See The Light escrita por Junebug


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Iaííí :) Cá estou eu de volta depois de alguns milhares de anos... É, eu sei, pelo tamanho nem parece, mas esse cap realmente me deu um certo trabalho... Já tinha escrito uma boa parte, quando comecei a não gostar mais e tive que reescrever tudo, e isso aconteceu mais de uma vez >.<'
Enfim, espero que gostem... ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/645468/chapter/15

Well now's the time

Bem, agora é a hora

Good as any other time

Boa como qualquer outra hora

Inch closer

Chegue mais perto

Whisper the answer

Sussurre a resposta

(Whisper The Answer – Gregory and the Hawk)

~

Logo depois de se zangar a ponto de bater a porta na cara da irmã que ele não via há mais de dois anos, Nico se sentiu meio arrependido. Não a ponto de cogitar engolir o orgulho e a raiva que ainda sentia e ir atrás dela pedir desculpas, mas o suficiente para talvez desejar que ela insistisse para que ele voltasse a abrir a porta e falasse com ela. Afinal, quem lhe devia desculpas era ela, assim ele pensava.

Nico ficou remoendo o resto da raiva misturada com arrependimento boa parte da tarde até resolver que era hora de sair do quarto. No corredor ele ouviu vozes no quarto que pertencia a Bianca e que tinha ficado dolorosamente vazio e silencioso ao longo daquele tempo.

Parou ao lado da porta e ficou ouvindo os sons indistintos da conversa lá dentro. Hazel devia estar ajudando a desfazer a mala. De repente, ele desejou ter pelo menos abraçado Bianca um pouco antes de explodir. Mesmo depois da morte da mãe, ele costumava pensar que tudo ficaria bem enquanto Bianca estivesse por perto... Até que ela decidiu partir.

A raiva voltou com toda a força quando ele identificou risos entre os barulhos no quarto. Com os punhos cerrados, saiu de casa em silêncio.

Talvez fosse um pouco cedo para encontrar os outros no teatro, mas ainda assim foi para lá que ele se dirigiu. Se alguma coisa podia fazê-lo se sentir melhor era o fato de que ao fim do dia estaria livre daquela baboseira de peça.

Pelas ruas, as luzes de natal davam aquela impressão de que todo mundo estava feliz. Nico adorava o inverno, mas aquele clima de alegria parecia zombar dele.

O “paraíso de gelo” anunciado no panfleto do festival tinha sido montado no velho teatro. Além das tais luzes do lado de fora, o hall estava todo decorado.

De um lado, criancinhas tiravam fotos em cima de um trenó e de outro, elas estavam enlouquecidas com os mini animais de um presépio vivo. Nico acabou chegando perto demais e causou uma pequena rebelião entre as ovelhas e cavalos em miniatura que o enxergaram. Se afastou depressa com a cabeça baixa.

— A revolta do presépio vivo – uma voz divertida anunciou perto do seu ouvido. Em seguida, um braço foi passado pelo seu ombro. – Nico di Angelo, você é um perigo para a sociedade.

Claro que ele não precisava olhar para saber quem era. Portanto, continuava olhando para o chão quando resmungou:

— Quem foi o infeliz que trouxe bichos vivos para um teatro? E aqueles bichos anões estranhos...

Will riu para depois perguntar, como se tivesse chegado a uma constatação muito séria:

— Nico, você nunca esteve num zoológico?

Nico apenas deu de ombros. Com o gesto, Will tirou o braço de seu ombro e falou num tom cauteloso:

— Hazel me ligou.

Nico demorou uns segundos para entender. Ele tinha momentaneamente esquecido a coisa toda em casa.

— Ela queria saber se você tinha vindo para cá.

Nico bufou. Que absurdo! Podia não parecer, mas ele tinha um celular. Ela devia ligar para ele. Se não quisesse atender, isso deveria ser respeitado! Será que Hazel tinha dito algo sobre Bianca? Provavelmente não.

