See The Light escrita por Junebug


Capítulo 5
Capítulo 5




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There is another world

Há um outro mundo

There is a better world

Há um mundo melhor

Well, there must be

Bem, deve haver

(Asleep – The Smiths)

~

Nico se aproximou da beira do rio e mergulhou uma mão na água. Percy deu um passo em sua direção.

– O que você está fazendo?

Amanda, Nico chamou em sua mente, fechando os olhos. Ele sentia a proximidade do espírito inquieto da menina. Era como uma força arrastando-se e se debatendo junto com a correnteza do rio. Amanda, me dê sua mão. Venha comigo. Nico sentiu a confusão e a insegurança dela. Tem alguém aqui que quer vê-la... Percy Jackson. Lembra? Me dê sua mão. Eu posso puxa-la.

Ele sentiu o efeito que o nome dele produziu aos poucos na agitação na água. Amanda Philips não fazia muita ideia de quem Nico era, não havia nada na pessoa dele que pudesse motiva-la, mas Percy Jackson era um dos nomes que a faziam querer lutar contra a correnteza, ainda mais associado às palavras quer vê-la.

De repente, Nico sentiu como se umas dez mãos o puxassem. Ele tentou resistir, mas ainda assim todo seu braço já tinha mergulhado quando sentiu Percy puxando-o pelo outro lado, lutando contra a força que o teria arrastado para o rio. Assim, a coisa que o segurava na água pareceu preencher seu braço com gelo, que ia se espalhando pelo resto do corpo. Logo, sua mente parecia congelada e ele se sentia preso nela, assistindo seu corpo mexer sem estar no comando.

Nico agarrou os braços de Percy. Os olhos verdes do garoto estavam arregalados. Ele assistia sem reação Nico segurar-se nele como se ainda estivesse sendo arrastado pela correnteza, soluçando e chorando cada vez mais alto, embora sentisse dificuldade de respirar. Seus pulmões também pareciam estar congelados.

– A-Amanda? – Percy disse. Pelo tom de voz dele, parecia que ele estava mesmo vendo a garota ali, ou talvez fosse só o fato de não conseguir se soltar de um garoto histérico, que gritava e pedia socorro.

No que restava da consciência de Nico, parecia que tudo estava se passando em câmera lenta, mas era mais provável que fosse o contrário.

Percebeu Percy voltando-se para Will, provavelmente também pedindo socorro. Will tinha se aproximado também, mas sabia que não podia encostar em Nico. Nico o ouviu dizer de uma distância segura:

– Você tem que acalma-la.

– Como?

Um pouco depois, Will voltou a falar:

– É como se ainda estivesse se afogando...

Percy lançou um rápido olhar para o rio, talvez pensando que tinha faltado a aula de como salvar alguém que estava se afogando fora d’água.

– Tudo bem. Tudo bem. Se acalme. Se acalme. Vai... vai ficar tudo bem – Ele dizia enquanto procurava manter os braços de Nico parados ao mesmo tempo em que levantava sua cabeça e o fazia deitar no chão. Então, posicionou as duas mãos, uma por cima da outra, no peito de Nico e começou a apertar, sem ligar para as mãos que ainda tentavam desesperadamente se agarrar aos seus braços.

Nico não sabia como, e se, aquilo poderia ajudar, até que sentiu o que parecia um bolo gelado subindo pela sua garganta. Virou de lado e tossiu água lamacenta. Sua fraca consciência ficou horrorizada com aquilo. Como era possível? E que nojo! Agora ele sentia o desespero de Amanda dobrando, somado ao seu próprio.

– Ai, minha nossa!! Ai, minha nossa!! Vai ficar tudo bem. Vai ficar tudo bem. Vai ficar tudo bem. – Percy parecia um garotinho tentando acalmar a si mesmo durante uma tempestade. Ele dava batidinhas nas costas de Nico, que estava curvado, tossindo água sem parar.

– Ele vai ficar bem? – A voz de Will soava fraca, apesar de mais próxima.

