Rapunzel - A História nunca Contada [HIATOS] escrita por Captain Butter


Capítulo 14
Chapter XIII - Through the Eyes of a Glacier


Notas iniciais do capítulo

Certo, certo...
Vocês não tem a mínima ideia de como eu tô com vergonha de aparecer depois de todo esse tempo! TRÊS MESES! TRÊS MESES SEM CAPÍTULOS! Pessoal eu sei que realmente fiz uma baita cagada com vocês! Peço minhas sinceras desculpas por isso, mas a realidade é que houveram alguns problemas na minha família e... eu fui descontar em jogos de RPG, no final das contas, só me focava neles e esqueci-me completamente do Nyah!
Apenas espero que não tenha perdido alguns pontos com vocês... :(

A tradução do título é: Pelos Olhos de uma Geleira

Este é o primeiro capítulo da Parte II da fiction e mais um flashback, nele retratamos o que aconteceu antes do último flashback e um pedaço da luta entre Anna e Ragnarok =3, espero que gostem! Boa leitura!



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Parte II

Chuva de Estrelas

 "Alguém jogara um grande manto negro

sobre o céu,

fazendo com que todas as estrelas caíssem,

assim como minha coragem...”

 

Chapter XIII - Through the Eyes of a Glacier

A tênue luz matinal adentrou a janela pela cortina entreaberta, uma ligeira brisa entrara por uma das frestas e movera, com certa facilidade, o tecido. Em um súbito movimento, a garota virou-se numa tentativa de esconder seu rosto da luminosidade que passava por entre suas pálpebras, no entanto, fora algo em vão, mesmo com a cortina, pouco a pouco a luz que vinha do horizonte tomara conta do cômodo.

Com uma ou duas piscadas, as íris cristalinas da garota se adaptaram ao ambiente e puderam observar o teto de madeira que se estendia sobre ela, a mesma visão lhe era dada diariamente.

Por poucos segundos ela permaneceu em tal posição, com os cabelos negros espalhados pela fronha branca do travesseiro, os braços jogados pra cima e os joelhos dobrados, uma pose um tanto quanto confortável. Mas, lentamente, Anna sentou-se. As manchas de umidade marcavam as paredes de pedra polida; as temperaturas negativas, nevascas e chuvas frequentes deixaram grande maioria do reino com essa característica. Geralmente, a garota abriria a janela e permitiria que com que à estrela da manhã as eliminasse – isso se a mesma aparecesse por entre as várias nuvens -, no entanto, o vento cortante no exterior não permitiria tamanha audácia.

Jogou as pernas para o lado, sentindo uma ligeira onda de frieza subindo por seus pés e se espalhando pelos membros inferiores, aquilo era, de forma estranha, uma sensação agradável para a mesma. Esticando as pernas, Anna moveu-se em direção ao guarda roupas antigo de madeira posicionado em um dos cantos do cômodo, o móvel velho necessitava urgentemente ser trocado, porém aquele seria um assunto tratado mais tarde, naquele instante, Anna necessitava urgentemente se apressar, era difícil admitir, mas ao que tudo indicava, pela primeira vez, a pequena se encontrava ansiosa pra uma missão.

Agarrando e trajando uma roupa qualquer a garota se apressou, rumando à pesada porta de madeira e ferro que separava seu quarto do corredor do lado de fora, por mais que se esforçasse, ela ainda mantinha alguma dificuldade em puxar e empurrar a mesma. O caminho que se estendia no exterior não era muito largo, no entanto, o movimento que se distribuía por sua extensão era deverasmente muito.

Alguns rostos conhecidos se mesclavam na multidão, mas rapidamente desapareciam. Para a grande maioria das pessoas seria necessário se espremer para seguir adiante, no entanto, ao que tudo indicava, alguns ali não tinham a coragem de ficar sobre o caminho da Princesa da Morte e se moviam para os lados, quase comprensados contra as paredes. Apesar da pouca idade, o grande poder que corria pelas veias daquela pequena silhueta era grande o bastante para conseguir conquistar o medo de cada um ali presente, o que seria considerado um grande mérito, principalmente dentro de um clã de assassinos.

Em poucos minutos, ela viu-se diante de um arco, os simplistas detalhes separavam o corredor de um grande salão. O piso claro fora lustrado ao ponto de produzir o seu próprio brilho, as grandes janelas distribuídas pela sua extensão davam vista para o lado de fora; as mais diversificadas flores se encontravam plantadas de forma organizada, separadas por espécie e cor, formando um verdadeiro arco-íris natural que, sem dúvida alguma, fisgava olhares curiosos. Os rios cristalinos produzidos magicamente, alguns desenhos feitos com arbustos e até mesmo um ou outro animal silvestre perambulando inocentemente entre uma relva e outra.