Will olhou para ele, que o estava observando enquanto continuavam a andar, então Nico se apressou em perguntar:

— Você vai mesmo para Nova York?

Will assentiu.

— Jason, Thalia e eu vamos pegar um avião ainda esta noite.

— Quando vai voltar?

— Em alguns dias, acho. Meu pai disse algo sobre me levar para o Texas. Ele diz que tem pena de mim congelando aqui no norte o inverno todo...

— Mas... Por que o Texas?

— Ele tem uma fazenda de gado em Tom Green.

— Fazenda de gado?

— É um bom gado. – Vendo a testa franzida de Nico, acrescentou, encolhendo os ombros: - Ele diz que o sol do interior é relaxante.

Nico preferiu não comentar isso. Então Will voltou a falar enquanto contornavam o palco, onde um garoto cantava uma versão rap bizarra de “Rocking around the christmas tree”, dirigindo-se à coxia:

— Você já ouviu falar de San Angelo?

Nico fez que não.

— É uma cidade do condado... As pessoas chamam de o Oásis do oeste do Texas. Vou me lembrar de você quando passar por lá – Will parou com uma mão na maçaneta da porta de um dos camarins, parecendo querer apreciar a reação muda de Nico a isso. – Eu mando um postal.

Nico não teve mesmo a chance de dizer nada porque Will abriu a porta, e Jason, Piper, Percy e Annabeth estavam ali no camarim, discutindo algo.

— A garota nunca foi para a escola! Que tipo de pessoa “aprende em casa” hoje em dia? – dizia Annabeth. - Por acaso ela é de alguma família fanática religiosa ou algo do tipo?

— Ela pode ter uma doença terminal... – Percy sugeriu.

— Percy, isso não é “A culpa é das estrelas” – retrucou Annabeth.

— Eu não sei o que é “A culpa é das estrelas” – Percy esclareceu para Piper e Jason, na defensiva.

— Do que eles estão falando? – Nico perguntou baixinho para Will.

— Da amiga misteriosa de Leo – Will fez aspas com os dedos ao dizer a palavra ‘amiga’.

— Leo me parece feliz, não devemos só ficar felizes também? – ele ouviu Piper dizer, com simplicidade.

— Acho que Piper está certa – Will se meteu na conversa.

— Mas ele pode estar se metendo em alguma encrenca – retrucou Annabeth.

— O quê? Você acha que a garota é perigosa? – Percy achou graça.

— Eu só acho estranho o jeito como ela parece esconder alguma coisa...

— Annabeth pode estar certa – disse Jason. – Leo tem essa mania de se apaixonar por garotas que o tratam mal... Teve até aquela vez em que ele deu em cima de Thalia e ela jurou que o mataria se ele fizesse de novo...

— Leo deu em cima de Thalia? – Will fez uma cara muito engraçada com uma sobrancelha erguida e os lábios apertados, segurando uma gargalhada.

— Pior que sim.

Percy e Annabeth não tentaram conter a risada.

— É por isso mesmo que eu estou dizendo... – Annabeth se esforçou para falar enquanto ria.

— Bom. Então só nos resta uma coisa a fazer – anunciou Piper, mexendo tranquilamente na pena azul presa no cabelo, com um sorrisinho. – Nós encurralamos a tal Calipso e a forçamos a contar quais são suas intenções com Leo.

Então, eles passaram um tempo fantasiando em voz alta sobre como fariam isso.

— Leo diz que a garota tem uma surpresa para nossa peça – Will disse para Nico.

— Que tipo de surpresa?

Ninguém sabia. Eles só descobriram quando chegou a hora.

A apresentação deles parecia estar sendo muito aguardada. Seguiu-se um burburinho empolgado quando ela foi anunciada.

Nico e Will, que estariam sozinhos no palco por alguns segundos ao início da peça, se posicionaram atrás das cortinas que continuaram fechadas mesmo depois do anúncio.

— Nervoso? – Will perguntou em voz baixa com um sorriso, da plataforma representando a geleira em que estava sentado de pernas cruzadas.