– E-eu espero que sim...

Nico queria poder gritar para Will esquecer a história de precisar ficar longe. Queria que aquilo parasse. Só queria que aquilo parasse.

Nico chegou a achar que ficaria preso naquele pesadelo para sempre, até que percebeu que com sua agitação estava impedindo que Amanda fosse ajudada. Precisava tentar deixar sua própria consciência totalmente longe do que estava acontecendo.

– Amanda, eu... eu sinto muito. – Percy parecia prestes a chorar e também soava muito sincero, apesar de desesperado. - Se eu pudesse ter feito alguma coisa... Qualquer coisa...

Aos poucos ficava mais fácil respirar. Amanda sentia lágrimas escorrendo pelos seus olhos e toda a agitação de momentos atrás foi substituída por um choro baixo. Ela estava com as duas mãos apoiadas na terra, chorando tristemente enquanto tentava se livrar do que parecia ser o resto da água.

Quando parou, continuou ali, só deixando as lágrimas escorrerem. Se sentia muito fraca para fazer qualquer outra coisa, mas era bom poder respirar melhor, apesar de seus pulmões ainda parecerem estar congelados e de saber que era estranho ainda estar se preocupando com esse tipo de coisa.

Percebeu Percy Jackson dando a volta para encara-la e perguntar, com uma mão no seu ombro.

– Se... se sente melhor?

Amanda sustentou seu olhar por um segundo antes de baixar os olhos, sentindo-se envergonhada.

– Estou com frio... – disse, com os lábios tremendo. Sentia a língua pesada.

Percy tirou o agasalho esportivo que usava e o colocou por cima de uma jaqueta que Amanda já estava usando.

Amanda levantou as mãos para observa-las. As unhas estavam completamente sujas de terra. Aqueles dedos pálidos, finos e longos não eram seus. Sua mente estava muito confusa, mas tinha uma coisa que ela conseguia entender:

– Eu... não posso voltar, não é?

Foi o garoto loiro parado a quase um metro quem respondeu um pouco depois:

– Não, mas vai ficar tudo bem.

Amanda sentiu os olhos encharcando de água novamente. Ela apertou mais o agasalho de Percy contra o corpo, mas o frio estava entranhado em sua pele. Percy voltou a segurar seu ombro. Sem pensar muito no que estava fazendo, ela se aproximou mais dele, encostando a cabeça em seu ombro e ele não a afastou. Ela queria que o frio passasse, mas nem a jaqueta, mais o agasalho e o pensamento de que estava com a cabeça recostada no ombro de Percy Jackson conseguiam aquecê-la.

Ela piscou e quando abriu os olhos percebeu que outra pessoa se aproximava deles, um garoto bem mais velho. Devia ter idade para estar na faculdade. Apesar de seu porte físico intimidador e da expressão séria, algo nele a fez sentir esperança.

Amanda tinha se afastado de Percy e encarava o recém-chegado. Ele chegou perto, seu rosto muito próximo, mas pela primeira vez, ela não se sentiu constrangida por olhar nos olhos de alguém. Era como se soubesse que ele precisava olha-la bem, se não, não poderia ajuda-la.

Por fim, ele levantou uma mão e a pressionou bem no meio de seu peito. Amanda sentiu sua pele queimando a partir daquele ponto, mas não era uma sensação ruim. O calor era muito bem vindo. Então tudo ficou branco.

Quando Nico recuperou o controle do próprio corpo, viu o Auxiliar de costas carregando alguém. Identificou os cabelos longos e molhados de Amanda Philips e as pernas com as calças jeans também encharcadas. Nico inspirava profundamente com a boca aberta como se estivesse emergindo de um longo tempo debaixo d'água. Alguém segurou seu braço e o Auxiliar e Amanda desapareceram.

Will Solace o encarava muito preocupado.

– Você está bem?

Antes que Nico pudesse responder, alguém falou:

– O que vocês estão fazendo? – O guarda do reservatório apontava uma lanterna desnecessária em sua direção do outro lado da grade. – Quem estava gritando?

