Rapunzel - A História nunca Contada [HIATOS] escrita por Captain Butter


Capítulo 7
Chapter VI - Silver, Dragons, Fire and Bones


Notas iniciais do capítulo

Inicialmente, sim, eu mudei meu nick :3! Não se assustem!

Oi pessoas!
Então... DEMOREMO MÁH CHEGUEMO! Queria pedir desculpa pela demora :3 ashaushau, essa semana (GRAÇAS A UMA OBRA DIVINA) eu não tive aula, então aproveitei para um descanso, tanto da fiction como de outras coisas. Eu iria postar o capítulo anteriormente (uns dois dias atrás), mas aí SEMPRE tem que ter um treco pra me atrapalhar, e o azar da vez foi o pendrive em que eu salvo os textos que escrevo, ele resolveu queimar e TCHARAM perdi TUDINHO o que tinha escrito X_X! Aí bateu a raiva e comecei a digitar novamente, eis o resultado :3!
Conforme ia digitando, escutei High by the Beach da Lana Del Rey (deu pra perceber que sou fã dessa muié e sim, eu realmente sou :3, ME JULGUEM U.u!). Caso queiram escutar, tá aqui o link, ó:

http://www.vagalume.com.br/lana-del-rey/high-by-the-beach.html

Nesse capítulo teremos uma singela narração sobre os personagens das leitores Sayume e Recchi. As imagens:

Kenai: http://dudesmodernos.com/wp-content/uploads/2013/12/Screen-Shot-2013-12-20-at-17.14.25.png

Kris: https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/236x/5f/48/73/5f487336208d3f3509a6c1e77dcf42b9.jpg

http://24.media.tumblr.com/tumblr_mazhvaqETC1qes1hso1_500.jpg

Gente... bom, eu não coloquei o link da imagem do Jonathan (notei isso a um tempinho, mas acabei esquecendo e tá aqui o link ó:

http://i46.tinypic.com/2q1ic1u

A tradução do título é Prata, Dragões, Fogo e Ossos.



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Chapter VI – Silver, Dragons, Fire and Bones

Os urros de guerra se aproximavam cada vez mais, liderados por uma pessoa trajada com uma armadura de prata entalhada com inúmeros detalhes, seu braço permanecia erguido segurando e elevando uma espada do mesmo metal que sua roupa. Uma pequena porção da luz do sol era refletida pela lâmina, indo em direção a lobisomem, fazendo com que a mesma mante-se seus olhos azuis cristalinos um pouco fechados.

Com a proximidade aumentada, era possível perceber o olhar desafiador e questionável que Ragnarok lançava aos jovens não mais muito distantes. Apesar de caminhar apressadamente, era possível notar que analisava todos os detalhes daquele local, desde a brisa quente que soprava os cabelos negros, até mesmo os grãos de terra obscura que pisava. As botas produziam um tintilar incessante, ficando cada vez mais alto aos ouvidos de Jonathan conforme se aproximavam.

A quimera olhou para o lado, observando atentamente o rapaz de vinte e poucos anos a seu lado, os fios ébanos caiam até metade do pescoço, os olhos cinzentos, igualmente a ele, analisavam a cena de sua superior em direção a ambos, era possível ver o reflexo da cena estampado com em um espelho nas íris claras. As sobrancelhas estavam arqueadas em um tom de preocupação e ansiedade, as escamas divididas em marrom escuro e cinza ficavam opacas com a paisagem.

Várias silhuetas se encontravam distribuídas ao longo de alguns metros quadrados, era possível distinguir – além de Ruby, Lilly e Jonathan – três masculinas e três femininas. Cada uma emanando confusão e curiosidade, implorando por explicações e detalhes sobre o que realmente acontecera no local.

A lobisomem respirara fundo, sentindo os fios loiros sendo jogados para trás, identificara no ar a fragrância de mais dois de sua espécie, vindos da companheira de clã e de um outro jovem, por volta de dois anos mais velho que a mesma, o símbolo dos Edomaê estava estampado em seu braço esquerdo, também cobrindo parte do ombro – folhas de lírio selvagem limpas, puras, completamente livres de impurezas -, exatamente ao contrário do seu próprio, as mesmas folhas de flores, no entanto, sujas com sangue.