— Por que as pessoas ficam me perguntando isso? – irritou-se Nico, abaixo, na parte que supostamente era a água.

Claro que ele não estava feliz, nem confortável com a ideia de ficar ali diante de tanta gente, mas não era necessário que ficassem fazendo com que se lembrasse disso.

De repente, do outro lado das cortinas cerradas, puderam ser ouvidas notas musicais de um instrumento que Nico não reconhecia pelo som, mas era um som bonito, de uma beleza triste. Ao mesmo tempo cortante como o frio do gelo e suave como uma água correndo tranquilamente... Ao som se juntou uma voz que provocava a mesma sensação. Mais tarde, Nico não conseguiria lembrar a letra, apenas que tratava do amor, que era como fogo em meio ao frio congelante e da dor de um coração partido.

O próprio coração de Nico parecia estar sendo feito em pedaços ao ouvir aquilo. Levantando os olhos para Will, ele sentiu uma vontade repentina de subir para perto dele e abraça-lo.

Will com seu traje de urso polar já era normalmente muito “abraçável”. Essa era uma palavra estúpida que viera à mente de Nico desde o primeiro momento em que o vira caracterizado. A roupa era mais como um casaco de pele com capuz de cabeça de urso (Leo garantiu que nenhum animal foi maltratado na confecção do figurino). E Nico até então não tinha chegado a admitir para si mesmo o que aquela palavra realmente significava. Agora, com a música que vinha do outro lado das cortinas, era só nisso que Nico conseguia pensar.

Ele achou que devia estar com uma expressão bem digna de pena, porque Will se abaixou, estendendo-se de bruços na plataforma, de forma a chegar mais perto dele. Seus olhos tinham um brilho de tristeza, que devia ter sido provocada pela música, e apreensão.

— Nico – Will disse num sussurro alto o suficiente só para ser ouvido além da música. – Eu preciso confessar uma coisa.

Nico apenas continuou a encara-lo.

— Naquele dia na biblioteca... Eu não estava dormindo...

Nico piscou, boquiaberto. Primeiro ele quis bater em Will por tê-lo feito de bobo, mas a vontade de abrir um buraco para enterrar a própria cara era mais forte. Sentia que seu rosto ia explodir. Chegou a mexer os lábios, mas não a conseguir falar. Olhou por cima do ombro, como se alguém mais pudesse entender o que estava acontecendo. As pessoas que enxergou ao lado do palco pareciam mais concentradas na abertura musical da peça. Baixou os olhos e ouviu Will respondendo à pergunta que ele não tinha conseguido fazer:

— Eu não quis espantá-lo, nem... estragar o momento.

Nico ergueu os olhos a tempo de ver que Will não parecia estar brincando quanto a essa última parte. Foi justamente o momento em que a música foi começando a parar e as cortinas se abriram. Nico queria poder mandar todo mundo embora ou simplesmente ir embora dali ele mesmo, com Will, em cujos olhos ele achou perceber a mesma vontade.

Mas Nico acabou respirando fundo para se lembrar do que tinha que fazer e falar, e Will fez o mesmo. Nico sentia como se seu coração tivesse entrado num estado alerta de espera enquanto seu corpo repetia automaticamente os ensaios da peça.

Ele percebia vagamente as reações da plateia, como quando Percy fez sua primeira aparição e alguns gritinhos foram ouvidos, bem como os sons de desapontamento quando ele se “tornou humano” e todos acharam que ele estava sem roupa por baixo do pano em que se enrolou, mas não conseguiram ver nada.

Fora isso, a coisa toda foi até menos ridícula do que Nico esperava. Na verdade, aquilo que sempre pareceu uma grande brincadeira, acabou se desenrolando como uma história de amor trágico bastante convincente. Nico chegou mesmo a ouvir soluços da plateia na parte final.