Os três ficaram sem ação. O homem continuou:

– O que vocês estão aprontando, seus moleques? São vocês que andam invadindo de madrugada?

– O quê? Claro que não! –Percy tinha recuperado a fala. - Só estamos aqui fora. Isso não é proibido.

– Você está bem garoto? Era você que estava gritando? O que houve? – O guarda apontava sua lanterna diretamente para Nico, que procurou se levantar, mas estava tonto. Percy e Will tiveram que ajuda-lo a andar até o carro.

– Ele teve um ataque epilético, mas já está melhor – Will disse para o guarda com uma seriedade que era até bem convincente.

– Ataque epilético?

– Isso.

– Não é melhor chamar uma ambulância?

Sem dizer mais nada, Will entrou com Nico no banco de trás, Percy foi para o assento do motorista e eles saíram dali mais do que depressa.

Nico estava com a cabeça para trás, apoiada no banco. Sabia que Will continuava olhando para ele, querendo descobrir como estava, e também tinha consciência do olhar de Percy pelo retrovisor.

A tontura estava passando, mas o gosto horrível que sentia na boca o estava deixando cada vez mais enjoado, até que num momento ele achou que não ia mais aguentar e se inclinou para frente com uma mão na boca, mas não. Felizmente não aconteceu de sujar de vômito o tapete do carro de Percy Jackson.

Percy tinha parado, dando a deixa para que Nico saísse se fosse mesmo vomitar. Por sorte, Will decidiu perguntar a ele:

– Você não tem balas de menta ou algo do tipo?

Percy revirou o porta-luvas e estendeu um saquinho de jujubas azuis.

– Isso serve?

Nico agarrou o pacote e devorou uma jujuba depois da outra até se livrar do gosto de lama.

– Nós deveríamos ir para o hospital? – Percy perguntou, virado de lado para encarar Nico.

– Não. Eu estou bem. Só me sinto cansado. Quero ir para casa.

Nesse momento, Will Solace pegou seu pulso e ficou segurando.

– O que você está fazendo? – Nico perguntou.

– Vendo se está com febre.

– Eu não estou com febre! – disse Nico, se soltando.

– Olha, isso é sério! Não sabemos o quanto pode ser perigoso.

– Eu estou bem.

Para enfatizar o que dizia, Nico tirou o agasalho, estendendo-o de volta para Percy. O garoto o encarou e finalmente fez a pergunta que realmente queria fazer:

– Isso... é uma coisa que acontece muito com você? Quer dizer...

– Não – Nico o cortou. – Mas não é a primeira vez.

Percy ficou olhando para o agasalho. Nico pensou no que ele devia estar sentindo. Provavelmente tinha ido até rio só para saber sobre a história boba que os dois garotos mais novos estavam inventando, e tudo tinha acontecido tão rápido que ele só agora estava tendo tempo para tentar entender.

– Amanda Philips... Ela... se foi? Para onde?

– Não sei, mas me garantiram que era um lugar melhor...

– Quem?

– A pessoa com quem eu falei para vir buscá-la.

– Então... ah, cara, isso tudo é muita informação! – Percy esfregou o rosto. – Vou levar você para casa. – E virou de frente de novo para dar partida no carro.

Nico explicou a ele onde ficava sua casa. Não sabia se se sentia aliviado ou frustrado com a reação de Percy. Não sabia exatamente o que tinha esperado, mas tinha ideia de que não era que ele fosse simplesmente deixar tudo para lá. Ele sacudiu a cabeça, percebendo que era um pensamento idiota.

Olhou distraído para as mãos no colo e suas unhas pareciam as de alguém que acaba de cavar uma vala com as próprias mãos. Pensar nisso o fez sentir arrepios.

– Pare de ficar me olhando, Solace – ele disse, percebendo que o garoto continuava a observa-lo.