Aquela marca fora criada nos primórdios da raça, quando guerras entre ambos os clãs eram bastante comuns. Ruby conhecera o jovem lobo, filho do líder dos Edomaê, Kris Yorik, um arque inimigo para o alpha recente de seu clã, já que, se todos os atuais e terríveis acontecimentos não houvessem se realizado, seria dado pela Aliança e o Conselho como líder, mesmo com a pouca idade. Ele passava a mesma impressão de ter reconhecido seu cheiro, portanto, como parte de sua personalidade, simplesmente a ignorara, isso, definitivamente, fora algo errado, certamente ela não deixaria barato.

A Comandante agora se encontrava parada, a alguns passos longe dos mesmos, sua face estava selada em algo severo e doce ao mesmo tempo, como se encarasse a situação com total certeza do nível de urgência que apresentava, mas ao mesmo tempo possuísse um afeto tão grande pelos jovens a sua frente que era inevitável deixar ser preenchida por completa com a seriedade.

A quimera com as escamas marrons abriu a boca, querendo sibilar algumas palavras explicativas, no entanto, não era necessário.

– Kenai, suas palavras serão inúteis. – Ragnarok pronunciou-se, porém o tom de bronca que parecia querer assumir fora tomado por algo reconfortante – Tenho em mente que fizeram o possível para não ficarem no estado em que os encontraram. – com isso, se referia ao trio.

Aquilo pareceu surpreende-lo. Com toda certeza, o agora denominado Kenai esperava alguma punição pelo fato de fracassar, no entanto, recebeu palavras dóceis e gentis, até mesmo Jonathan pareceu exibir a mesma reação pela linguagem corporal. Sem nada mais a poder fazer, manteve-se calado, perdendo-se em seus sentidos, sentindo o peso do corpo musculoso e aguardando algo que indicasse o que pudesse fazer a seguir.

– Nós... – fez uma pausa mediana, pensando cautelosamente no que diria – simplesmente sairemos daqui, sei que grande parte deve estar sofrendo por manter-se presente nesse local.

Em parte era verdade, uma tortura quase extrema perambulava pela cabeça de cada um, era uma notícia um tanto quanto boa poder ter uma mínima esperança de sair dali. Ragnarok levou a espada até a bainha de couro, guardando a lâmina prensada e despejando um som escorregadio e metálico no ar. Em seguida, fez um gesto com a mão direita, algo como um sinal indicativo para algum ato, rapidamente, um homenzinho velho saiu em meio à multidão de guerreiros.

Era incrível uma pessoa como o idoso estar entre aquelas brutamontes, sua aparência frágil e delicada definitivamente não se encaixava ali. Um manto branco estava jogado sobre suas costas corcundas, seu rosto era extremamente comum, os fios ralos, prateados e calvos caíam sobre os olhos, e era exatamente nesta parte em que ele se diferenciava, suas íris eram claras e lúcidas num tom de lilás vívido, uma cor incomum para qualquer das espécies ali presentes. A mulher abaixou-se um pouco, ficando da altura do velhote, levando a mão ao ouvido do mesmo e murmurando algumas palavras, seria estranho dizer que ninguém ouvira em exceção a ele, mas claramente, a audição desenvolvida dos lobisomens não evitara de uma única sílaba escapar de seu campo auditivo.

Ele voltou-se novamente para o aglomerado de homens, alguns mantinham um olhar de fúria nos rostos, frustrados por não conseguirem uma batalha, enquanto outros apenas permaneciam parados, temendo que fizessem algo errado. Parou em frente a um encapuzado, os olhos castanhos carmesim, parecidos com o de Ragnarok, o encaravam com um ar de superioridade, a armadura dourada reluzia a estrela da manhã, tornando quase impossível encara-lo.

– A Comandante Ragnarok, líder de Allegar, Tenente das Forças Mágicas da Aliança, Décima Quarta na linha de Àrheanory – o homenzinho começou, falando numa voz incrivelmente grave e potente, de certa forma, inapropriada para a estatura fraca do mesmo -, pede a seu exército para se retirarem – fez uma pausa, escutando atentamente as reclamações vindas de alguns soldados -, não há necessidade de uma batalha nesse local.