Quando eles se juntaram depois do fim para receber os aplausos, Nico ficou feliz que a luz no palco fosse tão forte que ele mal pudesse enxergar qualquer rosto na plateia. Todos estavam de mãos dadas nesse momento. Ele ficou segurando a mão de Will por mais tempo que o necessário.

Aquela tinha sido a última apresentação, então, de volta à coxia, várias pessoas foram aparecendo, pais e amigos iam cumprimentar.

Nico viu uma mulher de cabelo longo e castanho abraçando Percy com força.

— Mãe, por favor! – dizia ele, com um sorriso amarelo enquanto ela beijava sua bochecha.

— Tudo bem, tudo bem... Vocês foram fantásticos, garotos! – ela se dirigiu a todos eles. Depois voltou-se para Annabeth para abraça-la e beija-la também.

Annabeth parecia bem propensa a abraços naquela noite. Nico viu-a abraçando e elogiando Calipso, que pelo visto ela não estava mais pensando em encurralar por enquanto, e Rachel, que parecia achar que tinha entrado num mundo paralelo enquanto a loira a abraçava e agradecia por toda sua ajuda.

Lou Ellen estava ali também. Apresentou Nico para a menina de cabelo preto com mechas vermelhas que estava com ela e que, por algum motivo que Nico desconhecia, exibia bochechas muito coradas.

— Esta é Emily. Ela é minha vizinha. É do nono ano.

Ao ouvir isso, Will, ao seu lado, começou a ter o que parecia ser um acesso de tosse. Nico sabia que ele tinha engasgado com a própria risada, porque também lembrou da coisa que Lou Ellen supostamente tinha dito para Will sobre uma amiga sua do nono ano. A menina deu um sorriso tímido para Nico e estendeu uma mão. Seu rosto estava agora da cor das mechas do cabelo.

Ela começou a tagarelar alguma coisa para Nico. Ele não estava prestando nenhuma atenção, mas assentia levemente com a testa franzida enquanto apertava a mão que ela oferecia.

— Sr. Di Angelo.

Nico pediu licença e voltou-se rapidamente para a voz que se dirigia a ele. Procurou parecer menos aliviado do que se sentia ao perceber que se tratava do vice-diretor, Sr. Brunner.

— Preciso dizer que estou orgulhoso de como executou a tarefa que lhe foi dada. Você realmente me impressionou.

— Que bom que está satisfeito – retrucou Nico, irônico, recebendo um sorrisinho do homem, como se ele estivesse tentando ser engraçado.

Era estranho pensar que tudo aquilo tinha sido por causa de uma cara numa cadeira de rodas.

Nesse momento, Nico sentiu uma mão em seu ombro e se virou para ganhar um abraço de Hazel.

— Vocês estavam muito bem! Muito bem! – ela disse, animada.

Por cima do ombro dela, Nico viu Bianca, que parecia não saber se sorria ou mantinha um olhar reprovador. Ao lado dela...

— Pai?! O... que...?

Ele também poderia ter acabado de sair de uma peça. Uma sobre um vampiro num terno escuro.  Na presença dele, Nico se sentiu ainda mais bobo com aquela fantasia idiota de baleia assassina.

— Suas irmãs me convidaram – seu pai explicou. Parecia meio entediado.

Nico pensou um pouco e concluiu:

— Você viu uma ótima desculpa para não ir com Perséfone buscar a mãe dela, não é?

Ganhou uma faísca de olhar negro do pai em resposta.

— Um homem não pode querer passar um tempo com os filhos?

Nico abriu a boca para responder, mas foi cortado:

— Se apresse, ou vamos perder a reserva no restaurante.

Ele podia compreender a pressa do pai em ir para longe daquele tumulto, mas se afastou vagarosamente, procurando por uma certa cabeleira loura no meio de todas as pessoas ali na coxia. Chegou ao camarim vazio, e foi para o trocador se livrar de sua pele de baleia assassina.