Nico desconfiava que a preocupação de Will era mais porque ele achava que em boa parte seria sua culpa se algo tivesse lhe acontecido. Era até verdade, mas o principal motivo era que ter Will por perto fazia Nico se sentir bem mais corajoso em relação aos fantasmas, o que não era de todo ruim. Então, Nico queria que ele parasse de se preocupar.

– Eu estou bem – ele assegurou a Will quando Percy parou em frente à casa de seu pai. – Vejo você amanhã. – E para Percy, acrescentou: - Obrigado.

E ele saiu do carro, pensando que não tinha jeito mais bizarro de terminar aquilo daquele jeito, como se nada de mais tivesse acontecido.

No hall da casa, sua madrasta parecia feliz da vida borrifando água nos muitos vasos de flores até ele chegar. Ela o olhou criticamente de alto a baixo e o fez parar no ato de dar mais um passo, dizendo:

– Ei, ei, ei! Tire esses sapatos imundos antes de pisar no carpete! Por onde é que você andou?

Nico bem que gostaria de contar para ela onde tinha estado só para deixa-la assustada ou zangada, mas só fez bufar e arrancar os tênis que ele largou ali num circulo de terra, depois subiu para o quarto de Hazel.

Sua irmã tinha ficado impressionada com o que ele lhe contara sobre Will Solace e Amanda Philips. Ia ficar ainda mais quando ele dissesse o que tinha acabado de acontecer. Percy Jackson era tipo um ídolo de Hazel. Era capaz de ela ficar chateada por ele não ter lhe trazido um autógrafo.

– Eu não acredito que você fez isso! – Os olhos castanhos quase dourados de Hazel, sentada perto dele, brilhavam. Ela parecia dividida entre admirada e preocupada. Enquanto falava, ficava querendo checar a temperatura dele, deitado em sua cama. – Quer dizer, Will tem razão. Foi bem perigoso, mas... eu sabia que você ia conseguir ajudar Amanda.

– Sabia é?

Ela sorriu.

– Claro. E estou orgulhosa de você, maninho.

Ela pareceu se arrepender do comentário que o deixou um pouco triste, então deitou na outra ponta da cama e se juntou a ele na observação do teto. Hazel gostava de pintar potes de vidro com tinta fluorescente colorida e pendura-los pelo quarto. À noite eram só eles que iluminavam o quarto dela e Nico achava que faziam o lugar parecer uma mina cheia de pedras preciosas.

Nico se sentia muito cansado. Seus olhos estavam pesados e o escuro aconchegante do quarto de Hazel o deixava realmente preguiçoso. Ele pensou que precisava se levantar para ir para o seu próprio quarto dormir, mas logo depois estava sonhando que sua mãe o cobria e beijava sua testa.

Quando acordou já era dia, de alguma forma, estava mesmo com o cobertor e Hazel dormia no pequeno sofá do outro lado do quarto.

Nico se sentia estranhamente leve. Pensou que com o problema de Amanda resolvido, pelo menos por um tempo as coisas ficariam calmas, mas logo viu que estava errado.

Ele foi chamado à sala do Sr. Brunner, antes do início das aulas. O vice-diretor o cumprimentou sério do outro lado de sua mesa, sentado em sua cadeira de rodas.

Assim que Nico se sentou, ele virou o monitor do computador para lhe mostrar o vídeo que estava assistindo. Nico quase gemeu vendo a si mesmo atacando Drew Tanaka. Ele chegou a pensar que era uma sorte não dar para ouvir direito o que ele dizia no vídeo, até se tocar de que o problema ali não tinha nada a ver com possessão ou Amanda Philips, o problema era que ele tinha tentado esganar Drew.

Ao fim do vídeo, o professor suspirou e disse:

– A Srta. Tanaka veio até mim no dia em que isso aconteceu e me mostrou as marcas no pescoço. Os pais dela também vieram, exigindo que fossem tomadas providências. Eu tive de convencê-los a não prestar queixa, expliquei que você frequenta a terapia.

– O senhor o quê?