— São nesses momentos em que você parece uma garota comum. – a curta frase seguida de uma ligeira risada cortou o eco dos passos apressados a alguns metros dali, Anna moveu o olhar para as suas costas. Diante da menina se estendiam quatro poltronas, o acostamento grande era desnecessário naquela proporção, tornava-se até estranho se comparado ao restante da decoração, no entanto, era esse ar de estranheza que produzia certo “charme” ao local.

Ocupando um dos assentos estava à fonte da fala, um homem dissera sem retirar os olhos das páginas de um livro. De forma elegante, Anna caminhou, produzindo um estalido com a sola das botas, até a poltrona em frente a tal.

— Suponho que já esteja por dentro de todos os detalhes. – o outro fechou o livro com um baque surdo, marcando mentalmente a página na qual tinha parado.

Por um terço de segundo, a garota pareceu desconectada do resto do mundo, apreciando o título dourado reluzente da capa do objeto, as letras se destacando no couro negro, a grande quantidade de páginas passava a ligeira impressão de que o mesmo era bastante pesado. Engolindo a saliva acumulada, Anna voltou sua atenção ao homem a sua frente, a mão esquerda sobre o queixo e os olhos castanhos, quase negros, voltados para a janela demonstrava que, igualmente a ela própria, o outro acabara de ter uma espécie de devaneio.

— Sim, Blaifhas. – a garota começou, a voz despejando flocos de gelo no ar – Ao menos acho que não ousariam esconder algo. – um sorriso sádico escapou por entre seus lábios, dando espaço para uma fileira de dentes alinhados.

— De toda forma... – as palavras de Anna pareceram despertá-lo – iremos revisar. Talvez ainda possamos aperfeiçoar o seu papel. – a forma descontraída como falava quase escondia por completamente a maldade que espreitava os seus olhos.

Cruzando as pernas e braços, Anna passou a exibir uma feição seria para Blaifhas, no entanto, era possível perceber certa mescla de curiosidade em seu rosto, ela mal piscava, com receio de perder uma palavra, mesmo já tendo em mente a estratégia.

— O alvo desta missão é Kyro, uma das últimas vilas de quimeras. Sendo franco, me surpreende a forma como ainda se mantêm... desde a queda de seu último representante na Aliança as hierarquias tem se desfeito, ficando cada família por sua própria conta. – ele fez uma pequena pausa – Apesar da pouca população, possuem um bom armamento, - Como se de fato isso me importasse, um pensamento rápido passou pela mente de Anna – algo que, particularmente, me incomoda um pouco. No último inverno fizeram uma parceria com ferreiros em Katrina... – em movimentos graciosos, Blaifhas abriu uma das pequeninas gavetas da mesa encerada que se encontrava no centro das quatro poltronas. Acomodada em seu interior. Um frasco de tamanho mediano podia ser encontrado, a rolha tapando o gargalo evitando com que o conteúdo fosse derramado.

Anna reconhecia o líquido, já o vira usar algumas vezes em reuniões com alguns membros de alta classe de seu clã. Vasculhou sua mente em busca do nome de tal material, em poucos segundos a resposta ofuscou seus pensamentos; Água Divina.

Com cautela, Blaifhas despejou algumas sobre o móvel. De início, apenas encharcara a madeira, no entanto, ao piscar seus olhos uma única vez, pode-se observar uma ligeira névoa se espalhando pela estrutura.  Em poucos momentos um mapa de Kyro se formara sobre a mesma, grande maioria coberto por árvores altas – que ali se encontravam em miniatura -, as casinhas de madeira e palha distribuídas por um pequeno local, cercadas ao que parecia uma muralha de pedra.

— Toda esta parte cinzenta não estava aí dias atrás. Eles não só se armaram como também conseguiram dinheiro para levantar esses muros em um curto período de tempo. – as últimas palavras foram pronunciadas com certa elevação em sua voz. Levantando um pouco a sua mão, Blaifhas fez um movimento, permitindo com que pequenos círculos vermelhos surgissem em alguns pontos – Estes são os locais onde nossos espiões registraram grupos de defesa, fortaleceram o sudeste e noroeste, onde as barreiras estão mais fracas.  – as sobrancelhas arqueadas demonstravam certa preocupação.

Foram feitos alguns momentos de silêncio, aos poucos, Anna ia digerindo as informações, aquilo que Blafhias dissera estava de fato tendo concordância com o que lhe fora dito anteriormente, no entanto, desta vez os detalhes estavam em maior quantidade. Mas havia apenas mais um tópico há incomodando um pouco, não que de fato ligasse muito para isso, mas sua curiosidade não permitiria com que aquilo ficasse guardado. Abriu a boca para falar algo, porém fora cortada na mesma hora, o outro voltara a explicar a estratégia.