Já estava pronto para ir embora, mas ficou ali sentado um tempo, segurando aquele traje idiota do qual esperava ficar contente por poder se livrar. O estranho é que tinha sido tomado por essa sensação de perda e vazio, como se realmente já começasse a sentir falta daquela situação constrangedora em que estivera metido.

Depois que ele fosse embora, tudo teria terminado, e Will partiria para Nova York naquela noite...

No momento em que a porta do camarim se abriu, Nico se pôs imediatamente de pé. Ele soube que tinha estado esperando por aquilo. E Will veio. Ele fechou a porta como se estivesse contendo uma grande inundação e virou-se para Nico.

Os dois se encararam por uns segundos em silêncio e, quando Nico viu um sorriso se formando no canto da boca de Will, decidiu se pronunciar:

— Não me venha mencionar a tal amiga de Lou Ellen! – disse, apontando um dedo para ele.

— Eu não ia – assegurou Will, embora seu sorriso fosse meio suspeito. – Eu só ia perguntar se... assim, eu precisaria necessariamente fingir estar dormindo para ganhar um beijo de natal...

Will baixou os olhos para os próprios pés por um segundo e... ele ainda estava com aquela roupa de urso polar...

Aquela situação fazia o estômago de Nico se contorcer de empolgação ao mesmo tempo em que o deixava aterrorizado. Então, ele podia ser considerado bem corajoso por chegar mais perto e começar a dizer, também meio olhando para os próprios pés:

— Bom... acho que não... necessariamente.

Os olhos dos dois se encontraram e eles não puderam evitar sorrir. Nico teve medo que seu sorriso nervoso o assustasse, mas ao contrário, Will se aproximou como naquele dia na casa de Piper. A diferença foi que dessa vez, Nico fechou os olhos e uma de suas mãos apertava o ombro de Will enquanto a outra se agarrava ao tecido perto da gola de sua roupa. A mão de Will em seu pescoço fazia com que um arrepio descesse pela sua espinha.

Eles se afastaram quando o burburinho perto da porta aumentou e pareceu que alguém ia entrar, mas foi um alarme falso. Nico demorou uns segundos para tirar os olhos da porta e volta-los novamente para Will. Ele sentia que tudo dentro de si estava derretido, enquanto seu coração continuava em ritmo acelerado e ele ainda não tinha recobrado totalmente o fôlego. Poderia ficar ali a noite toda só olhando para Will, sem pensar ou se preocupar com nada. Não pensar em nada era bom, porque ele sabia que voltaria a se sentir aterrorizado. Tudo aquilo era simplesmente forte demais.

Nico suspirou e perguntou, tentando não soar muito patético:

— Você vai voltar logo?

— Sim. Prometo.

Mais uma vez, um sorriso tomava conta dos lábios de Nico e os dois já estavam de aproximando de novo, mas agora alguém realmente entrou pela porta.

— ...Se vocês duas cantassem juntas poderiam, tipo, dominar a humanidade... – Leo dizia. Estava acompanhado de Piper e Calipso. – Já tá indo, cara? – ele perguntou a Nico, que já tinha se voltado na direção da porta.

— Preciso ir... Meu pai está esperando... – ele procurou se explicar, não exatamente para Leo.

— Nico, feliz natal – Piper veio até ele, sorrindo, e o abraçou.

Leo o fez trocar um soquinho com ele.

— Feliz natal – Will segurou seu ombro. – Estarei de volta antes do ano novo.

 Nico virou o rosto para responder, procurando agir com a maior naturalidade possível, o que era difícil encarando novamente aqueles olhos azuis:

— Feliz natal. Eu... Até lá, então.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente, estamos chegando ao final da fic!!!! ;3 Quando eu comecei a escrever, eu queria que fossem no máximo 15 capítulos. Aí, a história acabou se estendendo mais do que eu pretendia, mas... o fim está próximo. Teremos mais uns dois ou três caps, acho... Dessa vez, eu vou cumprir a meta! Amém... rs

Eu tenho uma compulsão por reticências, né? Desculpem. É mais forte que eu...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "See The Light" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.