Se Drew sabia, em breve toda a escola saberia. Nico baixou os olhos para a mesa do Sr. Brunner. Teve vontade de arrastar para o chão tudo que estava ali em cima e sair correndo.

– Sr. Di Angelo, não tive escolha. Eles queriam que fosse expulso. E, acima de tudo, o senhor sabe que não pode permitir que seu nome vá parar mais uma vez num caso de polícia.

Como Nico continuou calado, ele continuou:

– Eu não o tinha chamado aqui antes por causa das... outras circunstâncias com as quais tínhamos que lidar. Deveria ter contatado seu pai, mas achei que o melhor era resolvermos isso sem mais transtornos.

– Como assim?

Mais um suspiro.

– Olha, Sr. Di Angelo, eu sei que a Srta. Tanaka pode ser... – “uma vaca”, pensou Nico. – uma aluna difícil de lidar. Não estou querendo dizer que acho que o que o senhor fez foi certo, mas também não acho que ela seja a única vitima dessa história. Por isso estive tão empenhado em defende-lo, mas preciso que o senhor me ajude a ajuda-lo.

Nico esperou ele continuar, temendo o que estava por vir.

– O senhor precisa mostrar que está fazendo progressos com o tratamento...

– O quê?

– O Sr. D e eu conversamos e achamos que seria interessante se o senhor se envolvesse em alguma apresentação para o festival de inverno desse ano.

O Sr. Brunner estendeu-lhe um panfleto.

– O QUÊ?

– Alguma coisa que demonstre socialização da sua parte. Quase todos os pais de alunos da Argo II estarão lá. É uma boa maneira de mostrar para os Tanaka e os amiguinhos deles o seu progresso.

– Que progresso? Isso é um absurdo! O senhor não pode me obrigar!

– Tem razão. Eu não posso, mas se o senhor se recusar, vai ficar à mercê dos pais de Drew e do que eles acharem que podem fazer para prejudica-lo... Eu sei que o grupo de teatro da escola está preparando uma montagem de ‘O Quebra-Nozes’...

– Nem pensar!

– Bom, então pense em alguma outra coisa. Algo que envolva trabalho em grupo. Pode se juntar com alguns colegas e fazer um número de dança ou algo do tipo.

Nico ficou encarando o vice-diretor de boca aberta. Aquilo não estava acontecendo! Só podia ser um pesadelo!

– O senhor está avisado – finalizou o Sr. Brunner.

Sem dizer mais nada, Nico levantou, empurrando a cadeira e saiu batendo a porta.

Era isso. Pronto. Adeus escola. Até nunca mais Argo II. Ele preferia ser expulso. Podia estudar em casa, ou nem estudar. Podia fugir de casa e viver escondido até ser maior de idade e...

– Di Angelo – uma voz o alcançou no corredor.

Will Solace. Droga. Ele precisava ficar perto de Will. Era sua chance de tentar se livrar de vez dos fantasmas. E também... Percy Jackson tinha sorrido para ele mais cedo... Enfim, era uma hora ruim para ser expulso. Mil vezes droga.

– O que é isso?

Will arrancou o panfleto do festival de inverno amassado de sua mão.

– “Uma noite no paraíso de gelo”... – leu Will com a testa franzida.

– O Sr. Brunner disse que eu tenho que participar. Ele me sugeriu juntar uns colegas e dançar – disse Nico, como se estivesse narrando a pior afronta do século.

Will olhava dele para o panfleto, os olhos azuis brilhando divertidos.

– Tipo... vestido de rena? – Ele estava se segurando para não dar uma gargalhada, mas seu tom e seus olhos meio que já faziam isso.

Nico lhe lançou um olhar mortal. Arrancou de volta o panfleto idiota, Fez uma bola e jogou no cesto, se afastando em seguida.

– Ei, espera. Temos aula de álgebra juntos. Esqueceu? - disse Will, indo atrás dele com risadinhas abafadas.


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Notas finais do capítulo

Digam o que acharam! Gente, tô apaixonada pelos comentários de vcs, sério! rs
Té mais! Bjsss...