Instantaneamente, uma feição de incredulidade tomou conta do homem com os olhos castanhos carmesim, seguida de fúria e frustração, certamente ele não concordava com a decisão de retornarem, uma centelha sedenta de sangue foi acessa no fundo de suas pupilas. No entanto, a reação foi somente algo imaginário, mesmo com tais sentimentos e emoções sua postura permaneceu a mesma, mas agora exibia um sorriso macabro e malévolo.

– Sem problema algum, Ancião – murmurou entre os dentes, segurando-se o máximo possível para ali mesmo não perfurar ou arrancar algum membro com a espada que agora permanecia em sua mão.

Virou-se e começou a andar lentamente, produzindo o mesmo tintilar ferroso com as botas que Ragnarok. Pouco a pouco os homens começaram a segui-lo, caminhando no mesmo ritmo ou até em nível inferior a ele.

Estava mais que claro a tensão que o mesmo homem estabelecera no ar, em parte a Comandante se sentira incomodada com aquilo, porém nada fez, ela sabia exatamente que o mesmo nada mais faria do que guardar o rancor para si, porém, uma hora ou outra ele teria que enfrenta-la, mas certamente ela estaria preparada. Ragnarok voltou o olhar para os jovens, analisando cada um e sentindo as emoções que despejavam em quantidade absurda no ar.

Medo, angústia, ansiedade, pavor, cada um possuía uma própria. Fez um aceno rápido com a cabeça para Kenai, passando um pouco de tranquilidade para o mesmo, diminuindo a rigidez em seus músculos. Não de maneira proposital, Ruby e Lilly notaram um pequeno calombo nas costas do mesmo, era bem menor do que a palma de uma mão, no entanto, não seria considerada uma anomalia, grande parte das quimeras possuíam alguma cabeça de animal brotando de seu corpo, provavelmente não passara disso.

A paisagem agora começara a mudar, dando um mínimo vestígio de vida, um tênue cântico de pássaro era ouvido ao longe, a estrela da manhã agora estava completamente visível, o alaranjado se erguera do horizonte, iluminando um a terra negra, mas não tirando por completo a negritude que continuava a assombrar o lugar, estava explicito que nunca mais voltaria a esbanjar a belezura que anteriormente exibira.

Lilly olhou de relance os cabelos dourados de Ruby voando com a brisa suave. Aquela cor lhe trazia tantas lembranças, Sebby pensou ela, desde a queda de seu local de treinamento em sua cidade natal nunca mais o vera ou tivera notícia, isso causara uma gigantesca ferida em seu coração. Desde que acordara naquela selva, tentara se manter ocupada para esquece-lo, seja qual for o ato que tenha que fazer, lutar, sofrer, nada importava, ela simplesmente queria tira-lo a memória pelo tempo necessário para revê-lo.

Mas era incrível como uma simples cor, gesto ou até mesmo a personalidade de certas pessoas poderia trazer a tona tantas coisas ruins, tantos sentimentos impróprios, tantas coisas maléficas, tudo de pior, aumentando mais e mais, rasgando aos poucos o machucado que nem começara a se curar. Levara sua cabeça para baixo, curvando um pouco o pescoço e apreciando o chão de terra vermelha com alguns brotos de grama aqui e ali.

Lágrimas ameaçaram escorrer por seus olhos, borrando um pouco as vistas e impedindo-a de ver claramente os detalhes do mundo a sua volta. Antes mesmo que uma gota caísse e escorresse por sua face, levou uma das mãos e limpou-as, umedecendo a mesma com água, sal e lástimas. Tentando desviar os pensamentos, concentrou-se atentamente nas cores exóticas de uma orquídea recém-florescida e sentindo o aroma de pimenta que o vento trazia.

A brisa quente ia diminuindo conforme se aproximavam da floresta de carvalhos altos, aquele, mesmo sendo por poucos minutos de diferença, seria um atalho para Allegar, e, caso viessem do mesmo, um atalho para a Colina do Forcado, Jonathan se sentira um tanto quanto culpado por ter esquecido o local e causado um sofrimento mais prolongado para aquelas pessoas.

O vento era cortado pelos troncos grossos, vindo em rajadas pausadas por certo e curto período de tempo. As finas folhas formando um manto verde claro acima da cabeça de cada um, tapava o sol em certos ponto, porém em outros deixava alguns raios escaparem pelo vão de uma e outra.

