Casada com Edward Cullen escrita por Catiele Oliveira


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas! Voltei cedinho. Ainda vou responder todos os comentários! Mas tô tão brava com o bolo que eu levei daquele carinha que diz ser meu namorado que acho que vou ficar aqui postando até amanhecerrrrrr hahah



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Capítulo cinco.

Foram as palavras pronunciadas antes de Edward me virar para sua direção e fitar meus olhos, os seus pareciam pegar fogo.

— Você ainda precisa me respeitar durante quatro meses, e depois poderá ser uma vadia! — Edward rosnou as palavras e eu o encarei sem entender. E então, de forma ríspida, ele me surpreendeu.

O beijo me deixou sem ar, enquanto era esmagada contra seu corpo, sua língua exigente explorava a minha. Seus lábios macios dançavam sobre os meus e meus sentidos voltaram. Diferente de qualquer beijo que eu já havia recebido, nenhum chegava aos pés daquele. Eu o segurei pelo pescoço, passando minhas mãos pelo seu cabelo sedoso, finalmente os bagunçando, enquanto passeava minha língua pela boca dele.

Céus! Eu beijava meu marido! E isso parecia ser como o céu para mim. Era tão quente. Ele me segurava de um jeito selvagem, ele tinha pressa naquilo. Havia tanto desejo...

A luz se acendeu.

“O garçom está servindo champanhe a todos. Vamos brindar aos noivos” o DJ gritou, e nem isso separou Edward dos meus lábios. Nossas línguas se tornaram mais sedentas um do outro, e instantes depois, arfávamos a procura do ar.

“Um brinde aos noivos” o DJ voltou a gritar. E eu encarava os olhos brilhantes de Edward. E ofegava, enquanto percebia a confusão que passava na mente dele. Ainda estava em seus braços, segura como nunca estivera na vida.

Então, pessoas gritaram, as luzes se apagaram, e outro beijo se iniciou.

(...)

— Eu vou me casar com a Tânia daqui a quatro meses — Edward disse.

Nós estávamos tomando café da manhã em silêncio no jardim; a voz dura dele, seu olhar perdido, eu estremeci sem entender. Como? Como ele se casaria com ela? E todos os nossos beijos na noite anterior?

Fizemos nosso trajeto para casa sem conseguir manter as mãos longe um do outro. Nós quase transamos no sofá da sala... Como?

— Eu estou falando porque... É uma coisa boa para nós. Você ficará livre e eu fico com a mulher que amo — Voltou a dizer. Sua expressão parecia tranquila agora — Você não precisará me devolver nada.

Eu assenti como podia, sem conseguir dizer nada. Então eu me levantei e ele também não disse nada. Tentei caminhar para longe, para manter algum tipo de dignidade.

Minha cabeça doía. Assim como meu coração parecia doer bem mais. Eu corri quando meus pés entraram dentro de casa. Corri em direção ao quarto. Parecia que Edward havia me dado milhões de motivos para sorrir ontem, e então hoje, os retirou friamente.

Tentei respirar de acordo com os batimentos lentos do meu coração. Eu morreria?

Um mês depois.

Faltando apenas uma semana para o meu aniversário, e dois meses para o divorcio, parecia que o tempo se arrastava.

Minha convivência com Edward tem sido completamente pacifica esses últimos meses. Tem sido de muitos flashes, saídas públicas... E de repente, Edward achou que seria bom para nós as pessoas nos verem beijando em publico. Então você pode adicionar muitos beijos... Quentes e intensos nessa lista. E então, ele fazia questão de dizer que era disfarce e encenação, mas essas encenações ficavam cada vez mais real. Eu tinha certeza que toda vez que meus lábios encontravam os dele, temíamos a hora de nos separar.

— Está pensando em quê? — Ele perguntou no fim da tarde, quando chegava do trabalho e me encontrava no sofá.

— Na festa... Está próxima — Eu menti.

— Verdade. Você já escolheu sua mascara? — Me perguntou.

Eu ri, Edward também. Optamos por uma festa tradicional, um baile de máscaras. Era uma esta especial, eu estaria fazendo dezoito anos. Passei a me sentir mais confiante. Até dona de mim, mas que tola, eu mudaria de sobrenome, não de vida.

— Ainda não. Você já?

— Também não. O que você está assistindo? — Ele fitou a TV e eu suspirei.

— Greys Anatomy... — Ele assentiu, e fitou a TV por uns segundos também.

— Certo. Vou tomar banho para jantarmos.

Eu sorri e deixei que ele fosse, apenas soltei um risinho baixo.

Meia hora depois Edward estava de volta. Jantamos em paz, como há muito tempo não fazíamos. As brigas haviam sido apartadas, finalmente, depois que Tânia parou de frequentar nossa casa. Mas eu sabia que Edward sempre dormia fora.

