai de Goyle com uma expressão de ódio, mas ao mesmo tempo nojo. Não demorou para que o filho também tirasse sua varinha e apontasse para nós fazendo com que eu me colocasse na frente de Hermione.

—Não se envergonha de defendê-la Malfoy? –O mais velho começou. –Assim como seu pai você é uma desonra para todos nós comensais! Sabe que o Lorde das trevas irá puní-lo não é?

—Eu nunca tive medo dele. –Falei com a cabeça erguida, eu realmente não me importava.

Quando eles me atacarem, corra.

Falei dentro da mente dela com a ajuda da leglimência que Snape havia me forçado a aprender.

—Draco, o que está pensando em fazer? –Ela sussurrou baixinho para que só eu ouvisse.

—Crucio!

—Protego Horribilis! –Gritei ao mesmo tempo que eles, fazendo com que a maldição ricocheteasse e os atingisse em cheio, me dando tempo suficiente para colocar minha varinha nas mãos de Hermione.

—Não! Você não pode!

—Vou ficar bem, corra! –Mandei vendo que o efeito estava passando e logo os dois se levantariam. Percebendo que o tempo estava acabando a morena me lançou um olhar e fez o que eu disse, subindo as escadas.

—É mesmo tão estúpido assim Malfoy? Dando sua varinha a ela? –O senhor disse enquanto se levantava. –Vá atrás dela. –Mandou, e o filho obedeceu na mesma hora. –Eu deveria matá-lo por ser um traidor, mas isso seria fácil demais, sem dor e eu não teria o prazer de vê-lo sofrendo.

—Então o que pretende? Me torturar até que eu implore que pare? Me conhece melhor que isso e sabe que implorar é a última coisa que farei.

—Eu duvido muito, crucio! –O feitiço me atingiu em cheio, bem quando eu ouvi gritos do andar de cima e foi como se a maldição não fosse nada perto daquilo; por mais que eu lutasse eu não consegui me levantar.

—Avada Kedavra! –Fechei os olhos por um momento e quando os abri mais uma vez vi o corpo do pai de Goyle cair no chão com um baque surdo.

Parado ali perto da porta e com a varinha em mãos estava Snape, o que me assustou por pensar nos milhões de motivos que poderiam tê-lo trago aqui.

—Levante-se garoto. –Ele disse ríspido me encarando. Não demorei a obedecer, se aprendi uma coisa na vida foi que ignorar uma ordem de meu padrinho não é a melhor opção.

—O que faz aqui?

—Vim salvá-lo da sua irresponsabilidade. –O barulho de algumas coisas se quebrando no andar de cima fez com que eu olhasse pra cima.

—Ele o mand...

O Mestre. –Corrigiu.

O Mestre o mandou aqui?

—Deveria parar de pensar que tudo gira em torno do fato de que Você-Sabe-Quem estar procurando por motivos para matar você e sua família.

—Por que está aqui? Não me ajudaria simplesmente por ser meu padrinho. –Perguntei, a preocupação cada vez maior ao perceber o silêncio que vinha do andar de cima. O professor se aproximou do corpo do pai de Goyle e pegou sua varinha estendendo-a pra mim. Não hesitei antes de pegá-la.

—Está enganado pela segunda vez. –Cruzei os braços confuso e impaciente. –Draco você não é o único Comensal que se apaixonou por uma sangue-ruim.

—Do que está falando? –Arregalei os olhos.

—Mate-o, eu assumo a responsabilidade. E se a senhorita Granger já tiver ingerido a poção lhe dê esta, fará com que se sinta melhor. –E então Snape tirou uma poção azul do bolso, colocando-a na minha mão.

Acenei com a cabeça em agradecimento e subi as escadas o mais rápido que eu consegui. Quando entrei no quarto a encontrei desacordada no chão sangrando, o frasco da outra poção vazio ao seu lado. Goyle a olhava paralisado, sua varinha estava no chão.

—Está feito Draco. –Disse sem desviar o olhar pra mim enquanto eu corria na direção dela pegando-a no colo e colocando-a na cama para lhe dar a poção azul.

—Hermione, acorda! Por favor! –Pedi, mas ela não respondeu.

—Se ela tivesse bloqueado a maldição Imperius... Eu juro que não queria, mas...

—Avada Kedavra! –Gritei apontando a varinha na direção dele e o acertando em cheio.

Não importava que ele tivesse se arrependido, eu não acreditava no que ele dizia, porque se fosse verdade ele não teria lhe dado a poção.

Flashback Off

Engraçado como o tudo que tínhamos acabou. Sim, nós tínhamos tudo, mas simplesmente decidimos que o melhor era que nos afastássemos. Bem... Agora é tarde demais, melhor continuarmos sonhando sozinhos.

Talvez o amor que começou na guerra tenha acabado junto com ela.

Eu conto as cicatrizes deixadas em meu coração por te perder
Eu estava errado, mas admita, você também estava
Eu sinto falta da parte em que eu estava profundamente apaixonado por você
...
Não minta, olhos brilhantes
Sempre será você e eu, então por que estamos sonhando sozinhos?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

#PROTEGO
Sei que vão me matar depois desse capítulo (ou não, TEVE BEIJO ❤) por isso vou ficar aqui com a minha varinha pra me proteger se preciso hahaha'
AI COMO EU AMO O SNAPE ❤❤❤❤ E AI COMO EU AMO ESSA MÚSICA!
AAAAAAAAH QUASE ESQUECI, agora tenho conta no Spirit, me chamem lá!
https://socialspirit.com.br/perfil/blankspace1327
Mereço recomendações? Dicas? Comentários? Deixem pra mim ❤ Beijooooos!