— Atacaremos por aqui, aqui e aqui – o líder apontou os lugares no mapa, os mesmos começaram a brilhar em verde esmeralda -, grande maioria das vigias possui sempre dois arqueiros... eles são o problema. Se nã...

— Para que isso tudo? Kyro não passa de apenas mais uma vila comum com aldeões armados? – sem preocupação alguma, Anna o cortara, mas ao contrário de outras vezes – em que ele exibira uma carranca -, um sorriso de canto, demonstrado pelo mesmo, cortara completamente o clima.

— Achei que não iria perguntar. – sussurrou misteriosamente enquanto executava outro gesto com sua mão, a névoa que formara o mapa automaticamente se dissipara e, pingando mais algumas gotas da Água Divina, ele moldara outra estrutura. Era bastante parecido com a anterior, no entanto, esta estava com uma escala bem menor e se ligava a passagens subterrâneas com outros cômodos.

Vez ou outra o líder gostava de fazer alguns “jogos” com representantes, testando a perspicácia de cada um e vendo até onde a curiosidade os levava.

— A realidade é bem diferente, Kyro é um lugar projetado pela Aliança para esconder algo.  – Blaifhas começou, um olhar sério se costurava à sua expressão – Existem várias suposições do que realmente seja... tesouros inimagináveis, criaturas macabras, feitiços perdidos, no entanto, é algo bem mais poderoso. – em um súbito movimento, o homem se levantou e começou a dar passos largos, rumando à janela – Mitos e lendas fizeram muitas citações sobre tal, e é claro, todos mentirosos.

Anna parou para pensar um pouco, ela conhecia o lado negro daquela pessoa, ela sabia o que se escondia por trás do jeito calmo de falar. Próximo a janela, Blaifhas fechou suas pálpebras, ficando alguns instantes em tal forma.

— Sabe Princesa, já estou cansado desse mundo sem graça e por mais que eu queira negar, sinto falta de casa. – o homem abriu os olhos, no lugar das íris escuras que refletiam mistério, agora se encontravam vermelhas e passavam a sensação de medo, a cor profunda poderia ser facilmente confundida com sangue – Talvez esteja na hora de retornar as minhas origens, espalhar um pouco de caos sobre essas terras. Ao por do sol, abriremos os Portões do Inferno. – e outro sorriso formou-se, desta vez, seguido por uma gargalhada maligna.

ஜ۩۞۩ஜ

As luzes laranja ao fundo refletiam nos olhos de Anna enquanto as cinzas se mesclavam com a neve que caía do céu.  A mulher de armadura sua frente exibia um olhar duro, brandindo sua espada em uma das mãos ao mesmo tempo em que sua cabeça raciocinava em busca de uma estratégia digna.

— Ragnarok, não é? – a garota perguntara com certo desdém na voz – Querendo ou não, acabei escutando bastante sobre você nos últimos anos. Parece que a fama se espalhou rápido. – jogando uma mecha de cabelos para trás, Anna começou a dar passos lentos.

Na defensiva, Ragnarok levou a lâmina prateada para frente, preparada para decepá-la se ousasse atacar. Virando um pouco o pescoço, Anna voltou a ficar parada, rumara para apenas alguns metros de onde estava anteriormente, ficando perto de Jonathan, caído no chão, encarando o céu escuro, seus olhos pareciam vazios e cinzentos, a pele mais pálida que o normal o deixava com uma aparência “morta”, seria julgado assim se não fosse seu peito se movendo lentamente, indicando que ainda respirava.

— NÃO SE APROXIME DELE! – o que era para ser uma fala calma acabou saindo como um berro. A voz elevada de Ragnarok despertou uma centelha dentro de Anna; o que a quimera tinha de especial para ter a proteção da mulher?

— Hm... não. – e continuou avançando em direção a Jonathan.

— PARE AÍ MESMO! ESTOU LHE AVISANDO! – Ragnarok dera alguns passos para frente, diminuindo sua distância entre ela e o inimigo – NÃO OUSE...

— Hora, você não machucaria uma criança. – Anna murmurou imitando uma voz melosa, convincente o bastante para amolecer o coração até mesmo da pessoa mais fria.

No entanto, sua adversária não era comum, ela sabia dos dotes manipuladores que a Princesa da Morte portava, sabia da quantidade de poder que corria pelo sangue da garota, tinha em mente de que se abaixasse sua guarda poderia ser facilmente derrotada.

— Você não é uma criança... É UM DEMÔNIO! Você e seu clãzinho de merda só nos causaram problemas! Depois que isso acabar, pode ter absoluta certeza, vocês, um por um, serão caçados pela Aliança!