Jonathan diminuiu o passo para ficar lado a lado com a outra quimera, o dom que herdara do animal em suas costas – um urso pardo - deixara o peso de seu corpo bem mais elevado, no entanto, sua força era surpreendente, exatamente ao contrário de Jonathan, que tinha mais manejo com armas e uma agilidade incrível. Como uma brincadeira, bateu seu ombro escamoso no mesmo do outro, se fosse algo humano e com uma pele cor de pêssego, certamente já estaria dilacerado e arranhado, com litros de sangue sendo jorrados. A dureza e capacidade de corte das escamas de quimeras era surpreendente.

– Eu podia jurar que te vi desmaiado – começou, num tom brincalhão.

Inicialmente, Kenal fez uma expressão de muxoxo, processando e analisando as palavras proferidas a ele, por uns segundos, silêncio e o som de esquilos correndo rasteiramente pelas gramíneas foram os únicos ruídos, até que, com uma folha seca sendo pisada, o cérebro entendeu o significado daquilo tudo.

Com uma breve risada grave, respondeu.

– Você é... um idiota – igualmente ao outro, produzia algo no tom brincalhão.

– Eu sou muitas coisas, meu caro. E definitivamente, idiota é uma delas. – retrucou, piscando um dos olhos claros para o outro e tornando a realizar outra risada.

E seguindo-se disso, uma longa e desnecessária onda de insultos benevolentes se iniciou, quebrando um pouco a seriedade do ar e ao mesmo tempo deixando algumas vítimas do anterior encapuzado que ouviam a conversa mais risonhos. Definitivamente, ambos não se importavam com o que chegava ao ouvido dos outros, esqueceram o resto do mundo e preocupações enquanto de dedicavam a algo bobo e irracional, aquilo de fato era uma amizade antiga, que permanecera até aquele tempo com laços fortes e duradoura e que, certamente, ainda permaneceria da mesma forma por mais longos e longos anos.

Ruby e Rachel tentavam ao máximo manter os ânimos controlados, de fato os hormônios estavam à flor da pele por conta da quase chegada lua cheia, no entanto, seria desagradável ambas explodirem em meio de tanta gente e, com toda a certeza, não seria nada agradável o que sairia de suas bocas. Mas bem, seria, para qualquer lobisomem, tanto fêmea quanto macho, uma tarefa incrivelmente difícil segurar a irritação que sentira, por isso, cederam-se.

– CALEM A MALDITA BOCA! – berraram em uníssono, grande maioria da multidão parara com a súbita ação de ambas.

O suor de Rachel mantinha seus cabelos grudados na testa, deixando com uma aparência um tanto quanto estranha, os olhos azuis estavam arregalados com uma centelha de fúria, raiva e ansiedade, com toda a certeza aquelas brincadeiras realizadas por ambos estavam tirando-as do sério. Por um momento a situação pareceu ser completamente agradável a Kenai, o mesmo, adorava quando alguém o envolvia em uma briga e, quando isso não acontecia, ele mesmo a procurava, naquele momento já era possível ver o brilho de prazer estampado em seu rosto.

– Ou o quê, docinhos? – sussurrara a última palavra, provocando-as.

Docinho? – escárnio, era exatamente isso o identificável na voz de ambas. Os olhos de Ruby atingiram o tom âmbar, preparando-se para partir para cima, enquanto os de Rachel encontravam-se em um degrade de azul, escuro nas bordas e clareando próximo a pupila, as presas estavam ligeiramente alteradas, não completamente prontas para rasgar a garganta de alguém, mas somente aquilo era o suficiente para causar um dano extremamente grande.

A tensão se estabelecera, de forma súbita e instantânea, no ar. Alguns rostos curiosos os encaravam, no entanto, era somente isso, logo mais saiam andando normalmente temendo a aparência – de certa forma – assustadora de ambas as lobisomens. Com alguns passos pequenos, ambas as garotas semitransformadas se aproximaram, olhando fixamente Kenai que exibia um sorriso provocativo nos lábios.

Jonathan apenas assistia, em parte com uma pitada de tédio, brigas eram frequentes quando estava na companhia de Kenai, a quimera corpulenta sempre achava uma maneira ou forma de se envolver em uma, e, na grande maioria, ele mesmo caçava-as, fosse com homens ou mulheres. O de cabelos nos ombros, igualmente as outras, deu um passo adiante, tendo como base a expectativa de intimida-las com a altura, porém fora inútil, as mesmas sabiam que estavam em vantagem, Kenai não aguentaria duas lupinas sofrendo alterações de humor por conta da lua.