— Alice me convidou para almoçar amanhã. Eu posso ir?

— Hm, tudo bem... — Ele respondeu e adicionou um sorriso maroto.

— Provavelmente sairemos para fazer compras após o almoço. Estarei de volta no final da tarde — Disse, ainda temorosa pela reação.

Edward me encarou sério.

— Com uma condição — Adicionou a um tom malicioso, dando um sorriso.

— Qual? — Questionei, mordendo o lábio inferior.

— Que você me traga um presente — Eu soltei uma risada e ele riu também. Levantei-me, sem notar o que fazia, quando depositava um beijo na sua bochecha. No canto de seus lábios.

— Seu bobo, não seja por isso. Eu trarei!

Ele sorriu de lado, e eu lhe desejei boa noite, ainda aproveitando o som da sua risada. Caminhei lentamente para o quarto.

Após um banho demorado, deitei-me. Estava cansada, o dia seguinte seria longo com os últimos preparativos da festa.

Fechei os olhos e tentei focalizar em pensamentos bons, pensamentos que me fizessem sonhar, por uns instantes eu quase consegui adormecer, mas gritos me acordaram.

“Não, Nina. Eu não estou com ela!” Ouvi Edward gritar.

“Como você não está? Estou aqui querendo fazer amor e você falando da sua esposa?” Ouvi a voz conhecida, de Tânia.

Eu levantei-me apressada, correndo para porta, tentando escutar melhor.

“Você perguntou sobre meu dia, estou te contando...” Numa voz branda, ele continuou. Queria ouvir mais, porém eles diminuíram gradativamente o volume.

Eu coloquei meu robe e tentei abrir a porta o mais calma possível. Eu não acreditava no que fazia, quando levava meus pés até a porta de Edward, e me inclinava sobre ela. Era inacreditável aquilo. Pela primeira vez, em dez meses, ouvia uma briga ao invés de gemidos.

“Não sei porque vocês vivem em harmonia agora. Por acaso você desistiu do divorcio, Edward?” meu coração disparou. Só de pensar naquela possibilidade...

“É claro que não. Eu te amo, vem... Vamos fazer amor” dessa vez meu coração pareceu parar.

Eu caminhei hesitante de volta para o quarto quando a mulher não respondeu. E os gemidos surgiram.

Fechei os meus olhos e forcei que eles entrassem em combustão. O escândalo de Tânia era tão grande, que eu não conseguia concentrar-me em nada. As vezes eu achava que aquilo era proposital. Assim que amanheceu, eu tomei um banho rápido e decidi sair mais cedo. Alice ficaria brava, mas eu estava na sua casa antes das oito.

Eu esperei por mais de meia hora por eles. Mas finalmente Jasper e Alice apareceram.

— Querida — Fora Jasper que disse carinhosamente, me abraçando. Depois fora a vez de Alice — Como está? E o meu amigo?

— Acho que bem. Recebeu a visita de Tânia — Após dizer, um clima chato surgiu e eu percebi que havia falado demais — E vocês?

— Já sabe da novidade? — Ele perguntou entusiasmado, mudando de assunto, fiz que não com a cabeça — Eu posso contar? — Com a permissão de Alice, ele se encaminhou para o lado dela, abraçando-a — Estamos grávidos!

Aquilo havia sido tão fofo. Meus olhos encheram-se de lágrimas e eu corri para abraça-los. Ele parecia tão sinceramente feliz com a ideia, que eu simplesmente achei aquilo certo. Parecia certo os dois juntos.

— Estou feliz por vocês! Parabéns! Nós precisamos comemorar! — Disse alegremente. Eles sorriram, assentindo.

— Que tal com um xicara de café? — Jasper propôs e eu assenti.

Deixei que eles me conduzissem, enquanto tomávamos café da manhã em harmonia e rimos. Me despedi de Jasper quando ele avisou que deveria ir para o trabalho, nos desejando um ótimo dia.

— Dois meses... — Suspirei, conversando com Alice, quando nos sentamos na sala com um pote de sorvete de chocolate, assistindo clipes de música.

— Você acha mesmo que ele vai assinar o divorcio? — Alice perguntou.

— Acho que sim... Ela tem colocado pressão. Se ele não fizer, ela vai deixa-lo.

Meu olhar se perdeu na grande LCD da sala de estar de Alice.

— Preparou-se para isso? — Questionou, minha amiga parecia ler minha mente — Você sabe... Vai ser bem ruim encarar a mídia e as pessoas. Até sua família após o final do casamento.

— Mas eu tenho opções? Nada é pior que ser tratada da forma que eu sou. Prefiro o fim — Nós suspiramos pesadamente.

— Tudo bem. E sobre a festa?

— Próximo sábado. Está tudo pronto.


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Notas finais do capítulo

Drama, drama, drama... O troféu vai para Bella! O que vocês acham disso?