— Que seja, apenas desejo-lhes sorte para desfazerem o feitiço ilusório.

Naquele momento, Ragnarok sentiu o seu sangue ferver, ela sabia exatamente que era o que a Princesa queria, a mulher queria se conter, mas já estava em seu limite, ver tamanha destruição, tantas vidas perdidas... Movimentando-se rapidamente, Ragnarok partiu para cima, suas botas deslizavam um pouco na neve acumulada no chão, porém aquilo não a incomodava, a ira que sentia era mais forte.

Em um urro de guerra, jogou com toda a força a arma para cima de Anna, a agilidade aguçada da outra conseguiu prever o movimento e, de forma donaire, desviou do ataque, abaixando-se e dando uma cambalhota para trás. Antes mesmo da mulher de armadura se recuperar, a garota levou uma das mãos à bota direita, puxando com rapidez uma pequena adaga, a arma seria, na grande maioria dos casos, desnecessária, mas com o treinamento que a Princesa da Morte recebera por doze anos de sua vida...

Ragnarok sabia que não deveria superestimar a pequena, no entanto, ela não entendia como aquilo poderia ajudá-la, o corpo inteiro coberto por aço e prata não deixaram frestas para perfurá-la com aquilo. Porém...

— Você se surpreenderia com a quantidade de pontos fracos que você deixa. – as palavras foram sussurradas em seu ouvido, a velocidade na qual Anna se movera fora tamanha que até mesmo com total foco na batalha, Ragnarok não a vira.

Em um súbito movimento, Anna lançou o cotovelo sobre as costelas da mulher, normalmente, não sentiria dor alguma com aquilo, mas no momento em que o baque foi sentido, uma dor imensa brotou a partir daquele local, ela possuía absoluta certeza de que alguns ossos haviam se quebrado. Num grito de desespero e dor, Ragnarok largou a espada no chão, levando as duas mãos à região atingida. Aquilo não poderia ser possível, a telecinese não deveria surtir efeito na mulher, não. A garota não utilizara nenhum de seus dons, a força brotara dela mesma, algo tão grande e potente que amassara a armadura.

— Erva de Fada, faz milagres com seu potencial, minha cara. – e num último movimento, Anna chutou o corpo curvado de Ragnarok, lançando-a longe.

Ragnarok sentiu um ferimento em sua cabeça, o sangue quente escorrendo pela lateral esquerda de seu rosto causava certo incômodo, por um breve momento, os olhos castanhos se desfocaram, tornando Anna apenas um borrão negro com íris cristalinas. Ela deveria ter suspeitado da atitude calma da garota.

Foi naquele instante que ela soube, a batalha estava perdida, as vidas que se foram permaneceriam sem justiça.  Entre as lamentações que percorriam seus pensamentos, ela mal pode notar o movimento do corpo caído, Jonathan virara-se de bruços silenciosamente e olhava para ela com um olhar esperançoso.

Antes mesmo de pensar o que faria a seguir, Ragnarok observou a quimera se levantar, com as mãos segurando um bocado de neve, por uma fração de segundo, ela entendeu o que o jovem iria fazer. Com um rápido sinal de cabeça, ele começou a agir, surgindo à frente de Anna e jogando-lhe os flocos no rosto, no curto tempo em que a Princesa as engrenagens da cabeça de Anna giravam, Ragnarok agiu.

A lâmina que largara no momento em que as costelas foram machucadas não estava muito longe dali, colocando todas as forças restantes em suas pernas, ela correu, sedenta por um sentimento justiceiro e raivoso. Enquanto seus pulmões eliminavam o oxigênio em seu interior, a mulher jogou a lâmina em direção à Anna, atingindo, de forma certeira o seu ombro, deixando-a com um olhar espantado enquanto a mesma caía no chão, forrando-o de sangue.

Sem pensar duas vezes, Ragnarok agarrou a mão da quimera e adentrou uma pequena floresta ali perto, torcendo para que o vento apagasse suas pegadas.

“E no último momento, uma centelha de luz brilhou em meio à escuridão...”


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Notas finais do capítulo

É... eu sei, esse final foi meio bléh! Mas sendo sincero, foi o melhor que consegui escrever.
Digitei pelo menos umas três versões desse capítulo e esse acabou sendo a melhor! Todavia, aguardo a opinião de vocês nos comentário ashaushaushausha =3

É... para compensar esse tempo sem capítulos, estou tentando organizar meu tempo entre escola/trabalhos/provas de começo de ano para fazer uma maratona de capítulos. Nesse maratona, postarei diariamente por uma semana =3, que acham?

Até o próximo!
See ya!



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