Aumentando microscopicamente o passo e com os punhos preparados, ali mesmo se iniciaria uma luta mais inútil ainda do que a conversa boba que anteriormente os dois escamosos tiveram. Inspirou, expirou, eliminando todo o oxigênio em seus pulmões, e avançou, mostrando os dentes pontiagudos, mirando no pescoço meio humano do outro. Sim, ele estava morto, seria dilacerado por aquelas duas, seria.

Uma centelha prateada cortou o ar, por um momento nem Ruby, tanto menos Rachel, reconheceram o objeto que as interrompera, os olhos voltaram a focar a estranha superfície cinza reluzente a sua frente, prata a simples palavra passou como uma brisa gelada pela mente de Rachel ao sentir uma ligeira ardência na ponta do nariz, mas não ousou se mexer, por mais aguda que a dor ficava a cada segundo passado, tinha certeza que mesmo com um passo rumo contrário a direção da lâmina, teria sérios ferimentos com apenas um único músculo se movimentando.

– Fiquem quietas. – Ragnarok materializara-se a seu lado, colocando e estendendo de maneira ereta sua espada. Pela primeira vez Ruby pode ver as escrituras volumosas entalhadas delicadamente no centro da mesma, Cum metalli huius... a frase em si parecia incompleta, como se houvesse sido lixada de maneira proposital. A língua em que foram escritas era antiga, completamente desconhecida por Ruby, mas em algum lugar longínquo dentro de sua mente, ela conhecera as palavras, guardando consigo o sentimento de que já a havia visto as mesma antes.

A mulher olhava para cima, com os olhos castanhos arregalados, vislumbrando atentamente cada detalhe das folhagens acima de suas cabeças. Ao abaixar a lâmina, as garotas, mesmo sentindo-se incomodadas pela pequena queimadura nos narizes, passaram a fazer o mesmo ato, perplexas por serem as únicas a estarem perdidas em meio aquilo tudo, sem entenderem explicitamente nada.

O vento balançava-as de maneira sutil, com o ritmo normal e sutileza comum, nada fora da pacifica melodia da natureza ou anormal. Permaneceu dessa maneira por um bom tempo, até que, uma sombra gigantesca, vinda de leste a oeste, começou a rodeá-los numa velocidade incrível, surgindo instantaneamente. Era possível ter a mínima ideia do ser que produzira aquilo. Espinhos projetavam-se de algo parecido com uma cabeça, um corpo grosso podia ser apreciado de maneira feroz, metamorfoseando-se em uma estrutura delgada conforme uma cauda de mais de metros se formava, enormes asas cresciam a partir da metade do tronco, se estendendo como um espesso tecido, sustentando por ossos distanciados de maneira simétrica um do outro.

– DRAGÃO! – o nome se formara da boca de um dos homens nas linhas de frente, enquanto uma grande e calorosa língua de fogo queimava a folhagem das árvores, aumentando em vários graus a temperatura do local, criando poucos, porém ainda muitas, gotas de suor na nuca de algumas silhuetas e incinerando o velhote encapuzado de branco, que anteriormente fora chamado de Ancião, envolvendo-o em agonia e dor.

“Talvez sejamos feitos para chorar, talvez sejamos feitos para rir, ou talvez sejamos feitos para lutar...”


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Notas finais do capítulo

Cum metalli huius... = Com esse metal...
(Segundo o Google Tradutor!! :3)

~*~

Então... goxxtaram? Ashaushaus espero que sim :3! Enfim, vou ver se consigo postar outro essa semana, mas não é certeza, hm... o próximo capítulo será focado mais no passado de alguns personagens, o final deste terá sua continuidade somente no seguinte.
Well, eu mudei a capa novamente, acho que desta vez fiz algo descente, mesmo com os dotes precários! Poderia dizer o que acharam c:?
Acho que é isso, inté o próximo, marujos!
P.S: Peço desculpas pela narrativa estar meio parada!!
P.P.S (acho que é isso): Vou tentar ao máximo não demorar tanto para postar os que virão a seguir!



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